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Teoria Geral do Processo II
Programa: 
 Processo - 
1) Conceito, natureza jurídica, espécies e caracteristicas; 
2) Pressupostos processuais
3) Sujetos do processo
4) Litisconsórcio 
5) Intervenção de terceiros
6) Atos processuais
____________________________________________________________________________________________________
4 - Litisconsórcio: (art. 46 à 49.)
É a cumulação subjetiva, ou seja, é a reunião de duas ou mais pessoas em pelo menos um polo do processo. 
-> Requisitos para formação do litisconsorte: 
Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;
III - entre as causas houver conexão pelo objeto (pedido)ou pela causa de pedir;
IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.
-> Classificação dos litisconsortes: 
1) Posição das partes: ativo, passivo, misto ou reciproco.
 Ativo: quando houver mais de um autor na demanda. 
 Passivo: quando houver mais de um réu na demanda. 
 Misto ou reciproco: Mais de dois autores e mais de dois réus na mesma demanda. 
2) Obrigatoriedade da formação do litisconsorte: Necessário ou Facultativo. 
Necessário: Obrigatoriedade por imposição da legal. Ex.: lei. 
Facultativo: Obrigatoriedade pela natureza da relação jurídica controvertida. Ex.: Casamento.
Obs.: 
A eficácia da sentença depende da formação do litisconsórcio. 
Cabe impugnação ao litisconsórcio facultativo que deve ser apresentado antes da contestação, ou de ofício, mas na fase postulatória. 
O litisconsórcio ativo necessario é excepcional, porque essa idéia é contraria ao princípio do acesso a justiça. Só é admitida quando o legislador definir. Ex.: ação relativa a imovéis com o cônjuge. 
Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
3) Quanto ao momento da sua informação: Originário ou Inicial e Superveniente ou Ulterior. 
Originário ou Inicial: É formado no mesmo momento da ação, ou seja, na petição inicial. 
Superveniente ou Ulterior: É formado durante o processo, só é autorizado quanto houver previsão legal. (não viola o princípio do juiz natural) Ex.: chamamento ao processo. 
4) Quanto ao alcance da decisão proferida: Simples e Unitário. 
Simples: A decisão proferida pode atingir os litisconsortes de forma restrita. Ex.: Um réu pode ser condenado e outro não. 
Unitário: Não tem como ter opção, as decisões serão identicas. Ex.: anulação de casamento. 
Art. 46, Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão.
A limitação pode ocorrer em ação de conhecimento e execussão mas deve ocorrer no inicio do processo. 
Princípio da independência dos litisconsortes: A atuação de um litisconsorcio não pode ser prejudicada por outro. (art. 48 do CPC) Ex.: Confição. 
Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros.
Execeção: 
1) Interposição de recurso por um litiscorsorte beneficiando os demais. 
2) Quando uma defesa de um litisconsorte for beneficiente a outro, nesta hipotese ocorre quando é liticonsorcio unitário. 
PRAZO - Art. 191 do CPC (Apenas no processo civil)
Os litisconsotes com procuradores diferentes terão prazo em dobro para os atos processuais. 
Obs.: Mesmo que os advogados sejam do mesmo escritório o prazo será em dobro. 
Súmula 641 do STF.
Quando apenas um dos litisconsorcios for sucumbente no processo o prazo para interposição de recurso deve ser contado de forma simples. 
_______________________________________________________________________________
5- Intervenção de terceiros: 
Terceiro é aquele que não é parte no processo, mas tem interesse jurídico, ou seja, significa que a decisão judicial proferida pode atingir a esfera jurídica daquele que não é parte. 
Art. 499, §1º do CPC.
obs.: Não pode haver intervenção de terceiro quando o interesse for exclusivamente econômico. 
O MP não é terceiro interessado e nem auxiliar da justiça, atua penas como fiscal da lei. Pode figurar o polo ativa como por exemplo em ações civis públicas, mas não figurará o polo passivo, essa função é da procuradoria. 
Ex.: A desconstituição da personalidade jurídica torna os sócios terceiro interessado. 
-> Classificação da intervenção de terceiros: 
1) Espontânea: o terceiro comparece espontaneamente manifestando voluntariamente sua vontade. Tendo suas espécieis: Assistência, Recurso de terceiro prejudicado e oposição. 
A) Assistência: Art. 50 à 55 c/c 280 do CPC. 
 O assistente atua com a finalidade de auxiliar a parte para que esse seja vencedor. 
O assistente pode entrar em qualquer fase do processo, mas deve vincular seus ato a fase que se iniciou. 
 Pode haver a assistência nos polos ativo e passivo. 
Classificação: 
Simples: é aquela que não tem relação jurídica com o adversário do assistido e tem sua atuação limitada à vontade do assistido. Ex.: Sublocação, onde o locador não participa do contrato. 
Litisconsorcial: É aquele que possui relação jurídica com o adversário do assistido e por isso é visto como litisconsorte da parte e tem livre atuação no processo. 
Obs.: Art. 52 - só ocorre no polo passivo e na assistência simples, pois o assistente litisconsorcial já tem livre atuação no processo. 
Art. 52. O assistente atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Apenas no caso do art. 52, § único o assistente simples pode intervir no processo impedido a sua extinção em caso de desistência, reconhecimento e transação. 
E isso só ocorrerá caso o juíz já tenha julgado favoravelmente a intervenção do mesmo. 
Art. 52, Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu gestor de negócios.
Procedimento: 
O terceiro que quiser ingressar nos autos deve apresentar petição simples, demonstrando interesse jurídico. 
Obs.: 
Não tendo o terceiro interessado demosntrado interesse jurídico o pedido de intervenção será indeferido. 
Havendo impugnação por qualquer das partes o processo não ficará suspenso e o juíz determinará a formação do incidente em apartado. 
A decisão que resolve o pedido de assistência ou da impugnação tem natureza de decisão interlocutória. 
Art. 51. Não havendo impugnação dentro de 5 (cinco) dias, o pedido do assistente será deferido. Se qualquer das partes alegar, no entanto, que falece ao assistente interesse jurídico para intervir a bem do assistido, o juiz:
I - determinará, sem suspensão do processo, o desentranhamento da petição e da impugnação, a fim de serem autuadas em apenso;
II - autorizará a produção de provas;
III - decidirá, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente.
Sentença: ( relatório, fndamentação e dispositivo ( capítuto decisório)
A expressão justiça da decisão tem duas correntes: 
1º corrente: Entende que devemos considerar o dispositivo e a fundamentação da sentença. ( minoritária) 
2 corrente: Significa considerar apenas o dispositivo como a parte. ( corrente majoritária)
* Hipoteses em que o assistente pode requerer em outro processo discutir a decisão: 
Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente,este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:
I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.
B) Recurso de terceiro prejudicado: Art. 280 c/c 499 do CPC.
É a possibilidade de terceiro que não é parte interpor recurso contra decisões proferidas em qual ele não é parte. 
Art. 499. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público.
Pode interpor recurso estando ou não participando do processo.
O terceiro pode se valer de todos os recursos que a parte também pode. 
Art. 496. São cabíveis os seguintes recursos: 
I - apelação;
II - agravo; 
III - embargos infringentes;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
Vl - recurso especial; 
Vll - recurso extraordinário; 
VIII - embargos de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário
Recurso de terceiro interessado não é uma nova modalidade de recurso. 
o prazo para interpor quaquer recurso é igual o das partes. 
Não cabe agravo retido para terceiro interessado. 
C) Oposição: Art. 56 à 61 do CPC.
O terceiro é o opoente e as partes (autor e réu) serão chamados de opostos. 
os opostos serão classificados como litisconsorcio - passivo - necessário - simples - inicial ou originario. 
Procedimento: 
Pode ser ajuízada até ser proferida sentença no processo principal e como regra fica apensado ao processo principal para que o julgamento se dê em um única sentença. 
Caso apresente a oposição após a sentença, o processo deverá ir a livre distribuição.
Art. 60. Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, a fim de julgá-la conjuntamente com a oposição.
Apresentada a oposição os opostos serão citados na pessoa de seus procuradores para responder a oposição no prazo de 15 das. Prazo comum, sem dobrar. 
Caso um dos opostos não tenha advogado nos autos a citação será pessoalmente. 
Exceção: O processo principal fica suspenso até que seja possivel a continuidade conjunta de ambos os processos e primeira julga a oposição e depois a ação principal, em uma única sentença. A oposição pode prejudicar o princípal. 
2) Forçado: O terceiro é trazido ao processo mesmo contra vontade dele, satisfazendo a vontade das partes que devem requerer a intervenção. Tendo suas espécieis: Denunciação a lide, chamamento ao processo e nomeação a autoria. 
 
A) Denunciação a lide: Art. 70 à 76 CPCP 
Obs.: O art. 70 do CPC em seu Caput aponta obrigatoriedade, no entanto essa obrigatoriedade não é aceita pela jurisprudência, não se entende que a lide é obrigatoria. Segundo o STF apenas na hipotese do I do art. 70 do CPC que é obrigatorio a apresentação da denunciação, no entando, caso a parte não apresente a nomeação o máximo que pode acontecer é perder o Direito de Evicção. 
São três as hipoteses de denunciação da lide, sendo elas os I, II e III do art. 70 do CPC. 
alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta;
II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;
III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
I, art. 70 do CPC - Evicção ( art. 447 à 547 do C.C )
ex.: Quem perdeu um bem por decisão judicial - Direito a receber art. 450 do c.c. 
II, art. 70 do CPC - hipotese restrita ao réu
ex.: Se você é réu numa ação para discutir a posse que lhe foi transferida, você tem o Direito de denunciar aquele que lhe transferiu a posse. 
III, art. do CPC - Ocorre no polo passivo ou ativo 
Aquele que por lei ou contrato estiver obrigado a indenizar o prejuízo do que perder a demanda. 
Obs.: o art. 88 do CPC veda a denunciação a lide. Na denunciação a lide as ações que envolvam a relação de consumo é vedada quando apresentada pelo fornecedor, mas cabe para favorecer o consumidor. 
Procedimento: 
Quando proposta pelo autor, na forma dos I e I do art. 70 do CPC, deve ser apresentada na petição inicial. 
Antes de citar o réu o juíz citará o terceiro, e depois de citado pode se defender de tais formas: 
- Dizendo que não é garantidor do autor. ex.: o alienante no caso do direito da evicção. 
- Aditando a petição inicial, ou seja, confirmando os argumentos do autor, ou/e complementando-os. 
O terceiro será litisconsórte do autor. Depois citará o réu 
*** Se o pedido do autor for julgado procedente a denunciação a lide vai ser julgada prejudicada e o autor deverá arcar com as despesas do processo em relação ao denunciado (terceiro). Se o pedido for julgado improcedente para o autor a denunciação deve ser julgada. 
Quando proposta pelo réu, na forma dos I,II e III do CPC, deve ser apresentada no momento da contestação, ou seja, no mesmo prazo que tem para contestar. O ideial é que seja presentada na contestação, no entando não é vedada a apresentação separado. 
Se o juíz suspende o processo e manda citar o terceiro. 
O terceiro será litisconsórte do réu. 
Art. 75 
Art. 75. Feita a denunciação pelo réu:
I - se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado;
II - se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que Ihe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final;
III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na defesa.
I - Pode o denunciado aceitar e contestar. 
II- Continuar na defesa 
III- Continuar na defesa: Não garantindo o réu; garantir e contestar; confessar os fatos narrados pelo autor ( não prejudica o réu); ser revel. 
*** Se o pedido do autor for julgado improcedente a denunciação torna-se prejudicada, ou seja, não será julgada pois falta interesse de agir pois o réu não teve prejuízo e o réu pagará as despesas do terceiro. Sendo julgado procedente o pedido do autor e o denunciado tiver apresentado resistência a denunciação seja julgada e se não apresentou resistência será condenado solidariamente com o réu. 
_______
Obs.: Art. 37, §6º da CF 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Tem duas correntes: Cria a hipotese do estado ser ressarcido em ação de regresso movida contra o agente público causador do dano. 
1º corrente: de forma implicita admite-se que o estado denuncie a lide ao agente público. 
2º corrente: sempre que há denunciação a lide ao estado, a denunciação inclui o elemento subjetivo dolo ou culpa, a denunciação deverá ser rejeitada. ( entendimeno do STF). 
B) Chamamento ao processo: Art. 77 à 80 DO CPC
Modalidade de intervenção forçada que permite ao réu trazer ao processo os demais devedores do processo. 
Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: 
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles;
III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.
Modalidade em que o réu será denominante chamando e o terceiro chamado. 
O autor pode executar o réu e o chamado. 
Procedimento:
O réu deve chamar o terceiro ao processo nomesmo prazo que tem para apresentar resposta. O ideial é que seja presentada na contestação, no entando não é vedada a apresentação separado. 
recebido o chamamento ao processo o juiz determinará a citação do chamado, que será litisconsórcio do chamante. (réu)
Obs.: Litiscondorcio simples pois existe a possibilidade de uma defesa de ordem pessoal ser acolhida. ex.: Coação. 
Não precisa da concordancia do chamado e nem do autor. 
C) Nomeação a autoria: Art. 62 à 69 do CPC
É o réu quem nomeia a autoria, ele quem apresenta essa modalidade de intervenção. Após o réu nomear a autoria, indicando quem motivou para que aquele dano fosse causado o mesmo entrará em seu lugar no polo passivo, por substituição, ou seja, não ficará ao lado do réu como de costume nas intervenções de terceiro, mas sim em seu lugar. 
Tem natureza de incidente processual, ou seja, decisão interlocutoria. 
Hipoteses: são taxativas
Art. 62 - 1º 
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.
Art. 63 - 2º 
Art. 63. Aplica-se também o disposto no artigo antecedente à ação de indenização, intentada pelo proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instruções de terceiro.
Procedimento: 
Deve ser apresentado pelo réu, no prazo e em que o mesmo possui para apresentar a defesa, o que deverá ser feito atraves de petição simples. O réu deve apresentar, em regra, somente a petição de nomeação a autoria, no entanto se apresentar também contestação, isso não lhe prejudicará. 
Dupla concordância: 
Art. 67 
Art. 67. Quando o autor recusar o nomeado, ou quando este negar a qualidade que Ihe é atribuída, assinar-se-á ao nomeante novo prazo para contestar.
O autor deve Concordar ou não com a nomeação e caso não concorde não haverá a nomeação e proseguirá normalmente. 
Art. 66 
Art. 66. Se o nomeado reconhecer a qualidade que Ihe é atribuída, contra ele correrá o processo; se a negar, o processo continuará contra o nomeante.
O terceiro deve concordar com a autoria, caso não concorde a demanda continuará contra o réu. 
* mesmo que tenha que ter a concordancia do terceiro a intervenção não deixa de ser classificada como forçada.
Art. 69 
Art. 69. Responderá por perdas e danos aquele a quem incumbia a nomeação:
I - deixando de nomear à autoria, quando Ihe competir;
II - nomeando pessoa diversa daquela em cujo nome detém a coisa demandada.
 O terceiro prejudicado e o autor podem entrar com perdas e danos no caso do art. 69. 
_________
 * No processo penal só a uma modalidade de intervenção de terceiro, que é a Assistência. Art. 268 à 273 do CPP. No processo penal será admitido que a vitima, seus herdeiros ou o representante legal atue ao lado do MP. A assistência como regra ocorre em relação ao polo ativo e pode ser requerida a qualquer momento. 
Exceção: A OAB pode intervir no processo penal para assistir ao advogado que é acusado de cometer um delito no exercício de sua profissão. 
__________
3) Outras modalidades de intervenção de terceiro: 
A) Intervenção especial da união e das pessoas jrídicas de Direito Público. ( Lei 9469/97 )
A união e as pessoas jurídicas de Direito Público poderam intervir no processo independentemente de interesse jurídico. 
Art. 5º, § único da lei 9469/97
Se essa intervenção se der em processo em curso na justiça estadual, i juíz deverá declinar para justiça Federal. 
B) Intervenção na ação de alimentos. ( Art. 1698 C.C )
Intervenção utilizada na ação de alimentos para traer o parnte do devedor originário. 
Não é uma modalidade de chamamento ao processo pois deve haver solidariedade, o que não cabe nesta hipotese, por isso é uma nova modalidade. 
Nessa modalidade o devedor deve mostrar que não tem condições de pagar.
Qualquer das partes pode se valer desta intervenção, tanto o credor quanto o devedor de alimentos pode apresentar essa intervenção. 
O MP também pode chamar o terceiro. 
É umas modalidade de intervenção forçada, no entanto se o parnte comparecer expontaneamente o juíz aceitará. 
C) Amicus Curial. ( Art. 543-A, §6º do CPC )
Todas as ações que tenham com objeto tema cujo o interesse ultrapasse as pessoas envolvidas no processo admitem em algum moment o "amicus curial" ( amigos da corte" ). 
O CPC tem duas correntes sobre o amicus curial, 1º corrente o coloca como terceiro e a 2º corrente o coloca como auxiliar. 
Não apenas pessoas jurídicas como normalmente acontece, mas pessoas naturais também podem requerer está intervenção.
A participação voluntaria, depende do requerimento do terceiro. 
Não e chamamento ao processo pois não tem relação de devedor. 
Atua como "assistente" mas não tem intresse jurídico. Pode produzir provas. 
A decisão que admite ou não a participação do Amicus curial e irrecorrível, mas pode apresentar novos pedidos. 
D) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 
A desconsideração da personalidade jurídica deve ser requerida por uma das partes ou pelo MP. Não pode ser feita de oficio. 
Pode ocorrer em quaquer tipo de processo e em qualquer fase do processo de conhecimento e execusão. 
O juíz, diante do requerimento, suspenderá o processo e intimará o socio para apresentar manifestação no prazo de 15 dias. 
O juíz não pode desconsiderá a personalidade jurídica sem ouvir os socios resguardando assim o princípio do contraditório. 
A decisão que resolver este incidente tem natureza de decisão interlocutória e o recurso cabível é o agravo de instrumento.

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