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PARALISIA CEREBRAL CONSEQUÊNCIAS: Movimentos involuntários; Alteração do equilíbrio; Alteração do caminhar; Comprometimento mental; Comprometimento da fala; Comprometimento da audição; Comprometimento da expressão facial. ESTADO E CONDIÇÃO BUCAL Má higienização; Cárie muito presente (cervical); Presença de más oclusões; Hipersalivação; Bruxismo; Trismo (pct só fica com a boca aberta ou só com a boca fechada; CONDUTA DE ATENDIMENTO Relatório de saúde minucioso (assinado por pct, pais ou responsável): visa conhecer limitações físicas, mentais, saúde geral do pct e história médica. Coleta de informações complementares: presença de distúrbios secundários associados (epilepsia, convulsões, retardo mental, atraso na aquisição da fala, alterações visuais, auditivas e sensoriais, distúrbios do comportamento). Registrar uso de medicamentos no prontuário. OBS: PACIENTES COM PC GERALMENTE FAZEM USO DE ANTICONVULSIVANTES Anticonvulsivantes que causam hiperplasia gengival: fenitoína e fenobarbital. Anticonvulsivantes que causam sangramento gengival: ácido valpróico e carbamazepina. ***NESTES PACIENTES DEVE-SE TER CAUTELA AO PRESCREVER BENZODIAZEPÍNICOS. BENZODIAZEPÍNICOS DE CURTA DURAÇÃO (MENOS DE 6HRS) MIDAZOLAM REFERêNCIA NO BRASIL (DORMONID) FLUNITRAZEPAM ROHYPNOL TRIAZOLAM PODE CAUSAR: ataques de mau humor, fúria violenta (devido a privação rápida) BENZODIAZEPINAS Sedativas; Hipnóticas (induz sono); Ansiolíticas; Anticonvulsivante; Relaxante muscular. DIABETES MELLITUS Decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade de que ela exerça seu papel corretamente; Causa o aumento da glicose no sangue. TIPOS DE DIABETES TIPO 1 CONGÊNITA 5 – 10% TIPO 2 ADQUIRIDA 90% DIMINUIÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA E/OU DEFEITO NA AÇÃO DA MESMA PRÉ-DIABETES NÃO DIABÉTICO MAUS HÁBITOS ALIMENTARES, ESTRESSE, SEDENTARISMO GESTACIONAL PODE SER TRANSITÓRIA FATORES HORMONAIS OU DIETÉTICOS OUTROS TIPOS POR DEFEITOS GENÉTICOS DA FUNÇÃO OU AÇÃO DA CÉLULA BETA DOENÇAS NO PÂNCREAS EXÓCRINO DEFEITOS INDUZIDOS POR DROGAS OU PRODUTOS QUÍMICOS SINTOMAS CLÁSSICOS DE DIABETES POLIÚRIA; POLIDPSIA; POLIFAGIA; GLICOSÚRIA; PERDA DE PESO. CONSULTAS Devem ser no primeiro horário da manhã; Orientar o pct a se alimentar e tomar as medicações adequadas antes da consulta. (minimiza risco de hipoglicemia); Deve-se adiar a consulta em casos de pcts hiper ou hipoglicÊmicos; Hipo: Posicionar o pct confortavelmente e adm carboidratos via oral; Hiper: posição supina; monitorar sinais vitais; adm oxigênio; solicitar socorro 193. ANESTÉSICO: EPINEFRINA ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS Indicados: paracetamol e dexametasona dose única; Não indicados: aas e aines (ibuprofeno); PROFILAXIA ANTIBIOTICA ANEMIAS Decorrentes por: diminuição do numero de eritrócitos, concentração de hemoglobina ou hematócrito. Causa redução do transporte de oxigênio no sangue. TIPO DE ANEMIA CAUSA FERROPRIVA Diminuição na ingestão de sulfato ferroso MEGALOBLÁSTICA Hemácia aumentada PERNICIOSA Falta ou insuficiência na absorção de vit B12 FANCONI deficiência de vit B12 HEMOLÍTICA ausência ou diminuição de cél vermelhas FALCIFORME Forma de foice APLÁSICA Diminuição da produção das células. ANESTÉSICO CONTRA INDICADO: PRILOCAÍNA – causa oxidação da hemoglobina. Necessário hospitalizar nos casos de procedimentos cirúrgicos mais invasivos: Extrações múltiplas; Cirurgias com retalho; Exodontia de dentes inclusos; Anemia aplásica: é necessário transfusão plaquetária antes de exodontias, caso a contagem de plaquetas apresente-se inferior. Paciente anêmico de alto risco: não é indicado fazer implantes. HEMOFILIA Problemas de coagulação; Fatores 4 e 9; Transmitida geneticamente pelo x recessivo; ANALISAR NO EXAME: Tempo de coagulação; Níveis de fator de coagulação; Presença ou ausência do fator de coagulação. COAGULOGRAMA: Tempo de sangramento; Tempo de protrombina; Tempo de tromboplastina parcial; Contagem de plaquetas. Tratamentos não devem ser invasivos. ANAMNESE: Perguntar sobre hemorragias, dificuldade de cicatrização e problemas de coagulação. Anotar medicações usadas. Tratamento deve ser eletivo, junto com o hematologista. Focar em promoção e prevenção de saúde. MEDICAMENTOS: Adm agentes antifibriolíticos: ácido tranexÂmico e ácido épsilon-amino-capróico. Contra-indicados: aspirina e derivados (têm efeito antiagregante plaquetário) HEMOFILIA SEVERA: necessário atendimento em ambiente hospitalar e reposição do fator de coagulação. MIASTENIA GRAVIS Doença neuromuscular; Causa: fraqueza e fadiga anormalmente rápida nos músculos voluntários. CLASSIFICAÇÃO DA MIASTENIA GRAVIS Grupo 1 Localizada ocular Grupo 2 Geral, progressiva, sem alterações respiratórias Grupo 3 Geral, rápida, lesões respiratórias SINTOMAS PROGRESSIVOS Estágio inicial Fraqueza gradual na musculatura ocular, podendo gerar quadros de ptose palpebral e diplopia. Fraqueza nos músculos faciais e mastigatórios: resulta em dificuldade de mastigação, disfagia, disartria e redução da expressão facial. CASOS SEVEROS Pode atingir: Grupo isolado de músculos Generalizado: membros superiores, inferiores, diafragma, extensores do pescoço, entre outros. LÍNGUA MIASTÊNICA Hiperplasia Do Timo Glândula linfóide Responsável pelo desenvolvimento e seleção de linfócitos T CONSULTAS: devem ser curtas e no período da manhã; Em casos de aspiração pulmonar : deve-se fazer uso de um sistema de sucção efetivo e isolamento absoluto. TRATAMENTOS LONGOS: estabelecer momentos de descanso (evitar fadiga dos músculos afetados) Paciente pode desencadear crise miastênica, com colapso respiratório, havendo risco de óbito na cadeira odontológica... deve-se sempre averiguar comprometimento da musculatura respiratória e registrar no prontuário. MEDICAMENTOS Antibióticos: eritromicina, gentamicina, polimixina B, Clindamicina. Agentes anti-hipertensivos: propranolol e nifedipina. Agentes anti-arrítimicos. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Causado pela redução da quantidade de Oxigênio em determinado local, devido a redução repentina do fluxo de sangue no cérebro. MEDICAMENTOS Antibióticos Penicilina e derivados Sedativos ou hipnóticos Oxido nitroso e oxigênio AINES aspirina Analgésicos Paracetamol SANGUE Tecido conjuntivo líquido; + ou – 5,5L. 8% do peso corporal; Produzido na medula óssea; FUNÇÕES: Defesa; Homeostasia; Transporte. COMPOSIÇÃO DO SANGUE Hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos) 41% Responsáveis pelo transporte de oxigênio. Anucleadas quando maduras Superfície bicôncava Possuem hemoglobina (ausência é sinal de anemia) Leucócitos (glóbulos brancos) 4% Células de defesa Plaquetas Resíduos celulares. Responsáveis pela coagulação. Hemofilia: menos plaquetas Trombose: excesso de plaquetas Plasma 55% Liquido que serve para transportar todas as células e componentes do tecido liquido. LEUCÓCITOS Neutrófilos Infecções bacterianas Pequenos processos inflamatórios Eosinófilos Infecções parasitárias Processos alérgicos Basófilo Reações alérgicas exacerbadas : choques anafiláticos. Liberam histamina e heparina Linfócitos B Reinfecções (+comum) T (CD4) Coordena resposta auto-imune AIDS T (CD8) Receptores específicos NK Capazes de destruir células infectadas e tumorais T inibidores Inibem o sistema imune. Inibem desenvolvimento de doenças auto imunes. Monócitos Diferenciam-se em macrófagos EXAMES LABORATORIAIS HEMOGRAMA Exame complementar de baixo custo e realização simples. Avalia as células sanguíneas quali e quantitativamente; Auxilia no diagnóstico de doenças sistêmicas e locais; Avalia: anemias, infecções, inflamações, leucemias, distúrbios de coagulação. ERITROGRAMA Analisaqualidade e quantidade de células vermelhas LEUCOGRAMA Analisa quantidade de células brancas CONTAGEM DE PLAQUETAS Analisa número de plaquetas Células segmentadas: são neutrófilos novos. Sinal de q o paciente já passou por infecção aguda. Bastões: neutrófilos novos. Sinal de que o paciente está passando por processo infeccioso. Análise quantitativa: hamatócrito, hemiglobina e hemácias. Análise qualitativa: volume corpuscular médio, hemoglobina corpuscular média, concentração de hemoglobina e Amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos (RDW). Eritrocitose (valores maiores que o normal) pode ser sinal de : tabagismo, tumores ou hipoxemia arterial crônica. ERITROGRAMA Hematócrito Baixo: anemia Alto: policitemia VCM (tamanho das hemácias) Microcítica: pequena Normocítica: normal Macrocítica: muito grande HCM (peso da hemoglobina dentro da hemácia) Decifra tipos de anemia CHCM ( [ ] de hemoglobina dentro de uma hemácia) Hipocrômica: pouca Hipercrômica: muita RDW (variação de tamanho entre as hemácias em %) Quando hemoglobina, hematócrito, hemácias, vcm e hcm estão baixos, pode-se desconfiar de anemia por deficiência de ferro: anemia ferropriva. Qnd não há alteração em vcm, hcm e chcm, pode ser anemia falciforme. Quando só vcm está aumentado: anemia por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. Ou anemia hemolítica LEUCOGRAMA Leucócitos totais Geralmente 4 a 12 mil Neutrófilos Neutropenia (baixo): produção inadequada da medula; elevada destruição de GB na circulação. Neutrofilia (aumento): infecções bacterianas Linfócitos Linfocitopenia (diminuição) Linfocitofilia (aumento) B Reinfecções (+comum) T (CD4) Coordena resposta auto-imune AIDS T (CD8) Receptores específicos NK Capazes de destruir células infectadas e tumorais T inibidores Inibem o sistema imune. Inibem desenvolvimento de doenças auto imunes. Monócitos Monocitopenia (diminuição) Infecções no sangue; Quimioterapia Problemas na medula óssea : anemia aplásica e leucemia Monocitose (aumento) Infecções crônicas Leucemia monocítica aguda Doenças autoimunes Mieloma múltiplo Basófilo Basopenia (diminuição) Ingestão de corticoides Urticária Ovulação ou gravidez; Hipertiroidismo; Períodos de estresse; Síndrome de cushing; Basofilia (aumento) Inflamação crônica Asma Artrite Sinusite Leucemia crônica Eosinófilos Eosinopenia (diminuição) Infecções bactérias agudas Redução da imunidade Eosinofilia (aumento) Alergias Infecções Parasitoses por vermes Doenças inflamatórias da pele LEUCOCITOSES COAGULOGRAMA Avalia o sistema de coagulação sanguínea. TEMPO DE SANGRAMENTO: avalia a capacidade da plaqueta de responder à lesões teciduais ou defeitos congênitos. Método de duke: valor de referência de 1 a 3 min pode alterar com o uso de AAS TEMPO DE PROTOMBINA: avalia o tempo q leva para formar um coagulo de fibrina 10 a 14 seg TROMBOPLASTINA: avalia eficiência da vua intrínseca na medição da formção do cpagulo de fibrina 25 a 45 seg EXAMES SOROLÓGICAS Feito para comprovar a presença de anticorpos no sangue; Detecta doenças infectocontagiosas. Reativo/reagente: infectado (pode estar infectado e não estar doente) Não reativo/ não reagente: saudável EXAMES BIOQUÍMICOS Avalia concentração de componentes químicos. Antígeno: agride o sistema imunológico. Produz resposta imune. Anticorpo: específico PRINCIPAIS EXAMES SOLICITADOS SOROLÓGICOS BIOQUÍMICOS Sífilis Doença de paget Toxoplasmose Displasia fibrosa Mononucleose Lesão central de células gigantes Blastomicose Tumor marrom do hiperparatiroidismo Leishmaniose Hepatites HIV SÍFILIS Não treponêmicas: pesquisam a reagina no soro do paciente, que parece 10 dias depois do surgimento do cancro; VDRL e RPR : Inespecíficos, fácil execução e baixo custo. Treponêmicas: pesquisam anticorpo específico do Tp através da fluorescência. FTA-ABS: sensível e caro TESTES RÁPIDOS Reagente: duas linhas coloridas Não reagente: somente linha de controle colorida Inválido: não colore a linha de controle LEGISLAÇÃO LEI 5.081 DE 24 DE AGO DE 1966, ART 6: dentista pode prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas, de uso interno e externo, indicados em odontologia. Como tb medicação de urgência. ART 35 DA PORTARIA SUS 344/98 ENTORPECENTES NRA – AMARELA A1, A2, A3 PSICOTRÓPICOS NRB ou NRB2 – AZUL B1, B2 RETINÓIDES DE USO SISTÊMICO BRANCA C1 IMUNOSSUPRESSORES NR TALIDOMIDA – BRANCA C3 RESOLUÇÃO CFO 22/2001 Art. 31. Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais é a especialidade que tem por objetivo o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal dos pacientes que apresentam uma complexidade no seu sistema biológico e/ou psicológico e/ou social, bem como percepção e atuação dentro de uma estrutura transdisciplinar com outros profissionais de saúde e de áreas correlatas com o paciente. Lei n 9.656 de 3 de junho de 1998 Dispõe sobre os planos de saúde e seguros privados de assistência à saúde. Portaria do ministério da saúde nº3275/2013, que altera a portaria nº77/2012 Art 2 diz que os testes rápidos de HIV e sífilis devem ser realizados por profissionais da área da saúde CAPACITADOS por treinamentos presenciais ou ead.
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