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� PAGE \* MERGEFORMAT �1� UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 7º SEMESTRE PROJETO INTEGRADOR I - Parte 2 ANDRESSA MELO GOLDMAN LINS – RA: 1221416062 ANTONIO DONISETI ANDRADE MODESTO DA SILVA – RA: 0177575346 THAIS DA SILVA SOARES MIRANDA – RA: 1221421504 VANESSA CRISTINA SAKUIYAMA GERARD – RA: 0177575765 OSASCO - SÃO PAULO 2018 ANDRESSA MELO GOLDMAN LINS – RA: 1221416062 ANTONIO DONISETI ANDRADE MODESTO DA SILVA – RA: 0177575346 THAIS DA SILVA SOARES MIRANDA – RA: 1221421504 VANESSA CRISTINA SAKUIYAMA GERARD – RA: 0177575765 PROJETO INTEGRADOR I: Parte 2 Trabalho acadêmico solicitado na disciplina Projeto Integrador, parte 2, do Curso de Administração realizado na Faculdade Anhanguera. Tutor à distância: Marlon Augusto Gatti Osasco – São Paulo 2018 SUMÁRIO Sumário_________________________________________________________ 3 Resumo_________________________________________________________ 4 Introdução_______________________________________________________ 5 1 - Objetivos______________________________________________________ 6 1.1 - Geral_______________________________________________________ 6 1.2 - Objetivos Específicos___________________________________________6 2 - Quadro de RH necessário_________________________________________6 3 - Apresentação do Projeto Escolhido_________________________________ 7 4 - Cronograma__________________________________________________ 10 5 - Monitoramento do Projeto________________________________________11 6 - Análise Swot__________________________________________________ 14 7 - Avaliação do Projeto____________________________________________ 14 Considerações Parciais____________________________________________ 16 Considerações Finais______________________________________________ 17 Referências______________________________________________________ 18 RESUMO O Objetivo deste trabalho é apresentar uma opção viável e diferenciada no ramo alimentar para portadores de restrições. Para isso, foi realizada pesquisa de coleta de dados utilizando procedimentos técnicos, como análise documental, pesquisa e observação direta. Buscou-se identificar os aspectos econômico-financeiros além de analisar aspectos mercadológicos, bem como as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa, a fim de conhecer uma melhor compreensão do mercado em que está inserida. Através das análises. Definimos estratégias de marketing voltadas para a inovação e o fortalecimento da empresa. Concluímos através das análises realizadas no ambiente organizacional, mercadológico e financeiro que o negócio é viável. Será necessário um estudo comparativo com outras opções de empreendimentos e investimento, a fim de decidir pela melhor opção. INTRODUÇÃO O brasileiro está cada vez mais interessado em produtos sem glúten e lactose. Essa é a principal tendência identificada pela Euromonitor em um estudo sobre alimentação saudável apresentado na feira de produtos orgânicos Bio Brazil Fair, realizada em 8 de junho. Entre todas as categorias de alimentos funcionais, naturais ou de perfil saudável, como os orgânicos, diet e light, os produtos sem glúten têm a maior previsão de crescimento no país até 2022, com aumento nas vendas estimado entre 35% e 40% ao ano. De forma geral, os alimentos industrializados “livres de”, em que o fabricante tira de sua composição algum dos nutrientes que podem causar mal-estar ao consumidor, cresceram a um ritmo de 8% ao ano entre 2012 e 2017 na América Latina. Uma mudança de hábito contribui para esse cenário: buscar produtos totalmente naturais é a principal tendência na compra de alimentos saudáveis tanto no Brasil quanto globalmente. Entendemos eu o “ser natural” é a prioridade número um dos consumidores, o que ajuda a explicar porque os alimentos industrializados ‘free from’ e os orgânicos continuam a liderar o segmento de produtos saudáveis. Os consumidores buscam funcionalidade nos alimentos que consomem, mas somente se forem obtidos por meio dos ingredientes naturais. A falta de tempo das pessoas para se alimentarem, decorrente da correria da vida, promoveu uma expansão do mercado de lanches rápidos e refeições prontas. No Brasil, há oportunidades de negócio em várias cidades de pequeno, médio e grande porte. Neste ramo, o segmento de maior destaque é o mercado de alimentação saudável. Todo mercado se adapta para atender a algum desejo de consumo, A premissa econômica é simples e objetiva: quando há procura, também há demanda. Para alguns, essa vontade de comer bem pode parecer apenas um modismo momentâneo. No entanto, o mercado de alimentação para celíacos é bem restrito e em sua maioria conta com produtos industrializados, embalados para casa. Não vemos restaurantes ou lanchonetes especializadas no assunto com tanta facilidade como vemos lojas de alimentação saudável. A busca por alimentação saudável indica que a tendência deve se fortalecer nos próximos anos. Em muitos países, a busca pela alimentação saudável segue firme e forte e produtos orgânicos e nutritivos ocupam cada vez mais espaço nas prateleiras de supermercados. Desta forma, chamamos a atenção para essa proposta de empreendimento pois atingiremos dois nichos: os portadores da doença celíaca e as pessoas que buscam uma alimentação mais saudável e orgânica. Ambos contarão com um lugar para se reunir com seus familiares, seus amigos, com as pessoas importantes de sua vida para desfrutarem do prazer de dividirem uma refeição preparada artesanalmente, juntos. Não seremos mais uma loja com produtos prontos, numa prateleira. Ofereceremos segurança, sabor e diversão àquelas pessoas que necessitam de um cuidado maior com sua alimentação. É uma proposta diferenciada de inclusão social para pessoas que são privadas de se alimentarem normalmente. 1. OBJETIVOS 1.1 OBJETIVO GERAL Proporcionar uma alimentação sadia e segura, através do consumo de alimentos glúten free, servidos como lanches rápidos, sobremesas, refeições e bebidas, num ambiente aconchegante e inclusivo. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fazer uma pesquisa inicial em shoppings para verificarmos a existência de lojas destinadas a alimentação saudável. Divulgar em comunidades para celíacos na internet uma nova opção de estabelecimento para alimentação. Promover cultura de segurança de manipulação livre de contaminação cruzada em uma alimentação saborosa através da criação de um “fast food” funcional. 2 - QUADRO DE RH NECESSÁRIO A lanchonete compõe-se da seguinte equipe: Gerente: O proprietário. Tem conhecimento de gestão e do processo produtivo. Também será o responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de estoque e de supervisão das regras de higiene. Chefe de cozinha: Será responsável pelas elaborações de novos sabores de pratos, doces e sanduíches, para sempre estarmos diversificando os sabores, observando a necessidade de restrição alimentar da clientela. Fiscalizará os alimentos, instrumentos utilizados, forma de preparo e apresentação final dos pratos antes de irem para as mesas dos clientes. Nutricionista (free lancer) – Garante a segurança do alimento e higiene do local onde esta sendo processado. A união entre a nutricionista e o chefe de cozinha será de fundamental importância. O chefe de cozinha entra com a técnica e a busca constante da perfeição do prato, e o nutricionista entram com a qualidade, além da combinação e o balanceamento do prato. Cozinheiro: Preparará em conjunto com o chefe de cozinha os pratos, observando rigorosamente as receitas e produtos a serem utilizados. Sugerimos a contratação de portadores da doença celíaca para a função como forma de criar empatia e transmitir segurança ao consumidor final. Manipulador de alimentos:Responsável pelo preparo dos pratos. É extremamente higiênico e cuidadoso. As mulheres utilizam cabelos presos e com toucas, retiraram brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio e maquiagem. Os homens devem evitar bigodes, barba e costeleta. O uniforme deve ser usado somente na área de preparo dos alimentos, com troca diária. Ajudante: Responsável pela lavagem das frutas e verduras, pelo preparo de sucos e por descascar, cortar e acondicionar os alimentos. Ocupa uma função subordinada ao manipulador. Atendente: Responsável pelo atendimento ao público. Deve ser atencioso, versátil e prezar pelo bom atendimento ao público. Caixa: Responsável pela manipulação de dinheiro e outros meios de pagamento. Deve ser confiável, rápido e com raciocínio matemático. Não pode ter qualquer contato com os alimentos. Auxiliar de limpeza: Responsável pela toda limpeza do local. 3 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESCOLHIDO O trabalho que segue foi idealizado pensando em qualidade de vida e diversificação de alimentação para celíacos e adeptos de dietas glúten free. Será desenvolvido na criação da lanchonete Oficina do Sabor em praça de alimentação de shopping de São Paulo. Sabemos que os celíacos têm restrição alimentar severa e que exige cuidados especiais. A ideia é ofertar produtos diferente de barrinhas, petiscos ou bolachas industrializadas, possibilitando uma refeição saborosa ao invés da compra de um item meramente processado. Pensando nessa necessidade, criamos nossa lanchonete para refeições rápidas, em ambiente onde podem se reunir com familiares e amigos, proporcionando prazer, segurança e sabor ao celíaco. Nossa proposta é oferecer para o cliente produtos saudáveis e de qualidade como: cardápio de hambúrgueres gourmet, acompanhamentos e molhos, doces, saladas e açaí, cervejas especiais, sucos naturais ou vinho. Embora haja diversos tipos de alimentos desenvolvidos para indivíduos alérgicos, alimentos “livres de”, o maior e mais bem-sucedido nicho de produtos, até então, é o sem glúten, que se iniciou com poucos produtos vendidos em lojas especializadas para um mercado multibilionário que, hoje, se assemelha ao mercado de produtos orgânicos no mundo. É uma tendência que ganhou força após a aprovação do “claim” sem glúten pela FDA, Food and Drug Administration, órgão governamental dos Estados Unidos responsável pelo controle dos alimentos e medicamentos, que os consumidores entendem e aceitam bem, se sobrepondo a duas outras tendências de alimentos, a “naturalmente funcional” e “bem-estar em relação ao peso”. Alguns questionamentos feitos em diversos blogs de pessoas celíacas apontam para: Saudades do pão francês. Presenciar o filho com vontade de comer alguma coisa que não pode. Comer fora com segurança (livre de contaminação cruzada) Falta de compreensão e conhecimento da sociedade sobre questões que envolvem a doença celíaca. Ausência de locais onde podem reunir-se com a pessoas queridas para uma refeição. Além da qualidade dos ingredientes utilizados, os sanduíches contêm uma apresentação visual de “encher os olhos” do consumidor. Pequenos detalhes contribuem para este enobrecimento do produto final: um recheio bem distribuído ou uma decoração na embalagem. É o nosso dever atentar que a prestação do serviço, seja bem-sucedida desde o primeiro contato com o cliente. Em nenhum momento, durante todo o processo, o bom atendimento pode ser negligenciado. O sanduíche gourmet desperta o interesse do consumidor devido à associação imediata com saborosa e exclusiva. Na hora da compra de um lanche gourmet sem glúten o cliente quer se sentir beneficiado não só pela escolha de uma refeição mais segura como também mais saborosa pela qualidade do alimento que está consumindo. Para aqueles que optarem por uma refeição mais leve, serviremos sopas, saladas e açaís como opções; A venda de produtos alimentícios é uma prática que requer muitos cuidados, pois os alimentos são grandes fontes de contaminação e podem prejudicar a saúde do consumidor. Portanto, é necessário que o fabricante de qualquer produto alimentício conheça a legislação de alimentos e as boas práticas de fabricação para, assim, distribuir um produto adequado ao consumo humano. Há uma ampla variedade de fornecedores de pães, hambúrgueres, cervejas, suprimentos e doces artesanais aprovados com a certificação “glúten free”. Realizaremos pesquisas de mercado a fim de montar um cadastro dos fornecedores capazes de atender às necessidades que estejam de acordo com o nosso objetivo avaliando a construção do local e a forma de produção dos pães foi muito bem pensada para zerar os riscos de contaminação. Trabalharemos com produtos com alto grau de certificação para a confecção das refeições e seus acompanhamentos a fim de que o objetivo de servir com prazer, sabor e segurança seja atendido. Restrição alimentar é coisa séria e não se pode correr o risco de trazer problemas aos seus consumidores. O treinamento da equipe de preparo dessas refeições deverá ser muito bem ajustado, onde priorizaremos inclusive a contratação de pessoas celíacas como fortalecimento do comprometimento com a causa. 4 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO TAREFAS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Capacitação da equipe de trabalho Pesquisa sobre existência de lojas voltadas para alimentação saudável nos principais shoppings da cidade Análise das informações Divulgação da inauguração em sites e redes sociais específicas Monitorar as ações 5 - MONITORAMENTO DO PROJETO “Monitoramento é a observação e o registro regular das atividades de um projeto ou programa. É um processo rotineiro de acúmulo de informações do projeto em todos os seus aspectos. Monitorar é checar o progresso das atividades do projeto, ou seja, uma observação sistemática e com propósitos. Monitorar é também dar um retorno sobre o projeto aos seus colaboradores, implementadores e beneficiários. A criação de relatórios permite que todas as informações reunidas sejam usadas na tomada de decisões em prol do aperfeiçoamento da performance do projeto. ” (PHIL BARTLE, 2007). O monitoramento faz parte de cada projeto, do início ao fim. O monitoramento deve estar presente em todos os estágios do ciclo do projeto. As quatro fases básicas são: Estabelecimento de padrões de medida e avaliação: Esses padrões são decorrentes da estrutura organizacional, bem como dos métodos administrativos; Medida dos desempenhos apresentados: Significa estabelecer o que medir e selecionar como medir, mediante critérios de quantidade, qualidade e tempo; Comparação do realizado com o esperado: O resultado dessa comparação pode servir a vários usuários, tais como a alta administração, os chefes das unidades organizacionais, os funcionários, etc., portanto, devem-se identificar, com um critério de coerência, os vários usuários das comparações estabelecidas; Ação corretiva: Essa ação corresponde às medidas ou providências que são adotadas para eliminar os desvios significativos que o analista de sistemas, organização e métodos detectou, ou mesmo para reforçar os aspectos positivos que a situação apresenta. Todos os indivíduos que tem interesse no projeto devem participar do monitoramento. Para implementar eficientemente um projeto, as pessoas no planejamento e implementação devem planejar todas as fases inter-relacionadas desde o início. A identificação dos riscos será uma tarefa em curso ao longo do ciclo de vida de todo o projeto, e consistirá em uma abordagem formal e informal. Toda a equipe do projeto será responsável pela identificação de riscos. O Gerente de risco (Gerente do Projeto) é o principal responsável por patrocinar atividades de identificação de riscos e coletandoos riscos identificados para análise. Condutas de risco formal de Identificação - O Gerente de risco será o responsável pela realização de reuniões periódicas de identificação de risco formais no início do projeto, e, posteriormente, conforme necessário. Essas reuniões deverão ser documentadas através de relatórios. Condutas Informais de Identificação de Riscos- Identificação de riscos Informal ocorre como resultado da atividade normal do projeto. Qualquer pessoa associada ao projeto poderá identificar um risco potencial, incluindo o pessoal principal contratante, representantes do patrocinador, as partes interessadas, usuários e clientes. Todas as reuniões de status do projeto incluem um tópico para discussão de possíveis riscos. Documentos de riscos- Os riscos serão documentados no banco de dados de risco. A descrição do risco indicará claramente a preocupação, a probabilidade (se conhecida), e as possíveis consequências. A descrição inclui também os impactos para as partes interessadas, suposições, restrições relação a outros riscos do projeto, problemas ou atividades, alternativas possíveis, e os impactos no orçamento do projeto, cronograma ou qualidade. Validações dos riscos O Gerente de Riscos é responsável por coordenar a revisão e validação dos riscos com a equipe. Riscos invalidados permanecem no banco de dados, mas serão marcados como excluídos. Análises de Riscos- Cada risco é atribuído a um proprietário de risco para análise. O proprietário de análise do risco determina que ações devam ser tomadas (se houver), para estabelecer a prioridade do risco e identificar o nível de recursos a se comprometer com os planos de ação de risco. Categorização de riscos- O risco é atribuído em categoria é com base no tipo de impacto previsto (ou a área prevista de maior impacto). Realizar analise de impacto- Cada risco é analisado para determinar o tipo e a extensão dos impactos caso o evento de risco ocorrer. A análise inclui quaisquer suposições feitas, restrições e sensibilidade do item. Riscos de revisão contra Tolerâncias de Risco - O risco é analisado contra tolerâncias de risco do projeto para determinar o tipo de ação apropriado. O Gerente de riscos determina as tolerâncias de risco no início do projeto e revalidam as tolerâncias no início de cada fase do projeto, ou quando necessário para responder a eventos do projeto atual. A seguir estão os limites de risco para o projeto. Revisão da Análise de Risco e Avaliação - O Gerente de Riscos apresenta a análise de risco para discussão nas reuniões quinzenais da equipe. Nesta altura, os impactos e as possíveis opções de mitigação / contingência são discutidos, e exposição do risco (severidade) é decidido. Se a equipe decide ações de risco são necessárias, o proprietário de um risco é atribuído (ou confirmado) e encarregado de criar a mitigação e / ou planos de ação de contingência adequados. A equipe também discute o risco para determinar se ele deve ser considerado sensível ou confidencial e, se for o caso, consulta com o Departamento Jurídico sobre a formulação do risco. A equipe do projeto, em seguida, analisa o risco de recém-identificado para determinar a sua posição relativa entre os riscos existentes e analisar o risco em combinação com outros riscos (por exemplo, com outros riscos em uma área funcional semelhante ou riscos com impactos semelhantes). A equipe pode ajustar atribuições de recursos, planos de ação, ou outras prioridades do projeto para garantir o risco está adequadamente tratada. Aceitação de riscos - Os riscos que não podem ser influenciados por qualquer ação do projeto ou de gerenciamento de projeto são considerados aceites. Nestes casos, o risco será monitorado, mas nenhum esforço é despendido para ações de mitigação ou de contingência. Em alguns casos, o Gerente de Projeto deve determinar se um risco deve ser aceito ou escalado, em coordenação com o patrocinador do projeto, conforme o caso. 6 - ANÁLISE SWOT Forças Fraquezas Qualidade de Produtos Poucos estabelecimentos nesta área Procura em demanda crescente nos próximos 10 anos Atende nicho de celíacos e pessoas que buscam alimentação saudável (mais orgânica, integral) Divulgação feita entre própria comunidade celíaca Rigidez extrema na manipulação e preparo dos alimentos Matéria-prima com custo mais elevado Inovar o cardápio com sabor e segurança, investindo em mão-de-obra especializada no assunto Oportunidades Ameaças Consciência por alimentos saudáveis Ponto estratégico (ambiente movimentado) Oferecer qualidade de vida e inclusão social ao celíaco Atingir nichos distintos, exigentes e que pagam valores mais elevados pela qualidade oferecida Novos concorrentes Qualidade dos produtos dos fornecedores Aumento de custo no aluguel por estar localizado dentro de shopping 7 - AVALIAÇÃO DO PROJETO A avaliação pode e deve ser feita: antes, durante e depois da implementação pelos seguintes motivos: Antes Durante Após Calcular as possíveis consequências do projeto planejado para as pessoas da empresa após determinado período Possibilita que possa ser revisto progressivamente as estratégias de acordo com as circunstâncias para alcançar a atividade desejada e os objetivos do projeto. Identificar limitações ou bloqueios durante a fase de implementação Tomar uma decisão final sobre qual projeto alternativo deve ser implantado Calcular os benefícios atuais e o número de pessoas beneficiadas Ajudar na tomada de decisões sobre a implantação do projeto. Oferecer ideias sobre a força do projeto, no caso de reaplicações A avaliação é importante para identificar limitações ou bloqueios que impedem o projeto de atingir seus objetivos. A avaliação também permite que os planejadores e implementadores do projeto a avaliarem os benefícios e custos que os beneficiados, de maneira direta e indireta, adquiriram com o projeto. A avaliação é essencial para a elaboração de aulas através da experiência da implementação do projeto. E usar tais lições no planejamento de outros projetos nessa comunidade ou em qualquer outro lugar. Finalmente, a avaliação deve prover uma figura clara e abrangente de quais são os objetivos das atividades e do projeto que está sendo realizado. Avaliação é a ferramenta chave para corrigir os problemas da organização, informar a necessidade de alterações nas funções dos colaboradores, proteger o ativo da empresa, garantir a eficiência e eficácia nas suas atividades e informar se os recursos disponíveis estão sendo utilizados da melhor maneira. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS O Projeto Integrador I possibilitou a visão crítica e integrada dos conhecimentos, buscando a constante inovação, criatividade, adaptação e identificação de oportunidades e alternativas na administração das organizações. O modelo de integração de conhecimentos permitiu o desenvolvimento de competências a partir da aprendizagem pessoal e não somente o ensino unilateral. O projeto procurou estabelecer a ambientação da aprendizagem, estimulando a resolução de problemas organizacionais, capacitando e ampliando as alternativas para gestão e melhoria das práticas organizacionais. À medida que as organizações se dedicam a atingir seus objetivos, medidas de desempenho são utilizadas para avaliar, controlar e melhorar os aspectos relacionados a planejamento, processos internos, rentabilidade e satisfação de clientes e colaboradores. As empresas de pequeno porte muitas vezes têm sua gestão comprometida pela incapacidade profissional de seus donos que, na maioria das vezes, também são os administradores. Além disso, essas organizações têm uma carência no que se refere ao relacionamento com seus clientes, bem como o controle de suas atividades e resultados. Todos esses fatores convergem para a necessidade de um plano de retenção de clientes. Dessa forma, foi disponibilizada ao gestor a possibilidade de identificar as iniciativas que podem levar a empresaa alcançar o seu objetivo principal. Também de acompanhá-las por intermédio da análise da evolução de indicadores de desempenho estabelecidos para cada objetivo estratégico. O escopo do projeto integrador é definido para que nós alunos possamos aplicar num mesmo trabalho, saberes adquiridos, dentro e fora do ambiente escolar. O escopo é criado em forma de desafio para nós alunos, procurando desenvolver a visão crítica e sistêmica de processos, a criatividade, a busca de novas alternativas, o empreendedorismo e a capacidade de interpretar o mercado e identificar oportunidades, a gestão, o planejamento, além das condições para o autoconhecimento e avaliação. É um conhecimento que adquirimos que irá ser de fundamental importância para nossa vida profissional, pois nos agregou de forma integral dentro do assunto proposto. CONSIDERAÇÕES FINAIS Empreender no Brasil não é uma tarefa fácil. Por outro lado, quando um startup enxerga uma lacuna no mercado o cenário pode ser bastante promissor. Uma das áreas que vem crescendo exponencialmente no Brasil é o mercado de alimentação inclusiva. Focado em pessoas com restrição alimentar, seja lactose, glúten, açúcar, veganos ou até mesmo para quem buscar consumir alimentos mais saudáveis, esse é um dos setores que vem ganhando destaque no mercado. Em 2016, segundo dados da Associação de Celíacos do Brasil – Acelbra, a estimou que os produtos sem glúten e sem lactose alcançaram R$15,6 bilhões de dólares somente nos EUA. Para 2017, a perspectiva foi um aumento de 40%. Na Feira Glúten Free, em São Paulo, houve um aumento de 250% no número de inscritos de 2013 para 2014. Ainda segundo dados da Acelbra, há um portador da doença celíaca para cada 600 habitantes. O número de celíacos, porém, pode ser maior, já que as pesquisas apontam apenas os já diagnosticados. O mercado de alimentos sem glúten deverá crescer 32% nos próximos três anos, segundo dados da consultoria Euromonitor. O maior interesse do consumidor por esses produtos tem incentivado as indústrias a lançar cada vez mais novidades no segmento. Há muito tempo o homem sabe que a alimentação influi na sua saúde. Embora todos os animais necessitem de alimento para sobreviver, os seres humanos são os únicos que aliam os gostos às simples necessidades nutricionais, tendo o hábito de cozinhar os alimentos, e torná-lo mais atrativo. A alimentação transformou-se em um dos muitos rituais comuns aos seres humanos, variando de cultura para cultura, mas assumindo, quase sempre, uma atividade de grupo. Desta forma, entendemos que oferecer uma alimentação saborosa, segura, em ambiente aconchegante e descontraído é um grande diferencial num mercado onde a maior oferta trata-se apenas de produtos industrializados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABDALA, Paulo Ricardo Zílio. Vaidade e consumo: Como a vaidade física influencia o comportamento do consumidor. 2008. 139 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Administração, UFRGS, Porto Alegre, 2008. Disponível em: <Http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/14147/000656887.pdf?sequence=1>. Acesso em: 11 set.2018. ABRAHÃO JUNIOR, Luiz João. Doença do refluxo gastresofágico. Jornal Brasileiro de Medicina. Rio de Janeiro, p. 31-36. dez. 2014. Disponível em: <Http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2015/v102n6/a4558.pdf>. Acesso em: 22 set. 2018. ACELBRA - Associação dos Celíacos do Brasil. Listas de alimentos. 2004. Disponível em: <http://www.acelbra.org.br/2004/alimentos.php>. Acesso em: 09 out.2015. BERGAMINI, C.W. Desenvolvimento de recursos humanos: uma estratégia de desenvolvimento organizacional. São Paulo: Atlas, 1997. CASADO, T. O indivíduo e o grupo: a chave do desenvolvimento. In: FLEURY, M.T. L. et al. Pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Administração de materiais. Uma abordagem básica. 3ed. Rio de Janeiro. Pinakotheke. 1982. Administração. Rio de Janeiro. Elsevier; São Paulo: Anhanguera, 2010. CYMBALUK, Fernando. Alimentação sem glúten é opção de negócio. 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