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Serviço Social na Educação
Políticas Educacionais
O que é Educação?
“Processo social vivenciado no âmbito sociedade civil e protagonizado por diversos sujeitos” (Martins, 2012)
“Processo de formação humana que consiste na transmissão do legado cultural de uma geração para outra geração a fim de que esta tenha uma existência mais confortável. ” (Piassa, s/ ano)
Não pode ser confundida com escolarização!
“ A construção de uma educação que fortaleça os significados da cidadania, de liberdade, de democracia e de emancipação não pode estar desarticulada das lutas pelo acesso à saúde, ao trabalho digno, à moradia, ao lazer, à cultura e a tudo aquilo que hoje está ausente das condições de vida da maior parte da população deste país. (Almeida, 2012, p. 93)
“ Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. ” (LDB -LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.)
“Art 1 educação, na perspectiva capitalista, é uma das formas de se assegurara sociabilidade necessária à reprodução do próprio capital. Uma educação que conforma os sentidos, valores e comportamentos em uma dimensão também desumanizadora. ” (Almeida, 2012, p. 94)
“A compreensão de que as mudanças sociais dependem centralmente de uma mudança no campo educacional é parte de uma construção formula dano âmbito de um dado projeto de modernidade e que encobre diferentes problemas, o principal dele é o de reduzira esfera política à esfera educativa. É inegável que nessa concepção a educação ocupa um lugar idealizados em vinculação efetiva com as cindições materiais de produção e reprodução social.” (Almeida, 2012, p. 96)
Educação escolar
“A escola é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e deve se organizar por meio de ações educativas que busquem a formação de sujeitos éticos, participativos, críticos e criativos. Isso significa que compete à escola o papel de contribuir para a disseminação do saber historicamente acumulado e também a produção de novos saberes.” (Piana, 2009, p. 76)
Classificação da educação
Educação formal
Aquela que acontece de forma institucionalizada, interncional. Sistemática e está submetida ao sistema oficial de ensino.
Educaçao não formal:
É institucionalizada, se caracterizapela intencionalidade e sistematização, mas não está submetida ao sistema oficial de ensino.
Educaçaõ informal:
Se caracteriza pela ausência de uma intencionalidade educacional explicita e pela ausência de uma sistematização. Espontânea.
Política de educação
NIVEIS DE ENSINO:
Educação Basisca (educação infantil,ensino fundamental, ensino médio, e educação profissional técnica, de nível médio)
Ensino superior
MODALIDADE DE ENSINO:
Educação especial
Ensino profissionalizante
Educação de jovens e adultos
Estatuto da Criança e do Adolescente
Capítulo IV - Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se -lhes:
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- direito de ser respeitado por seus educadores;
III- direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV- direito de organização e participação em entidades estudantis;
V- acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Lei 9394/96 – LDB
É a lei orgânica e geral da educação brasileira.
Dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional.
A primeira LDB foi criada em 1961. A segunda em 1971 e a terceira, ainda vigente no Brasil, foi sancionada em 1996.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas
públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
II- privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias:
particulares em sentido estrito (…)
II- comunitárias, (…) são instituídas por grupos de pessoas (…) que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade;
III- confessionais, (…) são instituídas por grupos de pessoas (…) que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior;
IV - filantrópicas, na forma da lei.
Educação infantil (LDB)
Art. 29: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.” (Redação dada pela Lei 12.796/2013)
Art. 6º: É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade. (Redação dada pela Lei 12.796/2013)
Ensino fundamental (LDB)
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
(Redação dada pela Lei 11274/2006)
o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Ensino médio (LDB)
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina
Mudanças na terminologia
LDB 4.024/61: Primário – Ginásio – Científico – profissionalizante;
LDB 5.692/71: 1º grau, 2º grau;
LDB 9.394/96: Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio.
Educação superior (LDB)
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas-
I- cursos seqüenciais (…)
II- de graduação (…)
III- de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros (…)
IV- de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.
LDB: A Educação Profissional
“A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos
I– de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;
II– de educação profissional técnica de nível médio;
III– de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.
LDB: Educação especial
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimentoe altas habilidades ou superdotação.”
“Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.”
Plano Nacional de Educaçăo e Contextos Educacionais
PNE- plano Nacional de Ação
Determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos (2014 – 2024)
METAS:
- 1º grupo: metas estruturantes para a garantia do direito a educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais.
- 2º grupo: diz respeito à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade.
3º grupo: trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas.
4º grupo: refere-se ao ensino superior.
Violência na escola
Violência na escola é aquela que se produz dentro do espaço escolar, sem estar ligada à natureza e as atividade da instituição escolar: quando um bando entra na escola para acertar contas das disputas que são as do bairro, a escola é apenas o lugar de uma violência que teria podido acontecer em qualquer outro local.”
(CHARLOT, 2002, p. 434)
Violência contra a escola
Violência contra a escola está ligada à natureza ás atividades da instituição escolar: quando os alunos provocam incêndios, batem nos professores ou os insultam, eles se entregam a violência que visam diretamente à instituição e aqueles que a representam.” (CHARLOT, 2002, p. 434)
Violência da escola
Uma violência institucional, simbólica, que os próprios jovens suportam através da maneira como a instituição e seus agentes os tratam (modos de composição das classes, de atribuição de notas, de orientação, palavras desdenhosas dos adultos, atos considerados pelos alunos como injustos ou racistas).”
(CHARLOT, 2002, p. 434)
Evasão e abandono escolar
Se o aluno não conseguiu finalizar o ano letivo, por excesso de faltas, costumamos dizer que abandonou o curso. No entanto, se no ano seguinte este mesmo aluno não se matricular para cursar novamente a série que abandonou, ele passa a fazer parte das estatísticas de evasão escolar.
O conceito de abandono é semelhante ao de reprovação por faltas - um aluno que abandonou a escola, por definição, não está frequentando as aulas ao final do ano letivo. Os conceitos, no entanto, podem caracterizar situações distintas. É incomum, mas em alguns casos, o aluno frequenta as aulas no final do ano letivo e mesmo assim é reprovado por faltas excessivas que aconteceram no início do ano.
Garantia da qualidade da educação escolarizada
A Política de Educacão resulta da dinâmica contraditória da sociedade capitalista e, por esta mesma razão, se constitui numa das formas de se assegurar suas condições de reprodução, pensar a qualidade da educação escolarizada requer situar de que prisma classista se quer abordar a noção de qualidade.” Sociais na Política de Educação, p. 44)
A escola pública e, mesmo a particular, na esfera do ensino fundamental, se vê atravessada por uma série de fenômenos que, mesmo não sendo novos ou estranhos ao universo da educação escolarizada, hoje se manifestam de forma muito mais intensa ecomplexa: a juventude e seus processos de afirmação e reconhecimento enquanto categoria social, exacerbadamente, mediado pelo consumo; a ampliação das modalidades e a precoce utilização das drogas pelos alunos;...
… a invasão da cultura e da força do narcotráfico; a pulverização das estratégias de sobrevivência das famílias nos programas sociais; a perda de atrativo social da escola como possibilidade de ascensão social e econômica; a desprofissionalização da assistência no campo educacional com a expansão do voluntariado; a gravidez na adolescência tomando o formato de problema de saúde pública e a precarização das condicões de trabalho docentes são algumas das muitas expressões da questão social” (Almeida, 2005)
Serviço Social na Educação: Perspectivas de Atuação Profissional
Um olhar para a história
1906 - Estados Unidos:
Assistentes Sociais visitadoras.
Identificavam o motivo pelo qual as famílias não estavam enviando seus filhos à escola.
Identificavam os motivos relacionados ao não aproveitamento ou adaptação escolar
1946 / Brasil - Pernambuco:
Governo do Estado deferiu um ato que apresentava os Assistentes Sociais como “agentes de ligação entre o lar e a escola” (Pinheiro, 1985, p. 46).
Trata-se de uma época em que os profissionais atuavam em uma perspectiva moralizante e individualizadora.
Interviam em situações escolares consideradas como desvio, defeito ou anormalidade social.
Brasil - Rio Grande do Sul:
Serviço Social era chamado à intervenção em situações consideradas como um desvio, como uma anormalidade social (Amaro, 1997, p. 51).
Em 1947, em Porto Alegre, foi realizado um Seminário para debaterem a intervenção do profissional no espaço escolar, cujo tema era ”Educação para Adultos e Desenvolvimento de Comunidade”, realizadopela ConferênciaInternacionalde ServiçoSocial e a UniãoCatólicaInternacional do ServiçoSocial.
“ Embora se tenha informação de experiências de Assistentes Sociais na área da educação desde a origem da profissão (década de 1930) é a partir da década de 1990 que a atuação profissional neste campo, passa a ser mais debatida e socializada por meio de pesquisas e publicações”. (CFESS, 2012)
Serviço social na educação
“A política educacional aparece no cenário das preocupações profissionais hoje de uma forma diferenciada da que tínhamos há alguns anos. Não se trata mais de uma aproximação saudosista quanto ao campo de atuação profissional que minguou com tempo, mas de um interesse ancorado na leitura do papel estratégico que esta politica desempenha do ponto de vista econômico, cultural e social. As mudanças ocorridas ao longo das últimas três décadas do século vinte no mundo de produção capitalista forma decisiva para um conjunto diversificado de requisições ao campo educacional.”(ALMEIDA, N.L. T. Parecer sobre os projetos de lei que dispõem sobre a inserção do serviço social na educação. Publicado no Caderno Especial n. 26, 2004.)
“ não como uma especulação sobre a possibilidade de ampliação no mercado de trabalho, mas como uma reflexão de natureza política e profissional sobre a função social da profissão em relação às estratégias de luta pela conquista da cidadania”. (ALMEIDA, 2000, p.2):
Para começo de conversa
“ O trabalho do assistente social na Política de Educação pressupõe a referência a uma concepção de educação emancipadora, que
possibilite aos indivíduos sociais o desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades como gênero humano” (CFESS – Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação)
(...] Exige-se do profissional de serviço social uma competência teórica e política que se traduza em estratégias e procedimentos de ação em diferentes níveis (individual e coletivo), capaz de desvelar as contradições que determinam a Política de Educação”
(CFESS – Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação)
Perspectivas da atuação profissional
Enfrentamento dos fatores sociais, culturais e econômicos que interferem no processo educacional.
Cooperação da efetivação da educação como direito e como elemento importante da cidadania.
Elaboração e execução de programas de orientação sociofamiliar, visando prevenir a evasão, a qualidade do desempenho do aluno.
Realização de pesquisa socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar.
Participação em equipes inter ou multidisciplinares, por meio da elaboração de programas e projetos que objetivem orientar, prevenir e intervir nas realidades:
Violência
Uso de drogas
Doenças infecto contagiosas e demais questões de saúde pública
Buscar integração das políticas sociais como a saúde, educação, assistência social, e projetos de educação não-formal, por exemplo.
Participaçãonas reuniões de rede.
Participação nos espaços democráticos de controle social, os conselhos municipais, por exemplo.
Dimensão de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e serviços.
Grêmios estudantis: momento que antecedem as eleições, auxílio na organização das chapas, acompanhamento durante o processo eleitoral e durante a execução das atividades, pós eleição.
Prestação de assessoria às equipes profissionais da área da educação.
Supervisão de estagiários de SSOC.
Atuação na equipe colegiada.
Socialização de informações e conhecimentos no campo dos direitos sociais e humanos, das políticas sociais, de sua rede de serviços e de legislações sociais. (CFESS)
ESCOLA
- Docentes e servidores
-Discente
-Familias
- Comunidade
- Rede de serviços
- Instacias de controle social
Fazer uma apreciação sobre o trabalho dos profissionais da instituição de ensino deve levar em conta o que se passa do lado de fora dos muros, porque interfere diretamente no dia-a-dia da escola. (...) O trabalho deve ser interdisciplinar, ou seja, professores, pedagogo, orientador educacional, psicólogo e assistente social atuando e intervindo na realidade dos alunos, levando em conta a realidade familiar e as necessidades da comunidade.
Perspectivas da atuação profissional: bolsas de estudo
Programas de concessão de bolsas de estudo:
Lei 12.101, de 27 de novembro de 2009
Art. 14. Para os efeitos desta Lei, a bolsa de estudo refere-se às semestralidades ou anuidades escolares fixadas na forma da lei, vedada a cobrança de taxa de matrícula e de custeio de material didático
§ 1o A bolsa de estudo integral será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 1/2 (um e meio) salário mínimo.
§ 2o A bolsa de estudo parcial será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos.
Art. 15. Para fins da certificação a que se refere esta Lei, o aluno a ser beneficiado será pré-selecionado pelo perfil socioeconômico e, cumulativamente, por outros critérios definidos pelo Ministério da Educação.
§ 1o Os alunos beneficiários das bolsas de estudo de que trata esta Lei ou seus pais ou responsáveis, quando for o caso, respondem legalmente pela veracidade e autenticidade das informações socioeconômicas por eles prestadas.
§ 2o Compete à entidade de educação aferir as informações relativas ao perfil socioeconômico do candidato.
§ 3o As bolsas de estudo poderão ser canceladas a qualquer tempo, em caso de constatação de falsidade da informação prestada pelo bolsista ou seu responsável, ou de inidoneidade de documento apresentado, sem prejuízo das demais sanções cíveis e penais cabíveis.
Art. 16. É vedado qualquer discriminação ou diferença de tratamento entre alunos bolsistas e pagantes.
Perspectivas da atuação profissional
Não se restringe ao segmento estudantil e nem às abordagens individuais.
O trabalho envolve também: as famílias, os professores e demais trabalhadores, os gestores, à rede que compõe as demais políticas, às instâncias de controle social e aos movimentos sociais.
O trabalho do assistente social NÃO deve se reduzir a fenômenos que recaiam sobre os discentes ou à uma política de assistência estudantil.
Materialização do caráter interventivo
Executar, orientar, agrupar, providenciar, acompanhar, socializar, coordenar, planejar, monitorar, pesquisar, supervisionar, organizar e administrar, estudar e analisar, emitir parecer, assessorar, consultorar, dirigir, formar, capacitar!
Instrumentos e técnicas
Visitas domiciliares
Estudos e pareceres sociais
Plantões sociais
Atendimentos diversos para a intervenção na realidade educacional
Encaminhamentos
Relatórios
Serviço Social na Educação: Perspectivas da Atuação
Educação
A concepção de educação em tela não se dissocia das estratégias de luta pela ampliação e consolidação dos direitos sociais e humanos, da constituição de uma seguridade social não formal e restrita, mas constitutiva desse amplo processo de formação de autoconsciência que desvela, denuncia e busca superar as desigualdades sociais que fundam a sociedade do capital e que se agudizam de forma violenta na realidade brasileira”.
(CFESS, Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação)
SSOC na política de educação: Alguns determinantes
Gerenciamento da desproporcionalidade entre oferta e demanda de vagas para a educação infantil.
Aumento das ações e programas sociais às famílias e demandas de operacionalização das organizações não governamentais que atuam na Educação.
Programas e projetos sociais que articulam a educação ao esporte e cultura na perspectiva do exercício da cidadania.
(Almeida, 2011)
Discursos e práticas de valorização da educação inclusiva e articulação com serviços assistenciais.
Descentralização da educação básica e autonomia dos municípios.
Ampliação e interiorização da rede de ensino profissional e demandas e ações de Assistência Estudantil.
Acionamento do judiciário e executivo para assegurar e acompanhar o direito ao acesso à educação.
Famílias “desestruturadas”?
Afirmar que uma família é desestruturada, é desconhecer a noção de estrutura e seus arranjos, é congelar a família num protótipo que regularia o julgamento de quais famílias estão de acordo com determinado modelo e quais são desafortunadas quanto ao cumprimento ideal dos papéis familiares. Não existe família desestruturada …
“por um lado, essa afirmação indica que há uma necessidade de atualizar os modos de se entender a família contemporânea, desvinculando as imagens pai = homem provedor, mãe = mulher cuidadora. A utopia da
família ideal leva a práticas de correção familiar e mesmo a explicações – baseadas nesse protótipo – de quando algo “dá errado” num dos membros da família.” (Brito)
Famílias (IBGE)
Famílias vivem em unidades domésticas conjunto de pessoas que vive em um domicílio particular, cuja constituição se baseia em arranjos feitos pela pessoa, individualmente ou em grupos, para garantir alimentação e outros bens essenciais para sua existência. Sua formação se dá a partir da relação de parentesco ou convivência com o responsável pela unidade doméstica, assim indicado e reconhecido pelos demais membros da referida unidade como tal.”
Trabalho com famílias
Compreender a importância da integração família-escola para o desenvolvimento do processo educativo.
Identificar os problemas enfrentados pela equipe ADM e pedagógica no desenvolvimento da práxis educativa e na efetivação da participação familiar.
Identificar os fatores que interferem no acompanhamento dos discentes, por parte dos familiares.
Avaliar as ações desenvolvidas pela escola para efetivação da participação dos pais no acompanhamento do processo educativo.
Identificar as possíveis contribuições do SSOC para efetivação da participação da família no acompanhamento do processo educativo na escola.
Possibilitar `a escola conhecer demandas sociais das famílias, a fim de proporcionar maior qualidade no processo de ensino e aprendizagem.
Condução da ação profissional
Açaõ profissional
Tecnica
Etica
Politica
Teorica
A atuação do assistente social na política educacional requer:
Conhecimento
Competencia
Criatividade
Ousadia do Profisssional na compreensão da dinâmica é da complexidade dessecampo
Dimensão investigativa
(..] O que se reivindica, hoje, é que a pesquisa se afirme como uma dimensão integrante do exercício profissional visto ser uma condição para se formular respostas capazes de impulsionar a formulação de propostas profissionais que tenham efetividade e permitam atribuir materialidade aos princípios ético-políticos norteadores do projeto profissional.”
(IAMAMOTO, 2003, p. 56).
A dimensão investigativa que particulariza o exercício profissional não deve estar desvinculada das demais dimensões do trabalho profissional. Ela contribui para a compreensão das condições de vida, de trabalho e de educação da população com a qual atua e requer a adoção de procedimentos sistemáticosde apreensão da realidade social, para além da empiria e de sua aparência e previamente pensados, constando do projeto de intervenção profissional.” (CFESS, 2013, p. 51-56).
[…] o assistente social também sofre das expressões da “questão social” da sociedade capitalista em sua profissionalidade. As condições de trabalho são condicionadas de diversas formas, sendo elas: pelas transformações no mundo do trabalho; pela política educacional do país, pela instituição, pelas unidades menores, como o departamento etc.; pela formatação das relações sociais de cada tempo; enfim, por um complexo conjunto de fatores que condicionam nossa vida.” (Livro texto: Serviço Social na Educação, p. 160)
Desafios pontuais
Aceitação das famílias (início)
Conhecimento sobre o Serviço Social: As pessoas nem sempre têm clareza sobre nossas atribuições.
Busca de conhecimento (diversas áreas)
[…] o assistente social também sofre das expressões da “questão social” da sociedade capitalista em sua profissionalidade. As condições de trabalho são condicionadas de diversas formas, sendo elas: pelas transformações no mundo do trabalho; pela política educacional do país, pela instituição, pelas unidades menores, como o departamento etc.; pela formatação das relações sociais de cada tempo; enfim, por um complexo conjunto de fatores que condicionam nossa vida.” (

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