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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” BACHARELADO EM QUÍMICA ALAN JOSÉ BATISTA - 181020114 BEATRIZ BIRELO - 181021871 CHARLES MÜLLER P.P.B. LOPES - 181020238 GIOVANNA DE PAULA - 181024047 EXPERIMENTO 2: METAIS ALCALINOS. GRUPO 1: Li, Na, K, Rb, Cs e Fr. DATA: 20/03/2019 BAURU 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 3 2. OBJETIVO ...................................................................................... 5 3. MATERIAIS E REAGENTES .......................................................... 5 3.1. Materiais................................................................................... 5 3.2. Reagentes ................................................................................ 5 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................. 7 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................... 9 6. CONCLUSÃO ............................................................................... 20 7. REFERÊNCIAS ............................................................................ 21 1. INTRODUÇÃO Ao longo dos anos foram estabelecidos critérios para organizar os elementos químicos, a chamada tabela periódica é responsável por agrupar os elementos conhecidos em ordem crescente de número atômico. A tabela periódica é dividida entre períodos na horizontal e famílias na vertical, os períodos descrevem o número de níveis eletrônicos que o átomo possui, já as famílias agrupam um conjunto de átomos nos quais apresentam propriedades físicas e químicas análogas. Estudaremos neste experimento a família 1A da tabela periódica, os metais alcalinos, sendo eles: lítio (Li), sódio (Na), potássio (K) , rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr). Os elementos da família 1 são metais que possuem configuração eletrônica ns1 , são sólidos em temperatura ambiente, conduzem eletricidade e calor, são maleáveis, apresentam baixos pontos de fusão e como todos os metais, formam ligas. Ainda assim, “a maciez e os baixos pontos de fusão vêm do fato de que a ligação metálica é fraca, pois cada átomos contribui com somente um elétron para a banda de orbitais moleculares” (SHRIVER & ATKINS et al., 2008), além disso os elementos possuem uma estrutura cúbica de corpo centrado (ccc) e por este tipo de estrutura não ser de empacotamento compacto, os elementos possuem baixas densidades. Contudo, pelos elementos possuírem baixa energia de ionização devido ao raio atômico, estes são reativos, facilmente formando íons positivos á medida de que descemos no grupo. Os metais alcalinos reagem facilmente com água e oxigênio, formando hidróxidos e óxidos respectivamente. Todavia, os elementos do grupo 1 são de grande importância para a o dia-a-dia inclusive para processos biológicos. O lítio, que é o menor metal alcalino é usado em baterias recarregáveis e em plataformas espaciais para remoção de CO2 e ar, além de ser usado em alguns tratamentos para a depressão; O sódio é utilizado em sistemas de refrigeração de usinas nucleares e na iluminação pública, porém os sais de sódio possuem mais usos do que o próprio metal; O potássio apresenta extrema importância na manutenção celular do nosso organismo por participar da chamada “bomba de sódio e potássio”, assim como o sódio também é muito utilizado em forma de sais de potássio; O rubídio é usado majoritariamente no setor de pesquisa de novas tecnologias; O césio é utilizado em células fotoelétricas, como agente catalisador na hidrogenação de compostos orgânicos; O frâncio, que é um metal radioativo e instável é o segundo elemento mais raro da Terra, por conta disso apresenta aplicações apenas em campos de pesquisas científicas. 2. OBJETIVO Verificar as propriedades de solubilidade, reatividade, precipitação e liberação de energia dos metais alcalinos. 3. MATERIAIS E REAGENTES 3.1. Materiais • Bico de Bunsen; • Tubos de ensaio; • Vidro de relógio; • Béquer; • Espátulas; • Pipeta Pasteur; • Fitas universais de pH; • Caixa de fósforos. 3.2. Reagentes • Solução alcoólica de cloreto de potássio; • Solução alcoólica de cloreto de sódio; • Solução alcoólica de cloreto de lítio; • Solução de cloreto de magnésio - 1 mol; • Solução de cloreto de cálcio - 1 mol; • Solução de cloreto de zinco - 1 mol; • Solução de cloreto de manganês - 1 mol; • Solução de cloreto de cobalto - 1 mol; • Solução de cloreto de ferro - 1 mol; • Solução de cloreto de cobre - 1 mol; • Solução de hidróxido de sódio - 1 mol; • Sódio metálico; • Cloreto de Lítio; • Cloreto de Sódio; • Cloreto de Potássio; • Hidróxido de Lítio; • Hidróxido de Sódio; • Hidróxido de Potássio; • Carbonato de Lítio; • Carbonato de Potássio; • Carbonato de Sódio; • Álcool etílico; • Solução de dissulfeto de carbono; • Solução de tetracloreto de carbono; • Solução de carbonato de potássio – 0,1 mol; • Solução de nitrato de potássio - 0,2 mol; • Solução de cloreto de sódio - 0,2 mol; • Solução de sulfato de sódio - 0,2 mol; • Solução de sulfeto de sódio - 0,1 mol; • Solução de acetato de sódio – 0,1 mol. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. Teste de solubilidade de alguns compostos alcalinos a. Em três tubos de ensaio diferentes, foram colocados uma ponta de espátula dos seguintes sais: LiCl, NaCl e KCl. Em seguida, foram adicionadas entre 1mL e 1,5mL de água e os tubos foram agitados. Observaram-se os fenômenos. O mesmo procedimento anterior foi realizado, em três tubos de ensaio diferentes contendo os seguintes sais: LiOH, NaOH e KOH. Mais uma vez foram adicionadas entre 1mL e 1,5mL de água e os tubos foram agitados. Observaram-se os acontecimentos. Novamente, repetiu-se o primeiro passo, dessa vez para os seguintes sais, Li2CO3, Na2CO3 e K2CO2 e ainda utilizando água como solvente. Os fenômenos foram observados. b. Os itens anteriores do tópico (a) foram repetidos, utilizando os mesmos sais citados. Dessa vez, o solvente utilizado foi o álcool etílico. c. Os itens anteriores do tópico (a) foram repetidos, utilizando os mesmos sais citados. Dessa vez, repetiu-se o tópico (a) utilizando como solvente o dissulfeto de carbono e em seguida, utilizou-se como solvente o tetracloreto de carbono. d. Em fitas de pH, foram gotejadas as soluções de K2CO3, NA2S, CH3COOHNa na concentração de 0,1mol/L e as soluções de KNO3, NaCl e Na2SO4 na concentração de 0,2mol/L. Cada fita obteve um resultado que foi comparado com uma tabela de pH. Os dados foram anotados. 4.2. Teste de reatividade dos metais alcalinos Foram cortados três pedaços de sódio metálico. Em um vidro de relógio, um dos pedaços foi deixado exposto ao ar por aproximadamente 15 minutos. O segundo pedaço foi colocado em um béquer com 50 mL de água e em seguida, mediu-se o pH da solução. O último pedaço foi mergulhado em um tubo de ensaio com 5 mL de álcool etílico e foi medido o pH da solução. Posteriormente foram adicionadas algumas gotas de água destilada e observado os efeitos. 4.3. Reações de precipitação entre uma base alcalina e alguns sais Em sete tubos de ensaio diferentes, previamentelimpos e enumerados, foram colocados em torno de 1 ml das substâncias MgCl2, CaCl2, ZnCl2, MnCl2, CoCl2, FeCl2 e CuCl2 , todas na concentração 1 mol/L. Em cada tubo, foi adicionado uma quantidade, também em torno de 1 mL, de Hidróxido de Sódio (NaOH) 1 mol/L. Posteriormente, os tubos de ensaio foram agitados para que a mistura das soluções ocorresse e os fenômenos de precipitação fossem verificados. 4.4. Ensaios na chama do bico de Bunsen No bico de Bunsen aceso, foram borrifadas, separadamente, três soluções de LiCl, NaCl e de KCl e observaram-se as mudanças na cor da chama. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1. Teste de solubilidade de alguns compostos alcalinos Para melhor observação dos resultados, estes foram colocados no Quadro 1, abaixo. Quadro 1 – Resultado do teste de solubilidade dos compostos alcalinos em água, álcool, CS2 e CCl4 COMPOSTOS ÁGUA ÁLCOOL CS2 CCL4 LiCl SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL INSOLÚVEL INSOLÚVEL NaCl SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL INSOLÚVEL INSOLÚVEL KCl SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL LiOH SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL NaOH SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL KOH SOLÚVEL POUCO SOLÚVEL INSOLÚVEL INSOLÚVEL Li2CO3 SOLÚVEL INSOLÚVEL INSOLÚVEL INSOLÚVEL Na2CO3 SOLÚVEL INSOLÚVEL INSOLÚVEL POUCO SOLÚVEL K2CO3 SOLÚVEL INSOLÚVEL POUCO SOLÚVEL INSOLÚVEL Assim, para melhor análise dos resultados, os compostos foram separados em grupos: a. LiCl, NaCl e KCl b. LiOH, NaOH e KOH c. Li2CO3, Na2CO3 e K2CO3 Para o grupo “a”, no primeiro experimento utilizando a água como solvente tivemos que todos os compostos se apresentaram solúveis, partindo do ponto que todos os sais simples se dissolvem em água formando íons (LEE, 1999) ainda assim as soluções formadas são condutoras elétricas devido ao íon formado. Mesmo sem a análise pode-se afirmar que todos os metais do Grupo 1 são solúveis em água devido ao fato que os compostos do grupo 1 fornecem apenas um elétron para a formação da ligação, assim sendo formam ligações mais fracas e fáceis de serem rompidas. Para que o composto se dissolva, a energia liberada quando os íons se hidratam ( energia de hidratação ) deve ser maior que a energia necessária para romper o retículo cristalino ( energia reticular ), que foi o ocorrido nesta parte do experimento. No segundo experimento utilizando álcool como solvente temos que os compostos se apresentaram pouco solúveis, ou seja sua energia de hidratação era menor do que sua energia reticular, Quando reagidos com os compostos CS2 e CCL4 os compostos se mostraram insolúveis, devido a polaridade dos reagentes envolvidos, os compostos CS2 e CCl4 são apolares e todas as soluções usadas no experimento são polares. Para o grupo “b” tivemos também que todos os compostos são solúveis na água, devido ao mesmo fato explicado anteriormente. No segundo experimento utilizando álcool com reagente os compostos se demonstraram pouco solúveis devido à complexidade da molécula, dificultando a quebra das ligações para a solubilização do composto. No último experimento como CS2 e CCL4 todos as soluções foram classificadas como insolúveis devido ao fato que os reagente são apolares e as soluções serem polares, exceto pelo KCl que se mostrou pouco solúvel, o KCl também é um composto polar por isso deveria ter sido classificado com insolúvel, porém pela observação do grupo pareceu que havia sido pouco dissolvido na água. Para o grupo “c” todos os compostos se mostraram solúveis em água. Quando reagidos com o álcool todos se mostraram insolúveis o que condiz com a literatura. No último experimento reagindo com CS2 e CCl4 os compostos se mostraram entre pouco solúvel e insolúvel também devido a polaridade dos reagentes envolvidos, os compostos CS2 e CCl4 são apolares e todas as soluções usadas no experimento são polares. Para tanto podemos concluir que os experimentos vão de acordo com a literatura de afirmar que os compostos do Grupo 1 são solúveis em água, porém mostraram grande dificuldade de dissolução no qual podendo ser ocasionada pela quantidade de massa para o volume do reagente, em certos casos o composto é solúvel porém em uma quantidade pequena de massa para uma grande quantidade de solvente, assim pode não ter sido possível observar a dissolução. Ainda assim o teste de solubilidade da maneira feita pode não ser o mais exato para determinar a solubilidade dos compostos, sendo que muitas vezes o composto pode ter solubilizado uma quantidade mínima, mas foi considerado insolúvel a partir da nossa observação que por ser relativa torna o experimento não preciso. 5.1.2. Análise de pH para compostos do Grupo 1 As soluções foram borrifadas em fitas universais de pH e seus resultados estão explicitados na Tabela 1 abaixo: Tabela 1 – Análise de pH dos compostos do Grupo 1 COMPOSTO pH K2CO3 10 Na2S 10 CH3COONa 9 KNO3 0 NaCl 9 Na2SO4 11 Podemos observar o caráter básico das soluções de K2CO3, Na2S, CH3COONa, NaCl e Na2SO4 podemos concluir assim que quando em contato com a água os produtos formados tinham caráter básico devido a grande presença de íons OH- em solução. As reações são descritas abaixo: K2CO3 (aq) + 2 H2O (l) ↔ 2 KOH (aq) + H2CO3 (aq) Na2S (aq) + H2O (l) ↔ 2 Na+ (aq) + HS− (aq) + OH− (aq) Na (H3C__COO) (aq) + H2O (l) ↔ H3C --COOH (aq) + NaOH (aq) NaCl (aq) + H2O (l) ↔ NaOH (aq) +HCl (aq) Na2SO4 (aq) + H2O (l) ↔ 2 NaOH (aq) + H2SO4 (aq) Já no caso do nitrato de potássio, apresentou um caráter bem ácido, o que não era de se esperar já que na reação é esperado o meio básico, assim sendo pontuamos erros grosseiros e aleatórios, como a mau interpretação de resultados do grupo, a contaminação de substância pelo grupo, ou também a validade da substância em questão e as suas condições de armazenamento podem ter alterado o resultado em questão. Segue a reação descrita abaixo: KNO3 (aq) + H2O (l) ↔ HNO3 (aq) + KOH (aq) 5.2. Teste de reatividade dos metais alcalinos Com 3 pedacinhos de Na metálico, foi distribuído 1 para cada experimento. a. No qual o primeiro pedaço ficou exposto ao ar por cerca de 15 minutos em um relógio de vidro em temperatura ambiente. Foi observado a oxidação espontânea, já que o sódio se oxida com facilidade, devido a isto foi observado o surgimento de bolhas ao seu redor e a opacidade de sua superfície, camada de sódio. Houve perda de seu forte cheiro com o passar do tempo também. Não foi possível evidenciar se era uma reação endotérmica ou exotérmica, pois o relógio de vidro não mudou de temperatura. A reação está descrita abaixo: 4 Na (s) + O2 (g) → 2 Na2O (s) b. Em relação ao segundo Na metálico, foi colocado em um béquer contendo 50 mL de água. Evidenciou-se sua efervescência e até uma pequena chama produziu por segundos, logo em seguida ele se dissolveu em cerca de 1 minuto. Os produtos dessa reação são hidróxido de sódio e gás hidrogênio. Essa efervescência comprovou a liberação de H2, junto com a alta temperatura do béquer, conclui-se que esta reação tem caráter exotérmico, e esse calor pode inflamar o hidrogênio, explicando, portanto, a produção de uma chama no sódio em água. A presença de uma solução básica pode ser evidenciada através da adição de fenolftaleína e apresentar uma coloração rosa. A reação está descrita abaixo: 2 Na (s) + 2 H2O (l) → 2 NaOH (aq) + H2 (g) O pH da solução produto foi aproximadamente 12. c. O terceiro sódio metálico foi colocado num tubo de ensaio contendo 5ml de álcool etílico anidro, etanol. Nesta reaçãoo sódio metálico se dissolveu mais lentamente, sem presença de faíscas e efervescência, em comparação a água destilada, e se evidenciou uma reação de caráter exotérmico. Forma-se um alcóxido (base conjugada de um álcool e consequentemente consiste de um grupo orgânico a um átomo de oxigênio negativamente carregado) e gás hidrogênio. 2 Na (s) + 2 C2H5OH (l) → C2H5ONa (l) + H2 (g) O pH da solução produto foi aproximadamente 14. Em seguida, foi adicionado gotas de água para ver o que ocorreria com a reação, porém visualmente não mudou nada, a solução apenas foi ficando mais diluída. 5.3. Reações de precipitação entre uma base alcalina e alguns sais Quando falamos da formação de um precipitado, um assunto que podemos relacionar ao tema é Kps. O Kps é a sigla utilizada para representar a constante do produto de solubilidade, utilizada quando há equilíbrio químico entre soluções. Se uma solução aquosa é deixada em contato um sólido ou uma substância, o composto irá se dissolver até que a condição do Kps seja satisfeita. Em seguida, a quantidade de sólido que não é dissolvida, começa a se depositar no fundo do recipiente, é o que chamamos de precipitado. A partir do Kps, podemos prever o índice de solubilidade das substâncias e prever qual delas irá precipitar primeiro. Analisando a tabela 2, podemos ver o Kps, de algumas substâncias que foram formadas no experimento, nas condições ambientes de temperatura: Tabela 2 – Tabela de constantes de produto de solubilidade. Pode-se perceber pelas constantes dos elementos citados, são números muito pequenos, ou seja, possuem pouca solubilidade, nesse caso em H2O. Para este experimento, usamos como solvente o NaOH e verificamos que os compostos de metais alcalinos possuem baixa solubilidade, sendo assim tem um valor de Kps muito pequeno. A figura 1 abaixo mostra o inicio do experimento, quando nos tubos de ensaio continham apenas as soluções de MgCl2, CaCl2, ZnCl2, MnCl2, CoCl2, FeCl2 e CuCl2, respectivamente. Figura 1 - Soluções iniciais sem adição de NaOH. a. MgCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: MgCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Mg(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) Inicialmente formou-se uma solução homogênea e de coloração esbranquiçada. Com o decorrer do tempo em descanso, houve a formação de um precipitado em consistência de gel ao fundo do tubo de ensaio. b. CaCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: CaCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Ca(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) De início, a solução foi heterogênea e teve duas fases, uma fase branca a e outra transparente. Após agitação, formou-se uma solução branca e homogênea, que após um tempo, precipitou-se retornando a ser heterogênea composta por duas fases. O precipitado possuiu aspecto de pó. c. ZnCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: ZnCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Zn(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) Durante a agitação da solução foi possível notar a formação de uma substância com aspecto viscoso ao olhar. Esse era o precipitado da mistura de cloreto de zinco com hidróxido de sódio, um gel. d. MnCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: MnCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Mn(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) Formou uma solução de três fases com precipitado branco fundo e marrom no meio. e. CoCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: CoCl2 (aq) + 2 NaOH(aq) → Co(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) Ao misturar o NaOH na solução de cloreto de cobalto, foi possível observar duas fases, uma rosa e outra azul. Ao agitar, a solução ficou azul escura e homogênea. Com alguns minutos de descanso houve a formação de precipitado. f. FeCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: FeCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Fe(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) Nesta reação houve a formação de precipitado. A solução final constituiu-se de duas fases, uma marrom e outra transparente. g. CuCl2 e NaOH A reação ocorrida foi: CuCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Cu(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq) Ao misturar os reagentes, a solução adquiriu uma cor azul clara e formou um precipitado azul mais escuro. O tubo de ensaio que à continha, ao ser agitado, facilmente desaparecia com o precipitado. Com isso, podemos observar os resultados na Figura 2 abaixo: Figura 2 – Experimento ao final, após um tempo de descanso. Os tubos estão organizados na ordem de descrição dos resultados. 5.4. Ensaios na chama do bico de Bunsen Foi realizado o experimento com as soluções e observado as cores produzidas pelos elementos químicos. As cores obtidas dos elementos químicos encontrados estão na tabela 3 abaixo, as figuras 3, 4 e 5 ilustram os resultados obtidos. Tabela 3 - Resultados do teste de chama. Solução Cor da chama esperada Comprimento da onda (nm) Chama obtida Imagem KCl Violeta rosado ~380-440 Amarelo avermelhado Figura 3 NaCl Amarelo ~565-590 Laranja forte Figura 4 LiCl Vermelho lilás ~625-700 Rosa avermelhado Figura 5 Figura 3 – Cor da chama obtida para o KCl Figura 4 - Cor da chama obtida para o NaCl Figura 5 - Cor da chama obtida para o LiCl As cores na chama são possíveis de serem enxergadas devido à radiação liberada pelo elétron, que possui comprimento de onda na faixa do espectro visível. Quando uma quantidade de energia é fornecida a um elemento químico, os elétrons da camada de valência a absorvem passando para um nível mais energético, o que chamamos de estado excitado. Assim, quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida, em forma de radiação e expondo uma cor característica, já que cada elemento libera a radiação num comprimento de onda diferente, isso porque a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é diferente dependendo do composto. Dessa forma, podemos identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama. A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos. 6. CONCLUSÃO Em relação ao experimento do item 1, concluiu-se que todos os sais formados por metais alcalinos são solúveis em água devido ele ser polar, porém eles são insolúveis no etanol. O CCl4 e CS2 são incompatíveis com metais quimicamente ativos. Os metais alcalinos, em especial o sódio, são muito reativos, já que ele reagiu espontaneamente com o oxigênio e com a água para formar NaOH e liberando H2 como foi visto no experimento do item 2. Constatou-se a formação de uma substância base ao se misturar com água, através da cor rosa pela solução ao acrescentar fenolftaleína. Analisando os resultados e as reações da parte 3 podemos ver que todas as soluções formam precipitado, mesmo que com diferentes aspectos. Com base na tabela de “Constantes de produto de solubilidade”, nota-se que alguns dos produtos formados possuem o Kps extremamente baixo em H2O, porém como o solvente utilizado foi uma solução de NaOH e foram verificados baixos índices de solubilidade, pode-se concluir que o Kps dos sais estudados em NaOH também é extremamente baixo. A respeito do teste de chama podemos concluir que ele é um experimento muito simples e rápido para reconhecer a presença de certos elementos, já que eles liberam radiação em comprimentos de onda diferentes e consequentemente exibem cores diferentes. 7. REFERÊNCIAS Química Inorgânica – Shriver & Atkins, 4ed. 2008; Química Inorgânica nem tão concisa – J.D. Lee, 5ed. 1999; MetaisAlcalinos em Tabela Periódica Completa. Disponível em: https://www.tabelaperiodicacompleta.com/metais-alcalinos/ Acessado em 24/03/19; Tabela Periódica em Infoescola. Disponível em: https://www.infoescola.com/quimica/tabela-periodica/. Acessado em 24/03/19; Metais Alcalinos em Manual da Química. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/metais-alcalinos.htm. Acessado em: 24/03/19; Potássio em Infoescola. Disponível em: https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/potassio/. Acessado em 24/03/19; Elementos Químicos em Tabela periódica virtual da UNESP. Disponível em: http://www2.fc.unesp.br/lvq/LVQ_tabela/037_rubidio.html. Acessado em 24/03/19; Frâncio em Infoescola. Disponível em: https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/francio/. Acessado em 24/03/19; Metais Alcalinos em PUC Goiás. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/5711/. Acessado em: 24/03/19 “TABELA DE CONSTANTES DE PRODUTO DE SOLUBILIDADE” em eDisciplinas USP. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2029915/mod_resource/content/1/tabel a_solubilidade_portugu%C3%AAs.pdf. Acessado em 26/03/2019. “Titulometria de precipitação” em UFJF. Disponível em: http://www.ufjf.br/nupis/files/2012/03/aula-6-Quimica-Analitica-IV-Curso- Farm%C3%A1cia-2012.1.pdf. Acessado em 26/03/2019. “Reactividade.” em e-Escola Instituto Superior Técnico. Disponível em: http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/topico.asp?id=408&ordem=9. Acessado em 25/03/2019. “Sodium react with ethanol.” Em Chemiday. Disponível em: https://chemiday.com/en/reaction/3-1-0-6130. Acessado em 25/03/2019.
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