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* * Miocardite Miocardite CRITÉRIO DE DALLAS – década de 1980 “Infiltrado inflamatório no miocárdio com necrose e/ou degeneração dos miócitos adjacentes não decorrentes de dano isquêmico associado a doença arterial coronariana”. Principais causas de miocardite Infecções e particularmente as VIRAIS: Vírus Coxsackie A e B e outros enterovírus; HIV; Citomegalovírus. Na maioria dos casos, não se sabe se os vírus são as causas diretas da lesão miocárdica ou se eles iniciam uma resposta imune que reage cruzadamente com as células do miocárdio. Em abril de 1909, Carlos Chagas (1878-1934), pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Triatoma infestans (conhecido no Brasil como chupança, bicho-barbeiro, bicho-de-frade, bicho-de-parede, bicudo, cascudo, chupão, chupa-chups) Principais causas de miocardite: DOENÇA DE CHAGAS Infecção pelo protozoário hemoflagelado Trypanosoma cruzi, tendo insetos triatomíneos como vetor. DOENÇA DE CHAGAS OMS: 15 milhões de infectados na América latina; Incidência anual de 41.200 novos casos e 12.500 mortes; Evolução no Brasil: 1975- extensa área endêmica 36% do território nacional. Década de 70 – MS controle de vetores. 1991 – Iniciativa do cone sul (combate do vetor e transfusões) Expectativa de 2-3 milhões de infectados (OMS,2001; DIAS, 2006) Diminuição acentuada n° de casos novos nos últimos 30 anos. Surtos de DC aguda relacionadas a ingestão oral de alimentos contaminados e transmissão vetorial isolada, ocorrendo em áreas antes consideradas não indenes - Amazônia legal (OPAS,2009) 1997 a 2008 – mais de 600 casos notificados. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120530_doenca_chagas_brasil_jp.shtml OPAS _ Organização Pan Americana de Saúde (Bogliolo) http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120530_doenca_chagas_brasil_jp.shtml benzonidazol, Doença de Chagas no Brasil de 1983 / 1989-92 / 2008 Doença de Chagas no Brasil DOENÇA DE CHAGAS - BRASIL 2000-2010 (até 02 outubro 2010) – 1007 casos de DCA, sendo 73% (736 casos) por transmissão oral, 1,8% transmissão vetorial (18 casos), 25% (252 casos) não foi definida a transmissão. 2005 a 2009, foram registrados 454 casos da doença de Chagas no Brasil. A Região Norte com maior número – 389 casos (85,7%). Logo após, ficaram as regiões: Nordeste: 37 (8,1%); Sul 24 (5,3%); Sudeste 3 (0,7%); Centro-Oeste 1 (0,2%). http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120530_doenca_chagas_brasil_jp.shtml portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/apresentacaochagas.pdf Rev. bras. epidemiol. vol.11 no.2 São Paulo June 2008 Rev. Saúde Pública vol.22 n.5 São Paulo Oct. 1988 Principais causas de miocardite: DOENÇA DE CHAGAS Transmissão: vetorial, transfusional, congênita, oral e outras. Principais causas de miocardite: DOENÇA DE CHAGAS Causas não-virais: FORMAS CLÍNICAS: P. Incubação: 4-10 dias vetorial e 20-40 dias outras AGUDA: 10 a 60 dias Sintomática (parasitemia elevada, parasitismo tecidual, toxemia, inflamação exuberante, clínica variável) Assintomática CRÔNICA: Indeterminada (sorologia comprovada e ou parasitológica – sem sinais e sintomas). Cardíaca, digestiva, mista (10 a 20 anos após a fase aguda) Principais causas de miocardite: DOENÇA DE CHAGAS Causas não-virais: Principais causas de miocardite: DOENÇA DE CHAGAS Causas não-virais: Morfologia e Patogenia: lesões induzidas pelo parasito Resposta inflamatória Lesões celulares Alterações da matriz extra celular Causam: miocardite, miosite, polineurite, encefalite Resposta celular e humoral. CAUSAS NÃO-VIRAIS: Triquinose – infecção helmíntica causado pela Trichinella spiralis Toxoplasmose Infecções Bacterianas : Corynebacterium diphtheriae – miocardite difitérica Doença de Lyme - Borrelia burgdorferi – miocardite de Lyme Principais causas de miocardite Principais causas de miocardite CAUSAS NÃO-INFECCIOSAS Reações mediadas pelo sistema imunológico: Reações de Hiperssenbilidade (drogas: antibióticos, diuréticos e antihipertensivos) Febre reumática; Lúpus eritematoso sistêmico; Rejeição a transplante. Causas desconhecidas: Miocardite de células gigantes. Morfologia Macroscopia: Coração flácido, mosqueado de focos pálidos ou diminutas lesões hemorrágicas; Trombos murais presentes nas câmaras; Endocárdio e valvas não estão afetados; Caso o paciente sobreviva à fase aguda, as lesões inflamatórias desaparecem sem deixar alterações residuais ou cicatrizam por meio de fibrose progressiva. podendo ter dilatação das 4 câmaras Microscopia: Infiltrado inflamatório miocárdico, associado à necrose ou a degeneração dos miócitos; Lesões tipicamente focais (podendo não ser apanhadas pela biópsia endomiocárdica de rotina). Miocardite por hipersensibilidade Miocardite de células gigantes Miocardite da doença de chagas Características clínicas Pacientes assintomáticos recuperam-se completamente sem sequelas; Pacientes sintomáticos que apresentam insuficiência cardíaca ou arritmia de início repentino acompanhada, às vezes, de morte súbita; Fadiga; Dispnéia; Palpitações; Desconforto precordial; Febre; Pode progredir para cardiomiopatia dilatada; Sopro sistólico que indica regurjitamento mitral relacionado a dilatação do ventrículo esquerdo * * Pericardites PERICARDITE Inflamação do pericárdio visceral ou parietal. Pode ser de origem primária ou secundária: Primária: quando a inflamação é direta no pericárdio, é rara e quase sempre de origem viral. Secundária: quando doenças do coração ou de outros órgãos vizinhos afetam o pericárdio. São divididas ainda em AGUDAS e CRÔNICAS. Pericardites Agudas SEROSA; FIBRINOSA E SEROFIBRINOSA; PURULENTA OU SUPURATIVA; HEMORRÁGICA; CASEOSA. Pericardite Serosa Exsudatos inflamatórios serosos produzidos por inflamações não-infecciosas (FR, LES, esclerodermia, tumores). Infecção nos tecidos contíguos ao pericárdio, pode provocar uma irritação na serosa pericárdica parietal causando derrame seroso estéril que pode progredir para uma pericardite serofibrinosa. Infecção viral prévia. É raro que uma pericardite viral ocorra de forma primária. Pericardite Serosa Morfologia Produção de líquido de densidade elevada e rico em proteínas com volume variando de 50 a 200ml. Escasso número de neutrófilos, linfócitos e macrófagos. Raramente ocorre organização com formação de aderências fibrosas. Pericardite Fibrinosa e Serofibrinosa São os tipos mais freqüentes de pericardites. São compostas de um líquido seroso misturado a um exsudato fibrinoso. Causas mais comuns: IAM; Síndrome pós-infarto; Uremia; Radiação do tórax; FR; LES; Traumas. Pericardite Fibrinosa e Serofibrinosa Morfologia: Pericardite fibrinosa: Superfície do pericárdio seca; Aspereza granular fina; Pericardite serofibrinosa: Processo inflamatório mais intenso; Maior quantidade de líquido (mais espesso); Presença de leucócitos e eritrócitos (pode ser suficiente para dar um aspecto sanguinolento); Presença de fibrina (resolução ou organização). Pericardite Fibrinosa e Serofibrinosa Características clínicas: Pericardite fibrinosa: ocorre um atrito pericárdico sonoro, podendo surgir dor, reações sistêmicas febris. Pericardite serofibrinosa: não ocorre o atrito pericárdico devido ao acúmulo seroso que separa as duas camadas do pericárdio. Pericardite Pericardite Pericardite Purulenta ou Supurativa Indica invasão do pericárdio por microrganismos. Propagação direta a partir de uma inflamação vizinha. Disseminação pelo sangue. Propagação linfática. Introdução direta durante manipulação cardíaca. Apresenta sinais de infecção sistêmica acentuados (febre com picos febris e calafrios). Pericardite Purulenta ou Supurativa Morfologia Variação do exsudato de pus aguado a cremoso (volume de 400 a 500ml); Superfícies serosas avermelhadas, granulares e cobertas com exsudato; Reação inflamatória aguda (microscopia); Processo inflamatório afeta as estruturas circunjacentes (mediastinopericardite); Resposta inflamatória acentuada podendo levar a pericardite constrictiva. Pericardite Purulenta Pericardite Hemorrágica Caracterizada por um exsudato composto de sangue misturado a um derrame fibrinoso ou supurativo. Causada por uma neoplasia maligna no espaço pericárdico, nas infecções bacterianas, pacientes com diátese hemorrágica subjacente e na tuberculose. Aparece com freqüência após cirurgia cardíaca. Pericardite Hemorrágica Pericardite Caseosa Caseificação no interior do saco pericárdico de origem tuberculosa. Raras vezes por infecções fúngicas, desencadeiam-se reações similares. Ocorre por propagação direta a partir de focos tuberculosos dentro dos linfonodos traqueobrônquicos. Antecede à pericardite constritiva, fibrocalcificada, crônica e incapacitante. Pericardite Constritiva Coração envolvido por tecido cicatricial fibroso; Limita expansão diastólica e o débito cardíaco; Espaço pericárdico obliterado; Coração rodeado por uma camada aderente e densa de tecido cicatricial; Presença de concretio cordis. * * * * * * * * * * *
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