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Semiologia Neurológica Exame Neurológico I Objetivos da Aula Reconhecer a importância do processo semiológico para a fisioterapia; Descrever as etapas da anamnese; O que é Semiologia ou Propedêutica Humana É a parte da Medicina relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas Exame Neurológico Muito importante no diagnóstico de doenças neurológicas Neurologia – maior precisão em relação à localização e à anatomia patológica Astúcia diagnóstica Amplo conhecimento – anatomia, fisiologia, vascularização e demais áreas relacionadas Exame Neurológico Anamnese Avaliação do Estado Mental Exame físico Exames complementares (quando necessário) Exame Neurológico O fisioterapeuta, profissional independente da área de saúde, também deve ser preparado para não somente executar como interpretar o exame neurológico, extraindo deste exame informações primordiais para a elaboração do diagnóstico cinético-funcional e também para o estabelecimento de metas e plano de tratamento. Anamnese (História Clínica) Deve ser: Paciente Pormenorizada Bem Conduzida - Completa e precisa + Exame físico minucioso = Orientação diagnóstica segura - fechamento diagnóstico em 80 a 90% dos casos Anamnese 1. Identificação: Nome, idade, sexo, cor, estado civil, profissão, naturalidade, procedência Anamnese 2. Queixa(s) Principal(ais): - Sucintamente registrar o(s) motivo(s) que levou(aram) o paciente ao fisioterapeuta/médico/hospital - Principais Sintomas Cefaléia Dor (neurítico, radicular , central) Parestesias Paresias e Paralisias Perda de Consciência (desmaio ou síncope, crise epiléptica, lipotímia) Vertigem Anamnese 2. Queixa(s) Principal(ais): - É mais importante descrever o sintoma sobre o qual o paciente está falando, do que anotar o nome dado por ele. Anamnese 3. História da Doença Atual: Descrição cronológica e organizada dos fatos que trouxeram o paciente para a consulta, incluindo dados anteriores sobre a doença atual e tratamentos feitos previamente para o entendimento da evolução do paciente. Anamnese 4. História Patológica Pregressa: Relatar as doenças da infância e doenças da vida adulta (diagnósticos prévios, que não o da doença atual), cirurgias, traumas, hospitalizações, medicações (anteriores e atuais com doses e frequência); alergias; imunizações. Anamnese 5. História Familiar: É basicamente uma investigação sobre a possibilidade de doenças heredofamiliares e focaliza a linhagem do paciente. Idade e condições de saúde de familiares (pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos); arguir sobre diabete, hipertensão arterial, cardiopatia isquêmica (infarto), acidente vascular encefálico, dislipidemia, asma, nefropatias, atopia, neoplasias, doenças genéticas, pólipos intestinais, doenças psiquiátricas, tuberculose, artrite. Anamnese 6. História pessoal e social: A história social é de particular interesse para a fisioterapia. Permite que seja conhecido o cotidiano do paciente. Formação, educação, ocupação, hábitos, hobbies, problemas sociais, familiares e profissionais. Quando bem colhida, permite que planos de tratamento fisioterapêuticos sejam confeccionados explorando todo o potencial do paciente e incluindo ainda situações de particular interesse do paciente. Bibliografia Porto, C.C. Semiologia Médica. 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p. 3-158. Roshan M, Rao AP. A Study on Relative Contributions of the History, Physical Examination and Investigations in Making Medical Diagnosis. JAPI 2000; 48(8): 771-775. Sanvito, W.L. Propedêutica Neurológica Básica. 5ed.,São Paulo: Editora Atheneu,2005, 3 -9
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