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83 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS Unidade IV 7 GESTÃO E PLANEJAMENTO DE CARDÁPIO II A seguir, você verá alguns itens que são fundamentais para uma boa gestão de cardápios e, consequentemente, uma boa gestão de um restaurante ou de uma cozinha. 7.1 Elaboração de ficha técnica Um item fundamental no planejamento de um cardápio é, sem dúvidas, a ficha técnica ou receita-padrão. Fichas técnicas são fórmulas escritas para produzir um item alimentar em quantidade e qualidade específicas para uso em determinado estabelecimento (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2016). Os objetivos de uma ficha técnica, segundo Silva e Martinez (2008), são: • Tornar a receita reproduzível. • Economizar tempo na confecção do alimento. • Garantir a qualidade do produto final. • Reduzir os custos. • Controlar os gêneros alimentícios e a mão de obra. • Racionalizar as atividades do restaurante/unidade produtora. • Elaborar cardápios, evitando a monotonia das refeições. • Manter qualidades organolépticas ou sensoriais, mesmo sendo as refeições preparadas por pessoas diferentes. • Diminuir o capital empatado no estoque. Abreu, Spinelli e Pinto (2016, p. 125) complementam ainda: Os objetivos de uma ficha técnica são: determinar a quantidade e a qualidade dos ingredientes que devem ser usados, confirmando assim as especificações 84 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV de compra; rendimento de cada preparação; custo por porção dos alimentos e valor nutritivo de determinado prato-padrão. Um conjunto de fichas técnicas é chamado de receituário padrão. Ele irá auxiliar na escolha das receitas que irão compor o cardápio e serve de apoio para o treinamento da equipe de cozinha e para resolver dúvidas referentes ao processo de produção do alimento. Além disso, quando um funcionário da cozinha faltar e tiver de ser substituído por outro sem experiência, o receituário poderá ser fornecido para consulta. Permite ainda a modificação de receitas adequadas ao gosto do cliente e a revisão dos equipamentos e utensílios de cozinha, caso estejam necessitando de reparos ou troca. Existem diversas maneiras de se construir a ficha técnica; aqui vamos abordar com você alguns modelos que se adapta mais ao curso de Gastronomia, já que a ficha técnica também é muito utilizada pelos nutricionistas em planejamento e elaboração de cardápios. Os itens que frequentemente compõem uma ficha técnica são: nome da receita, ingredientes e modo de preparo. Pode ainda ter informações sobre porcionamento, facilidade de preparo, custo, per capita, quantidades em kg e perfil nutricional (calorias, proteínas, gorduras etc.). Veja agora alguns modelos de ficha técnica: Observação Fichas técnicas são fórmulas escritas para produzir alimentos em quantidade e qualidade específicas para uso em determinado estabelecimento, geralmente pensando na replicação de receitas e na padronização de técnicas e medidas. Quadro 18 – Modelo 1 Nome da preparação: Categoria Ingredientes Per capita (g) Quantidade p/ almoço (kg) Quantidade p/ jantar (kg) Quantidade p/ ceia (kg) 85 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS Modo de preparo: Porcionamento: Custo: Facilidade de preparo: Adaptado de: Abreu, Spinelli e Pinto (2016). Quadro 19 – Modelo 2 Nome da preparação culinária: Número ou classificação (opcional): Categoria da receita culinária (sobremesa, entrada, carnes, sopas, guarnição, lanche, bebida etc.): Padronização da receita culinária Ingredientes Medida caseira Medida padrão (g) Per capita Fator de correção Custo per capita Quantidade para 100 porções Quantidade por refeição (almoço, jantar, ceia etc.) Modo de preparo Colocar... Levar ao forno... Cortar... ... Equipamentos e utensílios Preparo em micro-ondas ou forno combinado Congelamento, decoração e sugestões de acompanhamento Tempo de preparo: Preço de venda total: Número de porções: Preço de venda por porção: Peso da porção: Custo do alimento: Medida caseira da porção: 5% de quebras ou perdas: Rendimento: Preço + ICMS (imposto sobre circulação de mercadoria): Custo total: Custo por porção: Total: Observações: Perfil nutricional: Valor energético da preparação: 86 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV Valor energético da porção: Proteínas Lipídeos Carboidratos Outro Nutriente Total (g) Total (calorias) Adaptado de: Silva e Martinez (2008). Quadro 20 – Modelo 3 Nome da preparação culinária: Lista de ingredientes: 1 2 3. Modo de preparo: 1... 2... 3... 4... Perfil nutricional Calorias: Glicídios: Lipídeos: Proteínas: Adaptado de: Regiolli (2010). Quadro 21 – Modelo 4 Nome da preparação culinária: Ingredientes: Quantidade (gramas) Medida caseira 1. 2. 3. 4. 87 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS Modo de preparo: Processe... Cozinhe .... Misture ... Tempere... Quadro 22 – Modelo 5 Nome da preparação culinária: Observações: Categoria da receita culinária (sobremesa, entrada, carnes, sopas, guarnição, lanche, bebida etc.): Ingredientes Unidade Quantidade líquida Rendimento Quantidade bruta Custo unitário Custo bruto Valor total da preparação (R$) Foto da preparação culinária Modo de preparo: Número de porções: Custo unitário (R$): Venda % de indexação: (%) R$ Preço de venda (R$) Margem de contribuição R$ (%) Quadro 23 – Modelo 6 Ficha técnica de buffet Tipo de buffet: Café da manhã Data: ___/___/____ Observação: Comemoração de data especial No de itens Produtos Quantidade Unidade Rendimento Custo unitário (R$) Custo total (R$)Unitário Unidade Total 1 Musli 20 Porção 0,05 Kg 2 Pão francês 50 Unidade 0,01 Kg 88 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV 2 Melão 30 Porção 0,05 Kg 4 5 ... Total de sólidos: (Kg) Quantidade por pessoa: (Kg) Total de líquidos: (L) Quantidade por pessoa: (L) Custo final: ($) Total Custo por pessoa: ($) Valor da porção ($) Por pessoa Quadro 24 – Modelo 7 Nome da preparação culinária: Foto: Categoria da receita culinária (sobremesa, entrada, carnes, sopas, guarnição, lanche, bebida etc.): Ingredientes Per capita bruto/ (g) Peso bruto (g)/ (kg) Peso líquido (g)/(kg) Fator de correção Per capita líquido/ (g) Custo R$ unidade Unidade Total Custo per capita (R$): Custo total (R$): Modo de preparo: Tempo de pré-preparo: Tempo de preparo sem cocção: Tempo de preparo total: Rendimento total da preparação (kg): Número de porções (g): 89 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS Atributos: apresentação:_____________/consistência:________________/ harmonia:____________________/ sabor:________________/temperatura de servir:_______________/participação de alimentos in natura: ( ) sim ( ) não Participação de alimentos processados: ( ) sim ( ) não/participação de alimentos ultraprocessados: ( ) sim ( ) não/ aproveitamentointegral do alimento: ( ) sim ( ) não Você viu que nos modelos de fichas técnicas apresentados aparecem termos como peso líquido, peso bruto, custo, custo per capita, custo total, entre outros que podem ser novos para você. Veremos agora o significado de cada um desses termos: • Peso bruto: corresponde ao peso total do alimento, incluindo cascas, aparas, talos, ossos, camada de gordura, entre outros, antes do preparo e do cozimento. • Peso líquido: corresponde à quantidade de produto (alimento) pronto para ser servido, ou já no prato do cliente após o preparo. Trata-se da quantidade de produto efetivamente pronto para ser consumido. • Rendimento: mostra o índice de aproveitamento do alimento ou da preparação culinária, ou seja, quanto rendeu (em kg, gramas, litros, porções) o produto final. O rendimento é igual ao peso líquido dividido pelo peso bruto. • Modo de preparo: é a descrição detalhada do modo de fazer a preparação culinária e deve ser sempre escrito com verbos no imperativo na terceira pessoa do singular. Exemplos: faça bolinhas, corte a banana em pedaços pequenos, fatie a carne ao meio, molde os bolinhos na palma da mão etc. • Custo: soma dos gastos necessários à produção de alimentos e à sua distribuição. • Custo per capita: soma dos gastos necessários à produção de alimentos e à sua distribuição por porção da preparação. • Custo total da preparação: soma dos gastos necessários à produção e à distribuição para o total da preparação. Saiba mais Para aprender mais sobre a elaboração de fichas técnicas aplicadas a planejamento e gestão de cardápios, leia o artigo: AKUTSU, R. de. C. et al.; A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, 90 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV n. 2, p. 277-279, mar./abr. 2005. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/ bitstream/10482/2114/1/ARTIGO_FichaTecnicaPreparacao.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2016. 7.2 Cálculo de custos Conhecer os custos de uma empresa é fundamental para planejar melhor os gastos dos recursos financeiros disponíveis. Os custos de um restaurante podem ser classificados, segundo Abreu, Spinelli e Pinto (2016, p. 152), em: • Custos contábeis diretos ou controláveis: são todos os custos que se consegue identificar e relacionar diretamente aos itens produzidos e serviços prestados, de modo mais econômico e lógico. Exemplos: produtos alimentícios, de limpeza, descartáveis e mão de obra. • Custos contábeis indiretos: são todos os outros custos, que não podem ser relacionados diretamente ao produto e são imputados por estimativa ou rateios. Não agregam valor diretamente ao produto, dependem do emprego de recursos, de taxas de rateio, de parâmetros para débitos. Exemplos: aluguel, telefone, energia, água, equipamentos de proteção individual (EPIs) etc. • Custos econômicos fixos: são os que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, ou seja, são aqueles que não variam em função da produção do bem ou do serviço (a empresa pode estar produzindo ou não, em maior ou menor quantidade). Exemplos: aluguel, seguros, impostos, salários da mão de obra mínima para funcionamento do serviço etc. • Custos econômicos variáveis: são os que mantêm relação direta com o volume de produção ou serviço, ou seja, alteram-se dependendo da quantidade de produtos ou serviços produzidos pela empresa. Exemplos: matéria-prima, combustível, água etc. • Custos de origem rateados: são sempre indiretos, pois o rateio é realizado mediante o emprego de critérios e taxas que resultam na divisão proporcional de um montante global comum. • Custos de origem comum: quando uma fase de produção é comum a um ou mais produtos, inclusive custos pertinentes a esta fase. • Custos de origem-padrão: são gerados pela própria produção de bens ou serviços, são predeterminados e calculados com base nos parâmetros operacionais. • Custos de produção: referente à transformação da matéria-prima em produtos acabados. • Custos de natureza comercial: compreende os gastos para a colocação do produto no mercado. • Custos de natureza administrativa: inerentes à administração da unidade. 91 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS O preço do produto final está relacionado à venda da mercadoria, ou seja, coloca-se um valor monetário em um produto ou bem para que se possa vendê-lo. O preço de venda depende do preço que se pratica no mercado (estabelecimentos que possuem as mesmas características) para o mesmo produto ou produto semelhante. No entanto, para se determinar o preço da venda de maneira justa e adequada, é necessário estimar primeiro todos os custos envolvidos no processo de produção daquela refeição, sejam fixos ou variáveis O custo é composto por três componentes básicos: • Valor dos gêneros alimentícios e outras matérias-primas compradas de outras empresas. • Valor da mão de obra (funcionários) prestada na elaboração do produto. • Valor de serviços prestados por outras empresas ao restaurante: empresa de transporte, empresa de luz, água, gás, aquecimento central, seguros, gastos gerais. Cada componente do cardápio irá participar com certa porcentagem no cálculo do custo total de um cardápio. Por exemplo: a salada contribui, em média, com 5% a 6% do custo total; o prato principal baseado em carnes contribui com 39% a 58%; a guarnição/acompanhamento contribui com 6% a 11%; o arroz e o feijão contribuem com 5% a 17%; a sobremesa, com 8% a 12%; as bebidas, com 5% a 7%; os materiais descartáveis, com 2,5% a 4%; e os produtos de limpeza, com 2,5% a 4% do custo total de um cardápio. Observação Os custos fixos de uma empresa são aluguel, seguros, impostos, salários da mão de obra mínima para funcionamento do serviço, e os custos variáveis são matéria-prima (alimentos), água etc. 8 OUTROS PONTOS SOBRE PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS Agora que você já conhece um pouco mais dos atributos e regras na elaboração de um cardápio, já conheceu os modelos básicos de cardápios e fichas técnicas e aprendeu definições importantes no planejamento de um cardápio, vamos abordar outros fatores que também são importantes durante o planejamento de cardápios e que muitas vezes são deixados de lado, gerando custos extras e perda de clientela. 8.1 Definição de sobras A qualidade de um restaurante comercial ou institucional é resultante, entre outros aspectos, da padronização dos processos de produção envolvidos. A adequação da quantidade total produzida em relação à per capita, ou seja, que será servida para cada indivíduo, pode evitar o excesso de alimentos preparados e reduzir o desperdício de alimentos no ambiente (BARTHICHOTO et al., 2015). 92 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV O desperdício de alimentos provenientes do excesso de produção é entendido em uma cozinha como sobra. As sobras identificam erros de planejamento do número de refeições, dos per capitas e de preparações não condizentes com os hábitos alimentares dos clientes (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2016). As sobras, quando bem-armazenadas e em temperaturas adequadas, podem ser aproveitadas. O arroz do almoço, por exemplo, pode virar bolinho de arroz no jantar, o picadinho de carne pode virar recheio de panqueca etc., porém o ideal é não produzir sobras em excesso. Entretanto, você deve atentar ao porcionamento adequado de cada prato para que não haja produção excessiva, levando a cozinha a produzir sobras. A produção excessiva de sobras compromete os custos do restaurante e leva a prejuízos financeiros.Utilizar as fichas técnicas no preparo dos alimentos pode ser uma solução bastante efetiva para padronizar a produção de alimentos, calcular o rendimento e o per capita, treinar os funcionários da linha de produção e, consequentemente, reduzir o volume de sobras. 8.2 Definição de resto O resto expressa a avaliação da qualidade da comida pelos clientes/indivíduos ou da adequação do tamanho da porção servida que pode não ser adequada ao público-alvo (FAQUIM; OLIVEIRA; SPINELLI, 2012). Ao planejar um cardápio e colocá-lo à disposição dos clientes, nem sempre o que você planejou terá boa aceitação, por isso é preciso dar atenção ao tipo de alimento deixado no prato e aos comentários da clientela sobre a preparação para identificar os motivos que levaram ao baixo consumo. É comum alguns restaurantes possuírem porções individuais tão grandes que qualquer indivíduo é incapaz de comer sozinho e, muitas vezes, tem de solicitar para levar a comida para casa. Isso sem dúvida gera problemas financeiros graves para o restaurante, pois o indivíduo pagou por uma porção e levou praticamente duas. Mais uma vez, a ficha técnica poderá ajudar no cálculo do porcionamento adequado ao público-alvo, na padronização das receitas para agradar o paladar de todos e evitar surpresas e na adequação do valor de venda do produto final. No entanto, a lição que tiramos sobre restos é que, de fato, é extremamente importante conhecer o perfil da clientela, seus gostos, sua cultura, saber se está satisfeita ou se deseja melhorias e mudanças! Exemplo de Aplicação Imagine que na cozinha de uma escola de Ensino Fundamental de São Paulo sejam produzidas diariamente cerca de 300 refeições. Considere que: • No primeiro dia foram preparados 58,9 kg de refeição (23 kg de arroz cozido; 10,9 kg de feijão enlatado; torta de sardinha: 12,5 kg de sardinha enlatada, 0,5 kg de tomate, 2 kg de massa para preparo de torta; 10 kg de maçã). 93 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS • No segundo dia foram preparados 42,6 kg de refeição (19,4 kg de macarrão cozido; 3,1 kg de molho de tomate; 18 kg de almôndega enlatada; 2,1 kg de salada de acelga, alface e tomate). Agora analise o gráfico que indica as sobras de alimentos por dia e reflita sobre quais fatores poderiam influenciar o volume de sobras. Primeiro dia 7,7 Segundo dia Quantidade (kg) de sobras 10,8 0 2 4 6 8 10 12 Figura 19 – Distribuição em quilogramas (kg) de sobras Continuando a análise proposta, observe agora que o gráfico a seguir indica a quantidade de restos produzidos pelas crianças em cada série. Considerando o cardápio oferecido nos dois dias, reflita sobre quais seriam os aspectos a ele relacionados que poderiam influenciar o maior volume de restos em cada uma das séries analisadas. Quantidade (kg) de restos Primeiro ano 0 1 0,8 1,2 1,4 0,7 1,6 1,3 1,5 3,2 3,6 6,8 2 3 4 5 6 7 8 Sé rie s / t ur m as Segundo ano Terceiro ano Quarto ano Quinto ano Primeiro dia Segundo dia Figura 20 – Distribuição em quilogramas (kg) dos restos desperdiçados pelos alunos 94 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV Lembrete As sobras são o excedente de produção de alimentos originado na própria cozinha do restaurante, enquanto os restos são o desperdício gerado pelo próprio cliente do restaurante por diversos motivos. 8.3 Estoque Ao planejar um cardápio, é necessário prever o volume de gêneros alimentícios que você irá precisar, e como nem sempre é possível contar com entregas de fornecedores diariamente, o melhor a fazer para minimizar os custos, evitar faltas de produtos e racionalizar o trabalho é contar com um estoque de alimentos. No entanto, do ponto de vista financeiro, os estoques não podem ser tão grandes, para que o capital investido também não seja tão grande. Um estoque muito grande requer maior espaço de armazenamento, maior gasto de energia para manter os alimentos que necessitam de refrigeração, maior controle com planilhas e softwares dos produtos que entram e saem do estoque e, consequentemente, aumento nos custos. Segundo Abreu, Spinelli e Pinto (2016, p. 129), é necessário manter um estoque de alimentos em um restaurante pelos seguintes motivos: • Conveniência de ter itens disponíveis para atender às exigências sem providências de última hora. • Redução de custos proporcionada pela compra ou produção de quantidades ótimas. • Proteção contra erros de previsão ou registros imprecisos. • Prevenção de erros de planejamento. • Provisão para as flutuações de vendas ou produção. O estoque pode ser do tipo mínimo, médio e máximo. O estoque mínimo diz respeito à menor quantidade de material que o estoque deverá ter para garantir qualquer eventualidade. Deve ser calculado com base no consumo médio e nos dias necessários para a entrega do produto: Estoque mínimo = Prazo de Reposição de Emergência x Consumo Médio. 95 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS O estoque médio corresponde a 50% da quantidade de material a pedir, mais o estoque mínimo. O estoque máximo diz respeito à maior quantidade de material que o restaurante deverá ter para garantir o preparo das refeições até chegar o próximo lote de entrega de materiais. No entanto, esse tipo de estoque está sujeito a maiores desperdícios de alimentos e dinheiro e é de difícil administração. Dificilmente as empresas têm trabalhado com estoque máximo por se tratar de um grande investimento de dinheiro que irá ficar parado, correndo o risco de se perder. Pensando então no momento certo de solicitar outra compra, Abreu, Spinelli e Pinto (2016, p. 130) citam a seguinte fórmula de previsão de compras: Previsão de compras = per capita líquido x fator de correção x número de refeições x frequência de utilização – quantidade eventual de estoque + estoque mínimo Lembrete Manter um estoque máximo de alimentos em um restaurante pode levar ao desperdício. Atualmente os restaurantes tendem a trabalhar com estoque mínimo para não comprometer os custos financeiros. 8.4 Atendimento e satisfação do cliente A frase “o cliente tem sempre razão” faz muito sentido quando servimos comida a outras pessoas. A comida pode trazer bem-estar, sensação de plenitude, acolhimento, satisfação e também pode trazer descontentamento, contaminações alimentares e insatisfação, dependendo de como será servida. Podemos considerar cliente como toda pessoa, grupo, organização ou processo para os quais produzimos bens, serviços, informações ou outras atividades que tenham valor para eles. Vamos pensar que, quando um cliente vai até um restaurante pedir uma comida, ele dificilmente poderá provar o prato antes de pedir. Na maioria das compras que fazemos, nós provamos a mercadoria para ver se se encaixa no nosso gosto e somente depois levamos. Por isso a comida deve estar impecável na apresentação, ser servida com rapidez e prontidão e possuir um controle higiênico sanitário para evitar problemas de saúde. Além disso, o serviço deve estar preparado para orientar o cliente em suas escolhas, pronunciando as palavras com clareza e objetividade, conhecendo a composição de todos os pratos do cardápio e sendo educado com o cliente no momento de passar informações. 96 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV Tudo isso envolve o treinamento da equipe, que deverá ser realizado sempre que houver alterações no cardápio, por exemplo.Atualmente, um ótimo marcador da qualidade dos serviços prestados é a satisfação do cliente com seu retorno ao estabelecimento outras vezes. Para avaliar a satisfação dos clientes, o restaurante poderá contratar uma empresa especializada em pesquisa de satisfação, que irá recolher informações sobre os serviços do restaurante em uma amostra de pessoas que representem o perfil dos usuários do restaurante. A partir dos resultados dessas pesquisas, é possível verificar a necessidade de se estruturar um novo cardápio, baixar os preços, melhorar o atendimento que os clientes recebem no salão, melhorar a qualidade das preparações culinárias, entre outros aspectos que estão ligados diretamente à qualidade do serviço oferecido pelo restaurante. Lembre-se: o cliente tem sempre razão! Saiba mais Para saber mais sobre planejamento e gestão de cardápios, leia o artigo: GABRIEL, C. G. et al. Planejamento de cardápios para escolas públicas municipais: reflexão e ilustração desse processo em duas capitais brasileiras. Rev. Nutr., Campinas, v. 25, n. 3, p. 363-372, maio/jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v25n3/06.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2016. Resumo Esta unidade abordou que a gestão e o planejamento de um cardápio podem iniciar-se com a produção de fichas técnicas. Ficha técnica é o detalhamento do processo de produção de uma preparação culinária e tem como objetivo padronizar o processo, treinar funcionários novos para o desenvolvimento de receitas no padrão do restaurante, e estimar custos e porções. Em uma ficha técnica as informações básicas encontradas, na maioria dos modelos, são: nome da receita ou preparação culinária, modo de preparo da receita, lista de ingredientes, quantidade de cada ingrediente em medidas caseiras ou medidas-padrão (quilogramas, gramas, litros, mililitros etc.), rendimento total e número de porções e peso das porções individuais, ou per capita. 97 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS No entanto, fichas técnicas podem vir com informações adicionais, como: custo total da receita, custo por porção (per capita), fotos que ilustrem como a preparação deverá ser servida, cálculos dos impostos incluídos nos custos da preparação, valor sugerido para venda (preço de venda), fornecedor da matéria-prima, entre outros. Um conjunto de fichas técnicas é chamado de receituário-padrão, e todo restaurante deveria possuir seu receituário-padrão, de conhecimento de todos os funcionários. Os custos de um restaurante são essenciais para estimar preço de venda da mercadoria, controlar os gastos, realizar pagamentos e manter a estrutura financeira do estabelecimento em ordem. Tais custos são a soma dos gastos necessários à produção de alimentos e à sua distribuição. Resumidamente, os custos podem ser do tipo fixo ou variável. Os custos fixos são relativos a todos os itens que não vão variar de preço ao longo do tempo em função da quantidade de alimentos que se produz, por exemplo, aluguel, condomínio, salário de funcionários, entre outros. Os custos variáveis são dependentes diretamente da quantidade de alimentos que se produz e da matéria-prima que se utiliza, por exemplo, gêneros alimentícios, água, energia, gás, combustível, entre outros. No planejamento de cardápio é importante não gerar desperdício por meio de sobras e de restos. As sobras são relativas ao excedente de produção de alimentos originado na própria cozinha do restaurante, enquanto os restos dizem respeito ao desperdício de alimentos gerado pelo cliente/ usuário do restaurante por diversos motivos. Para não gerar sobras nem restos, o importante é preparar as refeições em quantidades ideais para atender o público-alvo. Para isso é necessário conhecer o per capita (porção, gramas) do público que será atendido e os gostos e preferências dos clientes, para agradar a todos. O estoque de um restaurante deverá garantir gêneros alimentícios para o preparo do cardápio independentemente de imprevistos, falhas de entrega, falta de planejamento de quantidade ou ainda outros problemas que possam ocorrer. As empresas têm trabalhado com estoque mínimo, que diz respeito à menor quantidade de material que o estoque deverá ter para garantir qualquer eventualidade. Deve ser calculado com base no consumo médio e nos dias necessários para a entrega do produto. O bom atendimento será a chave para a satisfação do cliente e para que ele volte ou indique o restaurante a outras pessoas. Para alcançar um 98 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Unidade IV nível satisfatório de atendimento ao cliente os funcionários deverão ser constantemente treinados, capacitados, conhecendo todos os itens do cardápio e suas composições, enquanto a cozinha deverá trabalhar com prazos para entregar os pratos de maneira uniforme e adequados quanto a temperatura, sabor e harmonia. Por fim, todos devem ter a consciência de que o cliente tem sempre razão! 99 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 3 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 4 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 5 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 7 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 8 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Capa. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed. pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 9 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 10 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 11 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. 100 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 Figura 12 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 13 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 14 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 15 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 16 BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 17 BRASIL. Guia alimentar para apopulação brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Adaptada. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_ brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016. Figura 19 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 20 Grupo UNIP-Objetivo. 101 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 0 4/ 07 /1 6 REFERÊNCIAS Textuais ABREU, E. S.; SPINELLI, M. G. N.; PINTO, A. M. S. Gestão de unidades de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 6. ed. São Paulo: Metha, 2016. AGILITÁ. Cardápio Dia dos Namorados. Campo Grande, [s.d.]. Disponível em: <http://www.agilita.com/ portifolio/categoria/impressos/2/cardapio-dia-dos-namorados/83/>. Acesso em: 24 jun. 2016. AKUTSU, R. C. et al. 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