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Recursos Humanos na Administração Pública - Slides de Aula - Unidade III

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Unidade III
RECURSOS HUMANOS 
ÚNA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Profa. Vera Carvalho
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
Retrospecto do conceito
 A atividade de gestão de pessoas é mais conhecida como 
administração de recursos humanos.
 Essa nomenclatura deriva do fato de, convencionalmente, 
i ã id d j ã d t ê da organização ser considerada a conjugação de três ordens 
de recursos: financeiros, materiais e humanos.
 Essa concepção no entanto erra ao equiparar as pessoas Essa concepção, no entanto, erra ao equiparar as pessoas 
às outras ordens de recursos. 
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
 Os funcionários são, na verdade, pessoas e cidadãos, que 
não devem ser tratados como recursos. A organização que 
pretende alcançar a e celência de e estabelecer mapretende alcançar a excelência deve estabelecer uma 
política adequada de gestão de seu pessoal.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
O conceito de gestão de pessoas ou habitualmente designado 
administração de recursos humanos é uma associação de:
 Habilidades; 
 Métodos;
 Políticas;
 Técnicas e 
 práticas definidas
 com o objetivo de administrar os comportamentos 
i t t i li it l hinternos e potencializar o capital humano nas 
organizações.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
 Em suma: A reprodução de conceitos alinhados ao contexto 
em que se inserem afeta questões fundamentais, como: 
liderança gestão de carreiras definições de cargosliderança, gestão de carreiras, definições de cargos, 
remuneração, a comunicação, o clima organizacional etc.
Os conceitos comentados são alocados no cotidiando emOs conceitos comentados são alocados no cotidiando em
tarefas distribuídas nas políticas de RH, de acordo com a 
estrutura organizacional adotada (estudado na unidade II).
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
Concluimos que: 
 As organizações/empresas têm seus contornos influenciados 
pelas contingências sociais de cada período histórico e pelos 
ciclos de pensamentos dominantes em cada momento desses 
períodos Na administração pública não é diferenteperíodos. Na administração pública não é diferente. 
 No contexto atual da administração pública, em geral, 
convivem, em conflito, os temas administração, , ç
política e técnica.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
Importante:
 Negociar interesses, reconhecer distintas perspectivas de 
compreensão das situações em cena, posicionar-se, fazer 
escolhas e buscar a convergência de esforços orientada 
para um propósito que seja aceito como comum apara um propósito que seja aceito como comum a
todos os envolvidos.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
Três modelos básicos da evolução da administração:
pública mundial.
Democracia e 
capitalismo
Crises do petróleo, 
crise fiscal dos 
Estados, 
globalização, 
revoluçãorevolução 
tecnológica
Modelo
patrimonialista
Modelo
burocrático
Modelo
gerencial
Nova gestão
pública
Ambiente estável com poucas mudanças ou
í
Ambiente turbulento, complexo, incerto e marcado 
f
Década de 90 em dianteDécada de 70Metade do século XIX
mudanças razoavelmente estruturadas e previsíveis por um ritmo acelerado de transformações
Fonte: Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ)
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
 No contexto dessa discussão estão, fundamentalmente, duas
categorias de agentes públicos: o agente político (eleito ou
designado em caráter de confiança) e o agente públicodesignado em caráter de confiança) e o agente público
(concursado).
O tratamento desse tema é essencial para a gestão de pessoasO tratamento desse tema é essencial para a gestão de pessoas, 
pois, sua reprodução afeta o contexto de emergência e 
tratamento de questões fundamentais, tais como:
 A liderança, a gestão de carreiras, definições de 
cargos, os padrões de remuneração, a comunicação, o clima
organizacional entre outros fenômenos de alta relevânciaorganizacional, entre outros fenômenos de alta relevância.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
 Estamos vivendo um momento de transformações 
políticas, econômicas, sociais que estão norteando 
a nossa necessidade de repensar todos os caminhosa nossa necessidade de repensar todos os caminhos 
e atitudes que ficaram muitos anos enraizados. 
Estas transformações nos levam à:Estas transformações nos levam à:
 Adoção de um novo modelo institucional, em que vemos as 
organizações como um conjunto político de ações integradas, g ç j p ç g ,
movimentadas por pessoas que exigem participação, 
democracia e liberdade. 
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
Vale lembrar sobre:
 Os modelos básicos da evolução da administração pública 
mundial e o seu reflexo no nosso país.
 Quando falamos em política de RH na administração pública, 
d l l tusamos o passado como um paralelo, para nos mostrar o 
oposto ao que devemos nos posicionar nesta verdadeira luta 
de adaptação do homem às novas exigências.p ç g
InteratividadeInteratividade
A administração pública evoluiu no Brasil por meio de três 
modelos básicos de administração, que são descritos como:
a) Patrimonial, burocrático e estrutural.
b) Burocrático, gerencial e funcional.
c) Patrimonial, burocrático e comportamental.
d) Patrimonial, burocrático e gerencial.
e) Patriarcal, burocrático e democrático.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
No universo da administração pública, a abordagem democrática 
e a dimensão estratégica do Desenvolvimento de Recursos 
H manos (DRH) se relacionam de imediato com as q estõesHumanos (DRH) se relacionam, de imediato, com as questões:
 Da representatividade e
d l iti id d d ã t l da legitimidade da ação governamental.
Importante: estabelecer as condições organizacionais mais 
adequadas ao entendimento das demandas do ambienteadequadas ao entendimento das demandas do ambiente 
sobre a administração pública.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
 É fundamental que as ações de Desenvolvimento de Recursos 
Humanos (DRH) no Serviço Público incorporem, cada vez 
mais ma orientação democráticamais, uma orientação democrática. 
 Desta forma, interpretando uma real aspiração da sociedade 
brasileira à “plenitude democrática”.brasileira à plenitude democrática .
 Sob essa orientação de valores democráticos, o DRH exercido 
na administração pública deverá contribuir para a ampliação 
dos pontos de identidade entre esta e a sociedade brasileira, 
posicionando a estrutura administrativa governamental na sua 
adequada condição de serviço públicoadequada condição de serviço público. 
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
É específico do setor público: 
 A gestão de pessoas no setor público possui especificidades 
em relação ao setor privado. Basta observar a contratação de 
pessoal e os princípios norteadores que se estabelecem 
nessa relaçãonessa relação. 
 No setor público, a relação que se estabelece entre Estado e 
servidor é a de representação, onde se origina a expressão: p ç , g p
“agente do poder público”.
 Você irá, provavelmente, perguntar: o que quer dizer servidor 
como representante do Estado e agente do poder público?
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público 
 São agentes do poder público todas aquelas pessoas físicas 
incumbidas de exercer as funções administrativas que 
cabem ao Estado e q e oc pam cargos o f nçõescabem ao Estado e que ocupam cargos ou funções 
na administração pública.
E o que vêm a ser cargos?E o que vêm a ser cargos?
 Os cargos ou funções pertencem ao Estadoe não aos agentes 
que os exercem, razão pela qual o Estado pode suprimirq , p q p p
ou alterar tais cargos e funções. 
 Os cargos são os lugares criados por lei, na estrutura 
da administração pública, para serem providos por 
agentes que exercerão suas funções, na forma da lei. 
 É o cargo que integra o órgão É o cargo que integra o órgão.
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público 
 O cargo é lotado no órgão e o agente é investido no cargo. 
Conclui-se que : 
 O cargo integra o órgão, ao passo que o agente, como 
ser humano, unicamente torna-se titular do cargo para 
i ó ãservir ao órgão. 
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público 
Em suma:
 Órgãos, cargos e funções existentes na administração pública 
são criações legais que se encarnam nos agentes, que são 
pessoas físicas. 
N t t ã d i úbli E t d i Na estruturação do serviço público, o Estado cria cargos e 
funções, institui classes e carreiras, faz provimentos e 
lotações, estabelece vencimentos e vantagens, delimita ç , g ,
deveres e direitos para os servidores. 
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público 
Cargo político e agente político:
Citamos este assunto no slide 9 desta unidade, agora partimos 
para a explicação:
 A investidura política dá-se por eleição. No Brasil, esta é a 
f d i tid t d líti P dforma de investidura para todos os cargos políticos no Poder 
Legislativo, ou seja, para os cargos de representação popular 
e para os mais altos cargos do Poder Executivo, em suas p g ,
diferentes esferas: Federal, Estadual e Municipal. 
Política e técnica na gestão de 
pessoas no setor público
Agente político:
 O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por 
mandatos transitórios. São os chefes de Poder Executivo e 
membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros 
de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação osde Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os 
quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.
InteratividadeInteratividade
Os empregados públicos estão submetidos a qual regime?
a) Estão sujeitos ao regime estatutário e ocupam
emprego público.
b) São contratados e submetidos ao regime da legislação 
t b lhi t (CLT) úblitrabalhista (CLT) e ocupam emprego público.
c) São contratados por regime determinado (temporário), para 
atender necessidades de interesse públicoatender necessidades de interesse público.
d) São contratados de acordo com o regime de cada órgão
público, de forma independente.p , p
e) Não estão vinculados a nenhum regime.
Princípios orientadores da Administração PúblicaPrincípios orientadores da Administração Pública
Os princípios que regem a administração pública brasileira, 
em todas as suas esferas, encontram-se consagrados 
pelo Direito Público Sãopelo Direito Público. São:
 Legalidade;
I lid d Impessoalidade;
 Moralidade; 
P bli id d Publicidade e
 Eficiência (em 1998, por meio da Emenda Constitucional nº 
19 acrescentado à Constituição Brasileira)19, acrescentado à Constituição Brasileira). 
Princípios orientadores da Administração PúblicaPrincípios orientadores da Administração Pública
Vamos examinar como a observância desses cinco princípios 
condiciona as ações dos servidores públicos no interior da 
Administração Pública?Administração Pública?
Legalidade
D d i í i d l lid d t d ã t t l De acordo com o princípio da legalidade, toda ação estatal 
deverá, necessariamente, estar respaldada em lei, e esta, por 
sua vez, tem de estar ancorada no texto constitucional. ,
 Além disso, a garantia de legalidade na ação do poder público 
depende, ainda, da qualidade das leis, que devem ser 
elaboradas de acordo com as normas e técnicas legislativas 
consagradas pelo Direito. 
Princípios orientadores da Administração PúblicaPrincípios orientadores da Administração Pública
 Para que o Estado e seus servidores não abusem do poder 
com que estão investidos, o princípio da legalidade requer, 
ainda precisão e clare a na redação da lei e itandoainda, precisão e clareza na redação da lei, evitando 
formulações confusas e obscuras, de forma a permitir que 
qualquer pessoa identifique, sem dificuldade, o conteúdo, o q q p q , , ,
sentido e as implicações da lei a que se encontra submetida.
 Na administração pública existem os memorandos e ofícios –
que são os instrumentos de comunicação oficial internos 
e externos ao órgão, respectivamente – os quais devem ser 
redigidos com objetividade, concisão e clareza – tal comoredigidos com objetividade, concisão e clareza tal como 
as leis – para que o seu conteúdo seja adequadamente 
compreendido e executado. 
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Legalidade
 No entanto, também é claro que o abuso ao recurso da 
emissão de ofícios e memorandos irá constituir uma 
disf nção gerando ma papelada desnecessária q edisfunção, gerando uma papelada desnecessária que 
sobrecarrega o fluxo de documentos nas organizações 
públicas, provocando lentidão nos serviços prestados, com p , p ç p ,
evidentes prejuízos para os seus usuários. 
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Impessoalidade
Impessoalidade
 O servidor público, enquanto tal e em qualquer nível 
hierárquico, não age em nome próprio, mas em nome do 
poder público, a partir do cargo que ocupa na administração, 
seja esse cargo eletivo comissionado ou efetivoseja esse cargo eletivo, comissionado ou efetivo. 
 O autor de todos os atos públicos será sempre o Estado e o 
servidor que o executa, o seu agente.q , g
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Impessoalidade
 Assim, os atos administrativos serão sempre impessoais 
em um duplo sentido: no de quem age – que é o Estado 
e não a pessoa do agente e no do objeti o da ação q ee não a pessoa do agente; e no do objetivo da ação – que 
é o interesse público e não o interesse das pessoas 
particulares atingidas pela ação estatal. p g p ç
 A impessoalidade dos diferentes atos administrativos 
encontra-se expressa na forma pela qual são editados.
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Moralidade
Moralidade
 O princípio da moralidade, contrariamente ao da 
impessoalidade, que é decorrência da legalidade, é atributo 
direto do agente público. 
P d i i t ã úbli j d d t Para que a administração pública aja de acordo com este 
princípio, é essencial que os servidores, seus agentes, 
apresentem, no seu comportamento, as virtudes morais p , p ,
socialmente consideradas necessárias pela sociedade. 
 A moral refere-se a um conjunto de comportamentos 
esperados de quaisquer indivíduos e não se encontra, 
necessariamente, escrita.
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Moralidade
 De acordo com o Princípio da Moralidade, exige-se dos 
agentes da administração pública, probidade e honestidade 
de cond ta não só enq anto ser idores mas tambémde conduta, não só enquanto servidores, mas também 
enquanto cidadãos. 
 Exige-se também lealdade à instituição que servem e Exige-se, também, lealdade à instituição que servem e 
cumprimento das normas e regulamentos, além das ordens 
superiores, sempre – é claro – que estas não forem ilegais, 
pois ninguém está obrigado a cumprir uma ordem ilegal. 
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Moralidade
 Considera-se imoral o abuso do poder, assim como o seu 
uso em benefício próprio ou de terceiros.
 Exemplo: desvio dos recursos do patrimônio público. 
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Publicidade
Publicidade
 O princípio da publicidade aponta, essencialmente, para a 
clareza e visibilidade social que devem envolver os atos da 
administração. Os atos do Estado devem ser públicos em 
múltiplos sentidosporque:múltiplos sentidos, porque:
 Emanados do poder público;
 No interesse público; No interesse público;
 Para o público e
 de conhecimento público de conhecimento público.
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Publicidade
Exemplo
 Todos os atos do poder público só entram em vigor a partir da 
sua publicação no Diário Oficial, isto é, a partir do momento 
em que se tornam acessíveis ao conhecimento público.
Ob ã A i ê i d bli ã d dit i d Observação: A exigência de publicação dos editais de 
licitação em veículos da imprensa local de grande circulação 
tem por finalidade garantir a publicidade. p g p
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Eficiência
Eficiência
 O artigo 37 da Constituição Federal de 1988, alterado pela 
Emenda Constitucional nº19/1998, estabelece, dentre os 
princípios aplicáveis à Administração Pública, a Eficiência 
como parâmetro a ser observado pelos agentes públicoscomo parâmetro a ser observado pelos agentes públicos, 
traduzindo-se na necessidade de atuação do gestor com 
rapidez, presteza, perfeição e rendimento.
 Assim, o princípio da eficiência impõe à administração pública 
e a seus agentes, agir com competência e buscar a qualidade, 
através da adoção de critérios para melhor utilização dosatravés da adoção de critérios para melhor utilização dos 
recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e 
perdas no orçamento público.
Princípios orientadores da Administração Pública: 
Eficiência
 Resta claro que o princípio da eficiência administrativa deve 
ser interpretado de forma a abalizar a melhor utilização 
dos inp ts administrati os (rec rsos meios e esforços)dos inputs administrativos (recursos, meios e esforços); 
bem como os seus outputs, que são os resultados obtidos 
no desenvolvimento das ações sob responsabilidade ç p
do gestor público.
 Na administração pública, quando se fala em eficiência, 
pensa-se, em primeiro lugar, em quem a conduz: os agentes 
públicos. É através deles que a administração se corporifica e, 
portanto, materializa a sua atuação.portanto, materializa a sua atuação.
InteratividadeInteratividade
A permissão para a prática de atos administrativos, 
expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples 
atrib ição de competência pois esta também pro ém da lei éatribuição de competência, pois esta também provém da lei, é 
expressão do princípio da?
a) Legalidadea) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidadec) Moralidade.
d) Publicidade.
e) Eficiênciae) Eficiência.
Planejamento estratégico e gestão de 
pessoas no setor público
 A constituição de uma gestão estratégica de pessoas na 
organização do setor público tem como um de seus desafios 
essenciais a instit cionali ação da dimensão h mana nosessenciais a institucionalização da dimensão humana nos 
processos, nos documentos e nos sistemas de gestão 
estratégica da organização. g g ç
 Abordar o planejamento estratégico a fim de estabelecer 
relações com a gestão de pessoas, requer, inicialmente, 
reconhecer seus fundamentos, ou seja, trata-se de um 
instrumento que formaliza (estrutura) o conceito de estratégia.
Planejamento estratégico e gestão de 
pessoas no setor público
 A estratégia pode ser definida como o conjunto de objetivos, 
finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para 
atingir os objeti os post lados de forma a definir em q eatingir os objetivos, postulados de forma a definir em que 
situação a organização se encontra, que tipo de organização 
se encontra, que tipo de organização ela é ou deseja ser., q p g ç j
 A primeira afirmação que podemos fazer sobre estratégia 
é que ela tem compromisso com a ação. Os executivos
e gerentes tomam decisões o tempo todo, o que 
presumivelmente os comprometerá a fazer alguma coisa, 
mas nem todas são decisões estratégicas.mas nem todas são decisões estratégicas.
Planejamento estratégico e gestão de 
pessoas no setor público
Sobre o termo estratégia
 Aproximam a organização de seus objetivos de longo prazo. 
 Logo, uma estratégia é o padrão global de decisões de ações 
que posicionam a organização em seu ambiente e têm o 
bj ti d f ê l l t d lobjetivo de fazê-la alcançar suas metas de longo prazo.
 Existem vários conceitos e interpretações sobre o que é ser 
estratégico sendo que todos estão associados à ideia deestratégico, sendo que todos estão associados à ideia de 
escolha de rumo, de caminho que, uma vez estabelecido, 
auxiliará na decisão de onde se quer chegar, relacionando-a, 
direta ou indiretamente, com noções de planejamento.
Planejamento estratégico e gestão de 
pessoas no setor público
 Estratégia e os objetivos descrevem um conceito do 
campo de atuação da empresa. 
 Estratégia e objetivos especificam o volume, a área e as 
direções do crescimento, os principais pontos fortes
e a meta de responsabilidadee a meta de responsabilidade.
 Administrar não é um processo estritamente técnico, pois 
envolve relações de poder (ver tópico sobre poder nas ç p ( p p
organizações, na unidade 1). 
 A administração pública, portanto, é essencialmente política, 
pois envolve uma pluralidade de interesses que podem ser 
tanto legítimos quanto conflitantes.
Planejamento estratégico e gestão de 
pessoas no setor público
Planejamento público e orçamento
 O orçamento é um instrumento fundamental de governo, no 
qual os governantes elegem prioridades de políticas públicas, 
decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade, 
direcionando-os para os diferentes grupos sociais conformedirecionando-os para os diferentes grupos sociais, conforme 
seu peso e força política. 
 Após a reforma do sistema de planejamento e orçamento, em p p j ç ,
1998, o PPA se tornaria um instrumento de gestão Estratégica.
O que é o PPA?
PPA
 Plano Plurianual é o instrumento de planejamento 
governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da 
Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, 
de 29 de outubro de 1998de 29 de outubro de 1998.
 Estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração 
Pública para um período de 4 anos, organizando as ações p p , g ç
do governo em programas que resultem em bens e serviços 
para a população. 
 Cada esfera de governo deve definir, em seu Plano Plurianual, 
os programas, que devem ter como objetivo a solução de 
problemas específicos com prod tos finais necessáriosproblemas específicos, com produtos finais necessários 
determinados, metas e custos quantificados e sua execução 
deve ser acompanhada por indicadores especificados p p p
no Plano. 
 Os programas são constituídos em ações, que podem 
ser desmembradas em projetos e atividades correspondentes a 
um produto com uma meta a ser alcançada. 
 É importante mencionar a Lei de Responsabilidade Fiscal 
(LRF) que trata, principalmente, da gestão dos recursos 
públicos nos três ní eis de go erno m nicipalpúblicos nos três níveis de governo: municipal, 
estadual e federal.
 A LRF denomina as leis orçamentárias de instrumentos A LRF denomina as leis orçamentárias de instrumentos 
de transparência da gestão fiscal às quais deve ser dada 
ampla divulgação, preceituando o incentivo à participação 
popular por meio de audiências públicas, a liberação ao 
pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, 
em tempo real, de informações pormenorizadas sobreem tempo real, de informações pormenorizadas sobre 
a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos 
de acesso público.
Planejamento Estratégico como Projeto PolíticoPlanejamento Estratégico como Projeto Político
 Os instrumentos de planejamento ainda possuem, no setor 
público, uma larga margem para desenvolvimento e 
instit cionali açãoinstitucionalização. 
 Se traçarmos um paralelo no campo das relaçõesempresariais 
privadas o planejamento pode ser uma faculdadeprivadas, o planejamento pode ser uma faculdade. 
 Entretanto, no setor público é uma obrigação do gestor 
planejar, segundo diferentes horizontes temporais, em p j , g p ,
atenção, de início, aos princípios da legalidade, da garantia, 
da continuidade, da prestação do serviço público e do 
interesse públicointeresse público.
Planejamento Estratégico como Projeto PolíticoPlanejamento Estratégico como Projeto Político
 Na administração pública brasileira, o cenário é, em regra, de 
escassez, cabendo ao administrador – aos agentes políticos –
tomar decisões críticas sobre a alocação de rec rsos Astomar decisões críticas sobre a alocação de recursos. As 
vinculações constitucionais, a elevação qualitativa e 
quantitativa das demandas sociais, em especial nas esferas q , p
subnacionais de governo, têm conduzido os gestores a 
práticas como:
 (a) buscar mais recursos (via tributação e programas 
federais);
 (b) reduzir gastos correntes e promover cortes de (b) reduzir gastos correntes e promover cortes de 
investimentos. 
A necessidade de profissionalizar o servidor públicoA necessidade de profissionalizar o servidor público
 A administração pública legitima-se quando age em 
conformidade com o interesse público. 
 Nesse contexto, a profissionalização da função pública 
constitui instrumento de legitimação da administração 
pública brasileira perante o povo:pública brasileira perante o povo:
 primeiro, para garantir a observância do princípio da 
igualdade na escolha de seus agentes, a partir de critérios g g , p
que possibilitem a aferição daqueles mais preparados para 
o exercício da profissão, 
 segundo, para dar cumprimento ao princípio da eficiência, 
de uma administração capacitada a responder aos anseios 
coletivos mediante a prestação de serviços adequadoscoletivos, mediante a prestação de serviços adequados.
InteratividadeInteratividade 
No planejamento estratégico, a análise externa tem por 
finalidade estudar a relação existente entre a empresa 
e se ambiente em termos dee seu ambiente em termos de:
a) Pontos fortes e pontos fracos.
b) O t id db) Oportunidades e ameaças.
c) Oportunidades e pontos fortes.
d) A t f td) Ameaças e pontos fortes.
e) Pontos fracos e oportunidades.
ATÉ A PRÓXIMA!

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