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APS - APARELHO UROGENITAL

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
APARELHO UROGENITAL
Questões propostas da atividade 1
A - Observe a imagem abaixo referente a um exame de urografia excretora em um indivíduo que não apresenta nenhuma disfunção das vias urinárias e identifique as estruturas inumeradas de 1 a 4.
1- Cálices Menores
2- Pelve Renal
3- Ureter
4- Bexiga Urinária
QUESTÕES:
A- Observe o exame de imagem referente a urografia excretora apresentada no caso clínico 1 e faça uma análise comparativa entre as estruturas que foram afetadas, correlacionando com as causas que provocaram a insuficiência renal crônica nesse paciente e o desfecho clínico que culminou na necessidade de hemodiálise e transplante renal.
RESPOSTA: Observa-se dilatação acentuada do sistema pielo-calicinal-ureteral à esquerda. Com bexiga pouco repleta e ausência de imagem renal à direita com TCSC demonstrando aumento renal esquerdo (seta) e volumosa hidronefrose (asterisco) associada à redução do parênquima renal, em paciente com cólica à esquerda e irradiação para testículo. 
A dilatação pielo-calicial ocorreu, como consequência de cálculos na região dos rins ou nos ureteres, que levaram ao bloqueio da passagem da urina e ao acúmulo desta, causando dilatação da pelve renal. Por conta que, a doença renal crônica é silenciosa, e o paciente só descobriu a doença em uma fase avançada, quando não houve tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. E assim começou primeiro por hemodiálise. E depois, precisou-se do processo de transplante Renal.
B- Os exames clínicos apresentados no caso clínico 1 revelaram aumento das concentrações plasmática de ureia e creatinina plasmáticas. Faça uma pesquisa a respeito dos valores de referência plasmática desses metabólitos nitrogenados e suas respectivas vias metabólicas.
RESPOSTA: A fração nitrogênio não-proteico sérico é formada de todos os compostos nitrogenados exceto proteínas. O rim exerce papel fundamental na eliminação da maioria destes compostos do organismo. A dosagem destas substâncias na rotina laboratorial faz parte do estudo do renal do paciente. O catabolismo de proteínas e ácidos nucléicos resultam na formação dos compostos nitrogenados não-proteicos. Existem mais de 15 compostos nitrogenados não proteicos na plasma. Vários destes produtos metabólicos são sequencialmente derivados do metabolismo de proteínas tanto endógenas (tecidos) como exógenas (dieta). 
C- Analise as respectivas taxas de depuração da ureia e creatinina e explique porque esses metabólitos nitrogenados são utilizados como marcadores de função renal.
RESPOSTA: A creatinina é um produto de interconversão da fosfocreatina, um composto de alta energia utilizado na contração muscular. Por esse motivo, a sua produção é proporcional à quantidade de massa muscular, sendo sintetizada nos rins, fígado e pâncreas e liberada nos fluidos corporais em uma taxa constante. Por ser livremente filtrada pelos rins, não ser reabsorvida e sofrer pequena secreção no túbulo distal, a creatinina é considerada o melhor marcador endógeno para função renal, já que permite avaliar o RFG. Apesar de suas concentrações plasmáticas e urinárias sofrerem interferência devido à essa pequena secreção, à massa muscular e ao nível de hidratação, essas interferências ainda são menores do que as sofridas por uréia e ácido úrico, outros dois compostos nitrogenados não proteicos, marcadores de filtração renal endógenos. Além dessa função, a concentração urinária da creatinina também é utilizada como índice para diluição urinária e como padrão interno para avaliação de outros biomarcadores renais como cistatina C, microalbumina e proteínas. Diferentemente dos marcadores exógenos, as dosagens de creatinina são de baixo custo e de fácil execução laboratorial, além de fornecerem um ótimo parâmetro acerca do ritmo de filtração glomerular, o que é extremamente vantajoso para o laboratório de análises clínicas.
D- Pesquise a via de síntese das prostaglandinas e analise de que forma uso contínuo de AINEs, para o tratamento da dor crônica, pode ter contribuído para falência renal apresentado no caso clínico 1.
RESPOSTA: Lesão Renal abrange um grande número de complicações que afetam o rim em sua estrutura e função. A Insuficiência Renal é definida por uma queda abrupta na função renal que inclui a Falência Renal , mas não está limitado a ela podendo desencadear falência de outros órgãos. Isto é, uma ampla síndrome clínica, abrangendo diversas etiologias, incluindo doenças renais específicas, condições não específicas e também como patologia extra-renal. Mais do que uma destas condições podem coexistir no mesmo paciente e, mais importante, as evidências epidemiológicas sustentam a noção de que, mesmo leve e reversível a Lesão Renal tem consequências clínicas importantes, incluindo risco aumentado de morte. A principal causa da LR é a insuficiência renal pré-renal, especificamente, a causa é uma redução na perfusão dos rins que podem ser relacionados com uma redução do volume circulatório. Isto pode ocorrer, por exemplo, em pacientes que perderam fluidos corporais, ou pode estar relacionada com uma capacitância expandida da circulação, como no caso de vasodilatação arterial sistémica exagerada na sequência de uma infecção bacteriana. Alguns efeitos colaterais são relacionados com a disfunção renal podendo ocorrer, por exemplo, agravamento de hipertensão com a utilização de fármacos anti-inflamatórios não esteróides, maior tendência para hemorragias ou hematomas com aspirina, e hiponatremia (nivel de sodio ligeiramente abaixo do normal) com inibidores da enzima conversora da angiotensina ou bloqueadores do receptor da angiotensina II. Todos os AINEs podem alterar a função renal através da inibição da COX-1 (que regula a hemodinâmica renal e da filtração glomerular) e COX-2 (que controla o sal e excreção de água). Pouco frequentes as síndromes renais causadas por AINEs não selectivos incluem retenção de sódio, edema periférico, aumento de peso, insuficiência cardíaca congestiva, hipercalemia, e fatores de risco. 
A prescrição inadequada de medicamentos é diagnosticada a partir do ponto em que os efeitos adversos do medicamento ultrapassam seus benefícios terapêuticos quando não existem evidências científicas para o uso de determinado medicamento, medicamentos mais seguros e ainda quando o medicamento pode agravar a saúde . Este caso de agravamento está mais apto para ocorrer quando a prescrição não é feita por um geriatra. Outro dado é que, a doença renal crônica, pode ser acometida pelo uso inadequado e continuo de AINEs após vários quadros de insuficiência renal, o que agrava ou acelera a perda de função definitiva dos rins. Convém relatar, que esta doença é silenciosa e progressiva, podendo levar a falência renal. Dessa maneira se faz necessária a verificação da atividade renal periodicamente por meio do exame que é relativamente simples e que procura medir a quantidade de creatinina plasmática no sangue.
E- Proponha pelo menos 2 formas de intervenção e prevenção da insuficiência renal crônica relacionadas à competência de sua formação acadêmica.
RESPOSTA: O exercício físico durante a hemodiálise ativa a circulação e reduz o efeito contrário da dialítica. A prática regular de exercícios como: alongamentos, calistênicos e isotônicos, elevam a oxigenação e a contração muscular, ocasionando a dilatação dos capilares e aumentando a circulação. Além desses efeitos, a atividade física pode proporcionar melhora do condicionamento físico, capacidade funcional (CF), da força muscular e a qualidade de vida desses indivíduos. Entretanto, a aplicação de estratégias de exercícios na DRC, não é algo rotineiro na prática clínica. Apesar das inúmeras demonstrações da relevância do exercício físico para esse tipo de população.
A reabilitação fisioterapêutica, quando realizada de forma intradialítica trás vantagens para a melhora da qualidade de vida dos pacientes renais crônicos. A prática de exercíciosna população geral e em pacientes portadores de doenças crônicas relaciona-se à melhora de critérios cardiovasculares, ganho na qualidade de vida e aumento da sobrevida desses indivíduos. Entretanto, o amparo desta prática por institutos de nefrologia pode estabelecer uma alternativa terapêutica para a população de DRC em regime de terapia renal substitutiva e, provavelmente, para pacientes em tratamento conservador. 
NOME: Wellington Junio Passero de Lima
RA: 187962-5

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