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DEPARTAMENTALIZAÇÃO E DELEGAÇÃO

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO E DELEGAÇÃO
O que é departamentalização e quais os fatores chaves para que ela se concretize?
“A departamentalização é o agrupamento, de acordo com critérios específicos de homogeneidade, das atividades e correspondentes recursos – humanos, financeiros, materiais e equipamentos, em unidades organizacionais.” (Rebouças).
 Os fatores chaves para a departamentalização iniciam-se pela especialização exigida pelas tarefas e responsabilidades a serem agrupadas, estas são guiadas pela capacidade de controlar e coordenar necessárias ao andamento das atividades no contexto de uma atenção adequada através de supervisão sobre as mesmas e um olhar para os produtos e resultados a serem alcançados, das condições locais e as relações complexas na qual as atividades e seus resultados estão sujeitos.
Quais os benefícios que a departamentalização pode trazer para a empresa?
 A princípio, observamos e vivenciamos que os benefícios que departamentalização pode proporcionar e são de grande valia para o dia a dia da empresa, entre eles destacamos tirar melhor proveito da especialização (finanças, recursos humanos, tecnologia e etc.) e facilitar o controle (controles independentes entre tesouraria e contabilidade / controle paralelo entre filiais).
O que é delegação?
“Delegação é o processo de transferência de determinado nível de autoridade de um gestor para um membro da equipe, criando o correspondente compromisso pela execução da tarefa delegada.” (Rebouças) 
Quais são as relações decorrentes da delegação?
 Considerando a tarefa, a responsabilidade e autoridade, decorre destas: a distribuição das atividades (planejamento e execução) pelo gestor / líder da equipe, a autorização de assumir compromissos, entregar recursos e praticar atos necessários ao cumprimento da tarefa e por fim a criação da obrigação de cada membro da equipe junto ao gestor para realizar as tarefas satisfatoriamente.
A delegação e o limite de autoridade?
 O limite de autoridade quando da delegação apresenta limitações gerais implícitas que são aquelas ligadas ao momento e ambiente da empresa (cultura), geralmente não são possíveis de serem claras e objetivas. Já as limitações específicas são bem definidas, como as referentes a despesas, instalações, métodos, comissões, plano de trabalho, políticas, estrutura, crédito, dentre outras.
 Também temos as limitações inerentes à autoridade sobre colaboradores, que se não forem bem definidas e principalmente bem divulgadas, criam um clima de guerra administrativa.
Quais são os princípios consagrados da delegação?
Podemos considerar como princípios consagrados da delegação:
Princípio 1 – Não se pode delegar responsabilidade. Ex.: Empréstimo no banco com repasse à terceiro;
Princípio 2 – Deve-se evitar dupla subordinação, pois ninguém pode servir a dois senhores. Ex.: Uso de assessorias com papel e atribuição mal definida ou quando o diretor passa por cima do gestor comunicando-se diretamente com o executor da tarefa, ou vice-versa;
Princípio 3 – Autoridade e responsabilidade devem ser equivalentes. A autoridade que pode ser delegada é igualmente limitada e, portanto, um colaborador só pode ser responsabilizado na medida em que os fatos estejam realmente sujeitos a seu controle. É perfeitamente possível esperar que uma pessoa tenha senso de responsabilidade, mesmo quando de sua autoridade a restrinja a estudar as condições vigentes e a promover melhorias, dar-lhes a responsabilidade de pressentir as dificuldades e procurar solucioná-las.

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