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Ativismo Judicial

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Ativismo Judicial
A origem do Ativismo Judicial advém dos Estados Unidos no ano de 1947, um historiador utilizou o termo e a doutrina universal adotou o mesmo. Foi um rótulo que a suprema corte Americana adotou, tendo em vista a jurisprudência progressista da época relacionada aos Direitos Fundamentais (Na época a corte discutia o fim do segregacionismo). 
Para Luis Alberto Barroso, enquanto a judicialização é um fato e o ativismo é uma atitude do poder judiciário, porém alega que são conceitos “primos”. A atitude dita é a escolha, é a interpretação da constituição, expandindo o sentido e seu alcance. O ativismo está relacionado á amplitude do poder judiciário nas decisões. Essa atitude pode ser extensa e expansiva diante da constituição, existe também uma atitude mais “tímida”, atitude essa que não “invade” o poder executivo e legislativo.
Um exemplo de ativismo judicial foi no ano de 2008, na época aconteceram movimentos de greve por parte de servidores públicos, alegando que estariam regidos pelo Direito de Greve existente na constituição federal, além disso, exigiram que o poder legislativo fixasse uma norma regulamentadora especifica para a categoria.
 Essa causa foi juidicializada, o STF adotou uma postura ativista e então decidiram adotar a lei dos celetistas (trabalhadores comuns, regidos pelo regime da CLT) para os servidores públicos, enquanto não se tornasse lei para os mesmos. O juiz nota essa lacuna de forma a expandir os Direitos Fundamentais e da Constituição.
Porém, existem criticas acerca desse ativismo, alguns críticos supõe que este ativismo acaba atribui um “super-poder” para o poder judiciário. Eles acreditam que esse ativismo pode vir a desequilibrar a hierarquia entre os poderes, pelo fato de sua independência, o judiciário não poderia se sobrepor aos outros. Neste caso, a corrente contrária é chamada de autocontenção, eles entendem que o judiciário deve reduzir sua interferência nas ações dos outros poderes.
Em sua maioria estes que se denominam da autoconteção são os que mantêm posturas mais rígidas e mais conservadoras para julgar e aplicar diretamente a constituição, eles se sobrepõe que o STF não poderia indicar uma da CLT para regular os servidores públicos, já que pertencem a outra categoria e outro regimento, eles defendem que o STF poderia notificar o legislativo na falta da lei que abrange o Direito a Greve do servidor publico, garantido que os outros poderes não garantiram.

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