Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade IV GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Prof. Livaldo dos Santos Administração de suprimentos e logísticaAdministração de suprimentos e logística Objetivos da Unidade Analisar as estratégias de movimentação de materiais: práticas logísticas; redes logísticas. Abordar a movimentação de materiais: modais de transportes; meios de unitização de cargas. Apresentar os principais Incoterms utilizados no Comércio Internacional. Logística na cadeia de suprimentosLogística na cadeia de suprimentos Logística: parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla: armazenagem; fl d di t ib i ã fluxo de distribuição; fluxo reverso; serviços; serviços; informações entre o ponto de origem até o ponto de consumo.p para atingir o nível de serviço desejado pelo consumidor. Logística na cadeia de suprimentosLogística na cadeia de suprimentos Elementos da gestão logísticaElementos da gestão logística Logística na cadeia de suprimentos – áreas de atuação Administração de materiais: conjunto das operações associadas ao fluxo de materiais e informações; desde a fonte até a entrada da fábrica. Distribuição física: conjunto das operações dos bens; conjunto das operações dos bens; informações associadas; desde o local da produção desde o local da produção até o local do destino; entrega dos bens no destino, em boas condições comerciais. Logística na cadeia de suprimentos – processo de gerenciamento Logística na cadeia de suprimentos – tempo da operação Lead time: cada vez mais se exige menor prazo de entrega e desempenho das entregas: redução do ciclo de vida dos produtos; estoques cada vez mais reduzidos; d lát i mercados voláteis. Logística na cadeia de suprimentos – aumento do tempo da operação Fatores: tempos de espera; atividades que não agregam valor ao produto; operações realizadas em série, que poderiam acontecer em paralelo; problemas de qualidade que causam repetição de atividades;repetição de atividades; produção em lotes; excesso de controles; excesso de controles; Logística na cadeia de suprimentos – aumento do tempo da operação falta de sincronização na movimentação de materiais; uso de tecnologias ultrapassadas; falta de informação, comunicação e coordenação pobres; falta ou a deficiência no treinamento; uso de arranjos físicos (layouts) inadequados; longos tempos de preparação (set up). Práticas de logística – ReversaPráticas de logística – Reversa Pensa-se sempre no sentido fornecedor para consumidor: fluxo dos materiais. Existem dois outros fluxos a tratar: embalagens e recipientes para transporte; descarte de produtos após sua vida útil. Consumidor para o fornecedor: aspectos legais. Práticas de logística – Cross-dockingPráticas de logística – Cross-docking Cross-docking – prática logística a serviço das cadeias de suprimentos: reduz estoques em armazéns e aumenta o fluxo de materiais; melhora a utilização dos recursos financeiros; d l d ti reduz lead time; o foco é a transposição da carga ao invés de armazená-la. InteratividadeInteratividade Logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla algumas atividades. Entre elas, t destudou-se: a) a atividade de definir o design da embalagem do produto.da embalagem do produto. b) administrar o fluxo reverso. c) fazer o treinamento de novos funcionários.) d) garantir a disponibilidade dos equipamentos produtivos por meio da manutenção preventiva. e) promover os produtos nos pontos de distribuição. Práticas de logística – Milk RunPráticas de logística – Milk Run Milk Run: antiga prática de logística de abastecimento (inbound): com origem atribuída aos produtores de leite e as usinas de beneficiamento; considera existir um sistema de abastecimento com roteiros e horários predefinidos; para a coleta dos materiais junto aos fornecedores para a coleta dos materiais junto aos fornecedores. Práticas de logística – Transit PointPráticas de logística – Transit Point Transit Point: considera transportar uma carga consolidada em veículos grandes, como uma carreta rodoviária. Cargas repassadas em local predeterminado para outros veículos menores: VUCs veículos urbanos de carga VUCs – veículos urbanos de carga. Práticas de logística – Merge in TransitPráticas de logística – Merge in Transit Merge in Transit: aplicada no processo de distribuição com crescente uso no âmbito dos produtos de alto valor agregado e curtos ciclos de vida:e curtos ciclos de vida: com produção globalizada feita em várias fábricas; exemplo computadores; exemplo – computadores; coordenar a distribuição de macrocomponentes do produto final;macrocomponentes do produto final; oriundos de diversos fornecedores; reunião (consolidação) em umreunião (consolidação) em um ponto próximo do consumidor final; evita estoques e transportes redundantes. Práticas de logística – Just in SequencePráticas de logística – Just in Sequence Just in Sequence: prática logística contemporânea para abastecimento (inbound): é uma evolução do processo de abastecimento da lógica do just in time: prover o cliente com a coisa certa na prover o cliente com a coisa certa, na quantidade certa e no momento certo. acrescenta a questão da entrega na sequência certa;acrescenta a questão da entrega na sequência certa; entregas JIS: itens de alto valor agregado;itens de alto valor agregado; entregues diretamente ou ao lado de linhas de montagem finais. Movimentação de materiais na cadeia de suprimentos Para que a matéria-prima possa transformar-se ou ser beneficiada, elementos básicos de produção devem i tmovimentar-se: homem, máquina ou material. Na maioria dos processos industriais o Na maioria dos processos industriais, o material é o elemento que se movimenta. Na construção pesada (aviões, navios etc.), ou seja, ç p ( , ), j , montagem, homem e máquina é que se movimentam. Movimentação de materiais – custosMovimentação de materiais – custos Os custos de movimentação de materiais influem diretamente no produto, afetando o custo final. O acréscimo no custo do produto, no caso da movimentação, não contribui em nada com o produto: transporte não agrega valor ao produto transporte não agrega valor ao produto. Movimentação de materiais na cadeia de suprimentos – modais Os transportes de cargas possuem diversos tipos de modais: com custos e características operacionais próprias.p p p Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinadoAlgumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras, não. Movimentação de materiais – tipos de modaisMovimentação de materiais – tipos de modais Modais Movimentação de materiais – modal aéreoMovimentação de materiais – modal aéreo Transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega. Vantagens: é o transporte mais rápido; não necessita de embalagem mais reforçada; manuseio mais cuidadoso. Desvantagens: menor capacidade de carga; valor do frete mais elevado em relação aos outros modais. Movimentação de materiais – modal ferroviárioMovimentação de materiais – modal ferroviário Vantagens: adequado para longas distâncias e grandes quantidades; menor custo de seguro; menor custo de frete. Desvantagens: diferença na largura de bitolas; menor flexibilidade no trajeto; necessidade maior de transbordo. InteratividadeInteratividade O modal que tem como desvantagem uma menor capacidade de carga e umvalor do frete mais elevado em relação aos outros é o modal:em relação aos outros é o modal: a) marítimo. b) navalb) naval. c) lacustre. d) aéreod) aéreo. e) rodoviário. Movimentação de materiais – modal aquaviário marítimo Tipos de navios: cargueiros – construídos para o transporte de carga geral navios convencionais;de carga geral – navios convencionais; porta-contêiner – para transportar contêineres; ll / ll ff (R R ) t t d í l roll-on/roll-off (Ro-Ro) – transporte de veículos, carretas ou trailers; multipurpose para linhas regulares multipurpose – para linhas regulares, transporte de cargas gerais e contêineres; graneleiros – transporte de granéis sólidos.graneleiros transporte de granéis sólidos. Movimentação de materiais – modal aquaviário marítimo É o modal mais utilizado no comércio internacional ou longo curso. Inclui os navios que realizam tráfego regular, pertencentes a: conferências de frete acordos bilaterais e outsiders conferências de frete, acordos bilaterais e outsiders, como aqueles de rota irregular – os “tramps”. Vantagens: maior capacidade de carga.Vantagens: maior capacidade de carga. Desvantagens: necessidade de transbordo no porto. Movimentação de materiais – modal terrestre rodoviário Caracteriza-se pela simplicidade de funcionamento. Vantagens: adequado para curtas e médias distâncias; simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas; menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; Movimentação de materiais – modal terrestre rodoviário serviço porta a porta – mercadoria embarca apenas no ponto de origem e desembarca no local de destino; maior frequência e disponibilidade de vias de acesso; maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas; facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra; ideal para viagens de curta e média distâncias ideal para viagens de curta e média distâncias. Movimentação de materiais – modal terrestre rodoviário Desvantagens: fretes mais altos em alguns casos; menor capacidade de carga entre todos os outros modais; menos competitivo para longas distâncias. Movimentação de materiais – embalagemMovimentação de materiais – embalagem Categorias de embalagens Primária: utilizada para embalar o produto diretamente, dando uma forma para sua proteção, manipulação, apresentação e comercialização. Secundária: essencial para o transporte manipulaçãoSecundária: essencial para o transporte, manipulação e armazenagem da carga. Tem os mais variados tamanhos e formatos e pode ser de vários tipos de materiais. Movimentação de materiais – embalagem: cálculo do frete É importante considerar: o volume que a mercadoria terá após embalada; o frete, nos diversos modais, tem uma base de cálculo; peso (por tonelada). Movimentação de materiais – embalagem: materiais utilizados As embalagens mais comuns utilizadas para os transportes e os materiais usados: á f caixas – madeira, papelão, metal, plástico, fibra e outros; engradados – madeira; t b d i t l lá ti fib tambores – madeira, metal, plástico, fibra; barris – madeira, metal, plástico, fibra; fardos metal corda tiras plásticas; fardos – metal, corda, tiras plásticas; sacos – plástico, papel, juta; pallets – madeira plástico papelãopallets madeira, plástico, papelão. Movimentação de materiais – embalagem: unitizaçãoMovimentação de materiais – embalagem: unitização A carga deve ser unitizada para facilitar: manuseio, armazenagem e transporte. Unitização: agrupar um ou vários volumes em um único recipiente maior; facilita o manuseio, armazenagem, transporte, movimentação, embarque e desembarque, mecanicamente. Recipientes mais usados: caixas, pallets, big bags, contêineres, sacos tambores e fardossacos, tambores e fardos. Movimentação de materiais – embalagem: unitizaçãoMovimentação de materiais – embalagem: unitização Vantagens: redução dos volumes a manipular; menor manuseio da carga; menor utilização de mão de obra; uso de mecanização; melhoria do tempo de operação e custos nos embarques e desembarques; Movimentação de materiais – embalagem: unitizaçãoMovimentação de materiais – embalagem: unitização redução de custo com embalagens; diminuição de avarias de mercadorias; aplicação do sistema door to door (porta a porta); padronização internacional dos recipientes de unitização. InteratividadeInteratividade O agrupamento de um ou vários volumes em um único recipiente maior para facilitar o manuseio, armazenagem, transporte movimentação embarque e desembarquetransporte, movimentação, embarque e desembarque, mecanicamente, das mercadorias, denomina-se: a) sistema door-to-door.a) sistema door to door. b) modal de transporte. c) unitização.c) unitização. d) embalagem primária. e) fluxo dos materiais.e) fluxo dos materiais. Movimentação de materiais – embalagem: palletMovimentação de materiais – embalagem: pallet Recipiente semelhante a um estrado. Plano, construído de madeira, metal, plástico, fibra, ou polipropileno. Facilita a unitização, armazenagem, movimentação mecânica e transporte de pequenos volumesmecânica e transporte de pequenos volumes. Padronização das dimensões dos pallets feitas pela ISO – International Standard Organization.ISO International Standard Organization. Movimentação de materiais – embalagem: contêinerMovimentação de materiais – embalagem: contêiner É primordialmente uma caixa construída em aço ou alumínio. Criado para o transporte de carga unitizada. Suficientemente forte para resistir ao seu uso constante. Seu uso é baseado em legislação internacional. Considerado um equipamento do veículo transportador (do navio). O Brasil acompanha a legislação internacional. Movimentação de materiais – embalagem: tamanho do contêiner Unidades de medidas utilizadas para padronização de dimensões dos contêiners: pés (’) e polegadas (’’). Exemplo: contêiner de 20’ (20 pés) – 6,00 m x 2,34 m x 2,40 m (C x L x A); payload (capacidade de carga) – 24/28 tons. Movimentação de materiais – embalagem: tamanho do contêiner TEU = Twenty-foot Equivalent Unit (equivalente um contêiner de 20’). Um contêiner de 40’ equivale a dois TEU. Os navios que transportam contêineres são dimensionados em termos de número de TEUs que podem transportar. Os portos são conhecidos também pela id d i t ã d têicapacidade movimentação de contêineres. Medida em termos de TEUs. IncotermsIncoterms Incoterms determinam os direitos e obrigações mínimas do exportador e do importador: quanto a fretes, seguros; movimentação em terminais; liberações em alfândegas; obtenção de documentos. Essas obrigações estão diretamente ligadas ao custo de uma operação, daí o significado de sua importância. http://www.1cex.org/ IncotermsIncoterms Exemplos EXW (EX Works):EXW (EX Works): toda a responsabilidade da carga é do importador. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_exw.html IncotermsIncoterms FCA (Free Carrier): o importador indica o local onde d á d io exportador entregará a mercadoria; cessam suas responsabilidades sobre a carga; tódi d t t d custódia do transportador. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_fca.html IncotermsIncoterms FAS (Free Alongside Ship): a mercadoria deve ser entregue pelog p exportador junto ao costado do navio; desembaraçada para o embarque; as despesas de carregamento, e todas as demais, seguem por conta do importador. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_fas.html IncotermsIncoterms FOB (Free on Board): o exportador entrega a carga desembaraçada a bordo do navio; as despesas no país de origem são do exportador; Frete e seguro, movimentação da carga no destino, por conta do importador. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_fob.html IncotermsIncoterms CIF (Cost, Insurance and Freight): modalidade na qual o exportador é responsável pelo seguro; deve entregar a carga a bordo do navio, no t d b f tporto de embarque, com frete e seguro pagos. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_cif.html IncotermsIncoterms DAF (Delivered at Frontier): a carga é entregue pelo exportador; no limite de fronteira com o país importador. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_daf.html IncotermsIncoterms DES (Delivered Ex Ship): o exportador coloca a carga no destino a bordo do navio; arcando com todas as despesas de frete e seguro; isento apenas dos custos de desembaraço. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_des.html InteratividadeInteratividade Incoterms determinam detalhes quanto a fretes, seguros, movimentação em terminais, liberações em alfândegas e obtenção de documentos Esses detalhes estãoobtenção de documentos. Esses detalhes estão diretamente ligados: a) ao modal marítimo, exclusivamente.a) ao modal marítimo, exclusivamente. b) às dificuldades de comunicação. c) a problemas de pirataria.c) a problemas de pirataria. d) ao custo de desembaraço aduaneiro. e) aos direitos e obrigações mínimas do transportador.e) aos direitos e obrigações mínimas do transportador. ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar