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Unidade III RECURSOS HUMANOS ÚNA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Profa. Vera Carvalho Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Retrospecto do conceito A atividade de gestão de pessoas é mais conhecida como administração de recursos humanos. Essa nomenclatura deriva do fato de, convencionalmente, i ã id d j ã d t ê da organização ser considerada a conjugação de três ordens de recursos: financeiros, materiais e humanos. Essa concepção no entanto erra ao equiparar as pessoas Essa concepção, no entanto, erra ao equiparar as pessoas às outras ordens de recursos. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Os funcionários são, na verdade, pessoas e cidadãos, que não devem ser tratados como recursos. A organização que pretende alcançar a e celência de e estabelecer mapretende alcançar a excelência deve estabelecer uma política adequada de gestão de seu pessoal. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público O conceito de gestão de pessoas ou habitualmente designado administração de recursos humanos é uma associação de: Habilidades; Métodos; Políticas; Técnicas e práticas definidas com o objetivo de administrar os comportamentos i t t i li it l hinternos e potencializar o capital humano nas organizações. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Em suma: A reprodução de conceitos alinhados ao contexto em que se inserem afeta questões fundamentais, como: liderança gestão de carreiras definições de cargosliderança, gestão de carreiras, definições de cargos, remuneração, a comunicação, o clima organizacional etc. Os conceitos comentados são alocados no cotidiando emOs conceitos comentados são alocados no cotidiando em tarefas distribuídas nas políticas de RH, de acordo com a estrutura organizacional adotada (estudado na unidade II). Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Concluimos que: As organizações/empresas têm seus contornos influenciados pelas contingências sociais de cada período histórico e pelos ciclos de pensamentos dominantes em cada momento desses períodos Na administração pública não é diferenteperíodos. Na administração pública não é diferente. No contexto atual da administração pública, em geral, convivem, em conflito, os temas administração, , ç política e técnica. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Importante: Negociar interesses, reconhecer distintas perspectivas de compreensão das situações em cena, posicionar-se, fazer escolhas e buscar a convergência de esforços orientada para um propósito que seja aceito como comum apara um propósito que seja aceito como comum a todos os envolvidos. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Três modelos básicos da evolução da administração: pública mundial. Democracia e capitalismo Crises do petróleo, crise fiscal dos Estados, globalização, revoluçãorevolução tecnológica Modelo patrimonialista Modelo burocrático Modelo gerencial Nova gestão pública Ambiente estável com poucas mudanças ou í Ambiente turbulento, complexo, incerto e marcado f Década de 90 em dianteDécada de 70Metade do século XIX mudanças razoavelmente estruturadas e previsíveis por um ritmo acelerado de transformações Fonte: Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ) Política e técnica na gestão de pessoas no setor público No contexto dessa discussão estão, fundamentalmente, duas categorias de agentes públicos: o agente político (eleito ou designado em caráter de confiança) e o agente públicodesignado em caráter de confiança) e o agente público (concursado). O tratamento desse tema é essencial para a gestão de pessoasO tratamento desse tema é essencial para a gestão de pessoas, pois, sua reprodução afeta o contexto de emergência e tratamento de questões fundamentais, tais como: A liderança, a gestão de carreiras, definições de cargos, os padrões de remuneração, a comunicação, o clima organizacional entre outros fenômenos de alta relevânciaorganizacional, entre outros fenômenos de alta relevância. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Estamos vivendo um momento de transformações políticas, econômicas, sociais que estão norteando a nossa necessidade de repensar todos os caminhosa nossa necessidade de repensar todos os caminhos e atitudes que ficaram muitos anos enraizados. Estas transformações nos levam à:Estas transformações nos levam à: Adoção de um novo modelo institucional, em que vemos as organizações como um conjunto político de ações integradas, g ç j p ç g , movimentadas por pessoas que exigem participação, democracia e liberdade. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Vale lembrar sobre: Os modelos básicos da evolução da administração pública mundial e o seu reflexo no nosso país. Quando falamos em política de RH na administração pública, d l l tusamos o passado como um paralelo, para nos mostrar o oposto ao que devemos nos posicionar nesta verdadeira luta de adaptação do homem às novas exigências.p ç g InteratividadeInteratividade A administração pública evoluiu no Brasil por meio de três modelos básicos de administração, que são descritos como: a) Patrimonial, burocrático e estrutural. b) Burocrático, gerencial e funcional. c) Patrimonial, burocrático e comportamental. d) Patrimonial, burocrático e gerencial. e) Patriarcal, burocrático e democrático. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público No universo da administração pública, a abordagem democrática e a dimensão estratégica do Desenvolvimento de Recursos H manos (DRH) se relacionam de imediato com as q estõesHumanos (DRH) se relacionam, de imediato, com as questões: Da representatividade e d l iti id d d ã t l da legitimidade da ação governamental. Importante: estabelecer as condições organizacionais mais adequadas ao entendimento das demandas do ambienteadequadas ao entendimento das demandas do ambiente sobre a administração pública. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público É fundamental que as ações de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DRH) no Serviço Público incorporem, cada vez mais ma orientação democráticamais, uma orientação democrática. Desta forma, interpretando uma real aspiração da sociedade brasileira à “plenitude democrática”.brasileira à plenitude democrática . Sob essa orientação de valores democráticos, o DRH exercido na administração pública deverá contribuir para a ampliação dos pontos de identidade entre esta e a sociedade brasileira, posicionando a estrutura administrativa governamental na sua adequada condição de serviço públicoadequada condição de serviço público. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público É específico do setor público: A gestão de pessoas no setor público possui especificidades em relação ao setor privado. Basta observar a contratação de pessoal e os princípios norteadores que se estabelecem nessa relaçãonessa relação. No setor público, a relação que se estabelece entre Estado e servidor é a de representação, onde se origina a expressão: p ç , g p “agente do poder público”. Você irá, provavelmente, perguntar: o que quer dizer servidor como representante do Estado e agente do poder público? Política e técnica na gestão de pessoas no setor público São agentes do poder público todas aquelas pessoas físicas incumbidas de exercer as funções administrativas que cabem ao Estado e q e oc pam cargos o f nçõescabem ao Estado e que ocupam cargos ou funções na administração pública. E o que vêm a ser cargos?E o que vêm a ser cargos? Os cargos ou funções pertencem ao Estadoe não aos agentes que os exercem, razão pela qual o Estado pode suprimirq , p q p p ou alterar tais cargos e funções. Os cargos são os lugares criados por lei, na estrutura da administração pública, para serem providos por agentes que exercerão suas funções, na forma da lei. É o cargo que integra o órgão É o cargo que integra o órgão. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público O cargo é lotado no órgão e o agente é investido no cargo. Conclui-se que : O cargo integra o órgão, ao passo que o agente, como ser humano, unicamente torna-se titular do cargo para i ó ãservir ao órgão. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Em suma: Órgãos, cargos e funções existentes na administração pública são criações legais que se encarnam nos agentes, que são pessoas físicas. N t t ã d i úbli E t d i Na estruturação do serviço público, o Estado cria cargos e funções, institui classes e carreiras, faz provimentos e lotações, estabelece vencimentos e vantagens, delimita ç , g , deveres e direitos para os servidores. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Cargo político e agente político: Citamos este assunto no slide 9 desta unidade, agora partimos para a explicação: A investidura política dá-se por eleição. No Brasil, esta é a f d i tid t d líti P dforma de investidura para todos os cargos políticos no Poder Legislativo, ou seja, para os cargos de representação popular e para os mais altos cargos do Poder Executivo, em suas p g , diferentes esferas: Federal, Estadual e Municipal. Política e técnica na gestão de pessoas no setor público Agente político: O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios. São os chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação osde Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar. InteratividadeInteratividade Os empregados públicos estão submetidos a qual regime? a) Estão sujeitos ao regime estatutário e ocupam emprego público. b) São contratados e submetidos ao regime da legislação t b lhi t (CLT) úblitrabalhista (CLT) e ocupam emprego público. c) São contratados por regime determinado (temporário), para atender necessidades de interesse públicoatender necessidades de interesse público. d) São contratados de acordo com o regime de cada órgão público, de forma independente.p , p e) Não estão vinculados a nenhum regime. Princípios orientadores da Administração PúblicaPrincípios orientadores da Administração Pública Os princípios que regem a administração pública brasileira, em todas as suas esferas, encontram-se consagrados pelo Direito Público Sãopelo Direito Público. São: Legalidade; I lid d Impessoalidade; Moralidade; P bli id d Publicidade e Eficiência (em 1998, por meio da Emenda Constitucional nº 19 acrescentado à Constituição Brasileira)19, acrescentado à Constituição Brasileira). Princípios orientadores da Administração PúblicaPrincípios orientadores da Administração Pública Vamos examinar como a observância desses cinco princípios condiciona as ações dos servidores públicos no interior da Administração Pública?Administração Pública? Legalidade D d i í i d l lid d t d ã t t l De acordo com o princípio da legalidade, toda ação estatal deverá, necessariamente, estar respaldada em lei, e esta, por sua vez, tem de estar ancorada no texto constitucional. , Além disso, a garantia de legalidade na ação do poder público depende, ainda, da qualidade das leis, que devem ser elaboradas de acordo com as normas e técnicas legislativas consagradas pelo Direito. Princípios orientadores da Administração PúblicaPrincípios orientadores da Administração Pública Para que o Estado e seus servidores não abusem do poder com que estão investidos, o princípio da legalidade requer, ainda precisão e clare a na redação da lei e itandoainda, precisão e clareza na redação da lei, evitando formulações confusas e obscuras, de forma a permitir que qualquer pessoa identifique, sem dificuldade, o conteúdo, o q q p q , , , sentido e as implicações da lei a que se encontra submetida. Na administração pública existem os memorandos e ofícios – que são os instrumentos de comunicação oficial internos e externos ao órgão, respectivamente – os quais devem ser redigidos com objetividade, concisão e clareza – tal comoredigidos com objetividade, concisão e clareza tal como as leis – para que o seu conteúdo seja adequadamente compreendido e executado. Princípios orientadores da Administração Pública: Legalidade No entanto, também é claro que o abuso ao recurso da emissão de ofícios e memorandos irá constituir uma disf nção gerando ma papelada desnecessária q edisfunção, gerando uma papelada desnecessária que sobrecarrega o fluxo de documentos nas organizações públicas, provocando lentidão nos serviços prestados, com p , p ç p , evidentes prejuízos para os seus usuários. Princípios orientadores da Administração Pública: Impessoalidade Impessoalidade O servidor público, enquanto tal e em qualquer nível hierárquico, não age em nome próprio, mas em nome do poder público, a partir do cargo que ocupa na administração, seja esse cargo eletivo comissionado ou efetivoseja esse cargo eletivo, comissionado ou efetivo. O autor de todos os atos públicos será sempre o Estado e o servidor que o executa, o seu agente.q , g Princípios orientadores da Administração Pública: Impessoalidade Assim, os atos administrativos serão sempre impessoais em um duplo sentido: no de quem age – que é o Estado e não a pessoa do agente e no do objeti o da ação q ee não a pessoa do agente; e no do objetivo da ação – que é o interesse público e não o interesse das pessoas particulares atingidas pela ação estatal. p g p ç A impessoalidade dos diferentes atos administrativos encontra-se expressa na forma pela qual são editados. Princípios orientadores da Administração Pública: Moralidade Moralidade O princípio da moralidade, contrariamente ao da impessoalidade, que é decorrência da legalidade, é atributo direto do agente público. P d i i t ã úbli j d d t Para que a administração pública aja de acordo com este princípio, é essencial que os servidores, seus agentes, apresentem, no seu comportamento, as virtudes morais p , p , socialmente consideradas necessárias pela sociedade. A moral refere-se a um conjunto de comportamentos esperados de quaisquer indivíduos e não se encontra, necessariamente, escrita. Princípios orientadores da Administração Pública: Moralidade De acordo com o Princípio da Moralidade, exige-se dos agentes da administração pública, probidade e honestidade de cond ta não só enq anto ser idores mas tambémde conduta, não só enquanto servidores, mas também enquanto cidadãos. Exige-se também lealdade à instituição que servem e Exige-se, também, lealdade à instituição que servem e cumprimento das normas e regulamentos, além das ordens superiores, sempre – é claro – que estas não forem ilegais, pois ninguém está obrigado a cumprir uma ordem ilegal. Princípios orientadores da Administração Pública: Moralidade Considera-se imoral o abuso do poder, assim como o seu uso em benefício próprio ou de terceiros. Exemplo: desvio dos recursos do patrimônio público. Princípios orientadores da Administração Pública: Publicidade Publicidade O princípio da publicidade aponta, essencialmente, para a clareza e visibilidade social que devem envolver os atos da administração. Os atos do Estado devem ser públicos em múltiplos sentidosporque:múltiplos sentidos, porque: Emanados do poder público; No interesse público; No interesse público; Para o público e de conhecimento público de conhecimento público. Princípios orientadores da Administração Pública: Publicidade Exemplo Todos os atos do poder público só entram em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial, isto é, a partir do momento em que se tornam acessíveis ao conhecimento público. Ob ã A i ê i d bli ã d dit i d Observação: A exigência de publicação dos editais de licitação em veículos da imprensa local de grande circulação tem por finalidade garantir a publicidade. p g p Princípios orientadores da Administração Pública: Eficiência Eficiência O artigo 37 da Constituição Federal de 1988, alterado pela Emenda Constitucional nº19/1998, estabelece, dentre os princípios aplicáveis à Administração Pública, a Eficiência como parâmetro a ser observado pelos agentes públicoscomo parâmetro a ser observado pelos agentes públicos, traduzindo-se na necessidade de atuação do gestor com rapidez, presteza, perfeição e rendimento. Assim, o princípio da eficiência impõe à administração pública e a seus agentes, agir com competência e buscar a qualidade, através da adoção de critérios para melhor utilização dosatravés da adoção de critérios para melhor utilização dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e perdas no orçamento público. Princípios orientadores da Administração Pública: Eficiência Resta claro que o princípio da eficiência administrativa deve ser interpretado de forma a abalizar a melhor utilização dos inp ts administrati os (rec rsos meios e esforços)dos inputs administrativos (recursos, meios e esforços); bem como os seus outputs, que são os resultados obtidos no desenvolvimento das ações sob responsabilidade ç p do gestor público. Na administração pública, quando se fala em eficiência, pensa-se, em primeiro lugar, em quem a conduz: os agentes públicos. É através deles que a administração se corporifica e, portanto, materializa a sua atuação.portanto, materializa a sua atuação. InteratividadeInteratividade A permissão para a prática de atos administrativos, expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atrib ição de competência pois esta também pro ém da lei éatribuição de competência, pois esta também provém da lei, é expressão do princípio da? a) Legalidadea) Legalidade. b) Impessoalidade. c) Moralidadec) Moralidade. d) Publicidade. e) Eficiênciae) Eficiência. Planejamento estratégico e gestão de pessoas no setor público A constituição de uma gestão estratégica de pessoas na organização do setor público tem como um de seus desafios essenciais a instit cionali ação da dimensão h mana nosessenciais a institucionalização da dimensão humana nos processos, nos documentos e nos sistemas de gestão estratégica da organização. g g ç Abordar o planejamento estratégico a fim de estabelecer relações com a gestão de pessoas, requer, inicialmente, reconhecer seus fundamentos, ou seja, trata-se de um instrumento que formaliza (estrutura) o conceito de estratégia. Planejamento estratégico e gestão de pessoas no setor público A estratégia pode ser definida como o conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para atingir os objeti os post lados de forma a definir em q eatingir os objetivos, postulados de forma a definir em que situação a organização se encontra, que tipo de organização se encontra, que tipo de organização ela é ou deseja ser., q p g ç j A primeira afirmação que podemos fazer sobre estratégia é que ela tem compromisso com a ação. Os executivos e gerentes tomam decisões o tempo todo, o que presumivelmente os comprometerá a fazer alguma coisa, mas nem todas são decisões estratégicas.mas nem todas são decisões estratégicas. Planejamento estratégico e gestão de pessoas no setor público Sobre o termo estratégia Aproximam a organização de seus objetivos de longo prazo. Logo, uma estratégia é o padrão global de decisões de ações que posicionam a organização em seu ambiente e têm o bj ti d f ê l l t d lobjetivo de fazê-la alcançar suas metas de longo prazo. Existem vários conceitos e interpretações sobre o que é ser estratégico sendo que todos estão associados à ideia deestratégico, sendo que todos estão associados à ideia de escolha de rumo, de caminho que, uma vez estabelecido, auxiliará na decisão de onde se quer chegar, relacionando-a, direta ou indiretamente, com noções de planejamento. Planejamento estratégico e gestão de pessoas no setor público Estratégia e os objetivos descrevem um conceito do campo de atuação da empresa. Estratégia e objetivos especificam o volume, a área e as direções do crescimento, os principais pontos fortes e a meta de responsabilidadee a meta de responsabilidade. Administrar não é um processo estritamente técnico, pois envolve relações de poder (ver tópico sobre poder nas ç p ( p p organizações, na unidade 1). A administração pública, portanto, é essencialmente política, pois envolve uma pluralidade de interesses que podem ser tanto legítimos quanto conflitantes. Planejamento estratégico e gestão de pessoas no setor público Planejamento público e orçamento O orçamento é um instrumento fundamental de governo, no qual os governantes elegem prioridades de políticas públicas, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade, direcionando-os para os diferentes grupos sociais conformedirecionando-os para os diferentes grupos sociais, conforme seu peso e força política. Após a reforma do sistema de planejamento e orçamento, em p p j ç , 1998, o PPA se tornaria um instrumento de gestão Estratégica. O que é o PPA? PPA Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998de 29 de outubro de 1998. Estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações p p , g ç do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. Cada esfera de governo deve definir, em seu Plano Plurianual, os programas, que devem ter como objetivo a solução de problemas específicos com prod tos finais necessáriosproblemas específicos, com produtos finais necessários determinados, metas e custos quantificados e sua execução deve ser acompanhada por indicadores especificados p p p no Plano. Os programas são constituídos em ações, que podem ser desmembradas em projetos e atividades correspondentes a um produto com uma meta a ser alcançada. É importante mencionar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que trata, principalmente, da gestão dos recursos públicos nos três ní eis de go erno m nicipalpúblicos nos três níveis de governo: municipal, estadual e federal. A LRF denomina as leis orçamentárias de instrumentos A LRF denomina as leis orçamentárias de instrumentos de transparência da gestão fiscal às quais deve ser dada ampla divulgação, preceituando o incentivo à participação popular por meio de audiências públicas, a liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobreem tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público. Planejamento Estratégico como Projeto PolíticoPlanejamento Estratégico como Projeto Político Os instrumentos de planejamento ainda possuem, no setor público, uma larga margem para desenvolvimento e instit cionali açãoinstitucionalização. Se traçarmos um paralelo no campo das relaçõesempresariais privadas o planejamento pode ser uma faculdadeprivadas, o planejamento pode ser uma faculdade. Entretanto, no setor público é uma obrigação do gestor planejar, segundo diferentes horizontes temporais, em p j , g p , atenção, de início, aos princípios da legalidade, da garantia, da continuidade, da prestação do serviço público e do interesse públicointeresse público. Planejamento Estratégico como Projeto PolíticoPlanejamento Estratégico como Projeto Político Na administração pública brasileira, o cenário é, em regra, de escassez, cabendo ao administrador – aos agentes políticos – tomar decisões críticas sobre a alocação de rec rsos Astomar decisões críticas sobre a alocação de recursos. As vinculações constitucionais, a elevação qualitativa e quantitativa das demandas sociais, em especial nas esferas q , p subnacionais de governo, têm conduzido os gestores a práticas como: (a) buscar mais recursos (via tributação e programas federais); (b) reduzir gastos correntes e promover cortes de (b) reduzir gastos correntes e promover cortes de investimentos. A necessidade de profissionalizar o servidor públicoA necessidade de profissionalizar o servidor público A administração pública legitima-se quando age em conformidade com o interesse público. Nesse contexto, a profissionalização da função pública constitui instrumento de legitimação da administração pública brasileira perante o povo:pública brasileira perante o povo: primeiro, para garantir a observância do princípio da igualdade na escolha de seus agentes, a partir de critérios g g , p que possibilitem a aferição daqueles mais preparados para o exercício da profissão, segundo, para dar cumprimento ao princípio da eficiência, de uma administração capacitada a responder aos anseios coletivos mediante a prestação de serviços adequadoscoletivos, mediante a prestação de serviços adequados. InteratividadeInteratividade No planejamento estratégico, a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e se ambiente em termos dee seu ambiente em termos de: a) Pontos fortes e pontos fracos. b) O t id db) Oportunidades e ameaças. c) Oportunidades e pontos fortes. d) A t f td) Ameaças e pontos fortes. e) Pontos fracos e oportunidades. ATÉ A PRÓXIMA!
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