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Aula-01-XXVII-Exame-CDC-OAB

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DIREITO DO 
CONSUMIDOR
XXVII EXAME
PROF. IGOR MACIEL
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
Prof. Igor Maciel
Igor Maciel
Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF.
profigormaciel@gmail.com 
@ Prof Igor Maciel
CDC – APRESENTAÇÃO
@Prof Igor Maciel
CONSIDERAÇÕES INICIAIS – 1A FASE
❑ MATÉRIAS
❑ 5 anos de faculdade e 17 disciplinas cobradas
❑ Perfil de cobrança da FGV – casos práticos
❑ Formação acadêmica crítica X objetividade na resolução de questões
CDC
@Prof Igor Maciel
CONSIDERAÇÕES INICIAIS – 1A FASE
❑ Como passar?
❑ Não estudar tudo!
❑ Dar importância proporcional a cada uma das disciplinas
❑ Ciclo de estudos
❑ Revisão dos principais conteúdos
❑ Motivação e persistência
CDC
@Prof Igor Maciel
DIREITO DO CONSUMIDOR
❑ Mas professor, se cairão apenas 02 questões, qual a importância de estudar a matéria?
❑ Matéria relativamente simples;
❑ Conseguiremos facilmente garantir as duas questões;
❑ Prática da advocacia no futuro seguramente passará pelo Direito do Consumidor;
❑ Focaremos nos principais temas;
CDC
@Prof Igor Maciel
ASSUNTOS RELEVANTES
❑ 1- Definição de Consumidor e âmbito de aplicação;
❑ 2º Práticas comerciais
❑ 3º Proteção contratual
❑ 4º Responsabilidade do Fornecedor
❑ 5º Direitos Básicos
CDC
@Prof Igor Maciel
ASSUNTOS RELEVANTES
❑ Teoria;
❑ Resolução de Questões;
❑ Foco nas principais matérias;
❑ Curso rápido em que o aluno estará preparado para acertar as duas questões da prova, em
precisar dedicar muitas horas de estudo;
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ Proteção do Consumidor
❑ Até 1990 – Relação Civil;
❑ Não havia privilégios na relação;
❑ Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor;
❑ Regular direitos previstos na Constituição Federal (proteção do consumidor como
princípio da ordem econômica);
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ Constituição Federal:
Art. 5º. XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:
V - defesa do consumidor;
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ Constituição Federal - ADCT
Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da
Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.
❑ Não se pode considerar na prática que consumidores e fornecedores estão no mesmo
patamar de conhecimento quando iniciam uma determinada contratação.
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
CDC
@Prof Igor Maciel
Situação de vulnerabilidade
Produto FabricanteConsumidora
INTRODUÇÃO
❑ Questionamentos
❑ O CDC possui natureza cogente?
❑ Poderão as partes contratar a não aplicação do CDC àquela determinada relação
contratual?
❑ Pode o consumidor renunciar às proteções do CDC?
❑ O contrato pode prever a não aplicação do CDC, ainda que as partes sejam configuradas
na prática como fornecedor e consumidor?
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ A resposta é negativa.
❑ Direito do Consumidor e Equilíbrio das Relações Comerciais entre Fornecedor e Consumidor;
❑ Vulnerabilidade técnica, jurídica e fática;
❑ Tratamento desigual aos desiguais;
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ Norma de ordem pública e de interesse social, conforme o CDC:
Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem
pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição
Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.
CDC
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ Proteção do Consumidor
❑ CDC vem para proteger o consumidor;
❑ Equilíbrio das Relações Comerciais entre Fornecedor e Consumidor;
❑ Vulnerabilidade técnica, jurídica e fática;
❑ Tratamento desigual aos desiguais;
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XVII EXAME
A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários,
contratos individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com
25% de desconto sobre o valor indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos
contratantes (de lista de editoras de antemão definidas). Os contratos têm duração de 24
meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor mensal, que fica como crédito, a ser
abatido do valor dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da sociedade
diminuiu, devido a dívidas e problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever
judicialmente os contratos, para obter aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo.
Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
Letra A.
FGV OAB – XVII EXAME
a) A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do
indicado, para rever os contratos.
b) Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só
será concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja
proveitoso para os compradores.
c) Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se
provado que os problemas citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no
sistema do consumidor, para autorizar a revisão.
d) A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução
diferida, a superveniência de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a
outra parte, e a ocorrência de acontecimento extraordinário e imprevisível.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
INTRODUÇÃO
❑ Quais as relações submetidas ao CDC?
❑ Toda contratação com uma empresa gigante da área varejista será regida pelo CDC?
❑ O homem mais rico do Brasil, ao entrar em uma pequena padaria para comprar um pão
apenas, terá a proteção do CDC?
❑ Este homem pode ser considerado vulnerável tecnicamente?
❑ Definição de consumidor, fornecedor, produto e serviço.
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE CONSUMIDOR
❑ Artigo 2º, CDC:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE CONSUMIDOR
❑ Elementos da Relação de Consumo
❑ Subjetivo
Poderá ser considerado consumidor tanto a pessoa física quanto a pessoa jurídica
❑ Objetivo
O consumidor é aquele que adquire ou utiliza um produto ou serviço
❑ Teleológico
Necessário que a aquisição do produto ou utilização do serviço seja na qualidade de
destinatário final – situações injustas;
Teoria Finalista mitigada (vulnerabilidade)
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE CONSUMIDOR
❑ Relação de Consumo Relação de Insumo (Teoria Finalista)
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA. DÓLAR
AMERICANO. MAXIDESVALORIZAÇÃO DO REAL. AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO PARA ATIVIDADE
PROFISSIONAL. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONSUMO. TEORIAS DA IMPREVISÃO. TEORIA DA
ONEROSIDADE EXCESSIVA. TEORIA DA BASE OBJETIVA. INAPLICABILIDADE.
1. Ação proposta com a finalidade de, após a maxidesvalorização do real em face do dólar
americano, ocorrida a partir de janeiro de 1999, modificar cláusula de contrato de compra e
venda, com reserva de domínio, de equipamento médico (ultrassom), utilizado pelo autor no
exercício da sua atividade profissional de médico, para que, afastada a indexação prevista, fosse
observada a moeda nacional.
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE CONSUMIDOR
❑ Relação de Consumo Relação de Insumo (Teoria Finalista)
2. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza, como destinatário final,
produto ou serviço oriundo de um fornecedor. Por sua vez, destinatário final, segundo a teoria
subjetiva ou finalista, adotada pela Segunda Seção desta Corte Superior, é aquele que ultima a
atividade econômica, ou seja, que retirade circulação do mercado o bem ou o serviço para
consumi-lo, suprindo uma necessidade ou satisfação própria, não havendo, portanto, a
reutilização ou o reingresso dele no processo produtivo. Logo, a relação de consumo
(consumidor final) não pode ser confundida com relação de insumo (consumidor intermediário).
Inaplicabilidade das regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor. (...) (REsp
1321614/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Rel. p/ Acórdão Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/12/2014, DJe 03/03/2015)
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE CONSUMIDOR
❑ Teoria Finalista mitigada
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL CIVIL. PROCESSO CIVIL. RECURSO
MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. PESSOA
JURÍDICA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. APLICAÇÃO DO CDC. TEORIA FINALISTA MITIGADA.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ART. 27 DO CDC. SÚMULA Nº 83 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO. (...) 2. A jurisprudência desta Corte tem mitigado os rigores da teoria finalista para
autorizar a incidência do CDC nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica),
embora não seja tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, se apresente em
situação de vulnerabilidade. Tem aplicação a Súmula nº 83 do STJ. (...)
(AgRg no AREsp 646.466/ES, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em
07/06/2016, DJe 10/06/2016)
CDC
@Prof Igor Maciel
CESPE - DEFENSOR PÚBLICO DO DISTRITO 
FEDERAL/2013
No que concerne às relações de consumo, aos direitos básicos do consumidor e à decadência,
julgue o item subsequente.
Prevalece no STJ entendimento no sentido de que é considerado consumidor apenas a pessoa
física ou a pessoa jurídica que adquire os bens de consumo para uso privado, mesmo que não
relacionados a sua atividade profissional.
CDC
@Prof Igor Maciel
CESPE - DEFENSOR PÚBLICO DO DISTRITO 
FEDERAL/2013
No que concerne às relações de consumo, aos direitos básicos do consumidor e à decadência,
julgue o item subsequente.
Prevalece no STJ entendimento no sentido de que é considerado consumidor apenas a pessoa
física ou a pessoa jurídica que adquire os bens de consumo para uso privado, mesmo que não
relacionados a sua atividade profissional.
Item Falso.
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE CONSUMIDOR
❑ Consumidor Equiparado
❑ Art. 2º . Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
❑ Consumidor – Vítima de Acidente de Consumo - Art. 17. Para os efeitos desta Seção,
equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
❑ Pessoas Expostas às práticas comerciais - Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte,
equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas
nele previstas.
CDC
@Prof Igor Maciel
CESPE - PROCURADOR DO DISTRITO 
FEDERAL/2013
A respeito do direito das relações de consumo e da responsabilidade civil, julgue o item
subsequente.
Os moradores de casas atingidas pela queda de aeronave pertencente a pessoa jurídica nacional
de direito privado prestadora de serviço de transporte aéreo devem lastrear seus pedidos de
ressarcimento de danos sofridos somente nos dispositivos do Código Civil, e não no Código de
Defesa do Consumidor, uma vez que, não tendo utilizado os serviços da empresa aérea como
destinatários finais, eles não se caracterizam como consumidores.
CDC
@Prof Igor Maciel
CESPE - PROCURADOR DO DISTRITO 
FEDERAL/2013
A respeito do direito das relações de consumo e da responsabilidade civil, julgue o item
subsequente.
Os moradores de casas atingidas pela queda de aeronave pertencente a pessoa jurídica nacional
de direito privado prestadora de serviço de transporte aéreo devem lastrear seus pedidos de
ressarcimento de danos sofridos somente nos dispositivos do Código Civil, e não no Código de
Defesa do Consumidor, uma vez que, não tendo utilizado os serviços da empresa aérea como
destinatários finais, eles não se caracterizam como consumidores.
Item Falso.
CDC
@Prof Igor Maciel
CONCEITO DE FORNECEDOR
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
❑ Não há exceções a quem poderá ser fornecedor;
❑ Necessário que se verifique o mínimo de habitualidade;
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XVII EXAME
Saulo e Bianca são casados há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no ramo das festas de
casamento, produzindo os chamados “bem-casados”, deliciosos doces recheados oferecidos aos
convidados ao final da festa. Saulo e Bianca não possuem registro da atividade empresarial
desenvolvida, sendo essa a fonte única de renda da família.
No mês passado, os noivos Carla e Jair encomendaram ao casal uma centena de “bem-casados”
no sabor doce de leite. A encomenda foi entregue conforme contratado, no dia do casamento.
Contudo, diversos convidados que ingeriram os quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já
que o produto estava estragado. A impropriedade do produto para o consumo foi comprovada
por perícia técnica.
Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XVII EXAME
a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de fornecedor do Código do Consumidor, pois
fornecem produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que apenas Carla e Jair, na qualidade de
consumidores indiretos, poderão pleitear indenização.
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial,
pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na
qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles.
c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo que tanto Carla e Jair quanto
seus convidados intoxicados são consumidores por equiparação e poderão pedir indenização,
porém a inversão do ônus da prova só se aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos.
d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não está oficialmente registrada na Junta
Comercial e, portanto, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de
fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao caso as regras atinentes aos vícios redibitórios do
Código Civil.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XVII EXAME
a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de fornecedor do Código do Consumidor, pois
fornecem produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que apenas Carla e Jair, na qualidade de
consumidores indiretos, poderão pleitear indenização.
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial,
pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento,
na qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles.
c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo que tanto Carla e Jair quanto
seus convidados intoxicados são consumidores por equiparação e poderão pedir indenização,
porém a inversão do ônus da prova só se aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos.
d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não está oficialmente registrada na Junta
Comercial e, portanto, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de
fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao caso as regras atinentes aos vícios redibitórios do
Código Civil.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
❑ Produto
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
❑ Necessário que o produto seja oneroso?
❑ Sim, mas deve-se repreender os abusos (brindes, amostras grátis - aplicação obrigatória)
CDC
@Prof Igor Maciel
ÂMBITO DE APLICAÇÃO❑ A título de exemplo, deve ser aplicado o CDC:
i. No estacionamento gratuito oferecido por lojas e centros comerciais;
ii. Na instalação gratuita quando da aquisição de determinados produtos;
iii. Nos serviços de manobrista, ainda que gratuitos;
iv. Nos programas de milhagem oferecidos por cartões de crédito;
CDC
@Prof Igor Maciel
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
❑ Serviços
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo
as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Súmula 297 – STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições
financeiras.
Súmula 563 – STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de
previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com
entidades fechadas.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXIII EXAME
Vera sofreu acidente doméstico e, sentindo fortes dores nas costas e redução da força dos
membros inferiores, procurou atendimento médico-hospitalar. A equipe médica prescreveu uma
análise neurológica que, a partir dos exames de imagem, evidenciaram uma lesão na coluna. O
plano de saúde, entretanto, negou o procedimento e o material, aduzindo negativa de
cobertura, embora a moléstia estivesse prevista em contrato.
Vera o(a) procura como advogado(a) a fim de saber se o plano de saúde poderia negar, sob a
justificativa de falta de cobertura contratual, algo que os médicos informaram ser essencial
para a diagnose correta da extensão da lesão da coluna.
Neste caso, à luz da norma consumerista e do entendimento do STJ, assinale a afirmativa
correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
Letra C.
FGV OAB – XXIII EXAME
a) O contrato de plano de saúde não é regido pelo Código do Consumidor e sim, exclusivamente, pelas
normas da Agência Nacional de Saúde, o que impede a interpretação ampliativa, sob pena de
comprometer a higidez econômica dos planos de saúde, respaldada no princípio da solidariedade.
b) O plano de saúde pode se negar a cobrir o procedimento médico-hospitalar, desde que possibilite o
reembolso de material indicado pelos profisisonais de medicina, ainda que imponha limitação de
valores e o reembolso se dê de forma parcial.
c) O contrato de plano de saúde é regido pelo Código do Consumidor e os planos de saúde apenas
podem estabelecer para quais moléstias oferecerão cobertura, não lhes cabendo limitar o tipo de
tratamento que será prescrito, incumbência essa que pertence ao profissional da medicina que assiste
ao paciente.
d) O contrato de plano de saúde é regido pelo Código do Consumidor e, resguardados os direitos
básicos do consumidor, os planos de saúde podem estabelecer para quais moléstias e para que tipo
de tratamento oferecerão cobertura, de acordo com a categoria de cada nível contratado, sem que
isso viole o CDC.
CDC
@Prof Igor Maciel
CDC E PLANOS DE SAÚDE
❑ Súmula 469 – STJ - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de
saúde.
❑ Súmula 302 – STJ - É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a
internação hospitalar do segurado.
❑ 6. A jurisprudência deste Tribunal Superior é firme no sentido de que é o médico ou o
profissional habilitado - e não o plano de saúde - quem estabelece, na busca da cura, a
orientação terapêutica a ser dada ao usuário acometido de doença coberta.(STJ - REsp:
1679190 SP 2017/0086518-1, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de
Julgamento: 26/09/2017, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/10/2017)
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXII EXAME
Alvina, condômina de um edifício residencial, ingressou com ação para reparação de danos, aduzindo falha
na prestação dos serviços de modernização dos elevadores. Narrou ser moradora do 10º andar e que
hospedou parentes durante o período dos festejos de fim de ano. Alegou que o serviço nos elevadores
estava previsto para ser concluído em duas semanas, mas atrasou mais de seis semanas, o que implicou falta
de elevadores durante o período em que recebeu seus hóspedes, fazendo com que seus convidados, todos
idosos, tivessem que utilizar as escadas, o que gerou transtornos e dificuldades, já que os hóspedes
deixaram de fazer passeios e outras eliaatividades turísticas diante das dificuldades de acesso.
Sentindo-se constrangida e tendo que alterar todo o planejamento de atividades para o período, Alvina
afirmou ter sofrido danos extrapatrimoniais decorrentes da mora do fornecedor de serviço, que, ainda que
regularmente notificado pelo condomínio, quedou-se inerte e não apresentou qualquer justificativa que
impedisse o cumprimento da obrigação de forma tempestiva.
Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXII EXAME
a) Existe relação de consumo apenas entre o condomínio e o fornecedor de serviço, não tendo
Alvina legitimidade para ingressar com ação indenizatória, por estar excluída da cadeia da
relação consumerista.
b) Inexiste relação consumerista na hipótese, e sim relação contratual regida pelo Código Civil,
tendo a multa contratual pelo atraso na execução do serviço cunho indenizatório, que deve
servir a todos os condôminos e não a Alvina, individualmente.
c) Existe relação de consumo, mas não cabe ação individual, e sim a perpetrada por todos os
condôminos, em litisconsórcio, tendo como objeto apenas a cobrança de multa contratual e
indenização coletiva.
d) Existe relação de consumo entre a condômina e o fornecedor, com base da teoria finalista,
podendo Alvina ingressar individualmente com a ação indenizatória, já que é destinatária final e
quem sofreu os danos narrados.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXII EXAME
a) Existe relação de consumo apenas entre o condomínio e o fornecedor de serviço, não tendo
Alvina legitimidade para ingressar com ação indenizatória, por estar excluída da cadeia da
relação consumerista.
b) Inexiste relação consumerista na hipótese, e sim relação contratual regida pelo Código Civil,
tendo a multa contratual pelo atraso na execução do serviço cunho indenizatório, que deve
servir a todos os condôminos e não a Alvina, individualmente.
c) Existe relação de consumo, mas não cabe ação individual, e sim a perpetrada por todos os
condôminos, em litisconsórcio, tendo como objeto apenas a cobrança de multa contratual e
indenização coletiva.
d) Existe relação de consumo entre a condômina e o fornecedor, com base da teoria finalista,
podendo Alvina ingressar individualmente com a ação indenizatória, já que é destinatária final
e quem sofreu os danos narrados.
CDC
@Prof Igor Maciel
DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO
❑ Breve apontamento
❑ Letra C – Falsa;
CDC, Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser
exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XX EXAME
Inês, pretendendo fazer pequenos reparos e manutenção em sua residência, contrai
empréstimo com essa finalidade. Ocorre que, desconfiando dos valores pagos nas prestações,
procura orientação jurídica e ingressa com ação revisional de cédula de crédito bancário,
questionando a incidência de juros remuneratórios, ao argumento de serem mais altos que a
média praticada no mercado. Requereu a inversão do ônus da prova e, ao final, a procedência
do pedido para determinar a declaração de nulidade da cláusula.
A respeito desta situação, é correto afirmar que o Código de Defesa do Consumidor
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XX EXAME
a) Não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, motivo pelo qual o
questionamento deve seguir a ótica dos direitos obrigacionais previstos no Código Civil, o que
inviabiliza a inversão do ônus da prova.
b) É aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, cabível a inversão do ônus
da prova, se preenchidos os requisitos legais e, em caso de nulidade da cláusula, todo contrato
será declarado nulo, tendo em vista que prática abusivaé questão de ordem pública.
c) É aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, cabível a inversão do ônus
da prova caso a consumidora comprove preenchimento dos requisitos legais, sendo certo que a
declaração de nulidade da cláusula não invalida o contrato, salvo se importar em ônus excessivo
para o consumidor, apesar dos esforços de integração.
d) Não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, motivo pelo qual o
questionamento orienta-se pela norma especial de direito bancário, em prejuízo da inversão do
ônus da prova pleiteado, ainda que formalmente estivessem cumpridos os requisitos legais.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XX EXAME
a) Não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, motivo pelo qual o
questionamento deve seguir a ótica dos direitos obrigacionais previstos no Código Civil, o que
inviabiliza a inversão do ônus da prova.
b) É aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, cabível a inversão do ônus
da prova, se preenchidos os requisitos legais e, em caso de nulidade da cláusula, todo contrato
será declarado nulo, tendo em vista que prática abusiva é questão de ordem pública.
c) É aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, cabível a inversão do ônus
da prova caso a consumidora comprove preenchimento dos requisitos legais, sendo certo que
a declaração de nulidade da cláusula não invalida o contrato, salvo se importar em ônus
excessivo para o consumidor, apesar dos esforços de integração.
d) Não é aplicável na relação jurídica entre Inês e a instituição financeira, motivo pelo qual o
questionamento orienta-se pela norma especial de direito bancário, em prejuízo da inversão do
ônus da prova pleiteado, ainda que formalmente estivessem cumpridos os requisitos legais.
CDC
@Prof Igor Maciel
CDC E BANCOS
❑ Súmula 297 – STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
❑ Súmula 532 – STJ - Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem
prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito
à aplicação de multa administrativa.
CDC
@Prof Igor Maciel
CDC E BANCOS
❑ RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMÁTICA
DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS. DANOS
CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO.
❑ 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: As instituições bancárias respondem objetivamente
pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo,
abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização
de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do
empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso especial provido.
(REsp 1199782/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
24/08/2011, DJe 12/09/2011)
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XII EXAME
O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta
corrente com cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por
desatenção de um dos encarregados pela instituição financeira da entrega das propostas, o
conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi furtado. O
cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com
boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com
posterior inclusão do seu nome em um cadastro negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca
solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e sequer celebrou contrato
com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização.
Na qualidade de Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XII EXAME
a) A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas
como Bruna não é consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar
das regras do Código Civil para fins de eventual indenização.
b) A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não
solicitado, é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no
Código do Consumidor.
c) A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto
sofrido pelo preposto do Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da
obrigação da instituição financeira de indenizar Bruna.
d) O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei
consumerista, que apenas considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual
obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XII EXAME
a) A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas
como Bruna não é consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar
das regras do Código Civil para fins de eventual indenização.
b) A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não
solicitado, é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no
Código do Consumidor.
c) A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto
sofrido pelo preposto do Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da
obrigação da instituição financeira de indenizar Bruna.
d) O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei
consumerista, que apenas considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual
obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXI EXAME
O Banco X enviou um cartão de crédito para Jeremias, com limite de R$ 10.000,00 (dez mil
reais), para uso em território nacional e no exterior, incluindo seguro de vida e acidentes
pessoais, bem como seguro contra roubo e furto, no importe total de R$ 5,00 (cinco reais) na
fatura mensal, além da anuidade de R$ 400,00 (quatrocentos reais), parcelada em cinco vezes.
Jeremias recebeu a correspondência contendo um cartão bloqueado, o contrato e o informativo
de benefícios e ônus. Ocorre que Jeremias não é cliente do Banco X e sequer solicitou o cartão
de crédito.
Sobre a conduta da instituição bancária, considerando a situação narrada e o entendimento do
STJ expresso em Súmula, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXI EXAME
a) Foi abusiva, sujeitando-se à aplicação de multa administrativa, que não se destina ao
consunidor, mas não há ilícito civil indenizável, tratando-se de mero aborrecimento, sob pena de
se permitir o enriquecimento ilícito de Jeremias.
b) Foi abusiva, sujeita à advertência e não à multa administrativa, salvo caso de reincidência,
bem como não gera ilícito indenizável, por não ter havido dano moral
in re ipsa na hipótese, salvo se houvesse extravio do cartão antes de ser entregue a Jeremias.
c) Foi abusiva e constitui ilícito indenizável em favor de Jeremias, mesmo sem prejuízo
comprovado, em razão da configuração de dano moral in re ipsa na hipótese, que pode ser
cumulada com a aplicação de multa administrativa, que não será fixada em favor do
consumidor.
d) Não foi abusiva, pois não houve prejuízo ao consumidor a justificar multa administrativa e
nem constitui ilícito indenizável, na medida em que o destinatário pode desconsiderar a
correspondência, não desbloquear o cartão e não aderir ao contrato.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXI EXAME
a) Foi abusiva, sujeitando-se à aplicação de multa administrativa, que não se destina ao
consunidor, mas não há ilícito civil indenizável, tratando-se de mero aborrecimento, sob pena de
se permitir o enriquecimento ilícito de Jeremias.
b) Foi abusiva, sujeita à advertência e não à multa administrativa, salvo caso dereincidência,
bem como não gera ilícito indenizável, por não ter havido dano moral
in re ipsa na hipótese, salvo se houvesse extravio do cartão antes de ser entregue a Jeremias.
c) Foi abusiva e constitui ilícito indenizável em favor de Jeremias, mesmo sem prejuízo
comprovado, em razão da configuração de dano moral in re ipsa na hipótese, que pode ser
cumulada com a aplicação de multa administrativa, que não será fixada em favor do
consumidor.
d) Não foi abusiva, pois não houve prejuízo ao consumidor a justificar multa administrativa e
nem constitui ilícito indenizável, na medida em que o destinatário pode desconsiderar a
correspondência, não desbloquear o cartão e não aderir ao contrato.
CDC
@Prof Igor Maciel
JURISPRUDÊNCIA
❑ Relação Cliente x Advogado - Regida por legislação própria (Estatuto da OAB);
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
ADVOCATÍCIOS. NÃO INCIDÊNCIA DO CDC. PRECEDENTES. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. HONORÁRIOS. REDUÇÃO. MATÉRIA QUE DEMANDA
REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7 DO STJ. DISSÍDIO NÃO CONFIGURADO. AGRAVO INTERNO NÃO
PROVIDO.
1. A jurisprudência do STJ é uníssona no sentido de que o Código de Defesa do Consumidor -
CDC não é aplicável às relações contratuais entre clientes e advogados, as quais são regidas
pelo Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, aprovado pela Lei n. 8.906/94.
Precedentes. (...) 5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 895.899/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/08/2016, DJe 23/08/2016)
CDC
@Prof Igor Maciel
JURISPRUDÊNCIA
❑ Contratos de locação
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. FIADOR. CLÁUSULA
EXPRESSA DE RESPONSABILIDADE ATÉ A ENTREGA DAS CHAVES. REDUÇÃO DA MULTA COM BASE
NO CDC. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (...)
3. Não se aplicam ao contrato de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor.
Precedentes.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 508.335/SC, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
23/06/2015, DJe 03/08/2015)
CDC
@Prof Igor Maciel
JURISPRUDÊNCIA
❑ Relação entre Condômino e Condomínio
AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. RECURSO
ESPECIAL FUNDADO NA ALÍNEA "A" DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. INDICAÇÃO DE
DISPOSITIVO SUPOSTAMENTE VIOLADO. AUSÊNCIA. SÚMULA 284/STF. RELAÇÃO ENTRE
CONDOMÍNIO E CONDÔMINOS. INAPLICABILIDADE DO CDC.(...)
3. Não se aplicam as normas do Código de Defesa do Consumidor às relações jurídicas
estabelecidas entre condomínio e condôminos. (...)
(AgRg no Ag 1122191/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
22/06/2010, DJe 01/07/2010)
CDC
@Prof Igor Maciel
JURISPRUDÊNCIA
❑ Relação Passageiro X Companhia Aérea
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - AUTOS DE AÇÃO ORDINÁRIA DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - DECISÃO MONOCRÁTICA CONHECENDO DO
RECLAMO, PARA, DE PLANO, NEGAR SEGUIMENTO AO APELO NOBRE. IRRESIGNAÇÃO DA
COMPANHIA AÉREA.
1. É iterativa a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça no sentido de prevalência das
normas do Código de Defesa do Consumidor, em detrimento das disposições insertas em
Convenções Internacionais, como as Convenções de Montreal e de Varsóvia, aos casos de falha
na prestação de serviços de transporte aéreo internacional, por verificar a existência da relação
de consumo entre a empresa aérea e o passageiro, haja vista que a própria Constituição Federal
de 1988 elevou a defesa do consumidor à esfera constitucional de nosso ordenamento. Súmula
83/STJ. Precedentes. (...) (AgRg no AREsp 145.329/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 20/10/2015, DJe 27/10/2015)CDC
@Prof Igor Maciel
JURISPRUDÊNCIA
❑ Relação Passageiro X Companhia Aérea
❑ Tema 210 – Repercussão Geral – Supremo Tribunal Federal;
❑ O que o STF decidiu?
CDC
@Prof Igor Maciel
Constituição Federal 
Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e 
terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, 
observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da 
reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995) 
JURISPRUDÊNCIA
❑ Relação Passageiro X Companhia Aérea
CDC
@Prof Igor Maciel
Nos termos do art. 178 da Constituição da República, as normas e os tratados 
internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas de 
passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e Montreal, têm prevalência 
em relação ao Código de Defesa do Consumidor. 
INTERVALO
Prof. Igor Maciel
Igor Maciel
Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF.
profigormaciel@gmail.com 
@ Prof Igor Maciel
PRINCÍPIOS DO CDC
❑ Protecionismo
❑ Norma de ordem pública e interesse social. Cogente. Um dos fundamentos da ordem
econômica brasileira;
❑ Vulnerabilidade do Consumidor;
❑ O reconhecimento da vulnerabilidade exige o equilíbrio da relação, com o tratamento
desigual aos desiguais;
❑ Art. 4º. I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
❑ Hipossuficiência do Consumidor
CDC
@Prof Igor Maciel
PRINCÍPIOS DO CDC
❑ Hipossuficiência X Vulnerabilidade
❑ Hipossuficiência = PLUS da Vulnerabilidade;
Art. 6º. VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
CDC
@Prof Igor Maciel
PRINCÍPIOS DO CDC
❑ Leandro Lages (2014, pg. 58):
A vulnerabilidade independe da condição social, cultural ou econômica do consumidor,
caracteriza-se pelo fato de o consumidor desconhecer as técnicas de produção.
O consumidor hipossuficiente, além de desconhecer as técnicas de produção, tem a sua
situação agravada em virtude de fatores econômicos, sociais e culturais, justificando a
concessão de direitos e garantias extras, como a inversão do ônus da prova. (hipossuficiência =
“plus” na vulnerabilidade).
❑ Tartuce (2016, pg. 37):
Todo consumidor é vulnerável, mas nem todo consumidor é hipossuficiente.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XII EXAME
Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida,
residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica
na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade
Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na
prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão
e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser
indenizado.
Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XII EXAME
a) Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor
é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica,
no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática
do ônus da prova.
b) A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado,
plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática
do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do
serviço público essencial.
c) É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo
exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para
receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática
do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
d) A vulnerabilidadenas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a
técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à
economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua
verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à
indenização.
FGV OAB – XII EXAME
a) Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor
é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica,
no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática
do ônus da prova.
b) A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado,
plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade
fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada
do serviço público essencial.
c) É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo
exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para
receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática
do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
d) A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a
técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à
economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua
verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à
indenização.
FGV OAB – VI EXAME
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção e
Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e, a
respeito de tal tema, é correto afirmar que
a) Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do
consumidor ou quando for ele hipossuficiente.
b) É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os
desconstituam, já que o autor é hipossuficiente nas relações de consumo.
c) Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver
sido previamente ajustada por meio de cláusula contratual.
d) Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se
admitindo exceções, sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo
contrário.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – VI EXAME
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção e
Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e, a
respeito de tal tema, é correto afirmar que
a) Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do
consumidor ou quando for ele hipossuficiente.
b) É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os
desconstituam, já que o autor é hipossuficiente nas relações de consumo.
c) Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver
sido previamente ajustada por meio de cláusula contratual.
d) Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se
admitindo exceções, sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo
contrário.
CDC
@Prof Igor Maciel
PRINCÍPIOS DO CDC
❑ Boa fé objetiva;
❑ Transparência (dever de informar e de ser informado);
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem;
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – IV EXAME
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é
correto afirmar que
a) Sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
b) Para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das
partes.
c) Não se aplica à fase pré-contratual.
d) Importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da
obrigação.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – IV EXAME
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é
correto afirmar que
a) Sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
b) Para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das
partes.
c) Não se aplica à fase pré-contratual.
d) Importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da
obrigação.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – II EXAME
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa
correta.
a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento
dos consumidores e dos fornecedores.
b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação
de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do
que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – II EXAME
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa
correta.
a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento
dos consumidores e dos fornecedores.
b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação
de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode
o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais
do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
CDC
@Prof Igor Maciel
BANCOS DE DADOS E CADASTROS
❑ Serasa e SPC;
❑ Artigo 43 do CDC;
❑ Importante: Julgados STJ;
CDC
@Prof Igor Maciel
BANCOS DE DADOS E CADASTROS
❑ Súmula 359 – STJ - Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Crédito a
notificação do devedor antes de proceder à inscrição.
❑ E essa notificação precisa ter Aviso de Recebimento na carta?
❑ STJ, Súmula 404 - É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao
consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
❑ A inscrição no SERASA gera direito a dano moral? E se a pessoa tiver várias inscrições
anteriores?
❑ STJ, Súmula 385 - Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito
ao cancelamento.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XX EXAME
Marieta firmou contrato com determinada sociedade empresária de gêneros alimentícios para o
fornecimento de produtos para a festa de 15 anos de sua filha. O pagamento deveria ter sido
feito por meio de boleto, mas a obrigação foi inadimplida e a sociedade empresária fornecedora
de alimentos, observando todas as regras positivadas e sumulares cabíveis, procedeu com a
anotação legítima e regular do nome de Marieta no cadastro negativo de crédito. Passados
alguns dias, Marieta tentou adquirir um produto numa loja de departamentos mediantefinanciamento, mas o crédito lhe foi negado, motivo pelo qual a devedora providenciou o
imediato pagamento dos valores devidos à sociedade empresária de gêneros alimentícios.
Superada a condição de inadimplente, Marieta quer saber como deve proceder a fim de que seu
nome seja excluído do cadastro negativo.
A respeito do fato apresentado, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XX EXAME
a) A consumidora deve enviar notificação à sociedade empresária de gêneros alimentícios
informando o pagamento integral do débito e requerer que a mesma providencie a exclusão da
negativação, o que deve ser feito em até vinte e quatro horas.
b) A consumidora deve se dirigir diretamente ao órgão de cadastro negativo, o que pode ser
feito por meio de procuração constituindo advogado, e solicitar a exclusão da negativação,
ônus que compete ao consumidor.
c) Após a quitação do débito, compete à sociedade empresária de gêneros alimentícios solicitar
a exclusão do nome de Marieta do cadastro negativo, no prazo de cinco dias a contar do
primeiro dia útil seguinte à disponibilização do valor necessário para a quitação do débito.
d) Marieta deverá comunicar a quitação diretamente ao órgão de cadastro negativo e, caso não
seja feita a exclusão imediata, a consumidora poderá ingressar em juízo pleiteando indenização
apenas, pois a hipótese comporta exclusivamente sanção civil.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XX EXAME
a) A consumidora deve enviar notificação à sociedade empresária de gêneros alimentícios
informando o pagamento integral do débito e requerer que a mesma providencie a exclusão da
negativação, o que deve ser feito em até vinte e quatro horas.
b) A consumidora deve se dirigir diretamente ao órgão de cadastro negativo, o que pode ser
feito por meio de procuração constituindo advogado, e solicitar a exclusão da negativação,
ônus que compete ao consumidor.
c) Após a quitação do débito, compete à sociedade empresária de gêneros alimentícios
solicitar a exclusão do nome de Marieta do cadastro negativo, no prazo de cinco dias a contar
do primeiro dia útil seguinte à disponibilização do valor necessário para a quitação do débito.
d) Marieta deverá comunicar a quitação diretamente ao órgão de cadastro negativo e, caso não
seja feita a exclusão imediata, a consumidora poderá ingressar em juízo pleiteando indenização
apenas, pois a hipótese comporta exclusivamente sanção civil.
CDC
@Prof Igor Maciel
BANCOS DE DADOS E CADASTROS
❑ Pago o débito, de quem é a obrigação de retirar o nome do consumidor do SERASA?
❑ Súmula 548-STJ: Incumbe ao credor a exclusão do registro da dívida em nome do devedor no
cadastro de inadimplentes no prazo de cinco dias úteis, a partir do integral e efetivo
pagamento do débito.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXIII EXAME
Heitor foi surpreendido pelo recebimento de informação de anotação de seu nome no cadastro
restritivo de crédito, em decorrência de suposta contratação de serviços de telefonia e Internet.
Heitor não havia celebrado tal contrato, sendo o mesmo fruto de fraude, e busca orientação a
respeito de como proceder para rescindir o contrato, cancelar o débito e ter seu nome fora do
cadastro negativo, bem como o recebimento de reparação por danos extrapatrimoniais, já que
nunca havia tido o seu nome inscrito em tal cadastro.
Com base na hipótese apresentada, na qualidade de advogado(a) de Heitor, assinale a opção
que apresenta o procedimento a ser adotado.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXIII EXAME
a) Cabe o pedido de cancelamento do serviço, declaração de inexistência da dívida e exclusão da
anotação indevida, inexistindo qualquer dever de reparação, já que à operadora não foi atribuído
defeito ou falha do serviço digital, que seria a motivação para tal pleito.
b) Trata-se de cobrança devida pelo serviço prestado, restando a Heitor pagar imediatamente e,
somente assim, excluir a anotação de seu nome em cadastro negativo, e, então, ingressar com a
medida judicial, comprovando que não procedeu com a contratação e buscando a rescisão do
contrato irregular com devolução em dobro do valor pago.
c) Heitor não pode ser considerado consumidor em razão da ausência de vinculação contratual
verídica e válida que consagre a relação consumerista, afastando-se os elementos principiológicos e
fazendo surgir a responsabilidade civil subjetiva da operadora de telefonia e Internet.
d) Heitor é consumidor por equiparação, aplicando-se a teoria do risco da atividade e devendo a
operadora suportar os riscos do contrato fruto de fraude, caso não consiga comprovar a regularidade
da contratação e a consequente reparação pelos danos extrapatrimoniais in re ipsa, além da
declaração de inexistência da dívida e da exclusão da anotação indevida.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXIII EXAME
a) Cabe o pedido de cancelamento do serviço, declaração de inexistência da dívida e exclusão da
anotação indevida, inexistindo qualquer dever de reparação, já que à operadora não foi atribuído
defeito ou falha do serviço digital, que seria a motivação para tal pleito.
b) Trata-se de cobrança devida pelo serviço prestado, restando a Heitor pagar imediatamente e,
somente assim, excluir a anotação de seu nome em cadastro negativo, e, então, ingressar com a
medida judicial, comprovando que não procedeu com a contratação e buscando a rescisão do
contrato irregular com devolução em dobro do valor pago.
c) Heitor não pode ser considerado consumidor em razão da ausência de vinculação contratual
verídica e válida que consagre a relação consumerista, afastando-se os elementos principiológicos e
fazendo surgir a responsabilidade civil subjetiva da operadora de telefonia e Internet.
d) Heitor é consumidor por equiparação, aplicando-se a teoria do risco da atividade e devendo a
operadora suportar os riscos do contrato fruto de fraude, caso não consiga comprovar a
regularidade da contratação e a consequente reparação pelos danos extrapatrimoniais in re ipsa,
além da declaração de inexistência da dívida e da exclusão da anotação indevida.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XV EXAME
Roberto, atraído pela propaganda de veículos zero quilômetro, compareceu até uma concessionária a
fim de conhecer as condições de financiamento. Verificando que o valor das prestações cabia no seu
orçamento mensal e que as taxas e os custos lhe pareciam justos, Roberto iniciou junto ao vendedor
os procedimentos para a compra do veículo.
Para sua surpresa, entretanto, a financeira negou-lhe o crédito, ao argumento de que havia
negativação do nome de Roberto nos cadastros de proteção ao crédito. Indignado e buscando
esclarecimentos, Roberto procurou o Banco de Dados e Cadastro que havia informado à
concessionária acerca da suposta existência de negativação, sendo informado por um dos empregados
que as informações que Roberto buscava somente poderiam ser dadas mediante ordem judicial.
Sobre o procedimento do empregado do Banco, assinale a afirmativa correta.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XV EXAME
a) O empregado do Banco de Dados e Cadastros agiu no legítimo exercício de direito ao negar a
prestação das informações, já que o solicitado pelo consumidor somente deve ser dado pelo
fornecedor que solicitou a negativação cabendo a Roberto buscar uma ordem judicial mandamental,
autorizando a divulgação dos dados para ele diretamente.
b) O procedimento do empregado, ao negar as informações que constam no Banco de Dados e
Cadastros sobre o consumidor, configura infração penal punível com pena de detenção ou multa, nos
termos tipificados no Código de Defesa do Consumidor.
c) A negativa no fornecimento das informações foi indevida, mas configura mera infração
administrativa punível com advertência e, em caso de reincidência, pena de multa a ser aplicada ao
órgão, não ao empregado que negou a prestação de informações.
d) Cuida-se de infração administrativa e, somente se cometido em operações que envolvessem
alimentos, medicamentos ou serviços essenciais, configuraria infração penal, para fins de incidência
da normaconsumerista em seu aspecto penal.
CDC
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FGV OAB – XV EXAME
a) O empregado do Banco de Dados e Cadastros agiu no legítimo exercício de direito ao negar a
prestação das informações, já que o solicitado pelo consumidor somente deve ser dado pelo
fornecedor que solicitou a negativação cabendo a Roberto buscar uma ordem judicial mandamental,
autorizando a divulgação dos dados para ele diretamente.
b) O procedimento do empregado, ao negar as informações que constam no Banco de Dados e
Cadastros sobre o consumidor, configura infração penal punível com pena de detenção ou multa,
nos termos tipificados no Código de Defesa do Consumidor.
c) A negativa no fornecimento das informações foi indevida, mas configura mera infração
administrativa punível com advertência e, em caso de reincidência, pena de multa a ser aplicada ao
órgão, não ao empregado que negou a prestação de informações.
d) Cuida-se de infração administrativa e, somente se cometido em operações que envolvessem
alimentos, medicamentos ou serviços essenciais, configuraria infração penal, para fins de incidência
da norma consumerista em seu aspecto penal.
CDC
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BANCOS DE DADOS E CADASTROS
❑ CDC
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre
ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao
crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público.
Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem
em cadastros, banco de dados, fichas e registros:
Pena Detenção de seis meses a um ano ou multa.
CDC
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COMPRAS PELA INTERNET
❑ CDC
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua
assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste
artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão,
serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
CDC
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FGV OAB – V EXAME
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
a) Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30
dias depois que recebe o produto.
b) Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto,
a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
c) Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela
internet.
d) Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir
do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
CDC
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FGV OAB – V EXAME
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
a) Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30
dias depois que recebe o produto.
b) Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto,
a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
c) Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela
internet.
d) Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode
desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a
desistência.
CDC
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FGV OAB – VII EXAME
A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o
produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação,
assinale a alternativa correta.
a) A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no
prazo prescricional de quinze dias.
b) Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do
contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título,
deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
c) Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá
fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta
sunt servanda.
d) Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou
de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que
exista garantia contratual.
CDC
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FGV OAB – VII EXAME
A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o
produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação,
assinale a alternativa correta.
a) A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no
prazo prescricional de quinze dias.
b) Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do
contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título,
deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
c) Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá
fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta
sunt servanda.
d) Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou
de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que
exista garantia contratual.
CDC
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OFERTA
❑ Princípio da vinculação à Oferta
❑ A oferta é a proposta feita pelo fornecedor aos consumidores quanto aos seus produtos e
serviços. Para o CDC, a oferta está intimamente ligada ao marketing, sendo certo que a oferta
possui valor contratual, obrigando o fornecedor.
CDC
@Prof Igor Maciel
OFERTA
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma
ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga
o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas,
claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades,
quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem
como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
CDC
@Prof Igor Maciel
OFERTA
E se o fornecedor se recusar a cumprir o ofertado por um preposto seu?
Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus
prepostos ou representantes autônomos.
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação
ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou
publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada,
monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XIII EXAME
Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou proposta de seguro
de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela
seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa
da seguradora para a contrataçãopor Eliane.
Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa correta.
CDC
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FGV OAB – XIII EXAME
a) Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já
que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada
de prestação de serviço.
b) Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias
conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora
recusar a contratação antes da assinatura do contrato.
c) Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por
Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não
obriga o proponente.
d) A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes
pessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor.
CDC
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FGV OAB – XIII EXAME
a) Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado,
já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa
infundada de prestação de serviço.
b) Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias
conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora
recusar a contratação antes da assinatura do contrato.
c) Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por
Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não
obriga o proponente.
d) A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes
pessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor.
CDC
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FGV OAB – XXII EXAME
Mário firmou contrato de seguro de vida e acidentes pessoais, apontando como beneficiários
sua esposa e seu filho. O negócio foi feito via telemarketing, com áudio gravado, recebendo
informações superficiais a respeito da cobertura completa a partir do momento da contratação,
atendido pequeno prazo de carência em caso de morte ou invalidez parcial e total, além do
envio de brindes em caso de contratação imediata. Mário contratou o serviço na mesma
oportunidade por via telefônica, com posterior envio de contrato escrito para a residência do
segurado.
Mário veio a óbito noventa dias após a contratação. Os beneficiários de Mário, ao entrarem em
contato com a seguradora, foram informados de que não poderiam receber a indenização
securitária contratada, que ainda estaria no período de carência, ainda que a operadora de
telemarketing, que vendeu o seguro para Mário, garantisse a cobertura.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXII EXAME
Verificando o contrato, os beneficiários perceberam o engano de compreensão da informação,
já que estava descrito haver período de carência para o evento morte “nos termos da lei civil”.
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A informação foi clara por estar escrita, embora mencionada superficialmente pela operadora
de telemarketing, e o período de carência é lícito, mesmo nas relações de consumo.
b) A fixação do período de carência é lícita, mesmo nas relações de consumo. Todavia, a
informação prestada quanto ao prazo de carência, embora descrita no contrato, não foi clara o
suficiente, evidenciando, portanto, a vulnerabilidade do consumidor.
c) A falta de informação e o equívoco na imposição de prazo de carência não são admitidas nas
relações de consumo, e sim nas relações genuinamente civilistas.
d) O dever de informação do consumidor foi respeitado, na medida em que estava descrito no
contrato, sendo o período de carência instituto ilícito, por se tratar de relação de consumo.
CDC
@Prof Igor Maciel
FGV OAB – XXII EXAME
Verificando o contrato, os beneficiários perceberam o engano de compreensão da informação,
já que estava descrito haver período de carência para o evento morte “nos termos da lei civil”.
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A informação foi clara por estar escrita, embora mencionada superficialmente pela operadora
de telemarketing, e o período de carência é lícito, mesmo nas relações de consumo.
b) A fixação do período de carência é lícita, mesmo nas relações de consumo. Todavia, a
informação prestada quanto ao prazo de carência, embora descrita no contrato, não foi clara o
suficiente, evidenciando, portanto, a vulnerabilidade do consumidor.
c) A falta de informação e o equívoco na imposição de prazo de carência não são admitidas nas
relações de consumo, e sim nas relações genuinamente civilistas.
d) O dever de informação do consumidor foi respeitado, na medida em que estava descrito no
contrato, sendo o período de carência instituto ilícito, por se tratar de relação de consumo.
CDC
@Prof Igor Maciel
OBRIGADO
PROF. IGOR MACIEL
OBRIGADO
Prof. Igor Maciel
Igor Maciel
Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF.
profigormaciel@gmail.com 
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