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FICHAMENTO-COMUNICACAO-THOMAS GREEN

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Camilla Medeiros Fortunato
Trabalho da disciplina 
Comunicação nas Organizações
 Prof. Ana Shirley de Franca Moraes
Rio de Janeiro, RJ
2015
Estudo de Caso :
Comunicação nas Organizações
Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise
REFERÊNCIA: SASSER, W. E.; BECKMAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, mai. 2008.
O estudo de caso conta a trajetória do funcionário Thomas Green na empresa Dynamic Displays. Green teve seu primeiro trabalho integral como vendedor na empresa National Business Solution, onde obteve muitas conquistas na divisão de bancos, e em em Março de 2007 foi contratado pela Dynamic Displays para a posição de Gerente de Contas, no segmento Viagens e Hospitalidade, na mesma região que havia trabalhado anteriormente como vendedor. Em seus primeiros 4 meses na empresa, Green mostrou resultados desejáveis, conseguindo o que desejava: “conseguir ser notado imediatamente”.
Em julho de 2007 Green participou de treinamentos na matriz por uma semana e nesta ocasião passou a ter contato com o Vice Presidente da Divisão, McDonald, e rapidamente se deram muito bem, descobriram que eram conterrâneos e também haviam frequentado a mesma Universidade. Green soube de uma vaga para especialista sênior de mercado e rapidamente se candidatou. Após um jantar, McDonald o promoveu a Especialista Sênior de Mercado, deixando bem claro que esta posição exigiria que Green não só pensasse estrategicamente, mas também taticamente, tendo que coordenar suas ações em diferentes áreas e níveis da companhia. 
A promoção foi um avanço significativo na carreira de Green, pois, normalmente, um gerente de contas seria promovido a Especialista de mercado, e, após alguns anos, a especilista Sênior. Green agora supervisionava os dois especialistas de mercado da região, e reportava-se a Frank Davis,o Diretor de Marketing – que ocupava anteriormente o cargo atual de Green. McDonald o alertou que esta seria uma situação delicada, pois Davis esperava que ele mesmo fizesse a escolha do novo Especialista Sênior.
Davis demonstrou claramente que não aprovou a atitude de Green na reunião de projeções de metas, ao questionar o percentual de crescimento para a sua região na frente de todos. Aproximadamente dois meses após sua promoção, Green não estava conseguindo atingir suas metas, e por isso Davis o chamou para uma reunião a fim de discutir seu desempenho até aquele momento. Para surpresa de Green, Davis havia preparado uma lista de problemas encontrados em seu primeiro mes de trabalho na nova posição. Davis disse a Green que ele não atendia suas ligações, não registrava seus compromissos corretamente no Outlook para que Davis pudesse localizá-lo, e também não fazia relatórios referente a novas oportunidades de negócios. Davis redigiu um e-mail para McDonald e copiou Green para registrar o acordo que havia feito com ele. Mesmo após Davis lhe mostrar diversos documentos e e-mails de uma outra Especialista Sênior costumava utilizar, Green achava que todos os e-mails, apresentações e planilhas não passavam de “atitudes políticas” que não combinavam com seu estilo pessoal.
Após três meses, Green não mudou a sua postura e os problemas persistiam. Um especialista comentou que Green era simpático, atencioso, pensava de foram rápida, no entanto, alguns clientes estavam exigindo de Green memorandos e apresentações para justificar os gastos a seus superiores. Green não havia trabalhado este ponto, e preferia discutir estes temas pessoalmente. Davis novamente o chamou para discutir sobre sua avaliação de desempenho, e mais uma vez relatou exatamente os mesmos problemas, a mesma postura. Desta vez, Davis enviou um e-mail ao McDonald e não copiou Green, relatando as mesmas falhas, a mesma postura e desta vez disse que ele deveria apresentar resultados em 30 dias, caso contrário deveria ser substituído. Na sequência, McDonald enviou um e-mail para Green copiando Davis, onde pedia uma mudança imediata do seu desempenho e melhorias. Green percebeu que não era mais o “protegido” de McDonald e que teria que tomar decisões importantes para se manter nesta empresa, ou procurar um outro emprego.
Comentário: Green não foi receptivo as orientações passadas por McDonalds e Davis, achando que, por ter obtido sucesso como Gerente de Contas, também poderia ter bons resultados como Especialista Sênior de Mercado. Green não se esforçou para se adaptar as novas regras e postura que o novo cargo exigia - se ateve a demonstrar seu talento, atendendo às expectatvas de McDonalds, e não deu a atenção necessária as políticas internas da companhia. Seu cargo anterior não exigia tantas formalidades e documentações, e atendia ao estilo de trabalho de Green, que era mais focado no “verbal”, no presencial. Se Green tivesse passado pelas etapas que normalmente se passaria para chegar ao cargo de Sênior, essas mudanças teriam sido conduzidas e aprendidas com mais tempo, mais experiência. Um outro ponto que destaco neste Estudo de Caso é a forma de resolução de conflitos, pelo triângulo McDonalds-Green-Davis. Como os 3 estavam envolvidos, a empresa deveria ter uma quarta pessoa, que seria um mediador, que por meio de reuniões com os envolvidos utilizaria ferramentas, tais como a escuta ativa e Brainstorm.
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