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Planejamento Tributário - Livro Texto – Unidade IV

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Unidade IV
Nesta unidade, trataremos da incidência do Imposto sobre Serviços. No nosso dia a dia, nos deparamos 
com inúmeros serviços que contratamos, como conserto de aparelhos eletrônicos, revisão de veículos, 
conserto de móveis, reformas etc. Todos esses serviços são tributados e muitas vezes não tomamos 
conhecimento disso, já que na maioria das vezes o imposto é “embutido” no valor final do serviço.
Além disso, apresentaremos também nesta unidade um estudo de caso que será analisado sob 
diversos aspectos.
7 ISS (ISSQN) – ImpoSto Sobre ServIçoS de QualQuer Natureza
7.1 Conceito
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é um tributo de competência dos municípios e 
incide sobre os serviços prestados pelas empresas (pessoas jurídicas) ou por profissionais autônomos – 
desde que o fato gerador do serviço já não seja de competência tributária do Estado ou da União.
Figura 32 – Serviços de telecomunicações – antenas de telefone celular
Os serviços de telecomunicações, de geração e de fornecimento de energia elétrica e de transportes, 
por exemplo, não são tributados pelo ISS devido ao fato de já serem tributados pelo Estado ou pela 
União. Em outras palavras, o fato gerador desses serviços não é de competência do Município e eles 
ficam fora do campo da incidência do ISS.
É importante mencionar que alguns elementos são essenciais para que o fato gerador do ISS ocorra, de 
forma que a inexistência de qualquer deles torna impossível a incidência tributária. São eles: a efetividade e 
a habitualidade do serviço prestado, sua autonomia (o serviço realizado em nome próprio) e sua finalidade.
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Planejamento tributário
Mesmo sendo de competência dos Municípios, o ISS é tratado na Lei Complementar nº 116/2003, que 
lista os serviços que podem ser objeto de tributação. Essa Lei Complementar veio dirimir as controvérsias 
em relação a onde o imposto seria devido, inclusive para controlar a prática de muitas empresas que 
haviam se mudado para cidades vizinhas como alternativa às grandes metrópoles em razão das baixas 
alíquotas de ISS.
A Lei Complementar nº 116/2003 estabelece que o local da prestação de serviço e do recolhimento 
do imposto deverá ser o estabelecimento prestador dos serviços ou, na sua falta, o domicílio do 
prestador.
Porém, para alguns tipos de serviços, a lei determina que o imposto deve ser pago a favor do 
Município onde o serviço foi prestado ou onde o tomador está localizado.
7.2 base legal para incidência do ISS
A base legal para incidência do ISS é tratada no inciso III do artigo 156 da Constituição Federal e 
regulamentado em suas normas básicas pelo Decreto‑lei nº 406/68. Assim, o ISS incide sobre os serviços 
relacionados na legislação básica e com modificações efetuadas pelas Leis Complementares nº 56/87 
e nº 116/2003. Em seu artigo 3º, a Lei Complementar nº 116/2003 aponta que “o imposto é devido no 
local do estabelecimento ou do domicílio do prestador” (BRASIL, 2003a), ou seja, a sede da empresa que 
prestou os serviços recebe o imposto.11
A lista dos serviços anexa ao Decreto‑lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968, com redação determinada 
pelo Decreto‑lei nº 834, de 8 de setembro de 1969, acompanha as Leis Complementares nº 56/87 e nº 
116/2003, que mencionam que o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador 
a prestação de serviços presentes nessa lista, ainda que eles não sejam constituídos como atividade 
preponderante do prestador.
Os serviços presentes na lista em questão são genéricos. Assim, podem surgir dificuldades para 
enquadrar a atividade do contribuinte na lista de serviços quando ela abrange mais de um serviço. Dessa 
forma, na hipótese de os serviços prestados serem diferentes e haver possibilidade de separação, cada um 
desses serviços será enquadrado no item correspondente da lista e será tributado individualmente pela 
alíquota de cada atividade. Em se tratando de serviços inseparáveis, somente os serviços predominantes 
é que deverão ser enquadrados na lista de serviços para fins de incidência tributária.
7.3 prestadores de serviços
O estabelecimento prestador de serviços é o local onde são exercidas permanente ou temporariamente 
as atividades de prestação de serviços. Para sua caracterização, é irrelevante as denominações de sede, 
filial, agência sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser 
utilizadas.
11 As exceções são expressamente mencionadas nos incisos II a XXII do mesmo artigo.
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Os contribuintes considerados prestadores de serviços ou tomadores de serviços têm como 
responsabilidade tributária o ISS. O cálculo desse imposto corresponde ao valor do serviço prestado 
multiplicado pelo percentual de alíquota aplicada para tal contribuinte.
O responsável tributário, como o próprio nome diz, é o responsável pelo pagamento do ISS, também 
conhecido como ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). Dependendo do tipo de serviço 
executado, o responsável tributário pode ser considerado prestador ou tomador.
O tomador de serviço é a pessoa jurídica que contrata o serviço permanentemente em suas 
dependências, ou seja, o serviço é contratado para ser prestado diariamente, é uma terceirização da 
atividade junto ao contratante. Nesse caso, o ISS é devido no local da prestação do serviço.
Vale lembrar que a lei que rege a competência e a responsabilidade pelo pagamento do imposto é a 
Lei Complementar nº 116/2003, entretanto, é importante ressaltar que o executor do serviço prestado 
deverá observar a legislação de seu município para averiguar os procedimentos daquela região.
Posteriormente, veremos ainda as situações de responsabilidade pelo pagamento do ISS no caso 
de retenção do imposto.
7.4 Fato gerador
O fato gerador corresponde à prestação de serviços constante da lista anexa à Lei Complementar nº 
116/2003, mesmo que tais serviços envolvam o fornecimento de mercadorias.
Em relação à retenção do ISSQN, o fato gerador que a ocasiona é a emissão da nota fiscal/
documento fiscal diante dos serviços prestados constantes na lista de serviços.
7.5 Contribuintes e responsáveis
Os contribuintes desses impostos são os prestadores dos serviços especificados na lista citada 
anteriormente, ou seja, pessoas jurídicas ou naturais, com ou sem estabelecimento fixo.
Não são considerados contribuintes:
• quem presta serviços com vínculo empregatício;
• os trabalhadores avulsos;
• os diretores e membros dos conselhos consultivos e fiscal.
A figura do responsável, sujeito indireto obrigado a cumprir o pagamento do tributo em nome do 
contribuinte, também existe no ISS pelo fato de a legislação municipal poder eleger a pessoa responsável 
pelo pagamento do imposto.
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7.6 base de cálculo
A base de cálculo é o preço do serviço. Considera‑se preço do serviço a receita bruta a ele 
correspondente, sem nenhuma dedução, com exceção dos descontos e abatimentos concedidos 
independentemente de qualquer condição
No caso de obras civis, alguns municípios admitem deduzir do preço o valor:
• dos materiais adquiridos de terceiros e aplicados na obra;
• das faturas de subempreiteiras, já tributadas anteriormente pelo ISS.
7.7 alíquotas
O cálculo do ISS é o valor do serviço prestado multiplicado pela alíquota do imposto, conforme 
previsto na lei de cadamunicípio. A alíquota máxima permitida é de 5% e dependerá do município 
onde a empresa foi estabelecida. Além disso, deve‑se respeitar o limite constitucional mínimo de 2%. 
A alíquota mínima foi estabelecida no artigo 3º da Emenda Constitucional nº 37/2002 e a máxima foi 
estabelecida conforme o inciso III do artigo 8 da Lei Complementar nº 116/2003.
7.8 retenção do ISS
A retenção do ISS está prevista nos artigos 3º e 6º da Lei Complementar nº 116/2003 e abrangerá 
os diversos serviços especificados nos incisos I a XXII do referido artigo. Ela será realizada nos serviços 
prestados sempre que o imposto for devido no local de prestação do serviço. Isso ocorre quando os 
serviços são prestados em local diferente (outro município) do estabelecimento prestador (sede, filial, 
escritório).
O tomador de serviços, é o contratante, pessoa jurídica que contrata o serviço para ser 
executado em suas dependências de forma contínua, ou seja, o serviço é contratado para ser 
prestado diariamente, todos os dias do mês, uma terceirização da atividade junto a contratante, 
nesse caso, o ISS é devido no local da prestação do serviço. Porém, tem que ser observada essa 
constância.
Art. 6º – Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir 
de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário à terceira 
pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a 
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo‑a a este em caráter supletivo 
do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se 
refere à multa e aos acréscimos legais.
Parágrafo 1º – Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados 
ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, 
independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
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Parágrafo 2º – Sem prejuízo do disposto no caput e no parágrafo 1º deste 
artigo, são responsáveis:
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou 
cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou 
intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 
7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista 
anexa (BRASIL, 2003a).
Figura 33 – Materiais de limpeza
7.9 retenção no Simples
Com a vigência da parte tributária da lei do Super Simples, a partir de 1º de julho de 2007, surgiu uma 
nova modalidade de retenção do ISS, conforme parágrafo 6º do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006:
Parágrafo 6º – No caso dos serviços previstos no parágrafo 2º do art. 6º 
da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, prestados pelas 
microempresas e pelas empresas de pequeno porte, o tomador do serviço 
deverá reter o montante correspondente na forma da legislação do 
município onde estiver localizado, observado o disposto no parágrafo 4º do 
art. 21 desta Lei Complementar (BRASIL, 2006).
O ISS devido pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deve ser recolhido juntamente com os 
demais impostos por meio do documento único de arrecadação (DAS) e após a aplicação das alíquotas 
e normas previstas na Lei Complementar nº 123/06.
No caso dos serviços prestados pelas ME e EPP, o tomador do serviço deverá reter o valor do ISS de 
acordo com a legislação do município onde estiver localizado. Esse valor será deduzido do montante a 
ser recolhido na parcela do Simples Nacional correspondente.
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7.10 Contabilização do ISS sobre vendas de serviços
Para a contabilização do ISS, deve‑se seguir o mesmo procedimento adotado no registro do ICMS 
sobre vendas.
A escrituração do ISS poderá ser feita individualmente, Nota Fiscal por Nota Fiscal; via totalização 
das Notas Fiscais; ou com base na escrituração do livro próprio, feita mensalmente.
7.11 operação com ISS sobre vendas de serviços quando o prestador é o 
responsável pelo recolhimento do imposto
A empresa PC Consertos tem como objetivo a manutenção de computadores e periféricos. Ela 
prestou serviços de manutenção nos equipamentos da empresa Gold Silver. Ambas estão localizadas no 
mesmo município.
A PC Conserto emitiu uma nota fiscal contra a Gold Silver pela prestação de serviços no valor de R$ 
10.000,00, com ISS devido de 5%.
O tipo de serviço prestado não prevê a retenção pelo tomador, portanto, quem deverá recolher o 
imposto é o prestador do serviço, ou seja, a PC Consertos.
Como o cliente não é o responsável pela retenção do ISS, o pagamento dos serviços será feito 
integralmente no valor de R$ 10.000,00.
Para o prestador de serviços, esse imposto reduz seu lucro. Observe:
Tabela 6 - Cálculo do ISS sobre vendas de serviços quando 
o tomador é o responsável pelo recolhimento do imposto
D.R.E.
Receitas de serviços R$ 10.000,00
(–) ISS s/ Serviços (R$ 500,00)
Receita líquida do período R$ 9.500,00
Quando o tomador do serviço estiver obrigado a recolher o imposto, ele assume a característica de 
responsável pelo tributo. Verifique a seguir um exemplo de contabilização de gastos.
A empresa Clean Up, que tem como objetivo a conservação e a limpeza, prestou serviços na 
Andinos Place. Elas estão localizadas em municípios diferentes. A Clean Up emitiu uma nota fiscal 
à Andinos Place pela prestação do serviço no valor de R$ 10.000,00. O ISS devido era de 2%, com 
vencimento à vista.
O tipo de serviço prestado prevê a retenção pelo tomador, portanto, quem deverá reter e recolher o 
imposto é a Andinos Place.
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Assim, a empresa Clean Up irá receber o valor de R$ 9.500,00 e a Andinos Place, além de pagar esse 
valor à Clean Up, efetuará o pagamento de R$ 500,00 de ISS retido.
A seguir, propõe‑se alguns estudos de caso a partir dos quais será possível estudar o conteúdo visto 
até o momento.
8 eStudoS de CaSo
8.1 estudo específico ao exercício da atividade de conserto
Borges (2009, p. 161 a 164) apresenta um estudo específico sobre o crédito de IPI, que abrange 
diversas questões:
8.1.1 Fato objeto do estudo
Uma empresa A, domiciliada no município de São Paulo, realiza operações gratuitas e onerosas de 
consertos de produtos defeituosos.
As operações gratuitas de consertos se processam em virtude da garantia dada pela empresa A aos 
respectivos produtos de sua linha de industrialização.
Por outro lado, as operações onerosas de consertos se realizam por encomenda direta dos próprios 
usuários e o tempo de uso dos produtos avariados já os exclui do prazo de garantia dado pela empresa A.
8.1.2 Questão fiscal oriunda do fato descrito
Frente ao exposto, pretende‑se obter uma resposta à seguinte questão: qual procedimento tributário 
adequado às referidas operações de consertos gratuitos (em virtude de garantia) e onerosas, nas órbitas 
do IPI, do ICMS e do ISS?
8.1.2.1 Estudo dos aspectos jurídico-fiscais relacionados com a questão decorrente do fato 
descrito
8.1.2.2 IPI
A atual legislação do Imposto Sobre Produtos Industrializados estabelece as seguintes hipóteses nas 
quais o exercício da atividade de conserto fica excluído do campo da incidência deste imposto:
• I: conserto de produtos usados pertencentes à própria empresa que efetua essa operação ou a 
terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos;
• II: conserto gratuito de produtos com defeito de fabricação e em virtude de garantia dada pelo 
fabricante.
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Quando, além da prestação de serviço, houver na operação descrita no item I o emprego de partes 
ou peças, faz‑se necessário a observância da seguinte regra:
• o preparo, pelo consertador, de partes e/ou peças para emprego exclusivo e específico na operação 
de conserto não caracteriza o primeiro ângulo da materialidade da hipótese de incidência do IPI. 
Assim, o emprego de tais partes e/ou peças na operação descrita no item I fica excluído da órbita 
da incidência desse imposto.
A aplicação dessa regra pressupõe o não aproveitamento do crédito do IPI destacado nas notas fiscais 
de aquisição de matérias‑primas e produtos intermediários utilizados no preparo de tais partes e/ou peças.
• o preparo, pelo consertador, de partes e/ou peças para emprego simultâneo nas operações de 
conserto e industrialização concretiza o primeiro ângulo da materialidade da hipótese de 
incidência do IPI. O emprego dessas partes e/ou peças na operação descrita no item I está inserido 
na área de incidência desse imposto.
Por outro lado, o preparo pelo consertador, de partes e/ou peças para emprego na operação de 
conserto aludida no item II não concretiza o primeiro ângulo do aspecto material da hipótese de 
incidência deste imposto (IPI).
Igualmente, a descaracterização do primeiro ângulo do referido elemento material implica 
a impossibilidade do aproveitamento do crédito do IPI lançado nas notas fiscais de aquisição de 
matérias‑primas e produtos intermediários utilizados no preparo das partes e/ou peças.
8.1.2.3 ICMS
O fisco estadual entende que o emprego de partes e/ou peças no conserto gratuito ou oneroso 
de qualquer objeto é operação relevante para fins de ICMS. Assim, a incidência desse imposto ocorre 
no momento da saída do objeto em retorno ao encomendante do conserto. Na hipótese de conserto 
gratuito, a base para o cálculo do ICMS será o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento 
consertador na venda mais recente das partes e peças aplicadas no conserto gratuito. Por outro lado, na 
hipótese de conserto oneroso, a base para o cálculo do ICMS será o preço cobrado pelo fornecimento 
das partes e/ou peças.
É importante salientar, entretanto, que existem trabalhos doutrinários que adotam o entendimento de 
que o emprego de partes e/ou peças no conserto gratuito de bens e objetos em razão da garantia dada pelo 
vendedor é uma operação irrelevante para fins de ICMS. Esses trabalhos argumentam que o valor desse 
serviço gratuito já integrou a composição do preço de venda do bem. Por conseguinte, o referido valor já 
foi gravado pelo ICMS no momento da saída do bem em decorrência da comercialização anterior.
8.1.2.4 ISS
O fisco municipal entende que há incidência do ISS no exercício da atividade de conserto gratuito 
ou oneroso de bens ou objetos.
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A composição da base de cálculo do ISS incidente na operação de conserto deve observar as seguintes 
diretrizes:
• na operação de conserto gratuito: a base de cálculo do ISS será o preço cobrado pela mão de 
obra em idêntica operação a título oneroso;
• na operação de conserto oneroso: a base de cálculo será o preço cobrado pelo serviço 
(mão de obra).
Vale mencionar, contudo, que há manifestações jurisprudenciais e doutrinárias que adotam o entendimento 
de que o conserto gratuito em virtude de garantia é uma operação excluída do campo da incidência do ISS. As 
aludidas manifestações esclarecem que o elemento base de cálculo inexiste para essa operação.
8.1.2.5 Conclusão
Em face dessas considerações, respondamos à questão formulada anteriormente.
IPI
Nessa operação, a hipótese de incidência desse imposto não se concretiza. Por outro lado, o primeiro 
ângulo da materialidade da hipótese de incidência desse imposto não é patenteado via preparo pelo 
consertador de partes e/ou peças para emprego nessa operação. Assim, o IPI não incide no emprego de 
tais partes e/ou peças na operação em exame.
Desse modo, torna‑se necessário proceder ao estorno do crédito original do IPI lançado nas notas fiscais de 
aquisição de matérias‑primas e produtos intermediários utilizados na fabricação das referidas partes e/ou peças.
ICMS
Na posição do fisco estadual, a incidência do ICMS ocorre sobre as partes e peças aplicadas na 
operação de conserto.
Todavia, há trabalhos doutrinários que manifestam o entendimento de que nessa operação não 
ocorre a incidência do ICMS. O emprego de partes e/ou peças no conserto gratuito em virtude de 
garantia é irrelevante para fins do ICMS.
Contudo, cumpre‑nos mencionar que faz‑se necessário proceder ao estorno do crédito original do 
ICMS destacado nas notas fiscais de aquisição de matérias‑primas e produtos intermediários utilizados 
na industrialização de tais partes e/ou peças.
ISS
No entendimento do fisco municipal, há a incidência do ISS sobre a atividade de conserto em virtude 
de garantia.
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Porém, existem manifestações jurisprudenciais e doutrinárias que adotam o entendimento de que a 
incidência desse imposto (ISS) nessa operação não se viabiliza.
Como podemos observar no estudo apresentado por Borges (2009), não há como se preocupar 
somente com uma parte da operação.
Se a princípio é um conserto, podemos deduzir que incide ISS sobre a operação, porém, outros 
aspectos devem ser observados: ele utilizará somente mão de obra? Haverá utilização de materiais? 
Esses materiais são tributados? Houve creditamento dos impostos no momento da aquisição? Se 
houve, a operação será tributada? Enfim, toda operação tributária envolve diversas áreas, por isso, 
voltamos a alertar que o profissional envolvido nessa área precisa estar atualizado em relação a todas 
as modificações legais e tributárias que ocorrem no dia a dia para poupar a empresa onde trabalha de 
possíveis autuações por parte da fiscalização.
Estudo de caso com a aplicação de IPI e de ICMS
Analisemos aqui uma operação na qual uma empresa fabricante adquire mercadorias e produz e 
comercializa os produtos resultantes dessa operação.
A companhia Industriax Ltda., estabelecida na cidade de Salvador (BA) e que fabrica máquinas 
e equipamentos industriais de controle de qualidade para processos produtivos, teve as seguintes 
operações no mês de março de 2010:
• aquisição de matéria‑prima a prazo ao valor de R$ 332.610,00. Sobre ela, incide IPI de 15% e 
ICMS de 17%;
• venda de 20 máquinas de checagem de peso no valor de R$ 27.500,00. Essas máquinas serão 
utilizadas como ativo fixo de uma empresa localizada no mesmo estado. Sobre essa venda incidiu 
IPI de 15% e ICMS de 17%.
Com os dados apresentados acima, temos os seguintes procedimentos:
• na operação de aquisição de matéria‑prima: calcular os impostos incidentes na operação de 
aquisição;
• na operação de saída: calcular o total da nota fiscal e os impostos e, no final do período, apurar 
o lucro sobre a operação.
Apresentação das operações
Cálculo da operação de aquisição de matéria‑prima:
Valor da mercadoria = R$ 332.610,00
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IPI 15% = R$ 49.891,50
Valor total da Nota Fiscal = R$ 382.501,50
ICMS 17% = R$ 56.543,70
Como a aquisição é de material que será utilizado na fabricação de produtos que serão comercializados 
posteriormente, ou seja, de matéria‑prima, o ICMS incide sobre o valor da mercadoria e a parcela 
correspondente ao IPI não entra na base de cálculo do ICMS.
Cálculo da operação de saída:
20 equipamentosa R$ 27.500,00 = R$ 550.000,00
IPI de 15% = R$ 82.500,00
Total da Nota Fiscal = R$ 632.500,00
ICMS de 17% = R$ 107.525,00
Por se tratar de venda para fins de consumo final, o valor do IPI integrará a base de cálculo do ICMS, 
assim, a alíquota incidirá sobre o total da nota fiscal e não somente da mercadoria.
Levantamento do DRE para apuração do lucro bruto:
Vendas de mercadorias = R$ 632.500,00
(‑) Impostos = R$ 190.025,00
= Vendas líquidas = R$ 442.475,00
(‑) CMV = R$ 276.066,30
= Lucro bruto = R$ 166.408,70
Este estudo abrange somente o IPI e o ICMS, pois sobre o faturamento incidem outros impostos, 
como PIS e Cofins.
 resumo
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSNQ) é um 
tributo de competência dos municípios e incide sobre serviços 
prestados pelas empresas ou por profissionais autônomos, desde que 
o fato gerador não seja tributado pela União ou pelo Estado, como o 
é o fornecimento de energia elétrica e os serviços de comunicação e 
telecomunicação.
Apesar de ser um tributo de competência dos municípios, o ISS é tratado 
pela Lei Complementar nº 116/2003, que limita os serviços que podem ser 
objeto de tributação e controla a prática das cobranças do imposto pelos 
municípios.
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A Lei Complementar também estabelece o local onde o imposto deverá 
ser recolhido. Para alguns serviços, o recolhimento será devido no local da 
prestação e não no estabelecimento prestador.
Considera‑se prestador de serviços o local onde são exercidas de modo 
permanente ou temporário as atividades de prestação de serviços.
O responsável tributário é o responsável pelo pagamento do ISSQN. 
Dependendo do serviço executado, ele é o prestador ou tomador.
A base de cálculo do imposto é o valor do serviço prestado e tem 
alíquotas que variam entre 2% e 5%. Sua retenção está prevista na Lei 
Complementar nº 116/2003 e abrangerá alguns serviços especificados nos 
incisos I a XII do artigo 3º da mesma lei.
A retenção do imposto pelas empresas optantes pelo Simples Nacional 
também está contemplada na Lei Complementar nº 123/06 e o imposto 
deverá ser recolhido juntamente com os demais por meio do DAS.
Exemplo de aplicação
Ao longo da unidade, você teve contato com termos que representam conceitos utilizados no jargão 
da área de planejamento tributário.
Propomos a você que estude o conceito de fato gerador e tente explicá‑lo com suas próprias 
palavras. Caso não consiga explicá‑lo, volte ao texto e releia‑o. Em todo caso, pesquise na internet não 
só o que o conceito significa, mas também como os profissionais da área de finanças o utilizam.
Além disso, elabore um mapa mental com os principais termos e definições que você estudou até 
aqui.
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Unidade IV
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 exercícios
Questão 1. Analise as afirmativas sobre a caracterização da prestação de serviços para fins fiscais.
I – Considera‑se estabelecimento prestador de serviços o local onde são exercidas, de modo permanente 
ou temporário, as atividades de prestação de serviços, sendo imprescindíveis para sua caracterização as 
denominações identificadoras, tais como sede, filial, agência sucursal, escritório de representação etc.
II – A falta de quaisquer elementos essenciais para a constatação do fato gerador do tributo ISS, tal 
como autonomia do serviço prestado, torna impossível a sua incidência tributária.
III – Na hipótese de os serviços prestados serem diferentes e inseparáveis, somente os serviços 
predominantes deverão ser enquadrados na lista de serviços para fins de incidência tributária e 
determinação da alíquota.
Como afirmativa(s) correta(s), cabe indicar apenas:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I.
E) III.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das afirmativas:
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: considera‑se estabelecimento prestador de serviços o local onde são exercidas, de 
modo permanente ou temporário, as atividades de prestação de serviços, sendo irrelevantes para sua 
caracterização as denominações de sede, filial, agência sucursal, escritório de representação, contato ou 
quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: alguns elementos são essenciais para ocorrer o fato gerador do ISS, de forma que a 
inexistência de quaisquer deles torna impossível a incidência tributária. Esses elementos são: efetividade 
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Planejamento tributário
e habitualidade do serviço prestado, autonomia do serviço prestado (entendido como o serviço realizado 
em nome próprio) e a finalidade do serviço prestado.
III – Afirmativa correta.
Justificativa: na hipótese de os serviços prestados serem diferentes e haver a possibilidade de 
separação, cada um desses serviços será enquadrado no item correspondente da lista e será tributado 
individualmente pela alíquota para cada atividade. Se os serviços são inseparáveis, somente os serviços 
predominantes deverão ser enquadrados na lista de serviços para fins de incidência tributária.
Questão 2. Leia as afirmativas a seguir:
Afirmativa 1:
O responsável tributário é o responsável pelo pagamento do imposto sobre serviços de qualquer 
natureza (ISS). Dependendo do tipo de serviço executado, ele pode ser considerado como prestador ou 
tomador. O tomador de serviço é a pessoa jurídica que contrata o serviço permanentemente em suas 
dependências.
Afirmativa 2:
Isso porque, para fins da caracterização da prestação de serviços, o serviço contratado deve ser 
prestado diariamente, pois é uma terceirização da atividade junto ao contratante. Nesse caso, o ISS é 
devido no local da prestação do serviço.
A respeito dessas duas afirmações, é correto afirmar que:
A) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
B) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
C) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
D) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
E) As duas afirmações são falsas.
Resposta desta questão na Plataforma.
108
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 3
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Figura 4
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Figura 5
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Figura 7
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Figura 11
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fev. 2012.
Figura 13
BRASIL_POLITICO.PDF. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/mapas_pdf/
brasil_politico.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2012.
Figura 16
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aumenta o movimento em concessionárias do Distrito Federal. Brasília (DF). 2008. 1 fotografia. 
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Figura 18
IOB. ICMS/SP – substituição tributária: disposições gerais. Boletim IOB, São Paulo, 16 mar. 2009.
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Figura 21
ARAÚJO, R. No último fim de semana com isenção do IPI, muitas pessoas procuraram as 
concessionárias de carros em Brasília. Brasília (DF). 2009. 1 fotografia. Disponível em: <http://
agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil/files/gallery_assist/3/gallery_assist639085/1700RA0014.
JPG>. Acesso em: 10 fev. 2012.
Figura 22
POZZEBOM, F. R. Governo reduz Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos 
da chamada linha branca, a renúncia fiscal é R$ 164 milhões, até o dia 31 de março de 2012. Na 
foto, Pedro José Vasconcellos, técnico em manutenção, resolveu arriscar um desconto. Brasília 
(DF). 2011. 1 fotografia. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil/files/
gallery_assist/23/gallery_assist684307/prev/Agencia%20Brasil011211FRP_6746.JPG>. Acesso em: 
10 fev. 2012.
Figura 23
WASHING_MACHINE1.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/Cvmzdo>. Acesso em: 10 fev. 2012.
Figura 24
MECHANIC2.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/KuQFTl>. Acesso em: 10 fev. 2012.
Figura 30
KEVINROSSEEL_032008_065.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/TsBjrZ>. Acesso em: 10 fev. 2012.
Figura 31
7‑15‑05_005.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/UpCpQE>. Acesso em: 10 fev. 2012.
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116
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118
119
120
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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