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Aula 5 (UNIDADE II) 
A Elaboração de programas 
para a reabilitação.
Prof. Dr. Michael Santana
Disciplina: Educação Física terapêutica.
Tema: Elaboração de programas para pacientes
internados e ou em acompanhamento especial:
possibilidades e limitações (Avaliação).
A Avaliação no contexto terapêutico:
“Refere ao processo de obtenção e 
interpretação de dados para o 
tratamento”. 
Maurer et al, 1984.
➢ Obtenção de informação acurada
em dada situação;
➢ Linha de base para comparações
futuras;
➢ Mensurar progressos;
➢ Identificar e mensurar desvios de
da conduta terapêutica.
POR QUE AVALIAR O PACIENTE?
➢ Testes para avaliar os parâmetros morfológicos;
➢ Qualidade de vida;
➢ Testes para avaliar a resistência aeróbia geral e a
capacidade de deambulação;
➢ Força muscular dos membros inferiores, membros
superiores, flexibilidade, equilíbrio e agilidade.
QUAIS OS TIPOS DE TESTES QUE PODEM SER
REALIZADOS EM UM PACIENTE HOSPITALAR?
Testes para avaliar os 
parâmetros morfológicos.
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL
Bergman, et al., 2011.
RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL
% DE GORDURA ATRAVÉS DO IMC
Homens
%G = (1,33 X IMC) + ( 0,236 X idade) - 20, 2
%G = (1,21 X IMC) + ( 0,262 X idade) - 6,7
Mulheres
Lean, et al., 1996.
OMS, 1995.
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)
OMS, 1998.
➢ A CC é localizada no ponto médio entre a última costela e a
crista ilíaca.
Ê
% DE GORDURA ATRAVÉS DA CC
%G = (0,567 X CC) + (0,101 X idade) - 31,8
%G = (0,439 X CC) + (0,221 X idade) - 9,4
Homens
Mulheres
Lean, et al., 1996.
ÍNDICE DE CONICIDADE (IC)
➢ O IC é baseado na ideia de que o corpo
humano muda do formato de um cilindro
para um de “duplo cone”, graças ao
acúmulo de gordura central;
Classificação:
Valores próximos de 1,00= cilindros
perfeitos (baixo risco para se desenvolver
doenças cardiovasculares e metabólicas);
Valores próximos de 1,73= denominados
duplo cones (elevados riscos para se
desenvolver doenças cardiovasculares e
metabólicas).
DOBRAS CUTÂNEAS
Construídas a partir de amostras
homogêneas.
Ideais para grupos selecionados
GUEDES (1994): crianças e
adolescentes de 7 à 18 anos.
SLAUGHTER (1988): crianças e
adolescentes de 7 à 18 anos.
LOHMAN (1986): crianças e jovens
de 6 à 16 anos.
FORSYTH e SINNING (1973): atletas.
Desenvolvidas utilizando
amostras heterogêneas.
Aplicáveis a uma maior população
JACKSON e POLLOCK (1978):
Homens 18 à 61 anos/ 3 e 7 dobras
cutâneas.
JACKSON, POLLOCK e WARD
(1980): Mulheres 18 à 55/ 3 e 7
dobras cutâneas.
PETROSKI (1995): Homens 18 à 66
anos e Mulheres 18 à 51 anos/ 4
dobras cutâneas.
Protocolos/Equações mais usuais: 
ESPECÍFICAS GERAIS
Testes para avaliar a Qualidade 
de Vida e a Funcionalidade.
TESTES PARA AVALIAR A QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE
➢ Questionário SF-36: Qualidade de vida relacionada a saúde;
➢ Índice de Katz e Barthel: Atividades básicas da vida diária;
➢ Health Assessment Questionnaire- HAQ-DI: Atividades
instrumentais da vida diária;
➢ Medida de Independência Funcional- MIF: Severidade da
incapacidade.
➢ A. Independente em todas as funções;
➢ B. Dependente em uma das funções;
➢ C. Dependente no banho e mais uma função;
➢ D. Dependente no banho, no vestir-se, e em mais uma
função;
➢ E. Dependente no banho, no vestir-se, na ida ao vaso
sanitário, em mais uma função;
➢ F. Dependente no banho, no vestir-se, na ida ao vaso
sanitário, na transferência, e em mais uma função;
➢ G. Dependente em todas as funções;
➢ Outros: dependente em duas funções, mas não
classificável com C, D, ou E.
Katz et al., 1963.
ÍNDICE DE KATZ 
Health Assessment Questionnaire- HAQ-DI
Ferraz MB, Oliveira LM, 1990.
MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF)
Roberto et al., 2001.
Roberto et al., 2001.
MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF)
Identificação funcional:
INDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL
Identificação funcional:
Testes para avaliar a resistência 
aeróbia geral e a capacidade de 
deambulação. 
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
Distância
caminhada
Efeito tratamento
Prognóstico
Gravidade da doença
Capacidade funcional
Medidas capacidade de exercício
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
Equipamentos
Equipamentos:
30 metros
ERGÔMETROS
Ergometria. Ergoespirometria.
TREINAMENTO COM BASE NOS LIMIARES
(Ergoespirometria)
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
(l
/m
in
)
VO2 max
Aeróbio
Anaeróbio
Compensado
Anaeróbio
Descompensado
Fase I
Fase II Fase III
Intensidade
LAn PCR
TREINO AERÓBIO TREINO ANAERÓBIO
cardiopata
sedentário
condicionado
atleta
P
o
ll
o
c
k
 e
t 
a
l.
, 
2
0
1
3
.
ERGOESPIROMETRIA
Pollock et al., 2013.
Testes para avaliar a força muscular 
dos membros inferiores, membros 
superiores, flexibilidade, equilíbrio e 
agilidade.
LEVANTAR E SENTAR DA CADEIRA
➢ Avalia a força e resistência dos
membros inferiores (número de
execuções em 30’’ sem a
utilização dos membros
superiores);
➢ Equipamento: Cronômetro,
cadeira com encosto (sem
braços e posicionada contra a
parede), com altura do assento
aproximadamente 43 cm.
FLEXÃO DO ANTEBRAÇO
➢ Avalia a força e resistência do
membro superior através da
flexão do cotovelo (número de
execuções em 30’’);
➢ Equipamento: Cronômetro,
cadeira com encosto (sem
braços) e halteres de mão (5
libras ou 2,27 Kg para mulheres e
8 libras ou 3,63 Kg para
homens).
SENTAR E ALCANÇAR
➢ Avaliar a flexibilidade dos
membros inferiores (distância
atingida na direção dos
dedos dos pés);
➢ Equipamento: Cadeira com
encosto colocada contra a
parede (aproximadamente 43
cm de altura até ao assento) e
uma régua de 45 cm.
TIMED UP AND GO (TUG)
Podsiadlo; Richardson, 1991.
➢ O teste quantifica em segundos a mobilidade funcional por
meio do tempo que o indivíduo realiza a tarefa de levantar de
uma cadeira (apoio de aproximadamente 46 cm de altura e
braços de 65 cm de altura), caminhar 3 metros, virar, voltar
rumo à cadeira e sentar novamente.
O Teste de Sentar-Levantar (TSL) é um procedimento simples, que tem como
objetivo avaliar a destreza na execução das ações de sentar e levantar do solo. A
avaliação é feita separadamente, para cada ação, atribuindo-se escores
independentes.
OBRIGADO!
micsantos@gmail.com