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TRABALHO DE PSICOGENATOLOGIA.pdf

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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET A N G O L A 
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS 
COORDENAÇÃO DO CURSO: PSICOLOGIA CLÍNICA 
 
 
 
 
 
CADEIRA DE PSICOGERONTOLOGIA 
 
TEMA: TRANSTORNOS PSICÓTICOS E DA CONDUTA NA 
VELHICE 
 
 
 
CURSO: Psicologia 
OPÇÃO: Clínica e Aconselhamento 
GRUPO Nº 3 
DIURNO 
5º ANO 
 
 
 
 
 Docente: Maria M. C. G. Francisco 
 
 
Luanda, Abril de 2015 
 
 
 
INTEGRANTES DO GRUPO 
1- Augusta Rossana 
2- Anafloidia Emília José Augusto 
3- Anderson Gabriel Wange 
4- Benedito Baptista Dulama 
5- Dalila Victoria Casteliano Vicente 
6- Dulama 
7- Dina Domingas Canjengo Salazar 
8- Edgar Feliciano 
9- Ester Chibontia 
10- Heroína Diógenes C. Mateus 
11- Foibe Tonata Hanghuwo 
12- Joice Margarida Moma Caieie 
13- Juelma Albuquerque 
14- José Avelino Tchimbenje 
15- Ladislau José V. de Oliveira 
16- Lurdes Chilombo Capingala 
17- Maria Imaculada G. Ernesto 
18- Osvaldo Manuel Fernando 
19- Saddan José dos Santos 
20- Suzana José Joveta Manuel 
21- Suzeth Caputo Ginga 
22- Pedro Katchilembe Pepas 
23- Yara Beatriz Ernesto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDÍCE 
Introdução----------------------------------------------------------------------------------------- 1 
Histórico da velhice------------------------------------------------------------------------------ 2 
Duas formas clássicas de depressão----------------------------------------------------------- 2 
Causas da depressão----------------------------------------------------------------------------- 2 
Depressão da pessoa idosa---------------------------------------------------------------------- 3 
Tratamento---------------------------------------------------------------------------------------- 3 
Ansiedade------------------------------------------------------------------------------------------ 4 
Transtorno psíquico mais comum em idosos----------------------------------------------- 5 
Diagnóstico da depressão----------------------------------------------------------------------- 5 
Terapia cognitiva--------------------------------------------------------------------------------- 5 
Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------ 6 
Bibliografia---------------------------------------------------------------------------------------- 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho visa fazer uma abordagem temática acerca dos transtornos 
psicóticos e da conduta na velhice Depressão e ansiedade Avaliação e intervenção. 
Começaremos a esmiuçar o que são transtornos psicóticos, e qual destes são mais 
frequentes em idosos, uma vez que existem perturbações mentais mais frequentes na 
velhice. Procuraremos explicar os factores psicossociais que estão na base de risco dos 
transtornos mentais em idosos. 
 O termo psicótico é difinido como incapacidade do indivíduo de destinguir entre 
sua realidade subjectiva e a realidade externa, estes criam e vivem seu próprio mundo e 
suas próprias crenças e convicções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
HISTÓRICO DA VELHICE 
A psicogerontologia “ a prática do estudo dos processos mentais do idoso” 
desenvolveu - se praticamente na década de 1960. A velhice vem, nos últimos anos, 
apresentando – se com maior frequência na cena da sociedade. Tem se observado, na 
actualidade, um debate crescente em relação ao envelhecimento, e principalmente em 
relação as formas como a velhice deve ser vivida de maneira saudável, sendo que um 
idoso é aquela pessoa que já tem a idade avançada. 
Até recentemente, o interesse pelos problemas mentais e emocionais da velhice 
era centrado quase que exclusivamente no seguimento mais debilitado da população de 
idosos, levando a uma imagem estereotipada, do idoso. Essa imagem corresponde a um 
individuo fraco e decrépito, com defeito de memoria e incapaz de autodeterminar- se ( 
Kahana, 1980). 
Na verdade, menos de 5% das pessoas idosas acima de 65 anos perdem a 
capacidade de autodeterminação, necessitando de cuidados dos familiares ou de 
instituições. Por outro lado, a única alteração claramente estabelecida no funcionamento 
do sistema nervoso central dos idosos saudáveis é a identificação dos processos 
perceptivo, e esse declínio não ocorre de maneira uniforme de indivíduo para indivíduo. 
Depressão: é caracterizada por uma modificação profunda do humor no sentido 
de tristeza, do sofrimento moral e da lentificação psicomotora; a depressão faz parte das 
doenças mentais que mais perturbam a população de todas as idades, podendo pois, 
afectar tanto crianças como idosos, e os seus sintomas podem ser nítidos ou dissimulados, 
o que complica amiúde o seu tratamento. A depressão prolonga no paciente uma 
impressão dolorosa de impotência global e fatalidade desesperante, impele – o, por vezes, 
ruminações delirantes, sentimentos de culpa, indignidade e Auto depreciação, podendo 
levá –lo a encarar em alguns casos a concretizar o suicídio. 
DUAS FORMAS CLÁSSICAS DE DEPRESSÃO. 
É sobretudo na forma melancólica ou endógena que essa dor moral é 
particularmente intensa. A perda de auto – estima e o desejo de desaparecer podem gerar 
ideias suicidas que dó a inibição impede de por em pratica. Essa forma que representa 
uma das psicoses maníaca – depressiva, pode ser acompanhada de distúrbio 
neurovegetativos e somáticos, os distúrbios do sono podem levar a insónia completa. Dita 
a psicogenia, a outra grande forma abrange de facto todas as depressões reaccionais e 
neuróticas, revestindo aspectos clínicos muito variados quanto aos sintomas e à 
gravidade, sendo a sua intensidade geralmente menor do que na forma melancólica. A 
ansiedade, a fadiga geral e a astenia são, por vezes a sua única manifestação, não devendo 
ser apenas tratadas mediante medições sintomáticas. 
CAUSAS DA DEPRESSÃO 
As causas da depressão são consideradas endógenas ou exógenas ou ainda causas 
biológicas e causas psicológicas. Convém dizer que a antiga separação entre os dois 
grandes tipos de depressão, se devia a um conflito ideológico quanto a sua etiologia. 
3 
 
As causas endógenas ou biológicas são aquelas que tem origens orgânicos, já a exógena 
ou psicológicas são aquelas relacionadas com factores psicológicos envolvidos com 
traumatismo. 
DEPRESSÃO DA PESSOA IDOSA 
É frequente a depressão em pessoas idosas (entre 10% a 45%), mas tem 
diagnóstico difícil, o que explica o facto de ser insuficientemente tratada. Com o 
prolongamento da longevidade, cresce muito a proporção de idosos na população, 
podendo por conseguinte, surgir ou aumentar novas perturbações psíquicas ligadas a 
idade. 
UM AMBIENTE DEPRIMENTE 
A pessoa idosa é confrontada com múltiplos factores de vida que podem agir de 
modo negativo sobre o seu equilíbrio psíquico. Entre eles, encontram – se doenças quer 
psíquica( como as demências ) quer físicas( como o cancro e as doenças cardiovasculares 
). 
Com efeitos, nos dois casos, perante sa diminuições e fragilidades resultantes da 
doença, a pessoa idosa já não tem forças para combate – la, deixando – se ir geralmente 
ao sabor dos tratamentos, vendo o fim da vida aproximar – se « para que? »… Além 
disso, o processo normal de envelhecimento implica naturalmente uma predisposição 
para a depressão. A pessoa idosa tem dificuldade em projectar – se no futuro, pois não é 
seguro, marcando um fim. O medo da morte pode afundá – la num mundo paralisado ou 
ummundo virado para o passado. 
As modificações psíquicas comportam também dificuldade sem aceitar tal facto, 
diminuindo tal actividades que dantes davam prazer. A pessoa idosa teve ou tem de 
enfrentar acontecimentos esgotantes, dolorosos e até traumatizantes, o que a fragiliza, 
aumentando o risco de depressão. 
INSUFICIÊNCIA DO ACOMPANHAMENTO 
De um modo geral, as perturbações depressivas de pessoas idosas são mal 
avaliadas e raramente acompanhadas com a seriedade necessária, sendo o tratamento 
demasiado ligeiro e culto. Nota – se, tanto na pessoa idosa como na sua ambiência, a 
procura de causas físicas para as preocupações de saúde, o que é muito mais facilmente 
aceite do que falar de preocupações psíquicas como a depressão. 
Embora se deterão os mesmos sintomas que caracterizam a depressão, quando se 
trata de indivíduos idosos alude – se antes a um processo normal, a mau moral, etc.., 
havendo confusão frequente entre envelhecimento e depressão. Tornando – se um 
problema da nossa sociedade, é necessário refletir num acompanhamento eficaz das 
pessoas idosas, que representarão, em breve, um terço da população. 
 
 
 
 
4 
 
TRATAMENTO 
No plano somático, os tratamentos antidepressivos são essencialmente 
medicamentosos. Muito utilizado outrora, o eletrochoque já só é utilizado nos casos 
particulares graves, resistentes aos antidepressivos (de 10% a 15%), os quais são 
representados por dois grandes grupos de medicamentos: os inibidores da monoamina – 
oxidase e os derivados tricíclicos. 
ANSIEDADE 
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham característica 
de medo e ansiedade excessivas e perturbações comportamentais relacionados. A 
ansiedade é a antecipação de ameaças futuras como o ataque de pânico. 
A psicologia define ansiedade como um estado emocional de tensão nervosa e medo 
intenso e muitas vezes crónicas (ansiedade – estado), predisposição de uma pessoa para 
estados ansiosos (ansiedade – traço). De acordo a psiquiatria ansiedade é um estado 
psíquico caracterizado pela espera de um perigo iminente indeterminado, acompanhado 
de um mal-estar, medo e sentimento de impotência. 
Dentro dos transtornos de ansiedade encontramos os seguintes transtornos: 
transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, agorafobia, transtorno de 
conduta, ansiedade social, stresse pós – traumático, luto, transtorno depressivo e bipolar 
entre outros transtornos. Há alguns transtornos que são mais comuns em idosos, como a 
depressão, transtornos cognitivos, fobia e transtornos por álcool, além disso os idosos 
apresentam riscos de desenvolver sintomas psiquiátricos induzidos por medicamentos. 
Transtorno de ansiedade em idosos á fragilidade do sistema nervoso autónomo, 
pode explicar o desenvolvimento de ansiedade após um estressor importante.Diversos 
factores psicossociais de risco também predispõem os idosos a transtornos mentais, esses 
fatores incluem: 
 Perdas de papéis socias 
 Perda de autonomia 
 Morte de amigos e parentes 
 Saúde em declínio 
 Isolamento social 
 Redução do funcionamento cognitivo 
 Restrição financeira 
Transtorno psíquico mais comum em idosos 
 Demência 
 Demência do tipo Alzheimer 
 Demência vascular 
 Esquizofrenia 
 Transtornos depressivos 
 Transtorno bipolar do humor 
 Transtornos delirante 
5 
 
Demência: é um comprometimento cognitivo geralmente progressivo e irreversível. 
Com o aumento da idade a demência torna – se mais frequentes. 
Os fatores de risco conhecido para a demência são: idade avançada e história de demência 
na família, onde os sintomas vão incluir as alterações na memória, alterações na 
linguagem e na capacidade de orientar – se. Há perturbações mentais como agitação, 
raiva, violência, gritos, desinibição sexual e social e alterações do sono. 
DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO 
De acordo o DSM- IV- TR para o diagnóstico é necessário a presença de ao menis 
cinco sintomas depressivos específicos, quase todos os dias, durante ao menos duas 
semanas, sendo que no mínimo um deles deve ser de humor depressivo ou perda de 
interesse ou prazer 
TERAPIA COGNITIVA 
Durante a terapia cognitiva, o terapeuta ajuda o paciente a: 
1- Aceitar que algumas de suas perceções e interpretação são falsas e que levam a 
pensamentos negativos 
2- Reconhecer os pensamentos negativos e descobrir os pensamentos alternativos 
que reflitam a realidade mais de perto 
3- Decidir internamente pela evidência que dá suporte ao pensamento negativo ou 
alternativo 
4- Idealmente, reconhecer o pensamento negativo e fazer a reestruturação cognitiva 
(Greenber; Padesky, 1995). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CONCLUSÃO 
Com tudo concluímos que a maioria dos velhos atravessam o processo de 
envelhecimento com relativo sucesso ou seja eles podem pensar no seu passado, em seus 
sucessos e fracassos, obtendo uma imagem realista de si mesmo, o que possibilita 
continuar amar e ser amado. Mas por outro lado o enfrentamento dessa fase do ciclo vital 
que tem perdas que são inerentes e podem ser vividas de forma desadaptada trazendo ao 
individuo um sentimento de perda da auto- estima, depressão, desespero e ansiedade 
favorecendo um maior isolamento (Knijnik et al 1995). 
Concluímos também que até recentemente, o interesse pelos problemas mentais e 
emocionais da velhice era centrado quase que exclusivamente no seguimento mais 
debilitado da população de idosos, levando a uma imagem estereotipada, do idoso. Essa 
imagem corresponde a um individuo fraco e decrépito, com defeito de memoria e incapaz 
de autodeterminar- se ( Kahana, 1980). 
Na verdade, menos de 5% das pessoas idosas acima de 65 anos perdem a 
capacidade de autodeterminação, necessitando de cuidados dos familiares ou de 
instituições. Por outro lado, a única alteração claramente estabelecida no funcionamento 
do sistema nervoso central dos idosos saudáveis é a identificação dos processos percetivo, 
e esse declínio não ocorre de maneira uniforme de indivíduo para indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM-IV-TR Manual de Diagnostico e 
Estatística das Perturbações Mentais. 4ª Edição Editora; Climepsi. 
CORDIOLI Volpato Aristides e Colaboradores Psicoterapias Abordagens Actuais 
Editora; Artmed, 3ª Edição. 
Dicionário Enciclopédico da Psicologia; Edições Texto grafia. 
Dicionário da Língua Portuguesa 2013. Editor: Porto 
GRIFFA C. Maria & MORENO E. José, chaves para a psicologia do desenvolvimento( 
adolescência vida adulta e velhice) 8ª edição 2011 S. Paulo

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