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ANHANGUERA EDUCACIONAL
DIREITO – 2º SEMESTRE/ NOTURNO
Atividades Práticas Supervisionadas.
Direito do Trabalho I – Prof.ª Luciana Maltinti
Maria Edilene Lima Machado – 9099496575
Neli R. de Souza - 9024452235
Roseli de Souza - 9024453875
Rosemeire Cassa Delfino – 9801488633
GUARULHOS – 2015
ANHANGUERA EDUCACIONAL
DIREITO – 2º SEMESTRE/ NOTURNO
“Relatório acerca da finalidade dos princípios jurídicos no âmbito laboral”
Trabalho apresentado à Disciplina de Direito do Trabalho I do curso de Direito, 2º semestre noturno da Universidade Anhanguera Educacional ministrada pela professora Luciana Maltinti.
GUARULHOS – 2015
Índice:
Relevância do estudo dos princípios do Direito do Trabalho					4
Dimensões do princípio da proteção									5
Princípio da primazia da realidade									6
Princípios como fontes materiais do Direito								6
Conclusão													7
Bibliografia													8
Qual a relevância do estudo dos princípios no âmbito juslaboral?
O significado de princípio engloba-se na fundamentação de uma norma jurídica, é o alicerce que inspira os legisladores e outros agentes a construírem-na.
O doutrinador Mauricio Godinho Delgado refere que “princípio traduz, de maneira geral, a noção de proposições fundamentais que se formam na consciência das pessoas e grupos sociais, a partir de certa realidade, e que, após formadas, direcionam-se à compreensão, reprodução ou recriação dessa realidade”.
A relevância do estudo dos princípios percebe-se na importância que estes detêm na vivência do âmbito juslaboral, isto é, os princípios do Direito do Trabalho são as disposições estruturais que consolidam todas as decisões a serem tomadas, visto que conceituam-se como sendo as bases de sustentabilidade às afirmações dos doutrinadores, assim como fonte de apoio na aplicação, integração e construção da ordem jurídica. Sendo assim, os princípios surgem como hipóteses gerais, as quais possibilitam uma direção coerente na construção da regra do Direito
“Os chamados princípios gerais de Direito”, portanto, são verdades que dão sustentação ao sistema jurídico como um todo, ou seja, “enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer para a sua aplicação, e integração, que para a elaboração de novas normas” (GARCIA, Gustavo. Pg: 32, 2015. REALE, Miguel. Pg: 300, 1991).
Gustavo Filipe Barbosa Garcia em seu livro Manual do Direito do Trabalho apresenta os princípios como sendo mais do que uma simples regra, visto que além de estabelecer certas limitações, fornecem também diretrizes que embasam uma ciência, assim como exercem certa função reguladora das relações sociais, pois os princípios refletem a concepção de proposições ideais e fundamentais, construídas a partir de uma certa realidade, objetivando assim a correta compreensão desta.
“Os princípios apresentam grau de abstração e generalidade superior quando comparados às regras, pois servem de inspiração para estas e de sustentação de todo o sistema. As regras regulam apenas os fatos e atos nelas previstos, enquanto os princípios comportam uma série indefinida de aplicações” (GARCIA, pg. 33, 2015).
Garcia sintetiza as funções dos princípios em três formas:
Integração do ordenamento jurídico: observada a ausência de disposição especifica para regular o caso em questão, aplicar-se-á os princípios gerais do Direito.
Interpretação: orientando o juiz e o aplicador ou intérprete das normas jurídicas quanto ao real sentido e alcance destas.
Inspiração: ao legislador, em sua atividade de elaboração de novas disposições normativas.
2) Quais são as dimensões do princípio da proteção?
O trabalhador é o elo mais fraco da relação de trabalho, isto é, nesta situação o empregado é hipossuficiente, deste modo a lei por meio de medidas protetoras, oferece o equilíbrio que falta nesta relação jurídica, afim de alcançar a efetiva igualdade substancial entre os participantes desta. 
O princípio da proteção, subdivide-se em três sub princípios: 
Princípio da aplicação da Norma mais favorável: 
Este princípio impõe ao operador do Direito que entre as múltiplas normas existentes válidas no ordenamento jurídico acerca das relações de trabalho, aquela mais favorável ao trabalhador é que deverá ser aplicada, ainda que esta esteja em nível hierárquico inferior no sistema jurídico.
Critérios para estabelecer qual norma é a mais favorável:
Teoria da acumulação: Resulta na extração da norma mais favorável a partir de um processo comparativo, isto é, as diversas disposições contidas nos instrumentos normativos foram comparadas individualmente, aproveitando certas disposições de algumas normas (muitas vezes isoladas). Causando certa crítica, na de que sem levar em conta todo o sistemático, cria-se um terceiro instrumento normativo.
Teoria do conglobamento: Possui a mesma lógica que a Teoria da acumulação, a distinção entre elas, concentra-se no fato de que na teoria do conglobamento, as normas são analisadas na sua totalidade, a ideia central desta teoria é que as normas jurídicas constituem unidades orgânicas indivisíveis, entretanto, ainda assim opta-se pelo conjunto de normas que forem mais benéficas ao trabalhador. A crítica desta teoria baseia-se na dificuldade que encontra-se em avaliar cada instrumento normativo na sua totalidade, uma vez que que tratam de temas diversos.
Teoria intermediária (Conglobamento mitigado): É a busca da aplicação da norma mais favorável ao empregador a partir da comparação de diversas regras e sob cada instrumento.
Princípio “In dubio pro operário”:
Em latim este princípio traduz-se por “Na dúvida a favor do empregado”, assim sendo quando houver uma ou mais disposições jurídicas que forem ambíguas, estas devem ser interpretadas a favor do trabalhador.
 Princípio da condição mais benéfica: 
Por meio deste princípio é garantido ao empregado a manutenção durante o seu contrato de trabalho, os direitos mais vantajosos de forma que os direitos adquiridos não podem ser revogados ou alterados de maneira que traga prejuízo ao trabalhador.
O que se entende por princípio da primazia da realidade?
Concentra-se no contrato informal entre as partes na relação de trabalho, isto é, para efeitos probatórios será utilizado e terá maior relevância a verdade real dos fatos que foram compactuados entre empregador e empregado se estes estiverem em divergência com o contrato que fora formalmente escrito e assinado por ambos os contraentes.
O princípio da primazia da realidade informa que deve-se observar a realidade dos fatos e não a eventual forma construída em desacordo com a verdade, por exemplo, durante a relação de trabalho, dada sua condição de subordinação e dependência, o empregado é impossibilitado de opor-se à formalização de alterações contratuais e práticas que lhe são lesivas, assim como alterações contratuais ajustadas informalmente que durante o processo de trabalho que não foram incorporadas no contrato escrito.
A primazia da realidade no Direito Trabalhista amplia a confiança entre os dois polos da relação de emprego, na medida que assegura o reconhecimento das obrigações e deveres provenientes de uma condição informal ou falsa na sua formalidade, subordinando o contrato à realidade e à boa – fé. 
Podem os princípios atuarem como fonte material de Direito do Trabalho? Em caso afirmativo, em que situação?
Os princípios enquanto atuantes de maneira a fundamentar as ciências são considerados fontes materiais do Direito do Trabalho, uma vez que as fontes materiais do Direito concentram-se nos fatores sociais, econômicos, políticos, filosóficos e históricos que deram origem ao Direito, aos quais oferecem grande influência na criação das normas jurídicas.
Para o Direito os princípios são fundamentais, pois postam-se como fatores influenciáveis para a formulação da ordem jurídica, isto é, os princípios atuam como verdadeiras fontes materiais doDireito à medida que tendem a influir no processo de construção da legislação vigente, orientando os agentes jurídicos a criarem as normas reguladoras das relações empregatícias, em que simultaneamente são partes integrantes do fenômeno jurídico, pois colaboram para que a eficácia plena deste ramo do Direito (trabalhista) seja alcançada.
Conclusão:
	Sendo o empregado o pólo mais fraco em uma relação de trabalho, o Direito por meio de seu conjunto de regras e instituições visa a regulamentação dessas relações, sendo assim faz-se necessário a existência de alguns princípios que protejam o empregado, isto é, norteadores para que as normas sejam flexibilizadas em função ao respeito dos princípios fundamentais da dignidade do trabalhador.
Bibliografia:
Delgado, Mauricio Godinho. Os princípios na estrutura do Direito. Disponível em: http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/13660/001_delgado.pdf?sequence=4 Acesso em 15/03/2015
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual do Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo: Método 2015.
Noções de Direito do Trabalho e Princípios e Fontes de Direito do Trabalho. Disponível em: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-trt23-2011/direito-do-trabalho-fontes-e-principios-de-direito-do-trabalho.html Acesso em 15/03/2015
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 18 ed. São Paulo: Saraiva 1991.

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