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Gestão da Cadeia de Suprimentos na Área de Saúde - Slides de Aula - Unidade IV

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Unidade IV 
 
 
 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
NA ÁREA DA SAÚDE 
 
 
 
 
Prof. Me. José Hernandes 
Objetivos da disciplina 
 Proporcionar uma nova perspectiva com relação à função de 
gestão dos recursos disponíveis para o melhor desempenho 
de uma organização. 
 Possibilitar um entendimento do papel dos gestores e da 
administração dos recursos materiais e patrimoniais dentro 
das organizações na área da saúde. 
 Abordar responsabilidades na gestão de materiais, sobretudo 
em materiais controlados. 
 Apresentar uma série de ferramentas e instrumentos para a 
melhor prática de gestão nas organizações na área da saúde. 
 
 
Objetivos da Unidade 
 Definir trade off e as implicações no atendimento a clientes. 
 Apresentar os recursos patrimoniais, compra, administração e 
manutenção desses recursos. 
 Decidir pela escolha entre as opções de comprar ou alugar os 
recursos patrimoniais. 
 Definição de ativo imobilizado e seus controles. 
 Aquisição de máquinas e equipamentos. 
 Calcular a rotatividade do capital e suas aplicabilidades. 
Trade off 
 Os primeiros estudos sobre trade off foram realizados por 
Skinner (1969) e estavam voltados para a área de operações 
das organizações. 
 O conceito de trade off, segundo Paiva (2004), significa a 
incompatibilidade entre dois ou mais critérios competitivos, 
em que a melhoria de um pode implicar negativamente em 
outro. 
 
Trade off em logística 
 Quando falamos em trade off em logística, podemos dizer que 
se aumentado o nível de serviços (melhoria da qualidade) em 
logística, os custos logísticos irão aumentar, diminuindo os 
lucros da organização. 
 Outro exemplo na área da logística é quanto à escolha do 
meio de transporte, se for escolhido um meio de transporte 
mais rápido (ganho de agilidade), os custos irão ser maiores, 
diminuindo o lucro na operação. 
Trade off na área da saúde 
Na área da saúde, para a maioria dos gestores, decisões sobre: 
 melhorias de processos em estocagem; 
 armazenamento; 
 processamento de pedidos; 
 transporte; 
 distribuição, produção; 
 atendimento; 
 analisar os desperdícios; 
 adquirir tecnologia; 
 focar nas necessidades dos clientes; 
 capacitar os empregados; 
são custos. 
Trade off na área da saúde 
 Porém, para profissionais de visão do negócio, que buscam 
melhoria contínua e querem que sua organização sobreviva 
aos desafios do mercado, esses custos vão ao encontro dos 
objetivos traçados pela organização, ou seja, maximizar o 
lucro. 
 Podemos entender que trade off é a relação entre custos 
para melhoria de algo, que trará benefícios futuros para a 
organização. 
 
Trade off na área da saúde 
 Na figura podemos observar o hall de recepção de um 
hospital. Essa recepção possui vários guichês e, conforme 
aumenta o número de guichês em atendimento, os custos do 
hospital aumentam, diminuindo sua lucratividade. Mas, em 
contrapartida, a eficiência no atendimento dos pacientes 
aumenta. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery 
_assist/26/gallery_assist682843/prev/Agencia%20Brasil201011_MCA3883.JPG 
Trade off na área da saúde 
Outro exemplo de trade off na área da saúde está relacionado 
com a utilização de materiais nos prontos-socorros e nas salas 
de cirurgia: 
 quanto mais utilização de material, maior o custo, mais 
eficiente é o atendimento e a velocidade de melhora do 
paciente é maior. 
Trade off na área da saúde 
 Em hospitais públicos, a utilização de materiais e 
equipamentos deve ser melhor controlada, em virtude da 
disponibilidade de materiais e dos recursos que os hospitais 
públicos possuem para o atendimento. 
 Em hospitais particulares, a utilização de materiais é tratada 
de forma diferente, pois a maioria dos custos dos materiais é 
repassada aos clientes ou aos convênios médicos. 
Trade off na área da saúde – observações 
 Com relação ao trade off, o importante é não deixarmos de 
enxergar o futuro. 
 Precisamos encontrar o equilíbrio entre custos e receitas. 
 Sempre vislumbrando o crescimento da organização. 
Interatividade 
O conceito de trade off, segundo Paiva (2004), significa: 
a) A incompatibilidade entre dois ou mais critérios competitivos, 
em que a melhoria de um pode implicar negativamente em 
outro. 
b) Diminuindo o nível de serviços em logística, os custos 
logísticos irão aumentar, diminuindo os lucros da 
organização. 
c) Está relacionado com a comercialização para fora do país. 
d) Refere-se à saída de mercadorias para o cliente. 
e) O processo logístico de exportação é denominado trade off. 
 
Recursos patrimoniais 
Recursos patrimoniais são instalações da organização que são 
usadas para as operações rotineiras da empresa, sua aquisição 
é de forma esporádica, não contínua como a maioria dos 
materiais, podem ser classificados como: 
 terrenos; 
 prédios; 
 edifícios; 
 equipamentos; 
 ferramentas; 
 veículos; 
 móveis; 
 outros itens do ativo imobilizado. 
Recursos patrimoniais 
 Na maioria das organizações, esses itens podem ser vendidos 
e também substituídos por novos de forma constante, pois 
conforme são utilizados sofrem desgastes. 
 A aquisição desses bens é feita de forma diferente dos 
materiais, pois, normalmente, os valores envolvidos com itens 
patrimoniais são muito mais relevantes que os envolvidos na 
aquisição de materiais. 
 Uma vez instalados os equipamentos, os prédios e/ou as 
instalações, tendo seu uso iniciado, é preciso administrá-los 
de forma adequada. 
Administração de recursos patrimoniais 
Segundo Martins (2012), com relação à administração de 
recursos patrimoniais, devemos fazer algumas perguntas: 
 Eles estão sendo utilizados de forma adequada? 
 Eles estão sendo operados de forma econômica? 
 A manutenção está sendo feita de forma a seguir as 
recomendações dos fornecedores? 
 Chegou a hora de o equipamento ser substituído? 
Comprar ou alugar 
 Para que as empresas continuem competitivas no mercado 
cada vez mais acirrado, é necessário que ela tome decisões 
importantes com relação aos investimentos. 
 Uma dessas decisões é com relação a comprar ou alugar 
recursos patrimoniais. 
 Como dissemos anteriormente, os recursos patrimoniais são 
relevantes, ou seja, são de valores, normalmente, mais 
elevados do que uma aquisição rotineira de materiais. 
 Dessa forma, a decisão de aquisição de uma máquina, por 
exemplo, precisa ser tomada com base em estudos de 
viabilidade. 
 
Substituição de bens 
Segundo Motta (2002), quatro tipos de situação requerem a 
substituição de bens de capital: 
1. O bem existente é inadequado para a tarefa, um caso em que 
é necessária maior capacidade. 
2. O bem já atingiu seu limite de vida econômica, está 
desgastado ou tem sua capacidade física prejudicada, 
causando manutenção excessiva ou declínio de eficiência, o 
que torna mais interessante, do ponto de vista econômico, 
substituí-lo. 
 
 
continua 
Substituição de bens 
3. O bem existente é obsoleto, em termos técnicos, isto é, 
equipamentos aperfeiçoados estão disponíveis no mercado, 
os quais realizam a mesma tarefa mais eficientemente, 
tornando antieconômico o uso do bem. 
4. Vantagens exógenas – um fator conjuntural pode determinar 
a substituição de um equipamento, mesmo que ele apresente 
boas condições para seu uso. Em geral são fatores de 
natureza financeira e vão tornar momentaneamente 
antieconômicas a sua utilização. 
Substituição de bens 
Segundo Casarotto e Kopittke (2010) existem alguns tipos de 
substituição, que são: 
 Baixa sem reposição: são analisadas as situações em que o 
equipamento está perdendo sua razão de existirem virtude da 
evolução dos processos ou de produtos. 
 Substituição idêntica: nos casos em que, praticamente, não há 
evolução tecnológica, suas consequências econômicas são 
pequenas. 
 Substituição não idêntica: utilizada quando o progresso 
tecnológico é aparente, mas não é possível detectar tendência 
de evolução contínua. 
 Substituição com progresso tecnológico: quando são 
considerados os custos de obsolescência comparando 
os custos de operação do equipamento. 
Análise de viabilidade 
A análise de viabilidade de aquisição começa a partir da seleção 
de alternativas de aquisição, que podem ser de quatro tipos: 
 Aquisição com recursos próprios da empresa à vista. 
 Comprar de forma financiada, em algumas parcelas. 
 Alugar a máquina ou bem. 
 Fazer um leasing ou arrendamento mercantil. 
 
Compra à vista 
 A vantagem da compra à vista está relacionada com o poder 
de negociação (barganha), em que se pode conseguir 
diretamente com os fornecedores melhores preços. 
 A desvantagem está no fato de diminuir a liquidez da empresa, 
em que recursos financeiros são alocados em bens de capital, 
ou no ativo imobilizado. 
 Deve-se tomar cuidado com a análise de viabilidade de 
comprar à vista, pois recursos patrimoniais são, normalmente, 
itens relevantes e diminuir a liquidez da empresa podem 
desviar recursos que, normalmente, são utilizados nos 
estoques, diminuindo a capacidade de vendas da organização. 
 
Compra financiada 
As compras financiadas são aquelas em que a empresa busca 
recursos em uma instituição, como um banco, ou financia 
diretamente com o fornecedor, para aquisição do bem 
patrimonial. 
 Essa compra pode ser de curto e longo prazo. 
 Chamados de curto prazo quando a aquisição é feita em 
parcelas de até um ano de prazo para liquidação. 
 Chamamos de longo prazo quando a aquisição é feita em 
parcelas com prazo superior a doze meses. 
Aluguel de bens 
O aluguel de equipamento ou bem é um acordo comercial entre 
um fornecedor e uma empresa por um contrato formal. 
 A vantagem de se alugar um recurso patrimonial está em não 
imobilizar o capital. 
 A desvantagem está em menor transparência, em relação ao 
leasing, podendo ter abusos por parte do fornecedor locador. 
Muitas vezes, as taxas de aluguel são elevadas, pois o 
fornecedor locador pretende recuperar o investimento no bem 
de forma rápida. Outra desvantagem está na dificuldade, 
muitas vezes, de se encontrar o bem para locação. 
 
Leasing do bem ou arrendamento mercantil 
 A operação de arrendamento mercantil acontece por um 
contrato financeiro entre a instituição de leasing (arrendador) 
e a empresa ou pessoa física (arrendatário). 
 O bem é arrendado para ser utilizado em um determinado 
período de tempo. 
 A operação de leasing não pode ser considerada uma 
operação de financiamento, pois na realidade trata-se de uma 
operação de aluguel, em que se pode ter a opção de compra 
no final do contrato, ou a devolução do bem objeto do leasing. 
 
Leasing do bem ou arrendamento mercantil 
Desvantagens: 
 Uma das desvantagens de uma operação de leasing está no 
problema da necessidade de empréstimo por parte da 
empresa arrendatária, pois a empresa não terá o bem como 
garantia na operação. 
 Se o contrato não prever opção de compra, ao término do 
contrato, o bem terá que ser devolvido e a devolução pode 
ocorrer em um momento crítico para a empresa, quando 
necessita do bem para a produção. 
 
Leasing do bem ou arrendamento mercantil 
Vantagens: 
 Uma das vantagens de uma operação de leasing está na total 
dedutibilidade fiscal das prestações; se a empresa é lucrativa, 
pode ser um benefício interessante, reduzindo o valor do IR a 
ser pago pela empresa. 
 O contrato de leasing pode trazer uma depreciação acelerada, 
ou seja, podem-se lançar valores em despesas mais rápido 
que se o bem estivesse no ativo imobilizado, gerando 
postergação de impostos. 
 Os índices de liquidez da companhia não são afetados, pois 
não há desembolso total do valor do bem. 
 Por fim, a operação de leasing pode possibilitar substituições 
tecnológicas durante o projeto, evitando o problema da 
obsolescência. 
Comparativo de vantagens e desvantagens nas 
modalidades de aquisição de recursos patrimoniais 
 
Modalidades Vantagens Desvantagens 
Aquisição à vista -Favorece negociação de 
preços. 
-Reduz a liquidez da empresa. 
Financiamentos a prazo -Não desembolsa de uma vez o 
valor do bem. 
-Não afeta na totalidade o 
índice de liquidez da empresa. 
-Aumenta os índices de 
endividamento da empresa. 
-Atenção quanto à 
obsolescência do bem. 
Aluguel -Não imobilização do bem. -Taxas de locação elevadas. 
-Dificuldade em localizar um 
bem para alugar. 
Arrendamento mercantil 
Ou leasing 
-Dedutibilidade fiscal das 
prestações 
-Índices de endividamento e 
liquidez não são afetados. 
-Possibilidade de substituições 
tecnológicas, diminuindo 
possibilidade de 
obsolescência. 
-Depreciação acelerada. 
-Devolução do bem em caso da 
não existência de cláusula de 
opção de compra. 
-Dificuldade de obtenção de 
crédito, pois o bem não fica em 
nome da empresa. 
Interatividade 
Segundo Martins (2012), com relação à administração de 
recursos patrimoniais, devemos fazer algumas perguntas: 
I. Eles estão sendo utilizados de forma adequada? 
II. Chegou a hora de o equipamento ser substituído? 
III. A manutenção está sendo feita de forma a seguir as 
recomendações dos fornecedores? 
IV. Eles estão sendo operados de forma econômica? 
a) Somente I e II estão corretas. 
b) Somente II e IV estão corretas. 
c) Somente I, II e III estão corretas. 
d) Somente I, II e IV estão corretas. 
e) Todas estão corretas. 
Ativo imobilizado 
O ativo imobilizado, para a contabilidade, são: 
 Os bens que não são destinados à venda, ou seja, não possui 
muita liquidez. 
 Os itens usados por anos destinados a serem usados na 
produção de mercadorias ou na prestação de serviços. 
 
Ativo imobilizado 
Três afirmações importantes devem coexistir para que se possa 
classificar um bem como ativo imobilizado: 
 Ter natureza permanente. 
 Ser utilizado nas operações do negócio da empresa. 
 Não ser destinado à venda. 
 
Ativo imobilizado 
A gestão do ativo imobilizado é feita por departamento 
específico, cuja função é registrar, controlar e codificar os bens 
do ativo imobilizado. Esse controle é feito por ficha individual 
do bem e pode ser feito por sistema, em que são registrados: 
 data de aquisição; 
 o código do bem (afixando placas de identificação no bem); 
 o valor inicial; 
 critério e prazo de depreciação; 
 depreciação do período e acumulada; 
 centro de custo (onde está alocado o bem); 
 espaço para registros diversos, como melhorias que alterem 
seu valor contábil. 
Ativo imobilizado 
Depreciação: 
 A depreciação nada mais é do que a diminuição do valor do 
bem, decorrente do uso, deterioração ou obsolescência 
tecnológica a que todos os itens do ativo imobilizado estão 
sujeitos, exceto terrenos, que não sofrem depreciação. 
 A forma de cálculo dessa perda define o critério de 
depreciação a ser utilizado. Como a depreciação é uma 
despesa e como tal afeta o valor do imposto a ser pago pela 
empresa, as taxas de depreciação são regulamentadas pelo 
fisco. 
 O critério utilizado pelo fisco é o de depreciação linear, 
deprecia o bem em valores iguais durante a vida útil do bem. 
Ativo imobilizado – depreciação 
 Tabela de vida útil e taxa de depreciação: 
Espécie do bem Vida útil (anos) Taxa anual de depr. 
Edifícios 25 4% 
Instalações 5 20% 
Móveis 10 10% 
Veículos 5 20% 
Equipamentos de 
informática 
5 20% 
Cálculo da depreciaçãolinear 
 Cálculo da depreciação linear: 
A depreciação linear pode ser calculada pela seguinte fórmula: 
 D = P – Vr 
 N 
 
Em que: 
D = depreciação 
P = valor inicial do bem 
Vr = valor residual do bem 
N = a vida útil do bem 
 
Exemplo de cálculo da depreciação linear 
 Um hospital adquiriu 5 computadores de alta performance 
para a análise de atividade cardiovascular. 
 O valor de aquisição de cada computador foi de R$ 6.000,00. 
 Calcule qual a depreciação desse computador adquirido pelo 
hospital. 
 
Exemplo de cálculo da depreciação linear 
Resolução: 
D = P – Vr 
 N 
Sabemos que P = R$ 6.000,00 
O valor residual, normalmente, nesse caso é igual a zero, então, Vr = 0. 
A vida útil do bem, segundo a tabela, é 5 anos, então, temos: N = 5. 
Substituindo na fórmula, temos: 
D = 6.000 – 0 
 5 
Então, temos: 
D = 1.200 
 
 
Exemplo de cálculo da depreciação linear 
 Um hospital adquiriu 5 computadores de alta performance 
para a análise de atividade cardiovascular. 
 O valor de aquisição de cada computador foi R$ 6.000,00. 
 Calcule qual a depreciação desse computador adquirido pelo 
hospital. 
Resposta: 
 Significa que a depreciação anual desse computador será de 
R$ 1.200,00 ou a depreciação mensal desse computador será 
de R$ 100,00 (1.200,00/12 meses). 
 
 
Vida útil 
 A vida útil de um bem é o período de tempo em que o bem 
consegue exercer a função a qual ele se propôs, a vida útil 
depende de como o bem é utilizado e mantido. 
 As empresas podem utilizar taxas de depreciação diferentes 
das fixadas pela Receita Federal do Brasil, desde que 
comprovem sua adequação ao tempo de vida útil. Por 
exemplo, se a empresa possui turnos de 24 horas, o desgaste 
das máquinas será maior; dessa forma, sua vida útil pode ser 
reduzida. 
 
Manutenção do ativo imobilizado 
 A manutenção de recursos patrimoniais, como edifícios, 
máquinas etc. é uma das formas de gerenciar os recursos da 
organização. 
 Deve-se definir políticas de manutenção preventiva e 
treinamento dos funcionários operadores dos equipamentos. 
Esse procedimento pode evitar que linhas de produção 
inteiras parem por motivos de pane em algum equipamento. 
Manutenção do ativo imobilizado 
A gestão de prédios e instalações possui uma lista enorme de 
itens a serem atentados: 
 Equipamentos de emergência, geradores e iluminação de 
emergência, no-breaks para computadores e servidores. 
 Segurança, alarme contra furtos, roubo, incêndios, 
monitoramento por TV. 
 Comunicação, central telefônica, interfones, antenas de 
recepção e transmissão. 
 Transporte, como veículos, elevadores. 
 Combate ao fogo, mangueiras, sprinklers, hidrantes. 
 Conforto térmico, ventiladores, circuladores, exaustores, 
ar-condicionado. 
 estrutura, pintura, limpeza, vazamentos, umidade, torneiras, 
Inventário físico do ativo imobilizado 
 Assim como realizado para materiais, é importante a 
realização de inventário físico de recursos patrimoniais, pois o 
controle dos bens pode ser feito pela ficha individual e pela 
placa de identificação afixada no bem. 
 Não é difícil a movimentação de recursos patrimoniais dentro 
da empresa, principalmente quando os equipamentos, os 
móveis e os utensílios são de fácil movimentação. Dessa 
forma, para evitar perdas e manter os controles sempre 
atualizados, é importante realizar o inventário físico de 
recursos patrimoniais. 
 
Aquisição de máquinas e equipamentos 
 A aquisição de máquinas e equipamentos deve ser feita 
mediante a identificação de fornecedores e insumos a serem 
utilizados nos equipamentos. 
 Pode ser feita por prospecção, consulta a banco de dados, 
catálogos técnicos específicos, entidades de classe, centros 
de pesquisas avançadas, internet, visita a feiras e exposições 
etc. 
 Recursos patrimoniais merecem atenção especial dos 
gestores, em face da complexidade envolvida na sua 
aquisição, não é fácil se chegar a uma decisão firme sobre 
vantagens e desvantagens de um equipamento em relação a 
outro concorrente. 
 
Aquisição de máquinas e equipamentos 
Segundo Martins (2012), durante o processo de negociação de 
aquisição de um equipamento, devem ficar claros os seguintes 
aspectos: 
 Condições de pagamento. 
 Responsabilidade pelo transporte e pela instalação. 
 Prazo para o equipamento atingir o desempenho especificado. 
 Garantia. 
 Peças sobressalentes. 
 Manutenção e serviço pós-venda. 
 Obtenção de licença de funcionamento. 
 Manuais de operações e treinamento. 
 Penalidades e seguro. 
Interatividade 
Segundo Martins (2012), durante o processo de negociação de 
aquisição de um equipamento, devem ficar claros os seguintes 
aspectos: 
I. Responsabilidade pelo transporte e pela instalação. 
II. Manutenção e serviço pós-venda. 
III. Manuais de operações e treinamento. 
IV. Peças sobressalentes. 
a) Somente I e II estão corretas. 
b) Somente II e IV estão corretas. 
c) Somente I, II e III estão corretas. 
d) Somente I, II e IV estão corretas. 
e) Todas estão corretas. 
Rotatividade de capital 
 Já pudemos observar como se calcula a rotatividade de 
recursos materiais em nosso material didático. 
 Existem várias formas de se calcular a rotatividade de capital, 
vamos utilizar uma forma simplificada, mas muito usual de se 
utilizar no cálculo da rotatividade de capital. 
Rotatividade de capital 
Para a obtenção do valor de rotatividade do capital, é necessário 
que utilizemos algumas fórmulas básicas, que nos apresente: 
 O retorno sobre o investimento (ROI). 
 A margem (%), que nos apresenta a margem de lucro em 
relação às vendas. 
 O giro que representa quantas vezes a empresa consegue 
girar o seu próprio ativo. 
 Note que esses cálculos precisam de informações extraídas 
da contabilidade. 
ROI – Retorno sobre Investimento 
 ROI (Retorno sobre Investimentos), o termo ROI vem do inglês 
Return on Investment e demonstra quanto o lucro líquido 
remunerou o ativo total da empresa. 
Pode ser calculado pela fórmula: 
 ROI = lucro líquido após IR 
 Ativo total 
Em que: 
 ROI = retorno sobre o investimento 
 Lucro líquido após IR = lucro líquido após o Imposto de Renda 
 Ativo total = total do ativo da empresa 
Exemplo de cálculo do ROI 
Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu 
balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um 
determinado período: 
 Ativo total = R$ 53.500 
 Receita bruta de vendas = R$ 100.000 
 Lucro líquido após IR = R$ 21.500 
Calcule o retorno sobre investimento dessa farmácia. 
Exemplo de cálculo do ROI 
Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu 
balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um 
determinado período: 
 Ativo total = R$ 53.500; receita bruta de vendas = R$ 100.000; 
lucro líquido após IR = R$ 21.500. Calcule o retorno sobre 
investimento dessa farmácia. 
 Resolução: ROI = lucro líquido após IR 
 Ativo total 
 ROI = 21.500 
 53.500 ROI = 0,4018 
 O retorno sobre investimento é de 0,4018 para o ano em 
questão da farmácia analisada ou o retorno sobre o 
investimento é de 40,18%. 
Margem (%) 
A margem pode ser calculada pela seguinte fórmula: 
 Margem (%)= lucro líquido após IR 
 Vendas brutas 
Em que: 
 Margem (%) = margem do lucro sobre vendas 
 Lucro líquido após IR = lucro líquido após o Imposto de Renda 
 Vendas brutas = receita bruta de vendas 
 
Exemplo de cálculo da margem (%) 
 Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu 
balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para 
um determinado período: ativototal = R$ 53.500; receita bruta 
de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. 
Calcule a margem dessa farmácia para o período em questão. 
 
Exemplo de cálculo da margem (%) 
 Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu 
balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para 
um determinado período: ativo total = R$ 53.500; receita bruta 
de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. 
Calcule a margem dessa farmácia para o período em questão. 
 Resolução: Margem (%) = lucro líquido após IR 
 Vendas brutas 
Margem (%)= 21.500 
 100.000 margem (%) = 0,2150 
 A margem do lucro líquido sobre vendas é de 0,2150; para o 
ano em questão da farmácia analisada, o lucro líquido é 
21,50% das vendas. 
Giro de capital 
O giro pode ser calculado pela seguinte fórmula: 
 Giro = vendas brutas 
 Ativo total 
Em que: 
 Giro = giro de vendas sobre o ativo total 
 Vendas brutas = receita bruta de vendas 
 Ativo total = total do ativo da empresa 
Exemplo do cálculo de giro de capital 
 Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu 
balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para 
um determinado período: ativo total = R$ 53.500; receita bruta 
de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. 
Calcule o giro de capital dessa farmácia para o período em 
questão. 
Exemplo do cálculo de giro de capital 
 Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu 
balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para 
um determinado período: ativo total = R$ 53.500; receita bruta 
de vendas = R$ 100.000; lucro líquido após IR = R$ 21.500. 
Calcule o giro de capital dessa farmácia para o período em 
questão. 
 Resolução: giro = vendas brutas 
 Ativo total 
 Giro = 100.000 
 53.500 giro = 1,8692 
O giro, o número de vezes que a farmácia consegue girar ou 
vender seu ativo, é de 1,8692 vezes. 
Índices de capital – observações 
 Algumas organizações trabalham em níveis de produto ou 
linhas de produtos ou serviços, para cálculo dos índices de 
capital. 
 Muitos observam a rentabilidade de seus produtos e serviços, 
visando a dar continuidade ou descontinuar a sua produção e 
comercialização dependendo dos resultados obtidos. 
 Para isso é importante as organizações manterem controles 
que informem os dados necessários no nível de produto ou 
serviço, ou linha de produtos. 
 
 
Interatividade 
Alguns índices básicos podem ser utilizados para cálculo da 
rotatividade de capital, que podem ser representados por: 
I. Retorno sobre o investimento. 
II. Giro de capital. 
III. Margem (%). 
IV. Círculo de vendas. 
a) Somente I e II estão corretas. 
b) Somente II e IV estão corretas. 
c) Somente I, II e III estão corretas. 
d) Somente I, II e IV estão corretas. 
e) Todas estão corretas. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Objetivos da disciplina
	Objetivos da Unidade
	Trade off
	Trade off em logística
	Trade off na área da saúde
	Trade off na área da saúde
	Trade off na área da saúde
	Trade off na área da saúde
	Trade off na área da saúde
	Trade off na área da saúde – observações
	Interatividade
	Resposta
	Recursos patrimoniais
	Recursos patrimoniais
	Administração de recursos patrimoniais
	Comprar ou alugar
	Substituição de bens
	Substituição de bens
	Substituição de bens
	Análise de viabilidade
	Compra à vista
	Compra financiada
	Aluguel de bens
	Leasing do bem ou arrendamento mercantil
	Leasing do bem ou arrendamento mercantil
	Leasing do bem ou arrendamento mercantil
	Comparativo de vantagens e desvantagens nas modalidades de aquisição de recursos patrimoniais
	Interatividade
	Resposta
	Ativo imobilizado
	Ativo imobilizado
	Ativo imobilizado
	Ativo imobilizado
	Ativo imobilizado – depreciação
	Cálculo da depreciação linear
	Exemplo de cálculo da depreciação linear
	Exemplo de cálculo da depreciação linear
	Exemplo de cálculo da depreciação linear
	Vida útil
	Manutenção do ativo imobilizado
	Manutenção do ativo imobilizado
	Inventário físico do ativo imobilizado
	Aquisição de máquinas e equipamentos
	Aquisição de máquinas e equipamentos
	Interatividade
	Resposta
	Rotatividade de capital
	Rotatividade de capital
	ROI – Retorno sobre Investimento
	Exemplo de cálculo do ROI 
	Exemplo de cálculo do ROI 
	Margem (%)
	Exemplo de cálculo da margem (%)
	Exemplo de cálculo da margem (%)
	Giro de capital
	Exemplo do cálculo de giro de capital
	Exemplo do cálculo de giro de capital
	Índices de capital – observações
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 62

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