Buscar

Direito Civil III Contratos.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Civil- III Dos Contratos.
Professor: Ademar Uliana Neto.
Uliananeto@hotmail.com
TÍTULO V
DOS CONTRATOS EM GERAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Preliminares
“Fontes De Obrigações”.
- Primaria/ Mediata: A fonte primaria das obrigações é a lei.
- Secundarias/ Imediatas: Atos Ilícitos. Mesmo que seja involuntário será obrigado a repara-lo.
- Declarações Unilaterais: Promessa de Recompensa. Exemplo: Uma rádio anuncia que sumiu um cachorro e que o dono do cachorro dará uma recompensa para quem encontrar ou dar alguma informação do cachorro, portanto qualquer pessoa que passar informação ou encontrar o cachorro terá direito a recompensa oferecida pelo dono. 
- Contratos: Todo contrato gera obrigação para ambas as partes que pode ser duas ou mais pessoas também chamados de bilaterais e também existe o contrato que gera obrigação para apenas uma das partes chamados de Unilateral.
1) Definição: É o acordo de duas ou mais vontades para criar, modificar ou extinguir direitos. 
- Pluralidade de partes: O contrato sempre exige dois sujeitos, pois é o acordo de duas ou mais vontades, no caso como elemento básicos deve haver uma proposta e uma aceitação.
- Autocontrato: No caso Não existe um auto contrato.
2) Elementos/ Requisitos. Art. 104 CC.
a) Agente Capaz: Sujeito maior de 18 anos em pleno gozo de seus direitos. 
- Incapacidade Absoluta: Art. 3ª Podem celebrar contratos juntamente com seu representante legal que será o mesmo que assinara o contrato Ex: Os pais, Tutor ou Curador. Caso seja feito o contrário da lei o contrato será nulo.
-Incapacidade Relativa: Art. 4ª CC. Pode celebrar contrato mais deve ser assistido. Caso seja feito o contrário do que diz a lei o contrato será anulável.
- Momento de Apuração: A capacidade deve ser analisada quando ele faz a manifestação ou a proposta de aceitação. 
- Capacidade especifica/ Legitimação: Não basta ser apenas capaz. Exemplo: Se eu quero construir minha casa eu não posso afirmar contrato com qualquer pessoa somente por ela ser capaz eu tenho que afirmar contrato com uma pessoa capaz e especifica por exemplo o engenheiro que além dele ser capaz sem a especificação para construir minha casa.
- Pessoa Jurídica/ Associações: É no contrato social da pessoa jurídica que estará declarado quem é o responsável pela empresa e que assinara os contratos.
b) Objeto: Tem que ser licito, possível, determinado/ determinável. 
- Licito: Tem bons costumes, se for ilícito Art. 166 CC. Não pode ser imoral, mal costumes.
- Possível- Física: Ex: O professor me garante três notas 9 se eu conseguir guardar meu caderno dentro do meu estojo sem danificar meu caderno.
- Jurídica: Ex: Art.426 CC, Filho que quer vender a sua parte de herança sem o pai ter falecido. Isso não pode porque o filho não sabe sevai ter parte da herança ou se o pai vai vender tudo enquanto estiver em vida.
- Determinado/ Determinável: Determinados são bens infungíveis bens Moveis Ex: Carro. Determinável são bens Fungíveis, Gênero, Qualidade, quantidade.
- Conteúdo Econômico: Só interessa os que tem conteúdo econômico. 
Para eu ter um contrato eu tenho que ter uma proposta e uma aceitação. 
c) Forma.
- Regra- Liberdade (Art. 107 CC). Quando não tem forma de lei o que prevalece ê a liberdade de forma. Sempre que for superior a 30salarios mínimos tem que ser feita a escritura pública. 
-Formalismo – Solene Art. 108 CC. Quando a lei exigir. Ex: Fiança Art. 819 CC. Tem que ser por escrito.
- Contratual: Art. 109 CC. As partes Decidem. 
- Preterição de forma. Art. 166, IV, V). Quando não for nem solene nem contratual o contrato será nulo.
d) Acordo de vontades/ Consentimento. As vontades das partes. Ex: O professor pede o código emprestado para um aluno o professor ao pedir está na intenção de pegar para ele e o aluno ao entregar para o professor está na intenção de emprestar e não doar a ele, portanto houve um acordo entre eles mais não houve o consentimento porque o aluno emprestou o livro e na doou como foi a intenção do professor. 
- Acordo Sobre: - Natureza: Código emprestado. Se é compra/ venda/ doação/ empréstimo.
- Objeto: 
- Clausula e condições: 
- Consentimento livre e espontâneo: Pessoa que deixa cheque caução em hospital por uma pessoa estar em estado de perigo e precisar do hospital esse cheque fica como garantia.
- Consentimento expresso ou tácito: Expresso é aquela que acontece por vontade inequívoca. Tácito se revela por um comportamento do sujeito. Ex: O pai oferece o carro para seu filho sair o filho não responde nada ao pai somente pega o carro e sai a aceitação dele foi pelo comportamento. 
 “Princípios Contratuais”.
Autonomia privada/ vontade. Princípios são a base a sustentação de uma pessoa. Ele concede aos contratantes a liberdade de criar normas para si mesmas. Tem autonomia para decidir as cláusulas. Eu sou livre eu sou livre para contratar ou não. Não sou obrigar a doar nada a ninguém. 
Liberdade.
- Contratada: Não sou obrigada a contratar a tal empresa de telemarketing que me liga oferecendo tal produto, nem sou obrigada a doar dinheiro algum para a opecan apenas porque outras pessoas precisam. 
- Escolha do outro contratante: Eu posso escolher o que quero comprar e de quem comprar, não sou obrigada comprar o carro de tal concessionário eu sou livre para escolher onde quero comprar.
- Forma: Forma mais adequada aos seus interesses, desde que não tenha forma prescrita em lei. 
- Natureza do contrato: Se é compra e venda ou locação, empréstimo, doação. Se for empréstimo gratuito é comodato, 
- Conteúdo: As clausula e condições, compra e venda vai se discuti a forma de pagamento, o local de pagamento, o preço da coisa, multa de inadimplemento, qual o valor da multa. 
- Regime jurídico- Normas dispositivas. O contrato só não pode contrariar (ferir) normas de ordem pública. Se o contrato de locação for omisso quem paga o IPTU é locador. 
- Normas cogentes- São normas de observância obrigatória, que ordenam ou proíbam a pratica de determinados atos. Normas de ordem pública, nas normas cogentes não se pode pactuar o contrário porque elas são de observância obrigatória. Imperativas: São aquelas que ordenam a pratica de um ato. Ex. O dever de prestar alimentos entre os parentes, O pai não pode fazer um contrato onde o filho renuncia seus direitos de alimentos.
 Proibitivas: São aquelas que proíbem vedam a pratica de determinados atos Art. 426 CC. 
Relatividade dos contratos. O contrato ele gera efeitos entre as partes.
- Efeitos internos: Os contratantes não pode criar obrigações para terceiras pessoas que não integram obrigação do contrato. O contrato só pode atingir aqueles que se submeteram ao contrato, terceiros não pode ser atingidos pelo contrato. O que e permitido e que os contratantes de ciência a terceiros da existência do contratos. É com o registro que darão ciência a terceiros. Se o contrato tem por objeto imóveis ele será registrado em cartório de títulos de imóveis. Se for Moveis será no cartório de títulos e documentos. No caso de arrendamento será no cartório de imóveis. 
- Eficácia “erga omnes”
-Sucessão: Quando um dos contratantes morre, falecendo algum das partes do contratante transfere aos herdeiros e curados as responsabilidade, exceto quando for personalíssima. – quando um dos contratantes morre as obrigações se transfere para herdeiros e sucessores, exceto quando a obrigações são personalíssimas.
- Exceção: Quando um representante de determinada categoria, como no caso da comissão de forma.
c) Obrigatoriedade dos contratos. Aquilo que for contrato obriga os contratantes.
- “Pacta sunt servanda”. O contrato faz lei entre as partes, aquilo que foi combinado pactuado deve ser cumprido. O contratante era livre para decidir o conteúdo do contrato a partir do que foi afirmado em contrato ele será obrigado a cumprir, ele obriga os contratantes.
- Arrependimento. Só existe se estiver expresso no contrato. Desde que no momento de afirmar o contrato eles tiverem deixado claro o direitode arrependimento em alguma de suas clausulas. Toda modificação ou alteração do contratos tem que ser bilateral ou seja de ambas as partes. 
- Limitações. Caso fortuito ou força maior, se eu tiver vendido algum animal e antes da entregado animal cai um raio e mata o animal nesse caso não foi culpa minha portanto não terei nenhuma consequência.
d) Supremacia da ordem pública (2.035, $ único). 
- Intervenção estatal. O juiz vai reduzir a taxa de juros ao patamar legal.
- Dirigismo contratual. Quando tem a liberdade relativa de contratar. Ex: Se eu quiser abrir uma seguradora eu não posso abrir se eu quiser abrir um contrato eu tenho que abrir com um seguradora aprovada pelo banco central. O banco central e responsável pelo os danos. 
e) Boa- fé contratual (113, 187, 422, CC). Objetiva. Dever de lealdade de honestidade que os contratantes deve ter um com o outro. Essa boa fé deve ser um padrão de conduta nas relações negociais. Eu parto da presunção de que todo contratante está agindo de boa-fé. 
- Perdão do contrato.
- Dever de informação. Prestar informações verdadeiras não sonegar informações. Ex: Se eu coloquei meu carro a venda e ele está com problemas na bomba de combustível isso eu deve passar ao comprador do meu carro. 
f) Consensual ismo. A grande maioria dos contratos se forma com o consenso um acordo entre as parte por exemplo o preço, a entrega da coisa é o cumprimento do contrato isso e uma segunda fase. Mutuo, deposito, comodato.
g) Função social do contrato (Art. 2.035 $ único). Todo contrato tem uma função social, a função do contrato e regular a relação negocial. 
h) Principio da Revisão dos contratos ou onerosidade excessiva. Também conhecido como teoria da imprevisão. 
- Requisitos.
a) Evento extraordinário: Aquele que foge da normalidade comum, não basta ser apenas extraordinário também tem que ser imprevisível
b) Imprensibilidade: Aqueles que não podemos prever. Ex: Guerra, Terremoto, Tsunami eventos totalmente inesperados. 
c) Onerosidade excessiva: De difícil a impossível cumprimento. Caso esteja presente esse três requisitos o contratante prejudicado terá direito de pedir a resolução de contrato ou pedir a revisão judicial do contrato. 
- Consequências.
a) Extinção (Art. 478 CC). 
b) Revisão (Art. 479 – 480CC).
C.D.C. (6, V). – Fato superveniente. Ocorrido posteriormente após o contrato.
 - Onerosidade excessiva. 
 Obs.: Esses dois princípios citados acima só se aplica ao código de defesa do consumidor. 
 “Classificação dos contratos”.
Típicos (Nominados X Atípicos (inominados). 
- Típicos.
 - Designação própria. São aqueles que tem designação própria, tem um nome definido pela própria lei.
 -Regulamentação legal. Tem regulamentação legal estão disciplinados na lei.
Atípicos. Criado pela vontade das partes, não tem um nome definido pela lei, eles não tem regulamentação legal
- Se designação legal. 
- Sem regulamentação legal. Mesmo os atípicos tem que observar os requisitos de agente capaz, objeto licito determinado/determinável, consentimento das partes.
- Autonomia da vontade.
- Requisitos.
- Especificação de direitos e obrigações. 
-Contratos mistos: São contratos típicos com clausulas e condições criadas pelas partes. 
- Contratos coligados: Ocorre quando em uma mesma relação negocial há a presença de mais de um contrato interligado. Interligados/coligados são Quando eu tenho em uma mesmo situação negocial mais de um contrato.
2) Consensuais x reais. O que se examina è a formação do contrato, quando o contrato foi formado quando eles se aperfeiçoaram. Consensuais são aqueles que se formam com um simples acordo de vontade das partes, basta o acordo de vontade das partes para a formação de contrato. Ex: Compra e venda. Reais São aqueles que se formam com a entrega da coisa, sem a entrega da coisa não há contrato, a tradição è condição de contratos reais. Contrato reais são apenas esses três: Comodato, muto e o deposito. O restante são todos consensuais. Empréstimo de dinheiro è chamado de muto. 
- Aperfeiçoamento do contrato. 
- Tradição. Com a entrega da coisa. 
3) Unilaterais. Elas dizem respeito a efeitos do contrato. Unilaterais São Contrato que gera obrigações só para uma das partes. Ex: Doação, fiança, 
- Bilaterais/ Sinalagmaticos. São aqueles que criam obrigações para ambos os contratantes, a um reciprocidade de obrigações. Ex: Compra/ venda onde ambos tem obrigações. Elas pode ser desproporcionais não precisar ser equivalentes (A partes pagarem o mesmo valor, podem ser valores diferentes). 
- Plurilaterais. São aqueles onde há uma pluralidade de sujeitos em um dos polos do contrato. Ex: Consorcio.
4) Gratuitos x Onerosos: Gratuitos: È o contrato onde somente um dos contratantes há benefícios ou seja vantagens. Em regra são Unilaterais. Onerosos: Ambos os contratantes tem proveito ou seja vantagens. Em regra são bilaterais. 
- Interpretação Art. 114 CC). Os contratos gratuitos interpretam restritivamente, è feita a interpretação em favor de quem tem a liberalidade. 
5) Solenes X Não solenes: Solenes: São aqueles que devem observar a forma prescrita em lei. Não solenes: São aqueles que tem forma livre. A regra no Código civil è que os contratos são não solenes. 
- Constituição do contrato. 
- Liberdade (Art. 107 CC).
- Solenidade: - Substancia do ato. Quando tiver que observar a forma prescrita em lei. Ex: Fiança, doação, compra e venda de imóveis todos tem que ser prescrito. 
 - Probatória (Art. 401 CPC). Não se admite prova exclusivamente testemunhal nos contratos superior a 10 salários mínimos.
6) Comutativos X Aleatórios.
- Comutativos. São aqueles cuja as obrigações das partes são certas e determinadas, desde a formação do contrato cada parte já pode antever quais são seus direitos e quais suas obrigações. Não envolve risco, as obrigações são certas e determinadas. Ex: Contrato de locação, onde ambos tem suas obrigações a cumprir. Ex: 2. Compra/venda. 
- Aleatórios. Estão subordinados a um evento futuro e incerto. A prestação de uma das partes è incerta, a incerteza è característica básica dos contratos aleatórios, o risco è da essência do contrato aleatório. Ex: Contratos futuros, onde o agricultor vende antecipadamente o seu soja e quando è o dia certo de vender está o dobro de preço do que ele vendeu, nesse caso ele não poderá reclamar porque ele sabia o risco de ia correr tanto de ter aumento ou diminuição do preço. Ex. 2) Aposta de jogo que também è um evento incerto onde não se sabe o resultado. Ex. 3) Seguro onde não se sabe se vai utilizar o benefício. 
 – Natureza do contrato. 
- Vontade das partes. 
a) Risco quanto à existência (Art. 458 CC). Ex: Pescador com a rede na praia, chega um banhista e diz eu te pago X reais pelo o que vir na rede, independente de vir peixe ou não, o banhista está obrigado a efetuar o pagamento porque ele disse que pagaria pelo o que vinhesse na rede, nenhum deles poderiam adivinhar se viriam ou não os peixes.
b) Risco quanto a quantidade (Art. 459 CC). Tem que vir peixes para efetuar o pagamento, ou seja eu pago X reais pelo que vir na rede independente de vir 1 ou 10 peixes eu tenho que pagar o combinado.
c) Risco de perecimento (Art. 460 CC). Ex: Eu vendo bananas para um mercado na Bahia, se chegar estragado eu não tenho nada a ver com isso.
- Defeitos Ocultos. O vendedor não responde por defeitos ocultos. 
7) Paritários X De adesão. Analisamos o poder das partes para a formação do contrato.
- Paritários. São aqueles em que há uma igualdade entre as partes. 
- Adesão. 
a) Igualdade. Os contratantes atuam em igualdade não se preponderam um sobre o outro eles tem liberdade para discutir as cláusulas e condições do contrato.
b) Liberdade de discussão.
- De adesão.
a) Preponderância de vontade. Há a preponderância de vontade de um dos contratantes, daquele que economicamente mais forte. 
b) Modelo confeccionado previamente. 
c) Restrição a autonomia da vontade. Não há condiçõespara discussão de clausulas. Eu não posso redigir nada no meu contrato do que já foi firmado. 
d) Interpretação (Art. 423 CC). Se houver clausulas contraditórias ao aderente a interpretação feita de modo mais favorável ao aderente. 
e) Clausulas limitativas (Art. 54, $ 4ª, CDC). Devem ser redigidas em destaque. Ex: Em negrito ou grifadas, ou seja tem que ser bem visível a todos sendo o contrário o contrário será nulo. 
8) Quanto ao momento de execução. 
a) Instantânea/Única/imediata. São aqueles em que a aquisição e cumprimento de direitos e obrigações ocorrem em um mesmo momento, ou seja em um único ato os sujeitos adquirem direitos e cumprem as obrigações. Ex: Compra e venda à vista, onde compro, pago e recebo a mercadoria. 
b) Deferida/Retardada. São aqueles em que a execução da obrigação è adiada pela vontade das partes. A obrigação vai ser cumprida mais em data futura pelo acordo de vontade das partes. Ex: Compra de produto pela internet onde emito o boleto pago e futuramente chegara meu produto na qual já comprei e paguei. 
c) De duração/ Trato sucessivo/Execução continuada. São aqueles cuja as obrigações das partes se prolongam no tempo. Ex: Locação, onde a obrigação de ambos se prologam no tempo. Ex 2) Contrato com a Unipar onde se prologa até o fim do curso, onde tenho obrigação de pagar as mensalidades e a Unipar(Professores) tem que nos dar as aulas.
Execução continuada tem efeitos Ex nunc ou seja não retroagem Ex: Se eu parar de estudar hoje eu não tenho direito de pedir de volta as mensalidades já pagas ate aqui.
- Efeitos da extinção.
a) Ex tunc: Tem efeitos retroativos (volta)
b) Ex nunc: Não tem efeitos retroativos.
9) Pessoais X Impessoais.
- Pessoais. 
a) Qualidades pessoais: Aquele que e celebrado em razão das qualidades pessoais de um dos contratantes. A execução deve ser feita pessoalmente pelo contratado.
 b) Execução pessoal. Ex: Eu contrato um médico para fazer uma cirurgia plástica em mim e o médico em que contratei não faz a minha cirurgia me passa para outro médico. Não pode porque eu contratei ele e não um terceiro medico, tem que ser execução pessoal ou seja o médico que eu contratei.
c) Intransmissibilidade: Não podem ser cedidos/ Transferidos a terceiros. 
- Impessoais.
a) Execução por terceiros. Pode ser executado por qualquer pessoa inclusive por terceiras pessoas. Ex. Conserto de celular onde não se sabe quem dos funcionários ira consertar.
b) Cessão de direitos. 
10) Principais. São aqueles que tem existência própria, eles são autônomos, independentes, não dependem da existência de outro contrato para sua validade eficácia, eles existe por si só e produzem seus efeitos. Ex: Compra/venda, locação, transporte, muto, comodato, eles não precisam de um outro contrato para existir.
a) Acessórios. São aqueles que tem por função garantir o cumprimento de obrigações constantes no contrato principal, o objetivo è garantir o cumprimento do contrato principal, por isso a validade está subordinada a do contrato principal. Ex: Fiança, mandato,
b) Derivados. São aqueles que tem por objeto direitos estabelecidos em outro contrato, no contrato principal, os contratos derivados também são dependentes do contrato principal. Tem a mesma natureza dos contratos principais. Um dos sujeitos também se integram ao contrato principal. 
11) Públicos X Privados. 
a) Esfera de interesses. Está sendo tutelada, toda vez que eu tiver em um contrato União, ministério público, autarquias, terei contratos públicos.
Quando eu tiver privados/ particulares, Terei Cíveis. 
b) Regras imperativas. 
 “Contratos Preliminar (462- 466)”.
Definição/ Finalidade. È um contrato provisório. Ele tem uma única finalidade que è a celebração a formação do contrato definitivo. Nem sempre è de interesse das partes a celebração do contrato definitivo. Primeiro preferem o provisório para depois celebrar o definitivo. Ex: Promessa de compra e venda. 
- Também chamado ade ato negocial preparatório.
Requisitos. Art. 462 CC.
Objetivo. Ligado ao objeto, licita possível, determinada ou determinável. Se o objeto for impossível e indeterminável o contrato será nulo. 
Subjetivo. Ligados a capacidade e ao consentimento, eu preciso do agente capaz.
Capacidade. Capaz que è o maior de dezoito anos e que se encontra em pleno gozo de seus direitos que não seja interditado, prodigo. O consentimento tem que ser seria, livre e consciente. Se houver simulação o contrato è nulo. 
- Legitimação. Precisa da assinatura do cônjuge salvo exceção se for casados no regime de separação total de bens.
c) Formal. A forma è livre. Deve ter a mesma forma do contrato finalizado ou seja livre. Ele è valido e eficaz produz todos seus efeitos e obrigam as partes.
3) Espécies.
a) Bilateral. Geram obrigações para ambas as partes. Ex: Compromisso de compra e venda.
b) Unilateral. Quando gera obrigações apenas para um dos contratantes. Também chamado de “opção”. 
4) Conteúdo Obrigacional. Se obrigam a “FAZER”. Obrigação de fazer. Celebração de contrato definitivo. Fazer uma nova manifestação de vontade para a celebração do contrato definitivo. 
5) Efeitos.
a) Celebração do contrato definitivo (Art. 463 CC). Tornar obrigatória a celebração do contrato definitivo, è o principal efeitos. Ele obriga os contratantes a tornar o contrato definitivos. Desde que não tenha clausula de arrependimento os contratantes fica obrigado a celebrar o contrato definitivo. 
b) Descumprimento. O prejudicado pode exigir cumprimento de obrigação.
- Execução especifica (Art. 463 CC). O contratante prejudicado pode executar o contrato preliminar executando a obrigação de fazer.
- Suprimento de vontade (Art. 464 CC). O contratante prejudicado pode exigir o cumprimento da ação. Juiz vai fixar prazo para que o contratante cumpra o contrato celebre o contrato definitivo. Se não obedecer o juiz, o próprio juiz pode suprir a obrigação, passando imediatamente o bem para o nome do comprador prejudicado. 
- Perdas e danos (Art. 465 CC). O comprador pode pedir resolução do contrato por perdas e danos a opção è do contratante prejudicado. 
6) Eficácia “erga omnes”. Pelo registro, o contrato preliminar pode ser levado a registro, para afastar o terceiro de boa-fé, eu registro um contrato preliminar se tiver coisa móvel será no cartório de títulos e documento, imóveis cartório de registro de imóveis. O registro só serve para dar publicidade ou seja efeitos erga omnes. Se o vendedor morrer ai passa para seus herdeiros as obrigações. 
 “Interpretação dos contratos”.
Definição. A interpretação do contrato serve para buscar o sentido e o alcance do conteúdo do contrato. Para entender melhor o negócio jurídico. 
Teoria da vontade. O que se busca na manifestação de vontade è a real intenção dos contratantes. Quando não há o bom senso de ambas as partes não tem formação de contrato.
 Teoria da declaração. Aquilo que foi exteriorizado. 
Posição do CODIGO CIVIL. Art. 112 CC. Teoria da vontade. Eu tenho que buscar qual era a real vontade dos contratantes. Ex: Arredamento agrícola. 
Regras de interpretação.
Interpretação restritiva (Art. 114, 819, 843 CC). Art. 114 contratos benéficos ou gratuitos se interpretam restritivamente, interpretação restritiva Ex: DOAÇAO que será interpretado de modo mais favorável ao doador. Art. 843 Interpretam-se restritivamente. 
CDC (47). Nas relações de consumo a interpretação è feita de modo mais favorável ao consumidor. 
Contratos de adesão (Art. 424 CC). È feita a interpretação de modo mais favorável ao aderente. 
Princípios NORTEADORES.
Boa- fé. Os contratantes agiram de boa-fé. Leal e honesta sem sonegar informações. A má-fé tem que ser provadas (Que nenhum dos contratantes quis passar o outro para traz). 
Preservação do contrato. Sempre que for possível o contrato tem que ser conservado e não extinto.
“Extrema Racio”. Quando a obrigação puder ser cumprida por mais de uma forma será preferido o modo menos oneroso/gravoso ao devedor. Art. 620 CPC.Fatores influenciadores.
Costumes regionais. Ex: Comprei um bem e não quero pagar o picareta, nesse caso o juiz ira arbitrar em 3%.
Nível intelectual/ Econômico. A balança vai pender para o lado de quem menos pode. Ex: Para um analfabeto e não para o empresário bem sucedido. 
Minutas. Rascunhos/correspondências/troca de e-mail. Tudo isso vale e tem eficácia e ajuda para o juiz analisar qual era a verdadeira intenção dos contratantes, se agiram de boa-fé ou de má-fé desde o início da negociação. 
Desvinculação do “Nomes Iuris”. A última coisa que temos que analisar no contrato è o “nome do contrato”, temos que primeiramente saber qual a natureza do contrato. 
 “Formação dos contratos”. 
Manifestação de vontade. Eu preciso ter uma proposta e uma aceitação. Preciso ter a manifestação de vontade do proponente e do aceitante.
- Exteriorização. Art. 112 CC. Enquanto ela não for exteriorizada não terá validade. Só terá relevância a partir da exteriorização. 
- Formas.
a) Expressa. È aquela que è feita de forma inequívoca. Que não deixa dúvidas. Expressa não è sinônimo de escrita. Pode ser escrita, verbal, gestos ou sinais. Ex: Leilão que a manifestação è por gesto, sinal. Só será expressa quando a lei exigir. 
b) Tácita. È aquela que se revela por um comportamento do sujeito, a conduta do sujeito indica a sua aceitação, a sua manifestação de vontade. Ex: Pai que oferece carro para o filho sair e o filho não aceita apenas pega a chave e sai, a aceitação foi por um gesto.
c) Silencio. Somente permitido por lei, o silencio è uma manifestação de vontade. Só valera como forma de manifestação de vontade permitido em lei. Ex: Art. 539 CC (DOAÇAO). 
- CDC (39, VI). O fornecedor de produtos ou serviços só poderá realizar o serviço se tiver a anuência expressa do consumidor. 
2) Fases da formação.
a) Negociações preliminares. Fase que antecede a formação do contrato. 
- Conversas previas (Fase da puntuaçao). Conversas previas também chamada de fase da puntuaçao, essa fase è a conversa inicial o bem sendo discutido. Nessa fase o sujeito não è obrigado a contratar, a recusa de contratação configura exercício regular do direito.
 - Não obriga a contratação. Não sou obriga a contratar mais se eu contratar sou obrigada a cumprir com minha obrigação. 
- Responsabilidade extracontratual. (Art. 186 CC). Não posso abusar do meu direito. Ex: Calca que mandei fazer a barra.
b) Proposta (Oferta, policitaçao, ou oblação).
- Obrigatoriedade (Art. 427 CC). A proposta vincula o proponente. Sempre antes de fazer uma proposta eu estou subordinada a ela. Ex: Descontos em lojas, fica obrigado a cumprir com o desconto oferecido. 
- Declaração unilateral de vontade. 
- Requisitos.
a) Seriedade. È aquela que não è condicionada a uma manifestação de vontade posterior do proponente, 
b) Precisão. Ela tem que ter todos os elementos necessários ao outro contratante. Tem que ter preço, qualidade, quantidade, prazo de entrega, forma de pagamento, se faltar algum desses requisitos não há proposta. Tudo depende do produto/objeto oferecido. 
- Determinabilidade. A proposta pode ser feita para pessoas determinadas ou para pessoas indeterminadas. 
- Perda de obrigatoriedade da proposta (Art. 428 CC). Por mais que seja obrigatória ela não è eterna o proponente não pode ficar eternamente obrigado.
- Ente presente. Onde a possibilidade de resposta imediata. Ex: Telefones.
a) Com prazo. A proposta perde obrigatoriedade quando expirar prazo. A resposta tem que ser dada dentro do prazo se expirar o prazo deixa de ser obrigatória.
b) Sem prazo. (Art. 428 I). A aceitação tem que ser imediata, se a aceitação não for imediata a proposta pede a validade/obrigatoriedade. 
- Ente ausentes. E-mail, cartas.
a) Com prazo. (Art. 428, II e III). A proposta è validade até o prazo determinado. 
b) Sem prazo. - Retratação. (Art. 428, IV). O proponente deve aguarda tempo suficiente para que a proposta chega ao conhecimento da outra parte. Se aplica a teoria da expedição ou seja a aceitação tem quer expedida dentro do prazo da validade da proposta, para que se forme contrato. 
- Retratação: Pode voltar atrás desde que a retratação chegue ao conhecimento da outra parte antes da proposta ou juntamente com esta. Ex: Mando um e-mail e me arrependo da proposta e ligo para cancelar. Na entre presentes não cabe retratação. 
- Oferta ao público. (Art. 429 CC): Desde que preencha os requisitos è validade como proposta ela configura uma proposta. Ex: Produtos divulgados em panfletos e distribuídos ao público. 
- Revogação (Art. 429 Parágrafo único). Pode ser revogada uma oferta ao público eu devo preencher dois requisitos.
1) Tem que constar na proposta que o proponentes se reserva no direito de revoga-la. 
c) Aceitação (Art. 430 CC). È um ato unilateral de vontade de um dos sujeitos ou seja do aceitante. O contrato só se forma quando eu tiver proposta e aceitação. A aceitação tem que ser seria e consciente, se a manifestação de vontade for viciado o contrato ser anulável. Não pode haver erro, dolo, estado de perigo.
- Formulação tempestiva. Dentro do prazo. Ela tem que ser emitida dentro do prazo, se a aceitação for expedida fora do prazo ela será ineficaz nesse caso não formara o contrato, além disso a aceitação terá que ser uma adesão integral a proposta. 
- Adesão integral a proposta. A aceitação terá que ser uma adesão integral a proposta. 
- Aceitação condicional/ intempestiva. Intempestiva significa fora do prazo, (Art. 431 CC), A aceitação fora do prazo com novas notificações importara nova proposta. 
c.1) – Espécies: - Expressa. È aquela que ocorre de forma inequívoca (não enganosa) não deixa a margem de dúvida. Pode ser por escrito, verbal, ou por gestos e sinais. 
 - Tácita/ presumida (Art. 432 CC). È aquela que se revela por um comportamento do sujeito ou pelos costumes. Presumida è aquilo que não recebo nada ao contrario Ex: Se eu reservar online um quarto de hotel se eles não me negarem eles me aceitaram.
c.2) Efeitos: 
- Formação de contrato. Houve manifestação de vontade do proponente e do manifestante. 
- Teoria da expedição (Art. 434 CC). Basta que a aceitação seja expedida dentro do prazo para que ela seja aceita e eficaz. 
Exceção: Art. 434 II, III, CC.
c.3) Perda de força vinculativa.
- Conhecimento tardio. Art. (430 CC). Se chegar muito tarde ao conhecimento do proponente, perde a sua eficácia. Porém o proponente deve comunicar o fato ao aceitante. Sob pena de responder por perdas e danos. 
- Retratação. O aceitante pode se retratar ou seja pode voltar atrás desde que a retratação chegue ao conhecimento do proponente junto com a aceitação ou antes desta. 
- CDC (art. 49 CC) - Arrependimento. Nas relações de consumo o consumidor nas compras feitas com bases em mostruários onde ele não tem oportunidade de analisar o produto ele pode ser arrepender. Dentro do prazo de 7 dias contados da data do recebimento.
c.4) Lugar da celebração (Art. 435 CC). Entre ausentes onde a proposta è feita em um lugar e a aceitação chega em outro, o local de celebração, formação do contrato será no domicilio do proponente. Entre Presentes será no local onde os encontra. 
- Contratos internacionais (9 $ 2ª, LICC). O local de celebração serão fórum do proponente. 
“Estipulação em favor de Terceiros (art. 436- 438 CC)”.
Princípio da relatividade dos contratos. O contrato só gera efeitos entre as partes contratantes, efeitos internos. Exceção: Estipulação em favor de terceiros e promessa de fato em favor de terceiros. Onde uma terceira pessoa vai ser atingida. È o contrato em que os contratantes originários atribui gratuitamente uma vantagem patrimonial a uma terceira pessoa. Ex: Seguro de vida. 
Atribuição de vantagens patrimonial.
Sujeitos. Ex: Seguro de vida
Estipulante. È aquele que estipula, que fixa o benefício. È o segurado. 
Promitente. È aquele que se compromete a beneficiar terceira pessoa, è quem vai arcar com o ônus. È o segurador. 
Beneficiário. È o terceiro,è aquele que vai receber a vantagem patrimonial vai receber benefício. Pode ser uma pessoa determinada ou determinável. 
Capacidade/Consentimento. O estipulante e promitente tem que ser capaz, o beneficiário não precisa ser capaz porque è apenas uma terceira pessoa o contrato vai ser estipulado entre o estipulante e o promitente. 
Gratuidade. Eles não pode criar nenhuma obrigação para o terceiro. 
Substituição de beneficiário (Art. 438CC). O terceiro pode substituir o beneficiário quando ele quiser. Se o beneficiário não tiver renunciado, o terceiro poderá substituir a qualquer momento. 
Exigibilidade da estipulação (Art. 436 $ ÚNICO). Tanto o estipulante quanto o beneficiário, ambos tem legitimidade para exigir o cumprimento da obrigação. 
“Promessa de fato de terceiro (Art. 439- 440CC)”.
Definição. Um dos contratantes promete tornar uma terceira pessoa devedora de uma prestação. 
Conteúdo- Obrigação de resultado. Caso o resultado não seja atingido aquele que prometeu que a terceira pessoa cumpriria respondera por perdas e danos. Ex: Show do patati patata. 
Sujeitos.
Promitente. È aquele que promete o fato de terceiro. È quem se compromete tornar terceira pessoa cumpridora da prestação. 
Beneficiário. Quem vai tirar proveito da coisa.
Prestador. È o terceiro, aquele que vai cumprir/ executar a obrigação, o contrato originário è celebrado pelo promitente e beneficiário, desses eu vou analisar a capacidade e manifestação de vontade. Se o promitente não cumprir com sua promessa ele vai responder por perdas e danos. -Inadimplemento pelo promitente (Art. 439 CC). 
Anuência do prestador (Art. 440 CC). A partir do momento que houver anuência a reponsabilidade passa a ser do prestador, e o promitente deixa de ter
Prestação ilícita ou impossível. Se a prestação for ilícita e impossível não pode pedir perdas e danos. 
 “Vícios Redibitórios”. 
Definição: São defeitos ocultos que diminuem o valor ou prejudicam a utilização da coisa recebida por força de um contrato comutativo. Art. 441CC.
- Garantia legal contra defeitos. 
- Independente de clausula expressa. Garantia que vai existir mesmo que o contrato seja omisso. 
2) Campo de incidência (Art. 441 CC). Somente pode reclamar por defeito oculto nos contratos comutativos e bilaterais. 
3) Condições/requisitos.
a) Contratos bilaterais e comutativos (Art. 441 CC). Somente nesses dois tipos de contratos eu posso reclamar o defeito oculto.
- Doações onerosas ($ Único, do art. 441). Também cabe reclamação por vicio redibitório. Doação com encargo que è quando o doador impõem uma contraprestação ao donatário, ele impõem um encargo/obrigação ao donatário Ex: Pai que doa o carro para o filho para que ele cuide de sua avó até o dia que ela morrer, nesse caso criou uma obrigação; e doação remuneratória è uma forma de retribuição por serviços prestados que não foram pagos ou cuja a remuneração não pode mais ser exigida o donatário também poderá reclamar por defeito oculto. 
b) Defeito Oculto. O defeito tem que ser oculto, se for vicio aparente o alienante não responde pelo defeito, a responsabilidade do alienante ela se restringe aos defeitos ocultos, se o vício è aparente presume-se que o cliente viu o defeitos e perde o direito de reclamar. 
c) Gravidade do vício. È aquele que torna a coisa inútil ao uso que è destinada ou lhe diminui o valor, diante disso o adquirente só poderá reclamar se o defeito tornar a coisa inútil ao uso ou acarretar a redução do seu valor.
d) Preexistência do vício (Art. 441 CC). Tem que ser anterior ao contrato, o alienante só respondera por aqueles defeitos que existiam na época da contratação. 
4) Conhecimento do vicio pelo alienante (Art. 443 CC). 
- Sem conhecimento. Independentemente de conhecimento ou não o alienante responde por vicio redibitório. O que vai mudar è a consequência. O alienante vai receber o dinheiro de volta e mais perdas e danos. 
- Com conhecimento. Se eu sabia do defeito e não informei eu tenho que indenizar devolver o dinheiro e mais perdas e danos.
5) Hasta publica (Art. 447 CC). Leilão judicial. Se eu adquiri um bem em leilão e esse bem vir com vicio eu posso reclamar. 
6) Ações edilícias. 
a) Ação redibitória. Ela serve para que o adquirente peça a extinção do contrato. Se a opção do prejudicado for a extinção do contrato ele usara a ação redibitória. 
b) Ação estimatoria /” quanti minoris”. Ela serve para o abatimento do preço, o prejudicado se utilizara da ação estimatoria se for o abatimento do preço.
- Opção. A opção ê do adquirente daquele que recebe a coisa com defeito. O adquirente que vai optar pela resolução do contrato ou pelo abatimento proporcional do preço. 
- Perecimento da coisa. Se o bem vier a se deteriorar e se perecer em razão do defeito obrigatoriamente deverá ser utilizada ação redibitória, só será possível pedir a resolução do contrato. 
7) Prazos de garantia.
a) moveis. O prazo de garantia è de 30 dias, o alienante ele responde por eventuais riscos e defeitos pelo prazo de 30 dias. Se o adquirente já está na posse da coisa o prazo è contado pela metade ou seja para bens moveis è de 15 dias. A contar a partir da tradição.
b) imóveis. O prazo de garantia è de 1 ano, esse prazo è contado a data da tradição da entrega da coisa ao adquirente. Porem se adquirente já está na posse da coisa o prazo è contado pela metade, nesse caso de bens imóveis será de 180 dias. 
- Defeitos de conhecimento tardio. O prazo è mais extenso ele será de 180 dias para bens moveis e 1 ano para bens imóveis. Termo inicial desse prazo è o que adquirente toma conhecimento do defeito. 
- Animais. Se eu compro uma cadela e mais tarde vejo que ela è histérica e não pode criar nesse caso eu tenho180diaspara reclamar do defeito oculto. 
- CDC – Bens não duráveis Art. 26 I. O prazo è diferente nas relações de consumo; O prazo de garantia è de 30 dias para bens não duráveis. 
- Bens duráveis Art. 26 II. O prazo è de 90 dias para bens duráveis. 
- Termo inicial do prazo. Nas relações de consumo a responsabilidade è tanto para os defeitos ocultos quanto nas aparentes. Para os defeitos aparentes o prazos e inicia com a entrega da coisa; Pra os vícios ocultos o prazo só terá início com a ciência do defeito. 
- Clausula de garantia Art. 446. O prazo previsto concedido pelo alienante, a partir do momento que surgir o defeito o adquirente tem 30 dias para reclamar sob pena de perder o direito de reclamação. 
8) Hipóteses de não incidência.
- Coisas vendidas conjuntamente Art. 503 CC. Se uma delas apresentar defeito somente ela pode ser rejeitada.
- Inadimplemento contratual. Entrega da mercadoria diferente da contratada; isso não caracteriza vicio redibitório.
- Erro sobre qualidade essenciais do objeto. Torna o contrato anulado, não sendo vício oculto e sim vicio de manifestação de vontade.
 “Evicção”. Art. 447CC.
Definição. È a perda da coisa em razão de uma sentença judicial que há atribui a outrem por uma causa pre- existente ao comprador. 
- Garantia legal. Ela incide independentemente da existência de clausula expressa no contrato, ela decorre da lei, o alienante ele vai responder pelos vícios da evicção mesmo que não haja previsão contratual, a razão disso encontra-se no fato de que o alienante tem que garantir ao adquirente o uso pacifico da coisa adquirida. O adquirente tem direito de usa e gozar da coisa sem qualquer perturbação/ Incomodaçao com o esbulho. 
2) Sujeitos.
a) Alienante. È aquele que irá responder pela evicção; 
b) Evicto. È o adquirente que irá perder a coisa o bem. 
c) Evictor. È o terceiro a quem è atribuída a coisa. È o legitimo proprietário do bem. 
3) Espécies.
a) Total. Ocorre quando o evicto perde a integralidade da coisa, quando o evicto perde toda a coisa ai è total.
b) Parcial (Art. 455 CC). È quando a perda atinge somente uma parte do bem. O evicto poderá optar entre a extinção do contrato ou o abatimento proporcional do preço, esta è a regra geral.
- Perda não considerável (Art.455 CC). Na evicção parcial se a perda não for considerável não caberá extinção do contrato e evicto só terá direito a indenização da parte perdida; Só cabe abatimento proporcional do preço. 
4) Requisitos.
a) Contratos Onerosos (Art.447 CC). O evicto só terá direito de reclamar por evicção se a perda tem como origem contrato oneroso, se o contrato for gratuito não se fala em evicção. 
- Doações Onerosas. Também se aplica as regras da evicção; Tanto nas doações por encargo tanto nas remuneratórias, o donatário venha perda a coisa por evicção ele tem o direito de reclamar. 
b) Privação total ou parcial da coisa. Se não tiver perda não se fala em evicção, para que haja o direito de reclamação tem que haver um a perda total ou parcial.
c) Sentença judicial. È a sentença judicial que vai atribuir a propriedade da coisa a uma terceira pessoa chamada de evictor. A sentença è dispensada quando for apreendida pela polícia. 
- Apreensão policial. Dispensa a necessidade de sentença, isso ocorre muito na compra de bens moveis, Produtos de furto e roubo. 
- Notificação do litigio ao alienante (Art. 456 CC). Ela è obrigatória; quando o verdadeiro dono comunica aos outros compradores do carro que ele è verdadeiro dono do carro furtado. A notificação será através de terceiros Art. 70 CPC
d) Fato anterior a alienação. Tem que ser anterior à data da formação do contrato; 
e) Ignorância da litigiosidade da coisa (Art. 457 CC). O Evicto só poderá reclamar pela evicção se ele não sabia que a coisa era alheia ou litigiosa; se o evicto tinha conhecimento de que a coisa era alheia ou litigiosa ele não poderá reclamar pela evicção. A razão o fundamento disso è porque ele assumiu o risco porque ele sabia que a coisa era alheia e litigiosa portanto e ele assumiu o risco. Não pode reclamar vícios redibitórios e nem evicção nos contratos aleatórios. 
5) Convenção das partes (Art. 448 CC). Desde que haja acordo das partes por clausula expressa escrita os contratantes podem reforçar, reduzir e excluir a evicção.
- Reforço. Que irá pagar em dobro caso ocorra a evicção. Isso è o esforço no contrato.
- Redução. Ira receber 50 % do valor pago, a uma redução da responsabilidade pela evicção.
- Exclusão. Eu posso ter no contrato uma clausula expressa dizendo que o alienante não responde pela evicção; Art. 449 CC. 
- Clausula genérica (Art.449 CC). A clausula que è ilegal e ineficaz. Tem que ser discriminado o risco. 
6) Deterioração da coisa (Art. 451 CC). O evicto tem direito de evicção mesmo que a coisa venha a se deteriorar em seu poder; desde que ele não haja com dolo. 
7) Obrigações do alienante (Art. 450 CC).
a) Restituição do preço. Deve restituir o valor recebido. Se o bem vale mais vai pagar a mais; se diminuiu o valor ai vai pagar o valor que foi pago na época.
b) Indenização dos frutos. Os frutos perdidos pelo evicto devem ser indenizados pelo alienante.
 
c) Despesas contratuais. O alienante também responde pelas despesas contratuais. As despesas devem ser ressarcidas ao alienante ao evicto.
d) Custas e honorários. O evicto que teve gastos com custas e honorários devem ser indenizados pelo alienante. 
e) Benfeitorias. O evicto tem direito a benfeitorias feitas na coisa, Dependente de boa-fé ou de má-fé. Se tiver de boa-fé será as uteis e necessárias e levantadas a voluptuárias, se de má fé só as benfeitorias necessárias. 
“Contrato (Clausula) com pessoa a declarar (Art. 467- 471 CC)”.
Definição (Art. 467 CC). È a faculdade que um dos contratantes possuem de indicar uma terceira pessoa para assumir direitos e obrigações decorrentes do contrato celebrado. 
Requisitos:
Clausula escrita. Tem que haver uma clausula escrita no contrato autorizando a indicação de uma terceira pessoa; se o contrato for omisso não cabe indicação ela só e de direito se for expressa no contrato; 
Prazo para indicação (Art.468 CC). Tendo a cláusula no contrato o contratante pode indicar terceira pessoa para assumir seu lugar no contrato; O prazo permanece o prazo contratual a indicação deve ser feita dentro do prazo contratado combinado entre as partes; Se o contrato for omisso daí deverá ser observado o prazo legal que è de 5 dias. 
Designação do terceiro- forma (Art. 468 CC). Se o contrato for de instrumento público a indicação de terceiro também deverá ser por instrumento pública, se for por instrumento particular a indicação de terceiro será por instrumento particular ou instrumento público. Nos contratos verbais não cabe indicação de terceira pessoa porque deve ser apenas nos contratos por escrito desde que haja clausula expressa. 
Eficácia. Retroativa (Art. 469 CC). O terceiro eleito vai assumir direitos e obrigações desde a data da formação do contrato. È como se o indicador não existisse. Tem eficácia retroativa. 
Etapas da contratação.
Formação do contrato. Com a existência de uma clausula expressa por escrito autorizando a indicação de uma terceira pessoa que irá assumir os direitos e obrigações daquele que o indicou. 
Indicação do terceiro. 
- Aceitação. Se houver a aceitação do terceiro ele irá assumir os direitos e obrigações de forma retroativa
- Recusa (Art. 470 CC). Se o terceiro indicado recusar permanece valido e eficaz entre os contratantes originais se convalida entre os contratantes originários. 
- Falta de indicação (Art. 470 CC). Se o terceiro não for indicado o contrato será valido entre os contratantes originários. 
- Incapacidade/ Insolvência. Somente a incapacidade e a insolvência do terceiro indicado è eu justificam a sua recusa pelo alienante; Fora essas duas exceções o alienante não pode recusar o terceiro eleito ou seja o terceiro indicado. 
5) Campo da incidência. Só não será possível nos contratos personalíssimos e no contrato de permuta não caberá a clausula de a pessoa a declarar. 
6) Transmissibilidade. Ela se transmite a herdeiros e sucessores. 
“Exceção de contrato não cumprido (Art. 476 CC)”.
Definição. Nenhum dos contratantes antes de cumprida a obrigação(pago) pode exigir o implemento da do outro. Eu só posso exigir que o outro cumpra a obrigação após eu ter cumprido a minha. 
Campo de incidência. Somente nos contratos bilaterais cuja gera obrigações para ambos os contratantes ou Sinalagmaticos.
Noções gerais.
Causa impeditiva da obrigação. Ela è uma causa impeditiva por parte do contratante inadimplente. Ela impede a exigibilidade da obrigação. 
Definição da execução da obrigação. Ou seja fica suspensa a execução do contrato até que a parte inadimplente faça cumprir sua parte de obrigação. 
Meio de defesa. A sua alegação em um processo judicial ocorre na contestação; È na contestação que a parte vai exigir a execução de contrato na cumprido.
Cabimento:
- Obrigações simultâneas. São aquelas que devem ser satisfeitas ao mesmo tempo. 
- Obrigações sucessivas. A exceção só poderá ser alegada por aquele que cumpriria a obrigação por último; aquele que tem que cumprir com a obrigação primeiro não pode se utilizar a exceção.
5) Condições para aplicação:
a) Contratos Sinalagmaticos. A sua incidência só ocorre nos contratos onde há reciprocidade de obrigações. 
b) Exigibilidade da obrigação. Obrigação exigível è aquela que já está vencida e não foi cumprida. 
c) Gravidade do inadimplemento. Não e qualquer inadimplemento que dá o direito do contratante exigir a cláusula do contrato não cumprido. Se houver inadimplemento substancial não pode alegar a cláusula de contrato não cumprido. 
6) Espécies.
a) “Expectio nom adimpleti contractus”. Quando o inadimplemento for total. 
b) “Expectio nom rite adimpleti contractus”. Quando o inadimplemento for parcial ou cumprimento defeituoso da obrigação. 
- Ônus da prova. Quando o inadimplemento for total o ônus da prova será do autor da ação por isso caberá ao autor da ação provar que ele cumpriu integralmente com a sua obrigação; Quando o inadimplemento for parcial ou defeituoso o ônus da prova è do rèu daquele que alega exceção caberá ao rèu provar o inadimplemento parcial ou o cumprimento defeituoso da obrigação.7) Clausula “Solve et repete”. De comum acordo os contratantes não poderá se utilizar da clausula de contrato na cumprido. Clausula de que nenhuma das partes poderá se beneficiar da clausula. Ela só não pode ser pactuadas ao bens de consumo CDC, se houver será nula de pleno direito. Art. 51 Inciso XI do CDC, 
8) Garantia de execução da obrigação. Art. 477 CC; E depois da formação do contrato houver uma fato superveniente houver uma fato duvidoso o contratante que deve a obrigação primeiro pode pedir uma garantia de cumprimento de obrigação. 
 “Extinção dos Contratos”.
- Extinção normal do contrato. O contrato pode ter sua extinção normal ou regular de um contrato: Ocorre pelo seu adimplemento pelo cumprimento integral das obrigações; e o Anormal que ocorre: Por fatos anteriores ao contratos, ou a fatos posteriores a sua formação. 
1) Fatos anteriores ou contemporâneos a formação do contrato. Vai se extinguir quando faltarem requisitos contratuais, quando houver defeito na formação do contrato; Os requisitos são agente capaz, Objeto licito possível determinado/ determinável; forma prescrita em lei. Se não houver os requisitos o contrato será extinto.
a) Nulidade absoluta. Será a nulidade absoluta quando forem infringidas normas de ordem pública Art. 166 CC/ 167 CC). Será nulo o contrato e não produzira efeitos. 
- Transgressão de nome de ordem pública. 
- Legitimidade. Nulidade absoluta pode ser alegada por qualquer pessoa; Se a nulidade for absoluta até o juiz(inclusive) pode declarar de officio. 
- Convalescimento. Jamais se convalesce; Na nulidade absoluta não è passível de convalescimento; não tem como sanar o defeito. 
- Eficácia “ex tunc”. As partes deve retornar ao estado inicial (Efeito retroativo).
b) Nulidade relativa. Quando o contrato tiver nulidade relativa o contrato será anulável e não nulo; È passível de anulação. 
- Vicio (Art. 171 CC). È viciada; Quando houver erro, dolo, coação, estado de perigo, fraude e lesão nesse casos o contrato pode ser anulado.
- Legitimidade. Somente aquele que mostrar legitimo interesse pode pedir anulação do contrato. Aquele que for prejudicado pela parte. A nulidade relativa não pode ser conhecida de officio pelo juiz. 
- Convalescimento. Admite o convalescimento; O vicio pode ser corrigido o que não ocorre com a nulidade absoluta.
- Eficácia “ex nunc”. Não retroativa o contrato produzira todos os seus efeitos até o momento que foi anulado. 
c) Arrependimento. O direito de arrependimento só è possível desde que haja clausula expressa no contrato. (ARRAS Art. 420 CC).
- Previsão contratual.
- Arras (Art. 420 CC).
- CDC (Art. 49 CC). O arrependimento è permitido nas hipóteses do art. 49 CDC, quando o consumidor adquirir produtos de internet, folder, mostruários sem que ele possa analisar diretamente o produto, contados 7 dias após a data de entrega.
2) Fatos posteriores ou supervenientes a formação do contrato. 
a) Resolução- ação judicial. È a extinção do contrato mediante ação judicial por inexecução voluntaria ou não da obrigação contratual. 
- Inexecução voluntaria/ culposa. Quando há o inadimplemento contratual; quando uma das partes não cumpriu a obrigação ou a cumpri de forma defeituosa. Ex: Vícios Redibitórios que entrega a coisa com defeito oculto. 
- Inexecução involuntária. Quando houver caso fortuito ou de força maior; mesmo quando houver as causas se o cumprimento da obrigação foi impossível o contratante pode pedir a resolução do contrato. Quando for caso fortuito ou força maior não cabe indenização.
- Acumulação com perdas e danos. O dano hipotético não è indenizável.
- Contratos bilaterais. Onde há uma reciprocidade de obrigações. Há obrigações para ambos os contratantes.
- Clausula resolutória. O contratante prejudicado não pode ficar haver navios. (Somente no prejuízo).
a) Tácita (Art. 474- 475 CC). È quando não está prevista no contrato. Portanto qualquer contratante prejudicado pode pedir a extinção do contrato. Antes de pedir resolução do contrato tenho que pedir em mora ou seja notificar o contratante inadimplente. Se eu não notificar o contratante em mora eu perco a ação. 
- Expressa (Art. 474 CC). Ela opera de pleno direito ou seja não depende de notificação. Mesmo não precisando de notificação eu preciso da ação judicial. 
- Exceção de contrato não cumprido (Art. 476 CC). Nenhum dos contratante pode exigir alguma obrigação, sem antes ter cumprido com sua parte na obrigação. 
- Onerosidade excessiva (Art. 478 CC). Teoria da imprevisão. 
- Vícios Redibitórios. Defeito oculto, Ou seja pedir a extinção do contrato (resolução), ou abatimento proporcional do preço. 
-Eficácia “ex tunc”. Efeitos retroativos, se o contrato for resolvido as partes devem outorgar ou seja voltar ao modo inicial. 
b) Resilição Contratual. È uma forma de extinção do contrato fundada no interesse do contratante. 
- Independe de pronunciamento judicial. Não há ação judicial para a extinção do contrato. Basta a vontade da parte. 
- Espécies.
a) Unilateral (Art. 473 CC). Ocorre quando basta apenas a vontade de um dos contratantes para a extinção do contrato. Opera mediante denúncia. Para eu denunciar um contrato è operado por notificação. 
b) Bilateral (Art. 472 CC). Quando ela ocorre de comum acordo. Distrato quando ambos os contraentes de comum acordo resolvem por fim no contrato. Tem que observar a forma do contrato.
- Contratos de trato sucessivo. Ex: Seguro de vida; basta notificar o segurador por notificação.
- Eficácia “ex nunc”. Não retroativa, até a data da extinção o contrato produz todos seus efeitos.
c) Rescisão. Só temos rescisão do contrato se houver a lesão (Art. 157 CC); ou estado de perigo (Art. 156 CC). Ex: Cheque caução em hospital.
- Lesão (Art. 157 CC).
- Estado de perigo (Art. 156 CC).
d) Morte de um dos contratantes. Pode levar a extinção do contrato; A morte só causa extinção do contrato personalíssimo, se ainda que aquele que faleceu è que tem que cumprir a obrigação; Para aquele que tem que PAGAR não se extingue o contrato e sim passa a seus sucessores e herdeiros.

Outros materiais