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Formação de Preços de Venda - Slides de Aula – Unidade I

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Unidade I 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA 
 
 
 
 
 
Prof. Livaldo dos Santos 
Objetivos da unidade 
Preços e custos: 
 premissas da análise e maximização dos lucros; 
 a natureza dos custos de produção; 
 a precificação e as receitas da firma; 
 break-even point ou ponto de equilíbrio, ou ainda ponto de 
nivelamento; 
 cálculo da quantidade de equilíbrio Q*; 
 a maximização do lucro; 
 custo de produção. 
Aspectos fundamentais da precificação 
 ou apreçamento 
ANÁLISE DE 
 PREÇOS E 
CONCORRÊNCIA 
RELAÇÃO DE 
PREÇOS E CUSTOS 
PREÇOS E 
CLIENTES 
Conceitos importantes 
Custo: 
 todo e qualquer gasto “para se colocar o produto na 
prateleira”. 
Gasto: 
 todo pagamento efetivamente realizado ou compromissado; 
 saída de caixa por conta de aquisição de algum bem ou 
serviço. 
Despesa: 
 despesa é diferente de custo; 
 gasto é “para se levar o produto até o cliente final”; 
 fretes e carretos, como os correios; 
 material de escritório. 
Premissas da análise e maximização dos lucros 
Custos fora de controle: 
 crescem em demasia; 
 inibem a geração de caixa do negócio; 
 menor capacidade de formação de riqueza; 
 não há empreendimento que se sustente. 
 
 Conhecimento profundo da natureza dos custos de produção. 
 Atuação eficaz: 
 no momento e na intensidade requeridas. 
 
Premissas da análise e maximização dos lucros 
Objetivos básicos de toda organização: 
 maximização dos resultados da empresa. 
 
 Preciso obter a maior receita possível, 
 com custos mínimos de produção, 
 dado que os lucros totais (LT) 
 serão obtidos pela diferença entre as receitas totais (RT) 
 e os custos totais (CT). 
 LT = RT - CT 
Premissas da análise e maximização dos lucros 
 Considera-se que o empresário conhece bem o seu mercado. 
 Em curto prazo não há alterações: 
 suas instalações básicas; 
 sua capacidade de produção. 
 Não será efetuada nenhuma modificação que requeira 
investimento. 
 Outras firmas não se introduzirão na indústria. 
 Mercado com uma capacidade de produção determinada e 
fixa. 
 Não há modo de sair ou entrar na indústria. 
A natureza dos custos de produção 
 Custos totais da empresa (CT). 
 Soma dos custos fixos totais (CFT). 
 E custos variáveis totais (CVT). 
CT = CFT + CVT 
Custos fixos ou custos indiretos 
Recursos de produção: 
 não variam em função das variações na quantidade. 
 
 Custos relativos à capacidade instalada da empresa: 
 aluguel de edifícios; 
 aluguel de equipamentos; 
 depreciação; 
 salários e encargos do pessoal administrativo. 
Custos variáveis 
 Recursos que variam de acordo com variações da quantidade 
produzida. 
 Exemplo: consome-se mais matéria-prima quanto maior seja a 
quantidade produzida. 
 Partes e peças que compõem o produto final: 
 os chamados semiacabados. 
 Maior consumo de energia elétrica quanto mais tempo as 
máquinas funcionarem. 
Interatividade 
Analisando as características dos custos de produção, 
pode-se afirmar que os custos variáveis consistem em: 
a) todos os custos que variam; 
b) os custos que variam em longo prazo; 
c) custos relativos à capacidade instalada 
da empresa; 
d) gastos que variam de acordo com variações da quantidade 
produzida; 
e) as alternativas a e d estão corretas. 
Custos fixos versus variáveis versus custos totais 
Fonte: livro-texto. 
Custos fixos versus variáveis versus custos totais 
Fonte: livro-texto. 
Medidas de custo 
Custo fixo médio (CFMe) 
 A um dado nível de produção (Q). 
 CFMe é igual ao custo fixo total (CFT) dividido por este 
nível de produção. 
 
 CFT 
CFMe = -------------------- 
 Q 
Medidas de custo 
Custo variável médio (CVMe) 
 A um dado nível de produção (Q). 
 CVMe é igual ao custo variável total (CVT) dividido por este 
nível de produção. 
 
 CVT 
CVMe = -------------------- 
 Q 
Medidas de custo 
Custo total médio (CTMe) 
 A um dado nível de produção (Q). 
 CTMe é igual ao custo total de produção (CT) dividido pela 
quantidade correspondente a este nível. 
 CT 
CTMe = -------------------- 
 Q 
 Custo total médio (CTMe) também pode ser determinado pela 
soma do CFMe com o CVMe. 
CTMe = CFMe + CVMe 
Medidas de custo 
Custo marginal (CMg) 
 A adição feita ao custo total 
 como consequência da produção de uma unidade a mais, 
 também é conhecido por custo incremental. 
 Demonstra qual é o incremento no custo total de produção 
 a cada unidade a mais produzida. 
Medidas de custo 
Custo marginal (CMg) 
 Dado pela relação entre um acréscimo no custo total (CT) 
 como decorrência de um acréscimo na quantidade 
produzida (Q). 
 
 ΔCT 
CMg = -------------------- 
 ΔQ 
Custos fixos, custos variáveis, custos totais, 
 custo marginal e custos médios 
Fonte: livro-texto. 
A precificação e as receitas da firma 
Lucros totais (LT) 
 São o resultado da diferença entre as receitas totais (RT) 
 e os custos totais (CT) do negócio. 
LT = RT – CT 
A precificação e as receitas da firma 
 Receitas se contrapõem aos custos. 
 Quanto maior for a receita originada das operações, 
 maior será o incentivo para a sobrevivência da empresa. 
 
Receita total (RT) 
 multiplicação da quantidade vendida (Q) de um produto ou 
serviço 
 pelo seu respectivo preço de venda (P). 
RT = P . Q 
Interatividade 
 ΔCT 
X = -------------------- 
 ΔQ 
Analisada a fórmula acima, conclui-se que X é igual a 
a) custo médio; 
b) custo absoluto unitário; 
c) custo marginal; 
d) custo médio ponderado; 
e) somente as alternativas b e c estão erradas. 
A precificação e as receitas da firma 
Receita média (RMe) 
 Definida como o resultado 
 da divisão da receita total (RT) 
 pela quantidade comercializada (Q). 
 RT 
RMe = -------------------------- 
 Q 
A precificação e as receitas da firma 
Receita média (RMe) 
 RT 
RMe = -------------------------- 
 Q 
 Substituindo RT por P . Q 
 P . Q 
RMe = -------------------------- 
 Q 
 Essa relação indica que a receita média da firma (RMe) 
 é igual ao próprio preço do produto (P). 
RMe = P 
A precificação e as receitas da firma 
Receita marginal (RMg) 
 Um conceito importante pode ser depreendido 
 das relações entre receita e quantidade: 
 conceito de custo marginal (CMg). 
 Acréscimo de receita observada em RT 
 devido ao acréscimo de uma unidade a mais Q na quantidade 
vendida. 
 ΔRT 
 RMg = ------------------ 
 ΔQ 
A precificação e as receitas da firma 
Receita marginal (RMg) 
 Parte dos ganhos de escala deve ser transferida ao 
comprador. 
 Quando a quantidade adquirida é grande, o preço unitário 
será menor. 
 Se um cliente compra uma grande parte do produto estocado, 
 atividades de logística podem ser executadas 
com ganhos de escala. 
Receita total, receita média e receita marginal 
Fonte: livro-texto. 
Ponto de equilíbrio 
 Análise conjunta das informações de receita e custo. 
 Quantidade que torna a receita total (RT) 
igual ao custo total (CT). 
 Essa quantidade indica o ponto de nivelamento entre a receita total e o custo total, 
 também chamado de break-even point. 
 Em tal quantidade produzida e comercializada, o lucro será 
igual a zero. 
 
Ponto de equilíbrio 
Fonte: livro-texto. 
Ponto de equilíbrio 
 No caso de venda inferior a essa quantidade, 
 espera-se que haja prejuízo. 
 Custos fixos exercem uma forte pressão sobre a lucratividade. 
 Acima dessa quantidade de equilíbrio, 
 espera-se que as receitas sejam superiores ao custo 
do produto. 
 Caracteriza-se uma área de lucro. 
Cálculo da quantidade de equilíbrio Q* 
 Equilíbrio entre a receita total e os seus custos totais. 
 RT = CT 
 Viu-se que RT = P . Q. 
 Quantidade de equilíbrio (Q*). 
Então, RT = P . Q* Substituindo RT por CT, tem-se: CT = P . Q* 
Interatividade 
Quanto à receita marginal (RMg), pode se afirmar que: 
a) parte dos ganhos de escala deve ser transferida ao 
comprador; 
b) é o resultado da divisão da receita total (RT) pela quantidade 
comercializada; 
c) quando a quantidade adquirida é grande, o preço unitário 
será menor; 
d) quando um cliente compra uma grande quantidade do 
produto, aumenta o custo; 
e) alternativas a e c estão corretas. 
 
Cálculo da quantidade de equilíbrio Q* 
 CT = P . Q* 
 Custos totais (CT) compreendem a soma dos custos fixos 
totais (CFT) com os custos variáveis totais (CVT). 
 CT = CFT + CVT 
 Logo, 
CFT + CVT = P . Q* 
Cálculo da quantidade de equilíbrio Q* 
CFT + CVT = P . Q* 
 Por sua vez, os custos variáveis totais são o resultado de 
CVT = CVun . Q* 
 Substituindo, teremos CFT + (CVun . Q*) = P . Q* 
 Transpondo as variáveis comuns e isolando CFT, tem-se que 
CFT = (P . Q*) – (CVun . Q*) 
CFT = Q* (P – CVun) 
 Isolando a incógnita Q*, resultará 
 CFT 
Q* = ----------------------- 
 (P – CVun) 
Custo de produção 
Material direto 
 Compreende todos os componentes físicos do produto final: 
 matéria-prima, partes, peças e componentes, 
embalagem do produto. 
 
Mão de obra direta (MOD) 
 Gastos efetivos com o pessoal diretamente alocado na 
fabricação. 
Custo de produção 
Custos indiretos de fabricação (CIFs) 
 Custos que são relacionados com a fabricação: 
 não podem ser economicamente alocados no produto. 
 Classificam-se aí os aluguéis de imóveis, 
 aluguéis de equipamentos, instrumentos e veículos. 
As diferentes composições do custo de produção 
 
Fonte: livro-texto. 
Método de custeio – critérios de escolha 
 Ramo de atuação da empresa: 
 comércio, indústria ou serviços. 
 Existência de produtos e processos padronizados. 
 Tamanho da empresa. 
 Significância dos custos indiretos no custo unitário do 
produto. 
 Utilização de recursos de informática e sistemas de gestão 
 nas atividades-meio. 
 Cultura organizacional: 
 voltada para resultados; 
 geração de caixa. 
Sistemas de custeio 
Sistema de custeio por absorção 
 Considera-se os custos variáveis. 
 Custos fixos são considerados sob a forma de rateio. 
 
Sistema de custeio direto ou variável 
 Considera-se unicamente os custos variáveis na composição 
do custo. 
 Demais despesas e custos fixos são cobertos pelo lucro. 
Sistemas de custeio 
Sistema de custeio por atividades ou ABC, Activitybased 
Costing 
 Esforço nas etapas de planejamento do produto com os 
requisitos do mercado: 
 estabelecimento de custos-alvo e 
 gastos referentes aos investimentos, 
sistema de custo padrão. 
Definições pela área de Engenharia: 
 horas de mão de obra; 
 quantidade de dado material 
 para cada parte ou componente do produto. 
Precificação, ou formação de preços 
de venda – mark-up 
 Fator aplicado sobre o custo que resulta no preço de venda 
de tal produto. 
Custo X mark-up = preço de venda 
100,00 X 1,50 = 150,00 
Denominações utilizadas na formação de preços de venda: 
 margem de contribuição; 
 o lucro operacional; 
 lucro líquido. 
 Utilizados na composição de nosso Demonstrativo Gerencial 
de Resultado (DGR). 
Demonstrativo gerencial de resultado (DGR) 
Fonte: livro –texto. 
Demonstrativo gerencial de resultado (DGR) 
Fonte: livro- texto. 
Interatividade 
Para escapar do dilema da escolha do sistema de custeio, 
deve-se considerar como critérios: 
a) o ramo de atuação da empresa; 
b) a existência de produtos e processos padronizados; 
c) a significância dos custos variáveis no custo unitário 
do produto; 
d) a cultura organizacional voltada para resultados; 
e) somente a alternativa c está incorreta. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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