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Unidade IV GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NA ÁREA DA SAÚDE Prof. Me. José Hernandes Objetivos da disciplina Proporcionar uma nova perspectiva com relação à função de gestão dos recursos disponíveis para o melhor desempenho de uma organização. Possibilitar um entendimento do papel dos gestores e da administração dos recursos materiais e patrimoniais dentro das organizações na área da saúde. Abordar responsabilidades na gestão de materiais, sobretudo em materiais controlados. Apresentar uma série de ferramentas e instrumentos para a melhor prática de gestão nas organizações na área da saúde. Objetivos da Unidade Definir trade off e as implicações no atendimento a clientes. Apresentar os recursos patrimoniais, compra, administração e manutenção desses recursos. Decidir pela escolha entre as opções de comprar ou alugar os recursos patrimoniais. Definição de ativo imobilizado e seus controles. Aquisição de máquinas e equipamentos. Calcular a rotatividade do capital e suas aplicabilidades. Trade off Os primeiros estudos sobre trade off foram realizados por Skinner (1969) e estavam voltados para a área de operações das organizações. O conceito de trade off, segundo Paiva (2004), significa a incompatibilidade entre dois ou mais critérios competitivos, em que a melhoria de um pode implicar negativamente em outro. Trade off em logística Quando falamos em trade off em logística, podemos dizer que se aumentado o nível de serviços (melhoria da qualidade) em logística, os custos logísticos irão aumentar, diminuindo os lucros da organização. Outro exemplo na área da logística é quanto à escolha do meio de transporte, se for escolhido um meio de transporte mais rápido (ganho de agilidade), os custos irão ser maiores, diminuindo o lucro na operação. Trade off na área da saúde Na área da saúde, para a maioria dos gestores, decisões sobre: melhorias de processos em estocagem; armazenamento; processamento de pedidos; transporte; distribuição, produção; atendimento; analisar os desperdícios; adquirir tecnologia; focar nas necessidades dos clientes; capacitar os empregados; são custos. Trade off na área da saúde Porém, para profissionais de visão do negócio, que buscam melhoria contínua e querem que sua organização sobreviva aos desafios do mercado, esses custos vão ao encontro dos objetivos traçados pela organização, ou seja, maximizar o lucro. Podemos entender que trade off é a relação entre custos para melhoria de algo, que trará benefícios futuros para a organização. Trade off na área da saúde Na figura podemos observar o hall de recepção de um hospital. Essa recepção possui vários guichês e, conforme aumenta o número de guichês em atendimento, os custos do hospital aumentam, diminuindo sua lucratividade. Mas, em contrapartida, a eficiência no atendimento dos pacientes aumenta. Fonte: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery _assist/26/gallery_assist682843/prev/Agencia%20Brasil201011_MCA3883.JPG Trade off na área da saúde Outro exemplo de trade off na área da saúde está relacionado com a utilização de materiais nos prontos-socorros e nas salas de cirurgia: quanto mais utilização de material, maior o custo, mais eficiente é o atendimento e a velocidade de melhora do paciente é maior. Trade off na área da saúde Em hospitais públicos, a utilização de materiais e equipamentos deve ser melhor controlada, em virtude da disponibilidade de materiais e dos recursos que os hospitais públicos possuem para o atendimento. Em hospitais particulares, a utilização de materiais é tratada de forma diferente, pois a maioria dos custos dos materiais é repassada aos clientes ou aos convênios médicos. Trade off na área da saúde – observações Com relação ao trade off, o importante é não deixarmos de enxergar o futuro. Precisamos encontrar o equilíbrio entre custos e receitas. Sempre vislumbrando o crescimento da organização. Interatividade O conceito de trade off, segundo Paiva (2004), significa: a) A incompatibilidade entre dois ou mais critérios competitivos, em que a melhoria de um pode implicar negativamente em outro. b) Diminuindo o nível de serviços em logística, os custos logísticos irão aumentar, diminuindo os lucros da organização. c) Está relacionado com a comercialização para fora do país. d) Refere-se à saída de mercadorias para o cliente. e) O processo logístico de exportação é denominado trade off. Recursos patrimoniais Recursos patrimoniais são instalações da organização que são usadas para as operações rotineiras da empresa, sua aquisição é de forma esporádica, não contínua como a maioria dos materiais, podem ser classificados como: terrenos; prédios; edifícios; equipamentos; ferramentas; veículos; móveis; outros itens do ativo imobilizado. Recursos patrimoniais Na maioria das organizações, esses itens podem ser vendidos e também substituídos por novos de forma constante, pois conforme são utilizados sofrem desgastes. A aquisição desses bens é feita de forma diferente dos materiais, pois, normalmente, os valores envolvidos com itens patrimoniais são muito mais relevantes que os envolvidos na aquisição de materiais. Uma vez instalados os equipamentos, os prédios e/ou as instalações, tendo seu uso iniciado, é preciso administrá-los de forma adequada. Administração de recursos patrimoniais Segundo Martins (2012), com relação à administração de recursos patrimoniais, devemos fazer algumas perguntas: Eles estão sendo utilizados de forma adequada? Eles estão sendo operados de forma econômica? A manutenção está sendo feita de forma a seguir as recomendações dos fornecedores? Chegou a hora de o equipamento ser substituído? Comprar ou alugar Para que as empresas continuem competitivas no mercado cada vez mais acirrado, é necessário que ela tome decisões importantes com relação aos investimentos. Uma dessas decisões é com relação a comprar ou alugar recursos patrimoniais. Como dissemos anteriormente, os recursos patrimoniais são relevantes, ou seja, são de valores, normalmente, mais elevados do que uma aquisição rotineira de materiais. Dessa forma, a decisão de aquisição de uma máquina, por exemplo, precisa ser tomada com base em estudos de viabilidade. Substituição de bens Segundo Motta (2002), quatro tipos de situação requerem a substituição de bens de capital: 1. O bem existente é inadequado para a tarefa, um caso em que é necessária maior capacidade. 2. O bem já atingiu seu limite de vida econômica, está desgastado ou tem sua capacidade física prejudicada, causando manutenção excessiva ou declínio de eficiência, o que torna mais interessante, do ponto de vista econômico, substituí-lo. continua Substituição de bens 3. O bem existente é obsoleto, em termos técnicos, isto é, equipamentos aperfeiçoados estão disponíveis no mercado, os quais realizam a mesma tarefa mais eficientemente, tornando antieconômico o uso do bem. 4. Vantagens exógenas – um fator conjuntural pode determinar a substituição de um equipamento, mesmo que ele apresente boas condições para seu uso. Em geral são fatores de natureza financeira e vão tornar momentaneamente antieconômicas a sua utilização. Substituição de bens Segundo Casarotto e Kopittke (2010) existem alguns tipos de substituição, que são: Baixa sem reposição: são analisadas as situações em que o equipamento está perdendo sua razão de existirem virtude da evolução dos processos ou de produtos. Substituição idêntica: nos casos em que, praticamente, não há evolução tecnológica, suas consequências econômicas são pequenas. Substituição não idêntica: utilizada quando o progresso tecnológico é aparente, mas não é possível detectar tendência de evolução contínua. Substituição com progresso tecnológico: quando são considerados os custos de obsolescência comparando os custos de operação do equipamento. Análise de viabilidade A análise de viabilidade de aquisição começa a partir da seleção de alternativas de aquisição, que podem ser de quatro tipos: Aquisição com recursos próprios da empresa à vista. Comprar de forma financiada, em algumas parcelas. Alugar a máquina ou bem. Fazer um leasing ou arrendamento mercantil. Compra à vista A vantagem da compra à vista está relacionada com o poder de negociação (barganha), em que se pode conseguir diretamente com os fornecedores melhores preços. A desvantagem está no fato de diminuir a liquidez da empresa, em que recursos financeiros são alocados em bens de capital, ou no ativo imobilizado. Deve-se tomar cuidado com a análise de viabilidade de comprar à vista, pois recursos patrimoniais são, normalmente, itens relevantes e diminuir a liquidez da empresa podem desviar recursos que, normalmente, são utilizados nos estoques, diminuindo a capacidade de vendas da organização. Compra financiada As compras financiadas são aquelas em que a empresa busca recursos em uma instituição, como um banco, ou financia diretamente com o fornecedor, para aquisição do bem patrimonial. Essa compra pode ser de curto e longo prazo. Chamados de curto prazo quando a aquisição é feita em parcelas de até um ano de prazo para liquidação. Chamamos de longo prazo quando a aquisição é feita em parcelas com prazo superior a doze meses. Aluguel de bens O aluguel de equipamento ou bem é um acordo comercial entre um fornecedor e uma empresa por um contrato formal. A vantagem de se alugar um recurso patrimonial está em não imobilizar o capital. A desvantagem está em menor transparência, em relação ao leasing, podendo ter abusos por parte do fornecedor locador. Muitas vezes, as taxas de aluguel são elevadas, pois o fornecedor locador pretende recuperar o investimento no bem de forma rápida. Outra desvantagem está na dificuldade, muitas vezes, de se encontrar o bem para locação. Leasing do bem ou arrendamento mercantil A operação de arrendamento mercantil acontece por um contrato financeiro entre a instituição de leasing (arrendador) e a empresa ou pessoa física (arrendatário). O bem é arrendado para ser utilizado em um determinado período de tempo. A operação de leasing não pode ser considerada uma operação de financiamento, pois na realidade trata-se de uma operação de aluguel, em que se pode ter a opção de compra no final do contrato, ou a devolução do bem objeto do leasing. Leasing do bem ou arrendamento mercantil Desvantagens: Uma das desvantagens de uma operação de leasing está no problema da necessidade de empréstimo por parte da empresa arrendatária, pois a empresa não terá o bem como garantia na operação. Se o contrato não prever opção de compra, ao término do contrato, o bem terá que ser devolvido e a devolução pode ocorrer em um momento crítico para a empresa, quando necessita do bem para a produção. Leasing do bem ou arrendamento mercantil Vantagens: Uma das vantagens de uma operação de leasing está na total dedutibilidade fiscal das prestações; se a empresa é lucrativa, pode ser um benefício interessante, reduzindo o valor do IR a ser pago pela empresa. O contrato de leasing pode trazer uma depreciação acelerada, ou seja, podem-se lançar valores em despesas mais rápido que se o bem estivesse no ativo imobilizado, gerando postergação de impostos. Os índices de liquidez da companhia não são afetados, pois não há desembolso total do valor do bem. Por fim, a operação de leasing pode possibilitar substituições tecnológicas durante o projeto, evitando o problema da obsolescência. Comparativo de vantagens e desvantagens nas modalidades de aquisição de recursos patrimoniais Modalidades Vantagens Desvantagens Aquisição à vista -Favorece negociação de preços. -Reduz a liquidez da empresa. Financiamentos a prazo -Não desembolsa de uma vez o valor do bem. -Não afeta na totalidade o índice de liquidez da empresa. -Aumenta os índices de endividamento da empresa. -Atenção quanto à obsolescência do bem. Aluguel -Não imobilização do bem. -Taxas de locação elevadas. -Dificuldade em localizar um bem para alugar. Arrendamento mercantil Ou leasing -Dedutibilidade fiscal das prestações -Índices de endividamento e liquidez não são afetados. -Possibilidade de substituições tecnológicas, diminuindo possibilidade de obsolescência. -Depreciação acelerada. -Devolução do bem em caso da não existência de cláusula de opção de compra. -Dificuldade de obtenção de crédito, pois o bem não fica em nome da empresa. Interatividade Segundo Martins (2012), com relação à administração de recursos patrimoniais, devemos fazer algumas perguntas: I. Eles estão sendo utilizados de forma adequada? II. Chegou a hora de o equipamento ser substituído? III. A manutenção está sendo feita de forma a seguir as recomendações dos fornecedores? IV. Eles estão sendo operados de forma econômica? a) Somente I e II estão corretas. b) Somente II e IV estão corretas. c) Somente I, II e III estão corretas. d) Somente I, II e IV estão corretas. e) Todas estão corretas. Ativo imobilizado O ativo imobilizado, para a contabilidade, são: Os bens que não são destinados à venda, ou seja, não possui muita liquidez. Os itens usados por anos destinados a serem usados na produção de mercadorias ou na prestação de serviços. Ativo imobilizado Três afirmações importantes devem coexistir para que se possa classificar um bem como ativo imobilizado: Ter natureza permanente. Ser utilizado nas operações do negócio da empresa. Não ser destinado à venda. Ativo imobilizado A gestão do ativo imobilizado é feita por departamento específico, cuja função é registrar, controlar e codificar os bens do ativo imobilizado. Esse controle é feito por ficha individual do bem e pode ser feito por sistema, em que são registrados: data de aquisição; o código do bem (afixando placas de identificação no bem); o valor inicial; critério e prazo de depreciação; depreciação do período e acumulada; centro de custo (onde está alocado o bem); espaço para registros diversos, como melhorias que alterem seu valor contábil. Ativo imobilizado Depreciação: A depreciação nada mais é do que a diminuição do valor do bem, decorrente do uso, deterioração ou obsolescência tecnológica a que todos os itens do ativo imobilizado estão sujeitos, exceto terrenos, que não sofrem depreciação. A forma de cálculo dessa perda define o critério de depreciação a ser utilizado. Como a depreciação é uma despesa e como tal afeta o valor do imposto a ser pago pela empresa, as taxas de depreciação são regulamentadas pelo fisco. O critério utilizado pelo fisco é o de depreciação linear, deprecia o bem em valores iguais durante a vida útil do bem. Ativo imobilizado – depreciação Tabela de vida útil e taxa de depreciação: Espécie do bem Vida útil (anos) Taxa anual de depr. Edifícios 25 4% Instalações 5 20% Móveis 10 10% Veículos 5 20% Equipamentos de informática 5 20% Cálculo da depreciaçãolinear Cálculo da depreciação linear: A depreciação linear pode ser calculada pela seguinte fórmula: D = P – Vr N Em que: D = depreciação P = valor inicial do bem Vr = valor residual do bem N = a vida útil do bem Exemplo de cálculo da depreciação linear Um hospital adquiriu 5 computadores de alta performance para a análise de atividade cardiovascular. O valor de aquisição de cada computador foi de R$ 6.000,00. Calcule qual a depreciação desse computador adquirido pelo hospital. Exemplo de cálculo da depreciação linear Resolução: D = P – Vr N Sabemos que P = R$ 6.000,00 O valor residual, normalmente, nesse caso é igual a zero, então, Vr = 0. A vida útil do bem, segundo a tabela, é 5 anos, então, temos: N = 5. Substituindo na fórmula, temos: D = 6.000 – 0 5 Então, temos: D = 1.200 Exemplo de cálculo da depreciação linear Um hospital adquiriu 5 computadores de alta performance para a análise de atividade cardiovascular. O valor de aquisição de cada computador foi R$ 6.000,00. Calcule qual a depreciação desse computador adquirido pelo hospital. Resposta: Significa que a depreciação anual desse computador será de R$ 1.200,00 ou a depreciação mensal desse computador será de R$ 100,00 (1.200,00/12 meses). Vida útil A vida útil de um bem é o período de tempo em que o bem consegue exercer a função a qual ele se propôs, a vida útil depende de como o bem é utilizado e mantido. As empresas podem utilizar taxas de depreciação diferentes das fixadas pela Receita Federal do Brasil, desde que comprovem sua adequação ao tempo de vida útil. Por exemplo, se a empresa possui turnos de 24 horas, o desgaste das máquinas será maior; dessa forma, sua vida útil pode ser reduzida. Manutenção do ativo imobilizado A manutenção de recursos patrimoniais, como edifícios, máquinas etc. é uma das formas de gerenciar os recursos da organização. Deve-se definir políticas de manutenção preventiva e treinamento dos funcionários operadores dos equipamentos. Esse procedimento pode evitar que linhas de produção inteiras parem por motivos de pane em algum equipamento. Manutenção do ativo imobilizado A gestão de prédios e instalações possui uma lista enorme de itens a serem atentados: Equipamentos de emergência, geradores e iluminação de emergência, no-breaks para computadores e servidores. Segurança, alarme contra furtos, roubo, incêndios, monitoramento por TV. Comunicação, central telefônica, interfones, antenas de recepção e transmissão. Transporte, como veículos, elevadores. Combate ao fogo, mangueiras, sprinklers, hidrantes. Conforto térmico, ventiladores, circuladores, exaustores, ar-condicionado. estrutura, pintura, limpeza, vazamentos, umidade, torneiras, Inventário físico do ativo imobilizado Assim como realizado para materiais, é importante a realização de inventário físico de recursos patrimoniais, pois o controle dos bens pode ser feito pela ficha individual e pela placa de identificação afixada no bem. Não é difícil a movimentação de recursos patrimoniais dentro da empresa, principalmente quando os equipamentos, os móveis e os utensílios são de fácil movimentação. Dessa forma, para evitar perdas e manter os controles sempre atualizados, é importante realizar o inventário físico de recursos patrimoniais. Aquisição de máquinas e equipamentos A aquisição de máquinas e equipamentos deve ser feita mediante a identificação de fornecedores e insumos a serem utilizados nos equipamentos. Pode ser feita por prospecção, consulta a banco de dados, catálogos técnicos específicos, entidades de classe, centros de pesquisas avançadas, internet, visita a feiras e exposições etc. Recursos patrimoniais merecem atenção especial dos gestores, em face da complexidade envolvida na sua aquisição, não é fácil se chegar a uma decisão firme sobre vantagens e desvantagens de um equipamento em relação a outro concorrente. Aquisição de máquinas e equipamentos Segundo Martins (2012), durante o processo de negociação de aquisição de um equipamento, devem ficar claros os seguintes aspectos: Condições de pagamento. Responsabilidade pelo transporte e pela instalação. Prazo para o equipamento atingir o desempenho especificado. Garantia. Peças sobressalentes. Manutenção e serviço pós-venda. Obtenção de licença de funcionamento. Manuais de operações e treinamento. Penalidades e seguro. Interatividade Segundo Martins (2012), durante o processo de negociação de aquisição de um equipamento, devem ficar claros os seguintes aspectos: I. Responsabilidade pelo transporte e pela instalação. II. Manutenção e serviço pós-venda. III. Manuais de operações e treinamento. IV. Peças sobressalentes. a) Somente I e II estão corretas. b) Somente II e IV estão corretas. c) Somente I, II e III estão corretas. d) Somente I, II e IV estão corretas. e) Todas estão corretas. Rotatividade de capital Já pudemos observar como se calcula a rotatividade de recursos materiais em nosso material didático. Existem várias formas de se calcular a rotatividade de capital, vamos utilizar uma forma simplificada, mas muito usual de se utilizar no cálculo da rotatividade de capital. Rotatividade de capital Para a obtenção do valor de rotatividade do capital, é necessário que utilizemos algumas fórmulas básicas, que nos apresente: O retorno sobre o investimento (ROI). A margem (%), que nos apresenta a margem de lucro em relação às vendas. O giro que representa quantas vezes a empresa consegue girar o seu próprio ativo. Note que esses cálculos precisam de informações extraídas da contabilidade. ROI – Retorno sobre Investimento ROI (Retorno sobre Investimentos), o termo ROI vem do inglês Return on Investment e demonstra quanto o lucro líquido remunerou o ativo total da empresa. Pode ser calculado pela fórmula: ROI = lucro líquido após IR Ativo total Em que: ROI = retorno sobre o investimento Lucro líquido após IR = lucro líquido após o Imposto de Renda Ativo total = total do ativo da empresa Exemplo de cálculo do ROI Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: Ativo total = R$ 53.500 Receita bruta de vendas = R$ 100.000 Lucro líquido após IR = R$ 21.500 Calcule o retorno sobre investimento dessa farmácia. Exemplo de cálculo do ROI Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: Ativo total = R$ 53.500; receita bruta de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. Calcule o retorno sobre investimento dessa farmácia. Resolução: ROI = lucro líquido após IR Ativo total ROI = 21.500 53.500 ROI = 0,4018 O retorno sobre investimento é de 0,4018 para o ano em questão da farmácia analisada ou o retorno sobre o investimento é de 40,18%. Margem (%) A margem pode ser calculada pela seguinte fórmula: Margem (%)= lucro líquido após IR Vendas brutas Em que: Margem (%) = margem do lucro sobre vendas Lucro líquido após IR = lucro líquido após o Imposto de Renda Vendas brutas = receita bruta de vendas Exemplo de cálculo da margem (%) Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: ativototal = R$ 53.500; receita bruta de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. Calcule a margem dessa farmácia para o período em questão. Exemplo de cálculo da margem (%) Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: ativo total = R$ 53.500; receita bruta de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. Calcule a margem dessa farmácia para o período em questão. Resolução: Margem (%) = lucro líquido após IR Vendas brutas Margem (%)= 21.500 100.000 margem (%) = 0,2150 A margem do lucro líquido sobre vendas é de 0,2150; para o ano em questão da farmácia analisada, o lucro líquido é 21,50% das vendas. Giro de capital O giro pode ser calculado pela seguinte fórmula: Giro = vendas brutas Ativo total Em que: Giro = giro de vendas sobre o ativo total Vendas brutas = receita bruta de vendas Ativo total = total do ativo da empresa Exemplo do cálculo de giro de capital Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: ativo total = R$ 53.500; receita bruta de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. Calcule o giro de capital dessa farmácia para o período em questão. Exemplo do cálculo de giro de capital Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: ativo total = R$ 53.500; receita bruta de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. Calcule o giro de capital dessa farmácia para o período em questão. Resolução: giro = vendas brutas Ativo total Giro = 100.000 53.500 giro = 1,8692 O giro, o número de vezes que a farmácia consegue girar ou vender seu ativo, é de 1,8692 vezes. Índices de capital – observações Algumas organizações trabalham em níveis de produto ou linhas de produtos ou serviços, para cálculo dos índices de capital. Muitos observam a rentabilidade de seus produtos e serviços, visando a dar continuidade ou descontinuar a sua produção e comercialização dependendo dos resultados obtidos. Para isso é importante as organizações manterem controles que informem os dados necessários no nível de produto ou serviço, ou linha de produtos. Interatividade Alguns índices básicos podem ser utilizados para cálculo da rotatividade de capital, que podem ser representados por: I. Retorno sobre o investimento. II. Giro de capital. III. Margem (%). IV. Círculo de vendas. a) Somente I e II estão corretas. b) Somente II e IV estão corretas. c) Somente I, II e III estão corretas. d) Somente I, II e IV estão corretas. e) Todas estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Objetivos da disciplina Objetivos da Unidade Trade off Trade off em logística Trade off na área da saúde Trade off na área da saúde Trade off na área da saúde Trade off na área da saúde Trade off na área da saúde Trade off na área da saúde – observações Interatividade Resposta Recursos patrimoniais Recursos patrimoniais Administração de recursos patrimoniais Comprar ou alugar Substituição de bens Substituição de bens Substituição de bens Análise de viabilidade Compra à vista Compra financiada Aluguel de bens Leasing do bem ou arrendamento mercantil Leasing do bem ou arrendamento mercantil Leasing do bem ou arrendamento mercantil Comparativo de vantagens e desvantagens nas modalidades de aquisição de recursos patrimoniais Interatividade Resposta Ativo imobilizado Ativo imobilizado Ativo imobilizado Ativo imobilizado Ativo imobilizado – depreciação Cálculo da depreciação linear Exemplo de cálculo da depreciação linear Exemplo de cálculo da depreciação linear Exemplo de cálculo da depreciação linear Vida útil Manutenção do ativo imobilizado Manutenção do ativo imobilizado Inventário físico do ativo imobilizado Aquisição de máquinas e equipamentos Aquisição de máquinas e equipamentos Interatividade Resposta Rotatividade de capital Rotatividade de capital ROI – Retorno sobre Investimento Exemplo de cálculo do ROI Exemplo de cálculo do ROI Margem (%) Exemplo de cálculo da margem (%) Exemplo de cálculo da margem (%) Giro de capital Exemplo do cálculo de giro de capital Exemplo do cálculo de giro de capital Índices de capital – observações Interatividade Resposta Slide Number 62
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