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Viroses respiratórias causadas por Influenza e Coronavírus Alunos: Filipe do C. A. de Sousa 1222221053. Agatha de Assis Ferreira 0913800312. Professora: Luciane Amado As infecções virais podem não somente acometer o trato respiratório superior, mas também o inferior, causando por vezes pneumonia, cuja gravidade é variada. Um aumento na incidência da pneumonia viral foi observado na última década em função do crescimento da população de indivíduos imunossuprimidos, surgimento de novas cepas de vírus, melhoria das técnicas diagnósticas com o emprego de testes com alto grau de sensibilidade e especificidade, permitindo um diagnóstico virológico preciso. Nos últimos anos, formas graves de pneumonia foram observadas nas infecções por coronavírus (SARS-CoV), vírus influenza A cepa H5N1 (gripe aviária), vírus influenza A cepa H1N1 (gripe suína) e hantavírus (síndrome cardiopulmonar pelo hantavírus)1. Classificação influenza Classificação Coronavírus Coronavírus são capazes de infectar humanos e uma grande variedade de hospedeiros, incluindo outros mamíferos (ratos, suínos, cães, felinos, coelhos, bovinos, morcegos) e aves (galinhas, perus), causando uma variedade de doenças respiratórias, entéricas, hepáticas e do SNC. Os coronavírus são divididos em 3 gêneros. Morfologia Influenza • Os vírus da Influenza A apresentam maior variabilidade e são divididos em subtipos de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de superfície, denominadas Hemaglutininas (H) e Neuraminidase (N). • Atualmente são conhecidas três hemaglutinias (H1, H2, H3) e duas neuraminidases (N1 e N2) capazes de infectar humanos. Morfologia Coronavírus • Predominantemente esférica. • Nucleocápsideo helicoidal • 100 a 160 nm de diâmetro, aproximadamente. • A denominação da família Coronaviridae tem origem na presença de projeções, ou espículas, que emergem do envelope e dão a partícula viral um aspecto sugestivo de “coroa”. • Tipo: RNA de fita simples, polaridade positiva (+ssRNA) • É o maior genoma RNA viral conhecido • O RNA viral é infeccioso Biossíntese viral Influenza Biossíntese viral Coronavírus Patogenicidade Influenza • A natureza fragmentada do material genético do vírus influenza induz altas taxas de mutação durante a fase de replicação, em especial da hemaglutinina e da neuraminidase. • O vírus influenza se estabelece no trato respiratório superior e para isso o vírus tem como infectar e matar células ciliadas que segregam o muco e outras células epiteliais, no que acarreta a perda do sistema de defesa da célula primária. • As células do epitélio respiratório podem ser infectadas quando as partículas virais ai depositadas não forem removidas pelo reflexo da tosse. Os virions propagam-se rapidamente para células adjacentes. A NA destrói a viscosidade da película de muco no trato respiratório. A seguir, as células do trato respiratório são infectadas e, eventualmente destruídas. Patogenicidade Coronavírus •A maior parte dos coronavírus humanos causam infecção no trato respiratório superior semelhante aos resfriados causados por rinovírus (período > de incubação = média de 3 dias). •As infecções ocorrem principalmente em recém- nascidos e crianças. Os anticorpos do coronavírus estão presentes uniformemente na fase adulta, mas as reinfecções são comuns apesar dos anticorpos preexistente no soro. Características Clínicas Influenza • Infecções caracterizadas por influenza dos tipo A e B normalmente causam espectro similar de quadro clínico. Sintomas mais comuns: • Febre (entre 38ºC e 40ºC) • Cefaleia • Tosse seca • Congestão nasal ou coriza • cefaléia Características Clínicas Coronavírus •Os coronavírus infectam aves e mamíferos, incluindo o homem. •Os órgãos alvo mais frequentes são o trato respiratório, órgãos do trato gastrointestinal e tecidos neurológicos. •Outros órgãos, incluindo o fígado, rins, coração e olho podem também ser afetados. •As células epiteliais são os alvos dos coronavírus. Macrófagos também podem ser infectados. Sintomas: • Febre • Tosse seca • Convulsão febril • Pneumonia • Bronqueolite •SARS (Síndrome respiratória aguda grave) – responsável pelos sintomas clínicos mais severos e maior taxa de mortalidade Diagnóstico Influenza • O diagnóstico da influenza baseia-se no isolamento do vírus, identificação dos antígenos virais nas células do paciente ou demonstração de resposta imunológica especifica do paciente, pois as características clínicas das infecções respiratórias virais podem ser reproduzidas por vários vírus diferentes. Diagnóstico Coronavírus • O diagnóstico clínico para infecções por coronavírus é extremamente dificultada pela similaridade dos sintomas clínicos causados por infecções de diversas outras viroses respiratórias. Epidemiologia Influenza • O período de incubação da influenza mostra-se bastante curto (1 a 4 dias) e um único indivíduo infectado pode transmitir a doença para grande número de pessoas susceptíveis. • O impacto das epidemias de influenza é reflexo da interação entre a variação antigênica viral, o nível de proteção da população para as cepas circulantes e o grau de virulência dos vírus. • Os vírus da influenza estão sujeitos a dois tipos de variações: Antigenic drift ou Antigenic shift Epidemiologia Coronavírus • Os coronavírus de maneira geral são transmitidos através de aerossóis respiratórios e via fecal-oral de infecção, sendo o alvo primário de superfícies mucosas do trato respiratório ou intestinal, causando doenças de grande variação enquanto sua severidade. • A transmissão do coronavírus em humanos pode ser aerossol ou por gotículas, sendo também disseminado por contato direto. A transmissão por gotículas é teoricamente um método de transmissão por contato direto ou indireto; • O coronavírus pode permanecer infectante por até 7 dias em solução aquosa e secreção respiratória em temperatura ambiente. • Os 4 tipos de coronavírus humanos conhecidos até o momento, apresentam distinção mundial, sendo descritos em todos os continentes, exceto nas regiões polares. Prevenção Influenza • A imunização anual com vacinas inativadas contra influenza tem sido a principal medida para a profilaxia da gripe e redução da morbi-mortalidade ligada à doença. • A vacina Intranasal de Vírus Vivo, contra a Influenza é uma vacina de vírus vivo, trivalente, administrada por via intranasal para imunização ativa para a prevenção da influenza. Antivirais • Os antivirais de segunda geração representam novas opções para tratamento e profilaxia da influenza e são classificados como inibidores da neuraminidase. Prevenção Coronavírus Até onde se sabe não existe droga antiviral e vacinas para o tratamento e prevenção de infecções pelos diferentes coronas. No entanto, a biologia molecular de coronavírus indica a presença de alvos potenciais para drogas antivirais. Diferente inibidores podem agir em diferentes etapas do ciclo de replicação viral, como: • A ligação do vírus com o receptor celular • A fusão viral com a membrana • O processamento transcricional e pós-transcricional
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