Buscar

trabalho ressignificação do curriculo escolar

Prévia do material em texto

NOME: Bruna Farias RGM: 15111130
NOME: Flávia Borges Lopes RGM: 14011115
ATIVIDADES SOBRE O TEXTO:
Levantar as principais ideias da autora.
A autora em um primeiro momento de seu 	texto fala que a intenção educativa de uma escola é definida por seu currículo, projeto que preside as atividades escolares e orienta a ação dos professores.
Demostrando que currículo escolar é o plano de ação que operacionaliza a proposta pedagógica da escola. É ele que explicita a sequência dos conteúdos (quando ensinar), as formas de estruturar e acompanhar as atividades de ensino e de aprendizagem (como ensinar e avaliar a aprendizagem) e as competências e habilidades a serem desenvolvidas (o quê e por que ensinar). Sendo assim, a autora diz que o currículo tem ligação com a teoria educacional e a pratica escolar, ou seja, o que realmente acontecem nas salas de aulas, tendo como instrumento que articula possibilidades, necessidades, interesses, pretensões e perspectivas da escola, em um conjunto de escolhas, ações, ênfase e omissões.
A autora também enfatiza que o currículo precisa refletir as necessidades e as exigências da vida social, concentrar-se na produção do saber e no desenvolvimento da consciência criticar e valorizar a cultura popular, a experiência e os conhecimentos prévios dos alunos e o saber do senso comum como base para a construção social do conhecimento, ou seja, a aprendizagem.
Portanto, cabe à escola – instituição social responsável pela educação das novas gerações- assumir seu papel e seu compromisso de mediar à relação do sujeito histórico com as novas tecnologias e as mudanças na produção do conhecimento, bens e serviços que se tornem progressivamente mais aceleradas e significativas. E com a mediação entre o sujeito aprendente e o mundo circundante depende, em ultima instância, de uma revisão do conceito e do papel do currículo escolar, em suas três fontes principais: a sociológica, epistemológica e psicopedagogica.
Assim entendemos que a fonte sociológica é de caráter antropológico e politico ideológico, que reflete no momento e determina as formas culturais ou os conteúdos cuja assimilação é necessária para que os alunos se tronem membros ativos da sociedade, produtores de cultura e cidadão. Baseando-se em uma reflexão inicial sobre a natureza e suas funções da educação escolar na sociedade atual e em uma visão do tipo de sociedade e de pessoas que a escola pretende promover. O primeiro compromisso do currículo escolar é, pois, com a função socializadora da escola.
Já a fonte epistemológica permite distinguir os conhecimentos essenciais dos compromissos secundários, analisar as relações existentes entre eles e compreender suas estruturas internas, possibilitando estabelecer sequencia didáticas que facilitem a assimilação significativa. Tendo uma concepção clara de ensino e de aprendizagem como pano de fundo da proposta curricular. 
A fonte psicopedagógica não é só os processos de desenvolvimento e de aprendizagem e com a maneira de influir sobre esses processos, permitindo planejar a ação pedagógica e conduzir situações de ensino e de aprendizagem mais eficientes. Baseia nos conhecimentos modernos sobre a psicogênese do conhecimento e o processo evolutivo do desenvolvimento humano e sobre a teoria da aprendizagem e da comunicação. 
A autora destaca os seguintes pensadores:
Cesar Coll é diretor do Departamento de Psicologia Evolutiva e professor da Faculdade de Psicologia da universidade de Barcelona, Espanha.
Lá foi coordenador da reforma do ensino de 1990, a Renovação Pedagógica. O modelo desenvolvido por ele e sua equipe inspirou mudanças na educação de diversos países, inclusive no Brasil. Como consultor do Ministério da Educação (MEC) entre 1995 e 1996, colaborou na elaboração dos nosos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicado em 1997.
Idéias
Defensor do currículo como um documento que precisa estar em permanente mudança – para acompanhar os anseios da sociedade em relação a educação de suas crianças, que se modificam constantemente-, ele acredita que para os estudantes aprenderem de fato e a qualidade da educação melhorar é preciso mais do que métodos consagrados e teorias pedagógicas. A realidade sociocultural e econômica do aluno influencia em seu desempenho, assim como as condições de trabalho do professor e o aparato que o sistema oferece para ele formar-se e aprimorar suas práticas. Deve se valorizar o profissional, o professor e não o prédio e o mobiliário. O currículo que temos tem influencia da Espanha, é um referencial, influencia a transversalidade
Lamenta que nos últimos anos a escola tenha sido alvo de demandas que estão muito alem de seu papel e de sua capacidade de dar as devidas respostas. Para resolver esses problemas, ele defende que outras instituições da sociedade civil sejam chamadas a assumir seus papeis e dividir obrigações com o sistema de ensino.
Os PCNS, para ele deveriam servir como referencia e como elemento de reflexão para os educadores modificarem sua prática, não como currículo obrigatório, usado na sua totalidade ou em partes. Devem ser revistos constantemente para serem aprimorados.os conteúdos não estão a nível nacional, e sim a necessidade da sociedade, o conteúdo deve estar contextualizado, a partir de situações problemas a comunidade. PCN é partidário, tem carater político.
Para ele, a qualidade de um sistema educacional depende alem do PCN e do currículo, de avaliações que levam em conta a origem social, econômica e cultural dos estudante.
O desempenho de uma turma depende do salário pago ao professor,m sua qualidade de vida de apoio do sistema educativo.
O conhecimento pedagógico, para ele, se faz de forma acumulativo .
Critica o construtivismo por existir muitos tipos de métodos que se inspiram nele. O construtivismo tem sido ponto de partida na elaboração de proposta pedagogias, mas tem uma orientação voltada para aspectos socioculturais. O importante é saber como ajudar o estudante a aprender. Para isso, o papel do professor é fundamental para nessa concepção.
A escola não deve ser vista como a solucionadora de todos os problemas sociais, pois não pode atender a todas as demandas colocadas sobre ela.
O conteúdo escolar é tudo o que se pode ensinar e o que se pode aprender, e pode ser factual, conceitual, procedimental ou atitudinal.os vários tipos de conteúdos são uma divisão que serve pra a planejar os objetivos e para escolher as atividades adequadas para tingi-los. Na aula é fundamental ter consciência de que ensinamos conteúdos relativos a procedimentos, atitudes e conceitos ao mesmo tempo.
Edgar Morin nasceu em 1921 em Paris. Seu nome verdadeiro é Edgar Nahoum. Fez os estudos universitários de História, Geografia e Direito na Sorbonne, onde se aproximou do Partido Comunista, ao qual se filiou m 1941. Teve papel ativo no movimento de resistência à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Depois do fim da guerra, participou da ocupação da Alemanha. Em 1949, distanciou-se do PC, que o expulsou dois anos depois. Ingressou no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), onde realizou um dos primeiros estudos etnológicos produzidos na França, sobre uma comunidade da região da Bretanha. Criou o Centro de Estudos de Comunicações de Massa e as revistas Arguments e Comunication. Em 1961 rodou o filme Crônica de um Verão em parceria com o documentarista Jean Rouch. Em seguida, fez uma série de viagens à América Latina. Em 1968 começou a lecionar na Universidade de Nanterre. Passou um ano no Instituto Salk de Estudos Biológicos em La Jolla, na Califórnia, onde acompanhou descobertas da genética. Redigiu em 1994, com o semiólogo português Lima de Freitas e o físico romeno Basarab Nicolescu, um manifesto a favor da transdisciplinaridade. Em 1998, promoveu, com o governo francês, jornadas temáticas que originaram o livro A Religação dos Saberes. Em 2002, a Justiça o condenou por difamação racial devido a um artigo no qual dizia que "os judeus, que foram vítimas de uma ordem impiedosa,impõem sua ordem impiedosa aos palestinos". Morin, que é judeu, pagou 1 euro como pena simbólica. Ainda diretor de pesquisas no CNRS, ele é doutor honoris causa em universidades de vários países e presidente da Associação para o Pensamento Complexo.
O início do século 20 foi marcado por duas revoluções científicas: a teoria da relatividade de Albert Einstein (1858-1947) e a mecânica quântica de Max Planck (1879-1955). Ambas obrigaram a humanidade a rever doutrinas e tiveram aplicações nas mais diversas áreas, da filosofia à indústria bélica. A teoria quântica, por exemplo, derrubou certezas da Física e as substituiu pela noção de probabilidade. A relatividade pôs em questão os conceitos de espaço e tempo. Para completar, na termodinâmica, Niels Bohr (1885-1962) chegou à necessidade de tratar as partículas físicas tanto como corpúsculos quanto como ondas. Quando tudo parecia incerto e relativo, a teoria do caos, já na segunda metade do século, veio de certa forma, na direção oposta, ao demonstrar que também nos sistemas caóticos existe ordem. Essas e outras reformulações do conhecimento humano levaram Morin a definir sete "princípios-guia" da complexidade, interdependentes e complementares. São eles os princípios sistêmico (o todo é mais do que a soma das partes), hologramático (o todo está em cada parte), do ciclo retroativo (a causa age sobre o efeito e vice-versa), do ciclo recorrente (produtos também originam aquilo que os produz), da auto-eco-organização (o homem se recria em trocas com o ambiente), dialógico (associação de noções contraditórias) e de reintrodução do conhecido em todo conhecimento.
Na opinião de Edgar Morin, cabe aos professores do Ensino Fundamental começar a derrubar as barreiras entre os conhecimentos, por duas razões principais: eles têm a experiência generalista (pelo menos os que trabalham nas séries iniciais) e lidam com as crianças mais novas, que guardam uma curiosidade e um modo de pensar ainda não influenciados pela separação dos conteúdos em disciplinas.
Jurjo Santomé é professor catedrático de Didática e Organização Escolar na universidade da Corunha. Foi professor nas universidades de Salamanca e de Santiago de Compostela. Trabalha em temas relativos à sociologia do curriculo e do curriculo integrado. Entre as suas publicações encontram-se títulos como: "La Educación en la Sociedade Económica de Amigos del País de Santiago" (s. XVIII-XIX)(1979); "Pra Unha educación preescolar galega" (1978, Prémio Alexandre Bóveda); "El Diário Escolar" (1986); "La Globalización como forma de organización del Curriculum" (1987); "El Marco curricular en una escuela renovada" (1988, co-autor); "Para qué los profesores y profesoras si ya tenemos libros de texto" (1989); "El curriculum oculto" (1991); "La reforma educativa y la psicologización de los problemas sociales" (1991); "A educação infantil" (1991); "El poder y los valores en las aulas" (1993); "Alguns rastros de conservadurismo en la institución escolar. El olvido de los valores laicos" (1994). A sua obra "O Curriculum Oculto" foi traduzida para português pela editorial Porto, de Portugal. Outra das suas obras de referência "Globalización e Interdisciplinariedad: el curriculum integrado" encontra-se traduzido para português pela editorial Artes Médicas, do Brasil. Dirige a colecção "Educación crítica", publicada pelas edições Morata em coedição com a Fundação Paideia. É membro do conselho de redacção da revista britânica Curriculum Studies.
Philippe Perrenoud é doutor em Sociologia e Antropologia, tem 59 anos. Atua nas áreas relacionadas à currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação nas faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra. Apesar de atuar nestas áreas, o autor não é um Pedagogo de formação.
Para o autor, o sucesso e o fracasso escolar não são dependências únicas do ambiente escolar. Na sua visão, cada aprendizado deve ter como objetivo preparar os alunos para etapas subseqüentes do currículo escolar, tornando o aluno capaz de mobilizar suas aquisições escolares fora da escola, tornando qualquer ambiente, um ambiente pedagógico, independentemente de quaisquer situações.
Aliado à isso, o problema da transposição didática ou de construção de competências, vem como uma proposta norteadora para o desenvolvimento significativo do potencial dos alunos em ambientes dentro e fora da escola.
Perrenoud questiona o objetivo da ida do aluno à escola: Esta deve ser fundamentada na mera aquisição de conhecimento ou no desenvolvimento de competências? A seguir, há a definição de competência como sendo a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimento, mas sem limitar-se a ele. Enfoca que o mundo do trabalho apoia –se na noção de competência  e que a escola deve seguir estes passos com o intuito de modernizar-se e se inserir na corrente dos valores da economia de mercado,
Em suas obras, o conceito de competência é salientado enfocando que não há uma definição clara e objetiva do que seja competência. Segundo o autor, existem três aspectos do que pode vir a ser uma competência onde, em um dos casos, cita – se a questão pertinente à competência e desempenho, onde este é um indicador direto daquele. Trata ainda que os hábitos são esquemas simples e rígidos, mas nem todo esquema é um hábito. Perrenoud menciona, ainda, que o sucesso depende de uma capacidade geral de adaptação e discernimento, comumente considerada como inteligência natural do individuo.
Frequentemente o autor faz uma interligação entre competência e os programas escolares, iniciando a discursão afirmando que toda competência está ligada, fundamentalmente, à uma prática social de alta complexidade. Após esta afirmação, questiona-se como se pode detectar uma competência. Segundo o autor, alguns se preocupam com a inserção de ensino por competências pelo fato de acreditarem que todas as disciplinas seriam trabalhadas, na maioria dos casos, com base em formações pluri1, inter2 e transdisciplinar3.
Para o autor, quando alguns professores aceitam a ideia de competência, podem sentir – se, pelo menos inicialmente, encarregados de dar conhecimentos básicos aos seus alunos, pensando que, antes de mobilizá – los em determinada situação, devem prestar – lhes informações básicas e metódicas no “texto do saber”. Neste capítulo é iniciada uma discursão acerca da transposição didática4, como ferramental de trabalho.
Enfim, Perrenoud faz propostas diretrizes norteadoras para a implementação do processo de ensino e aprendizagem por competências. São elas: Reconstruir a transposição didática, Atenuar as divisões entre as disciplinas, Romper o círculo fechado do currículo, criar novas formas de avaliar, reconhecer o fracasso, diferenciar o ensino e transformar a formação docente.
Fernando Hernández O educador espanhol Fernando Hernández e Montserrat Ventura, baseiam-se nas idéias de John Dewey, filósofo e pedagogo norte americano, que defendia a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática. 
A principal proposta dos educadores Fernando Hernández e Montserrat Ventura é reorganizar o currículo por projetos. O professor deve deixar o papel de “transmissor de conteúdos” para se transformar em um pesquisador e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. Em um projeto “todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto”, diz o educador espanhol Fernando Hernández. 
Em um projeto de trabalho os próprios educandos começam a participar do processo de criação, procurando respostas e buscando soluções. Nesse processo a etapa mais importante é o levantamento de dúvidas e a definição dos objetivos da aprendizagem. Na organização do currículo por projetos de trabalho há a busca de respostas adequadas e soluções acertadas, facilitando assim a tomada de decisões, que ocorre no delineamento do processo. 
Devemosdefinir primeiramente os problemas, para só depois escolher as disciplinas mais adequadas para se trabalhar e encontrar soluções. Trabalha-se através de conteúdos pré-definidos. De acordo com Fernando Hernández, há muitas maneiras de garantir a aprendizagem, e trabalhar com projeto é apenas uma das opções. “ É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações”, explica Hernández. 
Todo projeto precisa estar relacionado aos objetivos e conteúdos para não perder o sentido do que se quer alcançar. É necessário estabelecer limites e metas para a culminância do trabalho. Os projetos de trabalho aproximam a escola do aluno e se associam muito à pesquisa sobre o interesse do educando, à curiosidade e investigação dos fatos atuais. Há necessidade de que os docentes discutam a proposta de trabalho, enfatizando suas dúvidas, enaltecendo suas idéias e sugestões, para que dessa maneira, todos se envolvam no processo. 
O professor nunca estará sozinho, pois o projeto de trabalho é coletivo e se fundamenta em pesquisa. Tudo que se ensina através de um projeto, começa de um problema inicial. “Nem tudo pode ser ensinado mediante projetos, mas tudo pode ser ensinado como um projeto”. 
A escola é uma instituição que se organiza através de saberes historicamente acumulados e construídos, que devem ser resgatados, recuperados e conservados, acrescentando os saberes construídos e adquiridos no presente, sem esquecer que estando na era da tecnologia e globalização, esses saberes são dinâmicos e complexos, transformando-se vertiginosamente. Hoje não há donos de saberes, pois as verdades são transitórias e não permanentes. Aprende-se a aprender todos os dias e a todo o momento. Há necessidade de propiciar momentos de interação com os alunos, para criar oportunidades de desenvolvimento do “olhar crítico’, para que as informações sejam analisadas, refletidas e só depois transformadas em saberes construídos à luz da criticidade e do fazer inteligente”. 
Fernando Hernández enaltece os professores com sua fala: “o professor, no Brasil, tem desejo de aprender e vontade de se comprometer com sua aprendizagem. O Brasil é um dos países do mundo que eu conheço em que os educadores vibram mais. Eles são apaixonados, preocupados, comprometidos. Esse é um capital que o país tem e não pode ser desperdiçado. Eu conheço poucos em outros países, que não tem dinheiro e mesmo assim se reúnem em grupo para comprar um livro e aprender conjuntamente. Isso é maravilhoso”. 
Bernardo Toro 
Principais pensamentos de Bernardo Toro no Tá na Mesa, em Porto Alegre:
Consolidação democrática:
“É necessário reforçar as instituições, o poder cidadão, os governos locais, a sociedade civil, a transparência, os direitos da mulher e dos povos indígenas, a convivência e segurança, e fortalecer os acordos internacionais para a governabilidade democrática em todo o mundo”.
Da inteligência guerreira:
“A inteligência guerreira é aquela vista como propriedade pessoal, privada e interna. Utilizada para dominar, ganhar e que se manifesta no desempenho de provas que são critérios de seleção. Então, existem as escolas que pretendem que seus estudantes sejam os mais inteligentes, os mais competentes em diferentes provas de avaliação de habilidades intelectuais, e tenham melhor saúde mental. Essa modelo de educação existente na América Latina seleciona os melhores e usa a inteligência como um fator de exclusão”.
Da inteligência altruísta ou o altruísmo cognitivo:
“Precisamos desenvolver a capacidade de buscar ajuda nas tentativas de solução de um problema, reconhecendo as fraquezas e aplicando o cuidado”.
“Desenvolver a responsabilidade política, social e cultural do uso do intelecto: como devo ajudar? A principal implicação dessa visão é que o cuidado do intelecto não custa e é um presente por seu caráter social, público e inclusivo”.
“Saber oferecer ajuda e saber pedir ajuda é uma das competências fundamentais para os novos líderes de uma sociedade global”.
Inclusão social:
“Precisamos trabalhar para reduzir a pobreza e a desigualdade, eliminar discriminações, promover igualdade de oportunidades e redes de proteção social, fornecer bens e serviços públicos de qualidade, com inclusão de moradias, saúde, educação, espaços urbanos coletivos, transporte público e redes de comunicação digital”.
Mudanças climáticas:
“Assim como no universo nada resiste a gravidade, na terra nada resiste às mudanças climáticas”.
“Tem que haver eficiência no uso da água, da energia e das tecnologias ecológicas para garantir a segurança alimentar, prevenir desastres naturais e reduzir a contaminação, o desmatamento e a perda de biodiversidade”.
O cuidado como paradigma da inversão de impacto:
“O dinheiro se converte em um projeto ético quando é usado para criar passivos saudáveis, que vão se converter em ativos que contribuem para a dignidade humana”.
“O critério ético, orientador para a inversão de impacto, é estimar ou ponderar em que medida essa inversão contribui para tornar possíveis os direitos humanos e para proteger ou fortalecer os serviços ambientais”.
“Riqueza é o conjunto de bens, serviços, valores, ambientes, relações e transações que nos permitem viver com dignidade, cuidar dos serviços ambientais e sermos felizes”.
“O planeta não está em perigo. É a espécie humana que está correndo o risco de perecer”.
“Investir em investigação e desenvolvimento de modelos e tecnologias para a formação e fortalecimento do autoconhecimento, da auto-regulamentação e da autoestima, são oceanos azuis que estão esperando”.
“A consolidação de vínculos saudáveis e sólidos são o fundamento da boa convivência, da produtividade, da cultura de colaboração, da compaixão e uma forma comprovada de prevenir os vícios, a depressão e o suicídio”.
Nova visão:
“Não devemos, nem é possível construirmos uma muralha para nos isolar e proteger nossos recursos diante das conseqüências que outros vão sofrer pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas. Seremos e podemos ser parte fundamental do bem-estar da espécie humana se aprendermos e implementarmos os valores desta nova cosmo visão do cuidado. Esse é o novo significado que, como latino-americanos, podemos oferecer a todos para a nova humanização. É o aprendizado herdado de nossos ancestrais que nos ensinam a viver bem.”
Antoni Zabala 
A concepção de aprendizado para Antoni Zabala consiste em reproduzir informação. Relacionar-se em classe, um ajudando o outro, configura uma forma de aprendizagem, considerados agentes educadores.
            Zabala adota o modelo de aprendizado da educação infantil. Onde as crianças não ficam sentadas em fileiras em sala de aula ouvindo o educador, elas são dinâmicas. Desenvolvem-se em grupos, um observando o outro e aprendendo, o que sabe mais ajuda o que sabe menos. O educador não é transmissor de conhecimento, ele ajuda a todos, avaliando quem realiza e quem tem dificuldades. Portanto o enfoque pedagógico deve está centrado na diversidade e no conhecimento prévio de cada educando.
          O modelo de avaliação também é formativo. Os professores não avaliam seus alunos pelos seus erros, e sim pelos seus acertos, e são orientados em suas necessidades. A espontaneidade da criança lhes beneficiam, não é constrangedor dizer que não sabe. Quanto adolescentes e jovens, este processo não acontece, por temerem o constrangimento. Para Zabala (2010) “Está claro que devemos ir de um modelo seletivo para um modelo orientador, centrado no que o aluno sabe e não naquilo que ele não sabe; na sua capacidade e potencialidade”.
Antônio Nóvoa
O português António Nóvoa, historiador da Educação e reitor da Universidade de Lisboa, é um dos intelectuais de maior circulação internacional no debate pedagógico atual. Como o suíço Philippe Perrenoud e o espanhol César Coll, ele pertence a uma geração que concentra atenções em aspectos intra-escolares, como currículos e competências, formaçãoinicial e continuada e processos de aprendizagem. A capacitação de professores é o tema que ele privilegiou. 
"Nóvoa reúne três características: o rigor teórico e conceitual da investigação historiográfica, o tato e a sensibilidade pedagógicos e um raro talento de liderança", diz Carlota Boto, professora de Filosofia da Educação da Universidade de São Paulo. Prova de que adota para si o engajamento que apregoa é ele ter assumido como reitor, em Lisboa, justamente na época de discussão do Tratado de Bolonha, que propõe a unificação do Ensino Superior na União Européia. 
Para ele, a teoria e a ação educativas são duas vertentes indissociáveis. Na exploração de seus temas de estudo, Nóvoa faz uso de instrumentos teóricos heterogêneos à procura de conclusões que não estejam evidentes na superfície dos fatos. Ele trabalha com o método historiográfico e adota uma perspectiva comparada, o que se reflete nos livros que organiza - em geral, compostos de capítulos escritos por diferentes autores, muitas vezes de vários países, em torno de um assunto comum. 
Provavelmente os dois trabalhos mais conhecidos sejam Profissão Professor e Vidas de Professores, ambos publicados na década de 1990. "O estudo das histórias de vida aparece como ferramenta para identificar como se constroem, no interior da ação educativa, os saberes do cotidiano escolar", diz Carlota Boto. Em Vidas de Professores, há uma série de textos sobre a história do ofício e muitos questionamentos sobre o desenvolvimento da carreira. Como ensinam de fato os professores? A que valores eles aderem? Quais são os conteúdos pedagógicos que privilegiam? Por que determinado profissional é engajado e outro não? 
Essa investigação levou Nóvoa ao tema da formação, vista não como uma acumulação de competências e intuições, mas como uma evolução biográfica - ou seja, a vida do profissional é, antes de qualquer coisa, a vida da pessoa que trabalha como professor. "Todo conhecimento é autoconhecimento e toda formação é autoformação", diz ele. Por isso, a prática pedagógica inclui o indivíduo, suas singularidades e seus afetos. 
O foco na formação é antecedido, na trajetória intelectual de Nóvoa e também em seu método de análise, por uma reflexão a respeito dos elementos que constituem a identidade profissional. "A identidade não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto", escreveu. "Ela é um lugar de lutas e conflitos, um espaço de construção de maneiras de ser e estar na profissão." 
O educador português acredita que o melhor lugar para os professores construírem suas histórias é o próprio local de trabalho. "É no espaço concreto de cada escola, em torno de problemas reais, que se desenvolve a verdadeira formação", disse ele em entrevista a NOVA ESCOLA em 2001. "Universidades e especialistas externos são importantes no plano teórico e metodológico. Mas todo esse conhecimento só terá eficácia se o professor conseguir inseri-lo em sua dinâmica pessoal e articulá-lo com seu processo de desenvolvimento profissional."
Não às modas pedagógicas 
Essa construção da identidade, assim, é o único antídoto à tentação das modas pedagógicas - fenômeno que está entre suas principais preocupações. Sem a devida reflexão crítica, diz Nóvoa, o "efeito moda não passa de uma opção preguiçosa, pois é a reflexão sobre a experiência que é formadora, não a experiência por si só". E, para que a reflexão dê frutos, é indispensável que seja sistemática, continuada e, sobretudo, coletiva. "A articulação entre teoria e prática só funciona se não houver divisão de tarefas e todos se sentirem responsáveis por facilitar essa relação entre os dois campos." 
Como uma figura pública diretamente comprometida com os grandes debates educacionais, ele recomenda aos professores uma atuação que não se prenda apenas aos interesses corporativos, mas contemple as questões diretamente ligadas ao ensino e à aprendizagem. "É preciso participar de movimentos pedagógicos que reúnam profissionais de origens diversas em torno de um mesmo programa de renovação do ensino", afirma. 
Reflexão e renovação são palavras caras a Nóvoa num momento em que, ele acredita, a Educação em todo o mundo vive várias crises simultâneas. Não só a tecnologia impõe uma série de questões sobre o papel e o currículo das escolas, mas também a multiplicidade étnica e cultural dos estudantes não encontra atendimento satisfatório nos formatos tradicionais de ensino. Com a crise do Estado iniciada nas últimas décadas, também a "lógica pública" do sistema educacional responde mal às demandas sociais. "Foi uma das grandes mentiras do século 20 dizer às classes populares que, se fizessem um grande esforço para obter um diploma escolar, teriam uma vida melhor. Hoje há uma necessidade de ressignificar o sentido da escola", defende.
Biografia
Doutor, ele é autor de mais de 100 textos 
António Manuel Seixas de Sampaio da Nóvoa nasceu em 1954, em Valença do Minho. Cursou o ensino básico em escolas públicas de Portugal e, em 1972, entrou na Universidade de Lisboa para estudar Ciências da Educação. Lecionou na Universidade de Genebra (Suíça) entre 1978 e 1986, enquanto fazia mestrado e doutorado sobre o processo de profissionalização docente em seu país natal. Tornou-se em seguida catedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Em 1993 e 1994, atuou como convidado em universidades norte-americanas. Foi presidente da Associação Internacional de História da Educação entre 2000 e 2003. Em 2006, elegeu-se reitor da Universidade de Lisboa. É autor de mais de 100 trabalhos científicos na área pedagógica e tem se destacado como organizador de grandes debates internacionais sobre o ensino. Nóvoa é casado e tem um filho.
O caminho de Nóvoa 
A questão do método e dos enfoques teóricos
Um dos motivos que levaram António Nóvoa e seus contemporâneos a tentar novos enfoques teóricos foi o questionamento geral de métodos e valores científicos que marcaram a reflexão acadêmica no início dos anos 1960. Autores como Michel Foucault fizeram uma crítica profunda dos métodos hegemônicos de análise, começando pelas noções de sujeito e objeto e culminando com a necessidade de rever as generalizações. Trata-se de "passar da análise dos fatos à análise dos sentidos dos fatos", segundo Nóvoa. Ele viu na abordagem biográfica um caminho promissor para superar impasses. O estudo de trajetórias individuais vira um modo de recuperar aspectos que se perdem na generalidade. Porém Nóvoa é o primeiro a alertar para a importância do ceticismo e do método na investigação biográfica, sob pena de embarcar numa atividade simplória e anticientífica.
Trocando em miúdos
Nesta parte a autora nos diz que a mudança curricular, tem que ser urgente e necessária, pois exige um investimento sério e sistemático na formação continuada do professor e também na informação aos pais, pois as tentativas de renovar a escola, muitas vezes, ocorrem no “saudosismo” e no status quo dos responsáveis maiores pela educação: os pais e os mestres. 
Outro ponto que nos chamou a atenção no texto, de que é preciso chegar à prática das salas de aulas a teoria que os pensadores da educação nos oferecem. È preciso também viabilizar uma constante capacitação dos professores em serviços e demonstrar aos pais e à sociedade que a principal função da escola atual é, além de formar o cidadão, garantindo seu crescimento pessoal, social, individual e coletivo, desenvolver a autonomia moral e cognitiva, a capacidade de e pensar e de tomar novas iniciativas e a consciência cósmica, comprometida com a preservação do planeta, em defesa da vida.
Assim, a escola não pode mais ser apenas informadora, pois a cada dia, cresce assustadoramente a quantidade de informação disponível e as oportunidades e acesso a ela. O papel da escola hoje é ensinar o aluno a pensar criticamente para que possa localizar selecionar e utilizar essas informações. Para isso, ele não deve memorizar conteúdos, formulas e técnicas, mas compreender a lógica do que ouve, descobreme fazem. Para facilitar a compreensão, é importante que o professor saiba perguntar, não se limitando apenas a responder aos alunos. Se dermos a resposta pronta ao que o aluno pergunta, mostramos que ele não é capaz de descobrir por si só. Se, todavia, o professor souber perguntar, mostrará ao aluno que ele pode construir o seu conhecimento se pensar a investigar e argumentar com seus pares.
A principal mudança então deve partir do professor: aprender a instigar, a perguntar e a fazer boas intervenções, abrindo-se para mudanças metodológicas. 
Propor questões/aspectos para discussão em sala de aula.
- O que um bom projeto pedagógico deve conter? 
- Quais são os três braços importantes do projeto?
- quem deve elaborar e como deve ser conduzido o processo?
- O projeto pedagógico deve ser revisado? Em que momento?
- Quais as maiores dificuldades na montagem do projeto? 
- Como de definir projetos didáticos a partir de objetivos concretos?
- Qual o principal critério para a organização curricular?
- Com todas as informações que temos hoje sobre o que e como ensinar, por que os professores continua com a mesma metodologia que já não funciona mais?
Elaboração das sínteses pessoal sobre o texto. 
Nome: Flávia Borges Lopes RGM: 14011115
Síntese pessoal: A ressignificação do Currículo Escolar
A autora Andrade diz no decorrer do texto que as escolas juntamente com sua equipe de professores e gestores devem sempre analisar e modificar questões do currículo que estão evidentes que não funciona mais no quesito de ensino-aprendizagem. A sociedade também pode dar sua opinião ao ver que seus filhos não estão aprendendo ou que não tem mais interesse em ir para escola.
Andrade também destaca em seu texto que os professores devem estar aptos as mudanças, inovando na sala de aulas e na forma de aplicar sua metodologia, com isso o professor consegue o interesse de seus alunos e assimilação e compreensão do conteúdo ao invés de apenas memoriza-lo os conteúdos. 
Em questão do currículo ela nos diz a importância e o seu papel na instituição escolar. Portanto, compreendi que currículo escolar seria o plano de ação da instituição escolar que operacionaliza as proposta pedagógica da escola, ou seja, as atividades e conteúdos que são passados em sala de aula tendo como instrumento que articula as possibilidades, necessidades, interesses, pretensões e perspectivas da escola.
Deste modo, para uma instituição escolar montar o currículo e a proposta pedagógica ela analisa todos os aspectos que influenciam na construção dos mesmos, sendo eles: as metas e visão e também a sociedade. 
A autora também destaca em seu texto alguns pensadores e aqui vou apresenta o que eles dizem a respeito do currículo. 
César Coll – defende o currículo como um documento que precisa estar em constante mudança – para acompanhar os anseios da sociedade em relação à educação de suas crianças, que se modificam constantemente. Ele acredita que para os estudantes aprenderem de fato e a qualidade da educação melhorar é preciso mais do que métodos consagrados e teorias pedagógicas. A realidade sociocultural e econômica do aluno influencia em seu desempenho, assim como as condições de trabalho do professor e o aparato que o sistema oferece para ele formarem-se e aprimorar suas práticas. Deve se valorizar o profissional, o professor e não o prédio e o mobiliário.
Edgar Morin – Da ênfase na figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal" de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor. 
Jurjo Santomé – defende a teoria do currículo integrado, que, para ele, se assenta sobre as ideias de que conhecer partes do mundo não é conhecer o mundo.
Philippe Perrenoud - destaca que durante a escolaridade básica deve-se aprender a ler e escrever, porém o mais importante quanto à aprendizagem é capacitar o aluno a raciocinar, exemplificar, resumir, observar, comparar, etc. O Ensino deve ter por meta qualificar o aluno a utilização de tais recursos cognitivos. O professor tem um papel de destaque nesta qualificação, pois através das metodologias aplicadas ele qualificará e aprimorará o aluno.
Fernando Hernández – Diz que o professor deve deixar o papel de transmissor de conteúdos para se transformar em um pesquisador e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. Em um projeto todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto. 
Bernardo Toro – Enfatiza nas transformações fundamentais necessárias para melhorar o sistema educativo e formar alunos com “mente internacional” compromisso e competividade mundial.
Antoni Zabala - 'É necessário que a formação dos professores esteja estreitamente relacionada à prática real da sala de aula. Ou seja, saber fazer em sala de aula, os chamados conteúdos procedimentais. 
Antônio Nóvoa – Acredita que o professor tem de ajudar o aluno a transformar informação em conhecimento. E não ser apenas um transmissor de conhecimento. 
Já em sala de aula discutimos as formas que o professor encara ao seu favor as mudanças do currículo e porque muitos não gostam de mudanças. Abordamos também a importância do currículo para uma instituição escolar, e o que deve conter no currículo e porque a sociedade influência no meio escolar. Enfim compreendi desta aula que o currículo é um elo com a instituição escolar e que o professor pode usufruir muito do currículo ao seu favor aprimorando em sua metodologia e levando ao sucesso a aprendizagem do aluno tornando um cidadão social. 
NOME: Bruna Farias RGM: 15111130
 
Elaborar uma síntese pessoal sobre o texto. 
No texto “A ressignificação do Currículo Escolar” vemos sobre o currículo escolar, e suas definições. O currículo escolar é uma forma de instrumentar a proposta pedagógica, é ele que objetiva como será a sequencia dos conteúdos e sarem ministrados durante as aulas, e quando ensinar, são as formas de estruturar e acompanhar as atividades de ensino aprendizagem, ou seja, como ensinar e avaliar a aprendizagem, e o por que ensinar. O currículo liga a parte teórica com a parte pratica, de forma com que seja completada nas necessidades educacionais. O sucesso do currículo depende em grande parte de uma reforma histórica da origem dos problemas, para que com isso possamos compreender e solucionar os problemas.
 Devemos estar atentos para percebermos que a mudança é um processo continuo e presente na historia, ou aceita a mudanças, ou se sujeita a elas, pois não há como evitá-las.
O currículo precisa refletir as necessidades e as exigências da vida social, concentrar-se na produção do saber e no desenvolvimento da consciência crítica e valorizar a cultura popular, a experiência e os conhecimentos prévios dos alunos e o saber do senso comum como base para a construção social do conhecimento, ou seja, a aprendizagem.
É dever da escola assumir o papel e seu compromisso de mediar os acontecimentos históricos com as novas tecnologias e as mudanças, de forma que o conhecimento seja pleno.
Essa troca de conhecimento e aprendizagem,depende de uma revisão do conceito e do papel do currículo escolar, em suas três fontes principais: a sociológica, epistemológica e psicopedagógica.
Para renovar os caminhos e adequar o currículo à realidade dos tempos atuais tem recebido grande ajuda significativa de pesquisadores da educação com sua reflexão e capacidade de síntese vem redefinindo o papel da escola. Conhecendo os pesquisadores podemos encontrar novas formas do trabalho em sala de aula, no sentido de ensinar a pensar, selecionar e interpretar informações e a tomar decisões, substituindo a transmissão do conhecimento pronto pela pesquisa e pela construção de novas formas de compreensão da realidade. Os pesquisadores são: César Coll, Edgar Morin, Jurjo Santomé, Philippe Perrenoud, Fernando Hernández, Bernardo Toro,Antoni Zabala e Antônio Nóvoa.
A ressignificação curricular, urgente e necessária exige um investimento sério e sistemático na formação continuada do professor e também na informação aos pais, pois as tentativas de renovar a escola. Precisamos fazer o teoria dos pensadores chegar a sala de aula. Devemos ter uma constante capacitação dos professores, de forma que os pais e sociedade vejam que a principal função da escola atual é, além de formar o cidadão, garantindo seu crescimento pessoal, social, individual e coletivo, desenvolver a autonomia moral e cognitiva, a capacidade de e pensar e de tomar iniciativas e a consciência cósmica, comprometida com a preservação do planeta, em defesa da vida. A escola não pode mais ser apenas informadora, pois a cada dia, cresce assustadoramente a quantidade de informação disponível e as oportunidades de acesso a ela. O papel da escola hoje é ensinar o aluno a pensar criticamente para que possa localizar selecionar e utilizar essas informações. Para isso, ele não deve memorizar conteúdos, fórmulas e técnicas, mas compreender a lógica do que ouve, descobrem e fazem.

Continue navegando