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Colonização da África e Resistência

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Em 1807, a Inglaterra decreta, de forma unilateral, a abolição do tráfico transatlântico. Essa atitude da Inglaterra:
	
	A Inglaterra decretou a proibição do tráfico transatlântico de escravos para poder ter o monopólio de sua utilização em suas colônias. O fato de ter a maior armada da Europa impediu qualquer reação contrária a essa imposição autoritári
	
	Demonstra que ela estava imbuída dos ideais humanitários iluministas e da Revolução Francesa e, por ter a maior armada da Europa, atribuía-se o papel de impedir que esse comércio odioso continuasse.
	
	Demonstra que, apesar de unilateral, ela traduzia o sentimento de todos os países Europeus e sua atitude destinava-se não aos seus vizinhos de continente, mas aos traficantes africanos.
	
	Desencadeou vários protestos em vários países europeus, que entraram em guerra contra a Inglaterra
	 
	Tinha outras razões além dos ideais humanitários dessa decisão. Os europeus lucrariam muito com essa iniciativa e a abolição do trafico transatlântico viabilizaria a entrada dos europeus na África.
Assinale a Alternativa correta. Geralmente a superioridade bélica dos europeus é apontada como a que lhes garantiu a vitória sobre os movimentos de resistência dos africanos ao processo de colonização da África. Entretanto, em alguns casos, esse poderio bélico não impediu que os europeus sofressem derrotas. Entre esses casos, podemos citar:
	
	As rebeliões que marcaram as primeiras décadas da colonização francesa na Guiné Bissau e em Angola.
	
	A resistência aos ingleses no Sudão graças às táticas de deslocamento das tropas pelo território e ao fato de os ferreiros da região copiarem os fuzis utilizados pelos europeus.
	
	A resistência dos argelinos que impediu os franceses de tomarem a cidade de Argel.
	
	Guerra entre os ingleses e as lideranças do Império Ashanti, na qual os Ashanti saíram vitoriosos por conta do ataque da mosca tsé tsé.
	 
	A Batalha de Isandhlawana, na qual os Zulus derrotaram os ingleses, no sul do continente africano.
Sobre a resistência ao poderio inglês no Império Ashanti: I. Os ingleses foram vitoriosos em todas as batalhas graças a sua superioridade bélica. II. Os ashantis resistiram à entrada dos ingleses por mais de 70 anos, a partir de 1823. III. No conflito de 1853, os ashantis foram vitoriosos graças às epidemias que assolaram as tropas inglesas. Mas, em 1896, finalmente, os ingleses garantiram sua vitória ao introduzir a metralhadora nos combates, anexando o Império Ashanti à Costa do Ouro.
	
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 
	As afirmativas II e III estão corretas.
	
	AS afirmativas I e III estão corretas.
	
	Apenas a afirmativa III está correta.
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
A Itália foi um dos últimos países a se inserir nas conquistas da África. Sua consolidação no continente foi em 1936 com a formação definitiva da África Oriental Italiana. Estes territórios atualmente são:
	
	Argélia e Tunísia
	
	Moçambique e Angola
	
	Congo e África do Sul
	 
	Etiópia e Eritreia.
	
	Marrocos e Sudão
	
	Sobre a resistência à entrada dos ingleses no Império Ashanti é correto afirmar:
	
	
	Em 1891, na tentativa de expulsar os holandeses que tentavam controlar seu território, os ashantis se tornaram um protetorado inglês.
	
	Os conflitos entre os ashantis e os ingleses datam de 1823, quando foi declarada a primeira guerra Anglo-Ashanti. Na ocasião, os ingleses já tentavam dominar parte do território por meio das ações missionárias inglesas.
	 
	Somente em 1896, quando os ingleses introduziram a metralhadora nos combates, garantindo sua vitória sobre os ashantis, que foram de fato incorporados à Costa do Ouro.
	
	O conflito entre os ingleses e os ashantis durou por mais de cem anos.
	
	Em 1853, o conflito entre os ashanti e os ingleses, que durou mais de dez anos, terminou com a vitória ashanti graças a sua superioridade bélica
Quais países da África conquistaram vitória em suas lutas de resistência e não foram colonizados pelos europeus?
	
	Egito e Eritréia
	
	Congo e Tanzânia
	 
	Libéria e Etiópia
	
	Zimbábue e Marrocos
	
	Madagascar e Sudão
	Sobre a conquista da África pelos europeus, é possível afirmar:
	
	
	Foi dificultada, na maioria das vezes por aspectos de causas naturais, como epidemias e dificuldades em lidar com o clima e a vegetação
	
	Foi facilitada, não apenas pela rede de comércio já existente, mas pela identidade cultural e religiosa que já existia entre todos os habitantes do continente africano e os europeus.
	
	Aconteceu baseada nas alianças com as lideranças locais que sempre eram cooptadas pelos europeus.
	 
	Houve casos de resistência por parte de lideranças políticas africanas, assim como de líderes religiosos
	
	Fundamentou-se exclusivamente em incursões militares.
Nos movimentos de resistência africanos, podemos destacar como um importante aspecto na luta contra a presença européia na África:
	 
	A religião foi uma importante arma na luta contra a presença européia na África porque não foram raros os casos em que chefes religiosos lideraram esses movimentos de resistência. 
	
	As táticas de combate dos líderes das tribos que combatiam os europeus, adquiridas nos combates contra as tribos inimigas ao longo dos tempos.
	
	A superioridade numérica das forças nativas em relação às forças dos colonizadores europeus.
	
	O fato dos africanos terem se apoderado das armas que capturavam dos europeus e que aumentou o seu poder de resistência.
	
	O ódio e o ressentimento nas sociedades africanas envolvidas na resistência pela fragmentação e declínio econômico, político e financeiro causado pelo fim do tráfico transatlântico de escravos.
	
	
Além do aspecto militar, podemos citar outra forma de resistência que foi fundamental nos movimentos contrários à colonização europeia na África.
	
	A negação da educação europeia no continente africano, como forma de "civilização".
	
	A resistência cultural com a rejeição de todos os padrões de vida, como o vestir, o falar e o portar-se oriundos da Europa.
	
	A resistência política das lideranças locais que não reconheciam o poder das lideranças europeias.
	
	O bloqueio a todos os produtos de origem europeia em sintonia com a valorização dos produtos locais.
	 
	A resistência religiosa, como o exemplo da luta dos muçulmanos contra os cristãos que representavam a crescente presença europeia no norte do continente.
Ainda é comum se pensar que a colonização da África se deu de forma pacífica. Entretanto, a historiografia recente demonstra que não foi assim, o que podemos constatar ao estudarmos:
	
	As diferentes estratégias de colonização europeia para ven cer as adversidades naturais do continente.
	
	Os processos de catequização dos nativos na África.
	
	As sucessivas fases de negociação para incursão dos europeus no continente africano, entre os nativos e os forasteiros.
	
	A Partilha da África realizada com a participação das lideranças africanas.
	 
	Os diferentes movimentos de resistência contra as incursões europeias no continente africano.
	
	
O império Ashanti era uma confederação criada pelos Akans (etnia do grupo étnico da África ocidental). Com relação aos Ashanti, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
Os Ashanti haviam sido parceiros comerciais dos ingleses durante o período de legalidade do tráfico transatlântico.
Os Ashanti pegaram em armas contra os ingleses, pelo menos, em quatro ocasiões diferentes.
Os Ashantis, por terem sido parceiros comerciais dos ingleses durante o período de legalidade do tráfico transatlântico, aceitaram sem maiores dificuldades a crescente presença inglesa em seu território.
Os Ashantis não só aceitaram e colaboraram com a presença inglesa em seu território como ajudaram os ingleses a conquistar os territórios de outras sociedades africanas.Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que contém as afirmativas corretas.
	 
	As a afirmativas III e IV estão corretas. 
	
	As afirmativas II e III estão corretas.
	
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 
	As afirmativas I e II estão corretas.
	
	As afirmativas I e IV estão corretas.
As lideranças religiosas tiveram um papel fundamental nos movimentos de resistência à incursão européia na África, no século XIX. Sua importância centrava-se:
	
	Na negação à religião católica na África impedindo a incursão dos europeus pela ação dos missionários.
	
	Na mediação entre europeus e africanos contra a eclosão de conflitos entre eles.
	
	Na conversão dos europeus às religiões africanas, dificultando as ações colonialistas.
	
	Na pregação de ideias pacifistas que dificultavam a entrada dos europeus no continente.
	 
	Na unificação de diferentes povos e etnias contra um inimigo comum, os europeus.
	
	
Sobre a conquista da África pelos europeus, é possível afirmar:
	
	Fundamentou-se exclusivamente em incursões militares.
	 
	Houve casos de resistência por parte de lideranças políticas africanas, assim como de líderes religiosos
	
	Foi dificultada, na maioria das vezes por aspectos de causas naturais, como epidemias e dificuldades em lidar com o clima e a vegetação
	
	Aconteceu baseada nas alianças com as lideranças locais que sempre eram cooptadas pelos europeus.
	
	Foi facilitada, não apenas pela rede de comércio já existente, mas pela identidade cultural e religiosa que já existia entre todos os habitantes do continente africano e os europeus.

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