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Indubrasil e Pardo-Suiço

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INDUBRASIL E
PARDO SUÍÇO
Gabriel V. Martins
Helton J. Zatti
Luciane M. Jahn
Roberta F. Zorzi
Indubrasil
Fonte: beefpoint.com.br
Fonte: beefpoint.com.br
Origem e Histórico
Triângulo Mineiro – Minas Gerais em 1930.
A partir das cruzas Gir, Guzera e em menor proporção Nelore.
Principais responsáveis pelo resultado foi o Coronel José Caetano Borge, em Uberaba/MG.
A ABCZ foi fundada em maio de 1962, em Uberaba, MG, pelos selecionadores de Indubrasil com o objetivo de:
Promover o desenvolvimento da raça;
Apoiar os associados no trabalho de melhoramento genético dos plantéis e
Divulgar o Indubrasil em todo o mundo tropical.
Aparência Geral
Cabeça e orelhas grandes (a maior entre os bovinos);
Linha superior longa;
Tórax amplo e profundo;
Corpo volumoso;
Cupim pequeno à
médio ;
Chifres médios;
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/tag/indubrasil/
Membros fortes e um tanto grosseiros;
Olhos sonolentos;
Ossatura pesada;
Flanco cheio;
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/tag/indubrasil/
Características
Apresenta uma boa habilidade materna, docilidade e conversão alimentar entre os destaques da raça; 
O peso do	bezerro ao nascer é de 31 kg em média.
Boa adaptação em
	confinamentos;
Fonte: beefpoint.com.br
Dupla aptidão e grande heterose nos cruzamentos (vigor híbrido dos cruzados, quando comparado às raças sintéticas).
Ótimo ganho de peso diário e bom rendimento de carcaça (58-68%).
Pelagem: Branca, vermelha e cinza fumaça, extremidades em gerais mais escuras, pele preta, vassoura preta e unhas escuras. Pelos finos, curtos e sedosos.
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/tag/indubrasil/
Aptidões e qualidades: Carne, trabalho e leite. Raça rústica, pesada, grande e com ótimo rendimento. 
Boa para criação extensiva e para cruzamentos. 
As taxas de crescimento absoluto (TCA): 750 e 650 g por dia, para machos e fêmeas.
Cruzamentos
O Indubrasil tem tudo para crescer muito nos próximos anos levando sua genética para incrementar os resultados nos cruzamentos industriais.
Nos Estados Unidos utiliza-se o cruzamento com Brahman e com raças europeias de corte. 
Podem ser utilizados em cruzamentos com animais tanto de sangue zebu como de sangue europeu. Já há inclusive cruzamento do Indubrasil com o gado Holandês.
Angus
Braford 
Nelore - ele tem rendimento maior de carcaça de 2 a 3 arrobas.
Evolução da raça
Fonte: Asbia.
Estágio atual da raça
Fonte: ABCZ.
Fêmea e Machos
Fêmea: pode atingir 750 kg na fase adulta (casos de 900 kg) com 1,42m.
Machos adultos: peso máximo de 1000 Kg (recordes acima de 1.200kg) com 1,50m.
Fêmea
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/tag/indubrasil/
Machos
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/tag/indubrasil/
Curiosidades
Esta raça já teve outros nomes: Induberaba, Induaraxá, Indubahia, Induporã. Com o nome Indubrasil aprovado em 1929 oficialmente.
O primeiro registro genealógico na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) aconteceu em 1938.
2° a associação de criadores bovinos, o gado Indubrasil, ocupa atualmente o 4° lugar entre as principais raças de origem indiana criadas no Brasil.
Em 1946, os EUA importaram este animal para melhoramento do Brahman.
Há relatos de que o Indubrasil possa ter surgido ocasionalmente, através da curiosidade de criadores e estudiosos da época que queriam unificar em uma raça as principais qualidades do gado zebu.
ENTREVISTA:
	
O Indubrasil me impressionou à primeira vista, por sua beleza peculiar e docilidade. Esta raça é totalmente diferente das demais raças bovinas, principalmente pelas orelhas. Eu crio apenas esta raça há 8 anos.
1. O que levou vocês a criarem esta raça?
Não necessita de nenhum atendimento especial. Na verdade é um dos zebus mais rústicos, basta olhar o nordeste do país lá a raça predomina. É um animal próprio para longas caminhadas. Aqui no Sul ele pode ser usado porque existem muitos terrenos dobrados (relevo acidentado - morros) e  onde outras raças não entram ele vai feliz da vida. 
2. Esta raça necessita de algum cuidado especializado ou de alguma alimentação diferenciada?
3. Resistência a parasitas.
Por ele vir da Índia, lá existia grande quantidade de parasitas, então ele veio com uma grande carga genética em se defender dos parasitas. Na propriedade se usa uma dose anual, mas mais pelo verme, do que propriamente para o carrapato e berne.
4. Sabe-se que as raças zebuínas possuem alta fertilidade. O Indubrasil responde para tal também?
Sim. Inclusive já tem colegas de vocês veterinários que estão utilizando a raça zebuína em vacas que tem problema em emprenhar.
5. A probabilidade de nascer mais machos ou fêmeas? 
50% machos e 50%femeas.
6. Intervalo entre partos? 
Aqui na propriedade é de 13 á 14 meses, mas não porque os animais são tardios e sim porque a propriedade ainda esta se adaptando. Mas vacas de pista da expointer a média é de 40 dias.
7. Qual o sistema de criação é utilizado na propriedade?
Da para se dizer que quase 100% extensivo. Eles só vem para casa para ganhar silagem e sal. As que ficam mais confinadas são as que ficam no período pré parto.
8. Que tipo de alimentação é fornecido aos animais? 
Silagem e pastagem natural (nativa).
9. Clima que melhor se adapta
Para o Indubrasil não existe clima especifico, pois ele se adapta à um clima de 40°C do Nordeste e 0 à -5°C aqui do RS, na chegada do frio ele engrossa e cresse os pelos e na chegada do verão volta a clarear e derrubar.
10. Raças que fazem parte da sua composição genética? 
Somente Indubrasil.
11. Quantidade de litros de leite de uma vaca?
A propriedade não trabalha com leite, mas por curiosidade a própria propriedade fez um teste e em 4 dias, de 4 litros passou para 10L e ainda tinha para o terneiro. 
A vaca só da a quantidade que o terneiro consegue mamar.
12. Longevidade?
Varia entre 12 a 15 anos
13. Habilidade materna?
É um fator importante, possui uma extraordinária habilidade materna, nunca vi uma mãe abandonar um terneiro.
14. Peso médio ao nascer e ao desmame?
Peso ao nascer varia de 25 a 30 kg machos e femeas, no desmame 250 kg., idade mais ou menos 6 meses.
15. Idade e peso no entoure?
Fêmeas na faixa de 16 a 20 meses, varia entre 400 e 500 kg.
16. Vantagens
Conversão alimentar;
Soberano nos cruzamento;
Docilidade;
Longevidade e
Rusticidade.
17. Desvantagem
A desvantagem do Indubrasil talvez seja a falta de dados e números, pesquisas para provar o grande potencial que a raça tem, isso é uma desvantagem que temos em relação as outras raças.
E os tetos (um pouco firmes e grandes).
18. Qual a dica para quem quer começar no setor?
Sendo bem otimista e realista ao mesmo tempo,  o Indubrasil é uma grande raça, genuinamente brasileira,  tem muitas potencialidades  e tem vários mercados para ser explorado.
19. Algum obstáculo nestes 8 anos de criação?
Eu sou um criador pequeno, tenho 90 animais. A maior dificuldade foi chegar em uma exposição  e logo a primeira que participei foi a Expointer, mas o esforço valeu a pena!
	Estamos totalmente felizes com a raça, pois existe mercado, os animais se adaptam com facilidade, o que comem convertem bem, não são exigentes a alimentação, pois comem o que os fornecer.
Mensagem !!
Pardo Suíço
Fonte: beefpoint.com.br
Fonte: ruralpecuaria.com.br
Histórico da raça
A raça Pardo-Suíça é uma das raças bovinas mais antigas e mais puras que se conhece. 
É uma raça muito apreciada pela quantidade e qualidade do leite, por sua carne e por sua habilidade para trabalho.
Conhecido como gado Schwyz.
Teve a denominação de gado Pardo-Suíço, oficialmente adotada em 1880.
Na Suíça e países de língua alemã como Braunvieh.
Na Itália como raça Bruna. 
Nos países de língua inglesa é conhecido como Brown Swiss.
Os mais antigos Pardo-Suíços, registrados pela história, viviam numa região correspondente ao nordeste da Suíça, desde cerca de 4000 A.C.
 Viviam nos Alpes, sob condições climáticas e topográficas extremamente duras.
Rusticidade;
adaptabilidade; fertilidade; e longevidade. 
A partir do inicio do século passado os fazendeiros europeus iniciaram a seleção da raça.
A seleção de vacas matrizes era baseada em “corpulência, harmonia de conformação e produção de leite”.
Fonte: beefpoint.com.br
No Brasil, os primeiros animais da raça chegaram no início do século (1911).
Em 1938, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço.
Em 11 de março de 1939, foi registrado o primeiro animal nacional.
Características 
Cor cinza variando desde o claro até o escuro e suas nuances.
 Pele pigmentada escura.
 Pelos mais claros ao redor do focinho e na face interna da orelha, onde são mais longos, mucosas nasais escuras.
Fonte: mercadoleite.wordpress.com.br
Animais com chifres deverão apresentá-los com base branca e pontas pretas, de tamanho médio, afunilado até a ponta, não havendo discriminação para ausência de chifres.
 Cascos escuros.
Fonte: geneticaaditiva.com.br
Fonte: crvlagoa.com.br
Apresenta duas linhagens específicas, sendo uma de origem Americana, com aptidão leiteira e outra Européia, com aptidão para produção de carne (AMCGS, 2007 apud KUSS et al, 2008). 
LENHAGEM EUROPÉIA
 Animais apresentam cabeça larga e moderadamente grande.
 Lombo largo e linha dorsal reta. O peito é profundo com costelas bem arqueadas.
 Os posteriores são bem desenvolvidos e carnudos. Coloração “cinza-café” e seus nuances.
Fonte: ruralsoft.com.br
Os animais adultos atingem de 600 a 700 Kg, nas fêmeas.
Nos machos chegam de 950 a 1000 Kg (AMCGS, 2015).
 Ganho de peso diário, nas fêmeas de 0,7 Kg com altura de 1,35 m e nos machos de 0,8 Kg, com altura de 1,45 m aos 24 messes (ABCPS, 2015).
Fonte: genetiaditiva.com.br
LINHAGEM AMERICANA
Os animais desta linhagem devem ter evidência de habilidade produtora leiteira, angulosidade e condição corporal compatível com o estágio fisiológico. 
Fonte: crvlagoa.com.br
Quartos Posteriores: largos projetando-se ligeiramente além dos membros posteriores. Bem aderido ao ventre, mostrando o ligamento intermediário bem definido quando visto de trás.
Tetos: de tamanho uniforme, de comprimento e diâmetro médio.
Profundidade: Úbere pouco profundo, nunca ultrapassando a linha do jarrete.
Os tetos de tamanho uniforme, de comprimento e diâmetro médio.
Fonte: crvlagoa.com.br
De acordo com AMCGS (2015), o Pardo Suíço é a segunda raça na produção leiteira, apresentando leite com quantidades de sólidos totais e proteínas, adequados ao mercado consumidor, tanto para industrialização como para consumo “in- natura”.
Fonte: argen.com.br
Cruzamentos
O objetivo principal de um programa de melhoramento genético animal consiste em alterar a média para o caráter desejado. Este objetivo é obtido pela alteração da frequência gênica, na população para os genes que regulam o caráter desejado, ou seja, pela seleção ARAÚJO et al (2003).
Linhagens Leiteiras
Pardo-Suíço x Girolando (tricross): Melhor adaptação ao sistema de ordenha.A produção leiteira de vacas Tricross de 4,741 kg de leite em 305 dias (15,54 kg/dia).
Pardo-Suíço x Guzerá: Boa produção leiteira e apresentam bom ganho de peso.
Pardo-Suíço x Gir: melhora conformação de úbere e tetos e tem boa produção leiteira.
Pardo-Suíço x Indubrasil: Estes animais impressionam pelo grande porte e pela boa produção leiteira.
Linhagem de Corte
Pardo-Suíço x Nelore: F1 apresentam precocidade, as fêmeas são excelentes reprodutoras, melhorando muito a habilidade materna em relação as suas mães.
Este cruzamento foi campeão da Prova de Carcaça em Uberaba/MG, com 24 meses de idade, 598kg de peso vivo e 344 kg de peso morto, alcançando 57,33% de rendimento de carcaça. 
Fonte: altagenetics.com.br
Fonte: senepol.com.br
A sua coloração uniforme, com pele pigmentada, garante maior proteção contra a radiação ultravioleta.
A resistência ao calor permite que os touros acompanhem os rebanhos zebuínos.
 Fonte: http://www.asbia.org.br/novo/home/
Referências:
http://www.pardo-suico.com.br acesso em: 11/04/2015 às 13 h e 23min.
http://pardogaucho.blogspot.com.br/ acesso em: 11/04/2015 às 14h e e15min.
http://senepol.org.br/artigos/senepol-heterose-garantida-nos-programas-de-cruzamento-industrial-a-campo-nos-tropicos/ acesso em: 12/04/2015 às 08h e 20min.
http://www.asbia.org.br/novo/home/ acesso em 14/05/2015 às 19h e 45min. 
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/racas-e-genetica/indubrasil-beleza-racial-rusticidade-e-facil-manejo-projeto-racas/ acesso em: 16/05/2015 às 20 e 50min.
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/racas-e-genetica/indubrasil-beleza-racial-rusticidade-e-facil-manejo-projeto-racas/ acesso em: 12/04/2015 às 19 e 35min.
http://www.abcz.org.br/Content/arquivos/AreaTecnica/SRGRZ/Padrao-Indubrasil.pdf acesso em: 12/04/2015 às 19 e 50min.
http://www.abccriadores.com.br/newsite/index.php/pecuaria-nacional/corte/26-pecuaria-nacional/corte/323 acesso em: 20/04/2015 às 20: 30min.
http://www.scielo.br/pdf/rbz/v38n12/a06v38n12.pdf acesso em: 20/04/2015 às 18 e 35min.
http://www.scielo.br/pdf/rca/v41n4/v41n4a22.pdf acesso em: 20/04/2015 às 21 e30min.
http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/historia-da-raca-indubrasil-54930#y=139.0909060761949 acesso em: 20/04/2015 às 19 e 05min.
http://www.semenbovino.com.br/indubrasil.htm acesso em: 12/04/2015 às 19 e 15min.
KUSS, F. et al. Carcaça e carne de novilhos cruzas Pardo Suíço x Canchim e Purunã x Canchim terminados em confinamento. Ciência Rural, Santa Maria, v.38, n.4, p.1061-1066, 2008.
ARAÙJO, C. V .et al. Tendência Genética para Características Produtivas em Bovinos da Raça Pardo-Suíça. Revista Brasileira de Zootecnia, v.32, n.6, p.1872-1877, 2003.
RENNÓ, F. P. et al. Aspectos Produtivos da Raça Pardo-Suíça no Brasil. Fatores de Ajustamento, Produção de Leite e de Gordura, e Parâmetros Genéticos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, n.5, p.2043-2054, 2002.
DÚVIDAS????
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=Imagens+pardo+sui%C3%A7o&espv=2&biw=1242&bih=585&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=bfBkVYyrK6XjsATKkIPgDw&ved=0CAYQ_AUoAQ&dpr=1.1
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/tag/indubrasil/
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