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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Fichamento de Estudo de Caso Carlos Felipe Geib Trabalho da disciplina de Design Thinking Tutor: Prof. Marisardo Filho Porto Alegre 2018 2 ESTUDO DE CASO: Design Thinking: Pronto para o Horário Nobre REFERÊNCIA: Richard Ivey School of Business Foundation, W13035, v. 15-02-2013. David Kelley, fundador da IDEO, é o pioneiro do Design Thinking. Sua empresa criou diversos produtos inovadores, dentre eles o primeiro mouse para computadores Apple. Segundo Kelley, “o mais legal sobre o Design Thinking é que ele permite que as pessoas construam sobre as ideias dos outros. Em vez de ter apenas uma linha, você pensa sobre isso e vem com uma ideia, então outra pessoa diz, ‘Oh, isso me faz pensar que deveríamos tentar fazer isso, e então nós poderíamos fazer aquilo.’ Você chega a um lugar onde jamais conseguiria chegar com uma mente só.” Na IDEO, todos os dias surgem ideias inovadoras, isso graças as experiências trocadas por diversas pessoas diferentes, com vidas diferentes, ideias diferentes, que se unem em busca da resolução de um determinado problema. Na empresa encorajam-se as ideias extravagantes, mas sempre com foco voltado ao consumidor. É necessário descobrir o que as pessoas realmente querem e precisam. Um dos primeiros clientes da IDEO foi Steve Jobs, dono da Apple, que na época estava em franca expansão. Foi a IDEO quem ajudou a projetar diversos produtos Apple, como o Apple III, Lisa e o primeiro dos dispositivos cujo símbolo é uma maçã mordida. Desde então, através do Design Thinking, milhares de inovações vem sendo realizadas, desde utensílios de cozinha até um desfibrilador que conversa com você, tudo isso para facilitar a vida do usuário. Hoje a IDEO trabalha com clientes a nível global, usando o mesmo ponto de vista para melhorar a vida de diversas pessoas. O primeiro emprego de Kelley foi na Boeing, onde ajudou a projetar as lâmpadas em torno da janela e o sinal de banheiro ocupado. Aos 20 anos trabalhava como engenheiro quando foi para Stanford e entrou no programa de design de produtos. O que ele aprendeu transformou sua vida. A cada dia que passa somos apresentados a algum novo produto, alguma nova ferramenta que foi lançada recentemente. Cada vez mais produtos são lançados visando garantir o conforto e a comodidade dos usuários. Podemos pegar como exemplo os telefones. A algum tempo atrás, os telefones atendiam a uma necessidade única: conversar com alguém do outro lado da linha. Depois de um tempo, visando atender a alguma necessidade, eles começaram a mandar mensagens de texto. Mais para frente incorporam diversas outras funções como tocar músicas, tirar fotos, gravar vídeos, entre outros. Hoje, temos em nossas mãos um dispositivo que é capaz de realizar inúmeras funções. E isso vem trazendo diversos impactos na sociedade, tanto bons quanto ruins. Se pelo lado bom podemos nos comunicar com diversas pessoas ao redor do mundo na hora que queremos, pelo lado ruim nos tornamos 3 escravos da tecnologia, uma vez que é mais fácil sair de casa sem roupas do que sem telefone. Se pelo lado bom o fato de termos um telefone conectado à internet facilita o acesso à informação em tempo real, pelo lado ruim cada vez mais informações falsas vêm sendo compartilhadas nas mídias sociais e nem sempre fica claro o que é mentira e o que é verdade. As tecnologias vêm para contribuir com a vida dos seres humanos. Toda tecnologia nasce para suprir alguma necessidade encontrada por alguém em algum momento. Porém, algumas perguntas devem ser feitas antes de produzir essa tecnologia: será que mais alguém possui essa necessidade? Se possuir, será que esse é o melhor produto para atender a essa necessidade? Para responder a essas e a muitas outras perguntas, diversas pessoas com visões diferentes devem se juntar para buscar a resolução do problema. A medida que essas pessoas pensarem no problema, cada um com as suas experiências, diversas possibilidades surgirão. Logo, todas essas possibilidades devem ser levantadas e trabalhadas afim de encontrar a melhor solução possível para atender a essa demanda. E isso é válido não somente para as tecnologias, mas também para áreas e processos dentro das organizações.
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