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Conceitos e requisitos 
para tomada de 
decisão Raciocínio Lógico e Analítico
Etapas para 
a tomada 
de decisão
–Definir o problema
–Criar alternativas para o
problema
–Analisar cada alternativa
–Escolher a melhor alternativa
possível para o momento
–Avaliação
DEFININDO O 
PROBLEMA 
É a etapa que se faz a análise da situação,
identificando ameaças e oportunidades, além
de levantar as causas e as possíveis
consequências associadas.
Grande parte das decisões falham porque
buscam respostas para perguntas erradas.
É indispensável atenção redobrada nesta
etapa para garantir que o problema
trabalhado seja o problema real.
CRIANDO 
ALTERNATIVAS 
PARA O 
PROBLEMA 
São geradas alternativas viáveis que
propiciem o desfecho positivo do problema
em questão.
O trabalho em grupo pode ajudar bastante,
unir em um mesmo ambiente pessoas que
vivenciam a situação pode gerar resultados
surpreendentes.
Sugere-se a utilização de alguma técnica de
debate controlado, dentre as quais o
brainstorm.
AVALIANDO 
AS 
ALTERNATIVAS 
Determina-se o que pode ou não ser feito,
geradas as listas de pontos fortes e fracos de
cada proposta. Para esta classificação de
possibilidades, existem ferramentas e métricas
disponíveis em processos mais complexos que
auxiliam com apoio numérico - e assim criar
uma base comum de análise - para apoio ao
decisor.
Entretanto, muitas vezes um debate em grupo
é suficientemente efetivo para esta análise.
ESCOLHENDO 
A 
ALTERNATIVA 
As primeiras ideias são filtradas e as
alternativas no processo de tomada de
decisão são comparadas, julgadas e
avaliadas, para que sejam reduzidas as
opções de escolha final.
Analisar criticamente as possíveis ações
disponíveis, ou seja, certificar-se de que as
informações sobre as alternativas são
confiáveis e se ações planejadas são
factíveis, é fundamental para a tomada de
decisão.
AVALIAÇÃO
Verifica-se a qualidade da decisão final. É
imprescindível que seja realizada uma
avaliação das decisões tomadas.
Elementos 
de uma 
tomada de 
decisão
Na estrutura das etapas da tomada
de decisão ainda é necessário levar
em consideração que uma decisão
em determinado setor pode resultar
em algo desastroso para outro, ou
seja, toda ação deve ser avaliada
entendendo os benefícios, mas sem
desconsiderar os impactos em todos
os setores da organização.
–Incerteza: a maioria dos fatos necessários
para o processo decisório podem ser
desconhecidos.
–Complexidade: muitos fatores inter-
relacionados a serem considerados.
–Consequências de alto risco: a decisão pode
ter um impacto significativo.
–Alternativas: podem existir várias
alternativas, cada uma com suas incertezas e
consequências.
–Questões interpessoais: será necessário
avaliar como as pessoas reagirão.
Trade-off
Para Ballou (2001), trade-off ou compensação
de custos, é o reconhecimento de que os
padrões de custos das várias atividades da
empresa frequentemente revelam
características que as colocam em conflito
mútuo.
O trade-off refere-se a perder uma qualidade
ou aspecto de algo, ganhando em troca
outra qualidade ou aspecto, ou seja, é
correto, para uma boa tomada de decisão,
avaliar as implicações de cada ação,
compreendendo tanto do lado bom, quanto
do lado ruim de uma escolha em particular.
Decisões de melhorar e padronizar os
processos, analisar os desperdícios, focar
nos clientes, adquirir tecnologia e
equipamentos, ou capacitar os
colaboradores, para alguns gestores, são
custos. Porém para aqueles profissionais que
possuem visão holística e sistêmica do
negócio, que buscam melhoria contínua e
querem que suas organizações perpetuem
no mercado, essas decisões são benefícios
que ajudam as organizações a alcançarem a
visão, as metas estratégicas (curta, média e
longo prazo) e os objetivos traçados, ou seja,
maximizar o lucro.
Portanto, trade-off pode ser entendido
como a relação entre os custos para
melhoria de algo que trará benefícios
futuros para a empresa.
O desafio dos administradores é maximizar o
lucro, minimizar os custos e captar o maior
número de clientes potenciais. Para melhorar
e aumentar o nível de serviço para 100%
(refere-se a todo o processo de venda até a
entrega do produto/ serviço ao cliente) requer
recursos, colaboração e integração de todos.
De acordo com Ballou (1993), melhor nível de
serviço geralmente significa menores custos
de estoque para o cliente, desde que a
quantidade do produto e o preço de compra
permaneçam inalterados com a melhoria do
serviço.
Existem considerações adicionais, tais como:
–A empresa tem um layout apropriado para
armazenamento de matéria-prima, produtos
semi-acabados e produtos acabados?
–O processo produtivo é automatizado?
–A tecnologia e os equipamentos empregados
são adequados para os processos?
–Qual é o custo de processamento de pedido,
movimentação e armazenamento?
–O centro de distribuição está próximo aos
clientes?
–Quais os mecanismos de controle devem ser
empregados?
–Quais são os produtos e ou serviços que
gerammaior lucro?
–Quanto tempo gira o estoque?
–Os colaboradores estão qualificados para
executar as atividades?
–Contratar operadores logísticos ou
prestadores de serviços logísticos?
–Quais as estratégias de marketing
utilizadas para captar novos clientes?
–Qual nível de serviço deve ser
providenciado para cada item de produto
ou serviço?
–Quais são os produtos e ou serviços que
gerammaior lucro?
–Quanto tempo gira o estoque?
–Os colaboradores estão qualificados para
executar as atividades?
–Contratar operadores logísticos ou
prestadores de serviços logísticos?
–Quais as estratégias de marketing
utilizadas para captar novos clientes?
–Qual nível de serviço deve ser
providenciado para cada item de produto
ou serviço?
Estas questões devem ser analisadas e
respondidas nos níveis estratégico, tático e
operacional, para facilitar o diagnóstico e
fornecem informações para o processo
decisório de trade-off na empresa.
As empresas que querem utilizar o trade-off
para alcançar as metas e objetivos traçados,
é fundamental que os gestores saibam
utilizar os recursos disponíveis, as
informações e os métodos. O sucesso da
compensação de custos requer mudanças de
procedimentos e processos, visão holística
(melhoria contínua) dos administradores,
integração e interação de todos os
envolvidos.

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