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Avaliação: CEL0113_AV2_201201401186 » LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Tipo de Avaliação: AV2 Aluno: 201201401186 – T. O. P. Professor: ANGELA CRISTINA DE SOUZA REGO Turma: 9001/AA Nota da Prova: 5,0 de 8,0 Nota do Trab.: 0 Nota de Partic.: 2 Data: 14/06/2015 08:57:46 1a Questão (Ref.: 201201692380) Pontos: 1,0 / 1,5 A história de Angola é marcada por dois tipos de guerra: a Guerra Colonial e a Guerra Civil. Explique o contexto desses dois eventos. Resposta: A Guerra Colonial em Angola se deu dentro das prisões. Ali os escritores tiveram a possibilidade de escrever seus poemas como forma de despertar no povo uma consciência de não aceitação à cultura imposta por Portugal. Esta guerra se deu com os escritores que era chamados de assimilados ou aculturados. Esssa guerra teve o foco na produção de uma literatura - a literatura colonial, que exaltava a natureza e os costumes africanos, convidando o povo a não se submeter ao colonizador. Já a Guerra Civil se deu após a libertação de Angola em 1975. Os dois partidos guerrilheiros, sendo um deles a UNITA, que disputavam a presidencia de Angola, por terem visões diferentes de governo, entraram em guerra civil, assinando acordo de paz somente em 1992. Desencadeando à Angola mais um período de devastação, morte e miséria ao país. Gabarito: A Guerra Colonial representa a luta dos angolanos unidos contra os portugueses pela libertação de Angola; a Guerra Civil foi uma luta entre etnias angolanas representadas por dois partidos guerrilheiros: o MPLA (Movimento pela Libertação de Angola) e a UNITA (União Nacional para a Independênia Total de Angola). 2a Questão (Ref.: 201201692404) Pontos: 0,0 / 1,5 Mia Couto, escritor moçambicano contemporâneo, apresenta a seguinte reflexão: A infância é ver o mundo como algo que não está acabado. Aquele adulto que não se surpreende com nada, sinto dizer, mas está morto. Comente essa declaração, destacando a importância da Infância para o contexto das literaturas africanas contemporâneas. Resposta: A importância da infância para as literaturas africanas é que a criança é vista como a possibilidade de um futuro melhor, uma esperança para uma sociedade que foi tão maltratada ideologicamente e até mesmo fisicamente pelos colonizador. Gabarito: O aluno deve discorrer sobre o conceito da Infância como resgate e permanência das culturas ancestrais na formação da identidade africana. 3a Questão (Ref.: 201201577810) Pontos: 0,5 / 0,5 No século XIX, aparecem os primeiros autores africanos de língua portuguesa. Eles são aculturados ou assimilados. Essa literatura produzida na África, com paisagens e figuras africanas, e denomina-se: Primitiva Colonial Romântica Nacional Nativista 4a Questão (Ref.: 201201577508) Pontos: 0,5 / 0,5 Os negros que não eram transformados em escravos se submetiam à cultura européia, abandonando suas próprias características culturais e de identidade. Os negros que se sentiam inferiores ao colonizador, eram considerados: Assimilados Ancestrais Rebeldes Primitivos Nativos 5a Questão (Ref.: 201201581878) Pontos: 0,5 / 0,5 O que a prática jornalística proporcionou aos escritores africanos? A promoção de seus livros. A reivindicação da liberdade política e do direito à expressão da cultural africana. Uma rápida ascensão social. O reconhecimento de países como Estados Unidos e França. Uma evolução intelectual que permitiu o surgimento de lideranças políticas em Portugal. 6a Questão (Ref.: 201201581907) Pontos: 0,5 / 0,5 Sobre as línguas faladas em Angola, é CORRETO afirmar que: o português é a língua oficial, mas o quimbundo tem grande relevância, pois é a língua tradicional da capital e legou muitos vocábulos à língua portuguesa. as línguas étnicas foram reorganizadas a partir do léxico português e se mantiveram vivas. as línguas étnicas foram esquecidas e hoje fala-se apenas o português. o português é a língua oficial, mas somente as línguas étnicas são faladas. o português é a língua oficial, mas o que se fala em Angola é uma outra língua, mescla de vários antigos dialetos. 7a Questão (Ref.: 201201581923) Pontos: 0,5 / 0,5 Os escritores angolanos perceberam que a poesia servia mais aos propósitos de libertação. Por quê? Porque os versos retomam a força da oralidade, sendo facilmente memorizados, e o eu lírico se assemelha a um herói. Porque a poesia pode ser transformada em música, expressão artística preferida dos africanos. Porque a poesia é um modelo de texto revolucionário. Porque a poesia, sendo um texto de menores proporções, facilitava a publicação de livros. Porque se tornava mais fácil declamar poemas políticos em locais de resistência à colonização. 8a Questão (Ref.: 201201582159) Pontos: 0,5 / 0,5 Uma das semelhanças estabelecidas entre Cabo Verde e Brasil, pelos poetas cabo-verdianos, e que está presente nos versos "é o seu falar português/que se parece com o nosso", de Jorge Barbosa, representa: um desejo do eu lírico de ser brasileiro. uma imitação dos modelos literários brasileiros. uma tentativa de aperfeiçoar o português falado em Cabo Verde. uma insubordinação ao dominador português, que impôs sua língua, ao aproximar-se ideologicamente de outro país colonizado. uma proposta de alteração na língua portuguesa. 9a Questão (Ref.: 201201582194) Pontos: 1,0 / 1,0 Considerando que cada colônia desenvolveu características específicas na formação de sua literatura, podemos afirmar que a literatura guineense tem como proposta: manter-se fiel à ideologia colonizadora. utilizar a paisagem como tema fundamental, a exemplo do romantismo brasileiro de José de Alencar. manter a estética parnasiana adotada pela escritora Fernanda de Castro. renunciar aos valores culturais africanos para assumir a cultura europeia. propor uma denúncia contra a colonização e celebrar a liberdade alcançada, a exemplo das outras literaturas africanas. 10a Questão (Ref.: 201201688007) Pontos: 0,0 / 1,0 Em seu poema "Canção do Mestiço", o poeta são tomense Francisco José Tenreiro declara: "E tenho no peito uma alma grande / uma alma feita de adição / como 1 e 1 são 2". Qual a proposta do autor? O autor inspira-se na mestiçagem brasileira para valorizar a mestiçagem são tomense. O autor propõe a fraternidade entre brancos e negros através da condição de mestiço. O autor propõe a fraternidade cristã entre todos os povos africanos. O autor identifica a superioridade dos mestiços em relação a brancos e negros. O autor sugere que a beleza do mestiço são tomense é superior a do mestiço cabo-verdiano.