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27/09/2014 ATENÇÃO: Processo tramitando pelo sistema PJe. Para maiores detalhes acesse o sitio: http://pje.trt18.jus.br/primeirograu Número:0011164-33.2014.5.18.0005 Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região - 1º Grau PJe - Processo Judicial Eletrônico Consulta Processual Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 3834590 16/07/2014 Petição em PDF Certidão 3834591 16/07/2014 Peticao Inicial Petição Inicial 3834602 16/07/2014 Procuracao Procuração 3834613 16/07/2014 Documentos Pessoais Documento de Identificação 3834631 16/07/2014 Calculos Documento Diverso 3911784 24/07/2014 ANÁLISE DE PREVENÇÃO Despacho 4078422 13/08/2014 Minutar decisão Decisão 4091454 13/08/2014 Intimação Intimação 4125695 15/08/2014 Notificação Notificação 4125696 15/08/2014 Intimação Intimação 4125697 15/08/2014 Intimação Intimação 4264486 29/08/2014 certidão Certidão 4264558 29/08/2014 ar Aviso de Recebimento (AR) 4267802 29/08/2014 certidão Certidão 4267803 29/08/2014 ar Aviso de Recebimento (AR) 4277545 03/09/2014 contestaçao Contestação 4277631 01/09/2014 Habilitação em processo Petição (outras) 4322013 03/09/2014 contestação em pdf Documento Diverso 4322016 03/09/2014 a Documento Diverso 4322018 03/09/2014 b Documento Diverso 4322023 03/09/2014 c Documento Diverso 4322024 03/09/2014 d Documento Diverso 4333484 04/09/2014 Ata da Audiência Ata da Audiência TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF [ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO, CRISTIANO DE MORAES CUNHA] x [ISABELLA MORAIS SILVA -:AUTUAÇÃO E I R E L I - M E ] C R I S T I A N O D E M O R A E S C U N H A:P E T I C I O N A N T E Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º, inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados. 16 de julho de 2014 CRISTIANO DE MORAES CUNHA Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073736800000003806936 Número do documento: 14071617073736800000003806936 Num. 3834590 - Pág. 1 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA, GOIÁS. ELENILDE DA PAIXÃO RIBEIRO LEAL, brasileira, portadora da Carteira de Identidade n.6526261 SSP-GO, inscrita no CPF sob o n.296.240.532-00, portadora da CTPS nº62226 Série 00013/PA, inscrita no PIS sob o nº123.54113.26.0, residente na Rua do Arrastão, Qd.15, Lt.07, Casa 04, Jardim Atlântico, Cep74.343-030, vem a presença de Vossa Excelência, por meio dos procuradores que esta subscrevem, os advogados Luciana Nunes do Amaral Cunha e Cristiano de Moraes Cunha, inscritos na OAB-GO sob os nº s 27.615 e 28.760, respectivamente, com escritório profissional constante no rodapé, com humildade e o respeito merecido, propor RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face de ISABELLA MORAIS SILVA – EIRELI - ME, nome fantasia “GALEBA KEBABERIA”, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 18.722.407/0001-98, requer a notificação da representante da Reclamada a Sra. Isabela Morais no endereço RUA XERELETE, QD.16, LT.08, 199, JARDIM ATLANTICO, GOIANIA-GO, CEP Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 1 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 74.343-600, tendo em vista que a empresa encontra-se fechada. onde requer, seja notificada da presente, pelos fatos e fundamentos jurídicos à seguir narrados: PRELIMINARMENTE - Autenticidade das Cópias Juntadas De acordo com o Art. 544, § 1º, do CPC com a nova redação dada pela Lei 10.352/01, o advogado que esta subscreve autentica os documentos que acompanham esta petição inicial, não necessitando, assim, a autenticação Cartorária. - Dos Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita Como condição precípua ao exercício da capacidade postulatória, a fim de defender os direitos que lhe estão sendo tolhidos pela Reclamada, está a Reclamante na pendência da concessão dos Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita. Por isso, declara incapacidade para custear as taxas comuns para o bom andamento deste processo, requerendo assim, sejam-lhe concedidos os benefícios da Justiça gratuita, uma vez que para arcar o ônus financeiro decorrente da ação terá que sacrificar o sustento próprio e o de sua família (Lei 1060/50). 1. DA ADMISSÃO/FUNÇÃO/SALÁRIO A Reclamante foi admitida na data de 02 de setembro de 2013, mas sua CTPS só veio a ser anotada em 02 de dezembro de 2013, na função de cozinheira, tendo como última e maior remuneração o valor de Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 2 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 R$1.020,00 (hum mil e vinte reais), fazendo parte dos quadros de funcionários da Reclamada até 20 de maio de 2014 que foi quando a Reclamada fechou as portas da empresa, encerrando suas atividades. 2. DA JORNADA DE TRABALHO A Reclamante foi contratada para desenvolver uma jornada de trabalho de 44 horas semanais, a qual foi distribuída de segunda a sábado, com 8h diários, de segunda-feira a sexta-feira e no sábado 4h. Contudo, a reclamante labora muito mais do que o que fora contratada, pois iniciava suas atividades às 15:00 e laborava até às 24:00 diariamente, sem qualquer pausa para as refeições ou lanche, a Reclamante sempre foi prejudicada, pois em sua jornada não eram computadas as horas extras e muito menos a intrajornada. 3. DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, ART. 483, “D” DA CLT A Reclamante foi dispensada pela Sra. Isabella, proprietária, por telefone, onde a mesma alegou que estaria encerrando as atividades da empresa e que estaria entrando em contato para providenciar o acerto dos trabalhadores. Ocorre que até o presente momento a reclamante não recebeu nenhum de seus direitos, nem mesmo saldo de salário e qualquer verba incontroversa. A reclamante vem passando por necessidades básicas, tendo de recorrer a vizinhos e parentes para sua sobrevivência. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 3 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 Assim, perfeitamente cabível a rescisão indireta por culpa da Reclamada uma vez que a mesma dispensou seus trabalhadores e não quitou com suas obrigações contratuais, devendo ser considerado todos os direitos suprimidos pela parte reclamada,conforme preceitua o artigo 483, “D” e §3º da CLT, conforme transcrito abaixo. Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965) Portanto, uma vez que a reclamada não cumpriu com as obrigações do contrato, pode o reclamante pleitear a rescisão por culpa da empresa. Assim, todos os funcionários estarão pleiteando a medida acima exposta através deste constituinte. Segue abaixo o entendimento do Egrégio Tribunal regional do Trabalho da 18ª Região. EMENTA A forma de rompimento contratual denominada rescisão indireta está prevista pelo art. 483 da CLT e se dá quando o empregador passa a agir de forma incompatível com a lisura e o respeito que devem existir em uma relação de trabalho. Dito de outra forma, o empregador passa a agir de Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 4 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 forma a tornar impossível a continuidade do contrato de trabalho, em razão do prejuízo imediato que causa ao empregado, seja ele de ordem financeira ou psicológica. Assim, em razão da insustentabilidade do vínculo empregatício havido entre as partes, provocada pelo empregador, o trabalhador pode considerar rescindido o contrato de trabalho, imputando ao empregador a responsabilidade pelo rompimento contratual, de modo que receberá todas as verbas devidas em caso de dispensa imotivada. (TRT18, RO - 0010324-24.2013.5.18.0016, Rel. GABINETE DA PRESIDÊNCIA, 1ª TURMA, 18/03/2014). EMENTA: AUSÊNCIA DE DEPÓSITOS DO FGTS. DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DO CONTRATO. RESCISÃO INDIRETA. A ausência reiterada dos depósitos de FGTS, conforme demonstrado nos autos, caracteriza descumprimento de obrigação do contrato de trabalho e enseja o deferimento do pedido de rescisão indireta fundada na alínea "d" do art. 483 da CLT. Recurso não provido. (TRT18, RO - 0011187-23.2013.5.18.0131, Rel. BRENO MEDEIROS, 2ª TURMA, 23/05/2014). SEGURO-DESEMPRO. RESCISÃO INDIRETA. Por expressa previsão do art. 2º, I da Lei nº 7.998/90, o seguro-desemprego é devido nos casos de rescisão indireta do contrato de emprego. (TRT18, RO - 0011393-12.2013.5.18.0010, Rel. KATHIA MARIA BOMTEMPO DE ALBUQUERQUE, 1ª TURMA, 11/04/2014) Por todo exposto, requer a condenação da reclamada ao pagamento de todos os direitos garantidos à reclamante como saldo de salário, aviso prévio indenizado, férias + 1/3 proporcionais, 13º proporcional, seguro Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 5 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 desemprego, multa 40% sobre o FGTS, liberação da TRCT e indenização por danos morais por todos os transtornos em que vem passando a reclamante. Requer, ainda a condenação ao pagamento da multa prevista no art.477 da CLT. 4. DO INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO A Reclamada não fornece alimentação em suas dependências e também não há intervalo intrajornada para as refeições ou lanche. Neste sentido, encaixa com perfeição a Orientação Jurisprudencial nº 307, 354 e 355 SDI-1 do TST – Intervalo intrajornada (para repouso e alimentação), ambas convertidas na Súmula 437/TST e Súmula 02/TRT18ª. Assim, tendo em vista que a Reclamante usufrui apenas parcialmente e de forma irregular do intervalo intrajornada, a ela são devidas as horas laboradas durante o período em que deveria estar repousando, as quais deverão ser acrescidas de 50% por se tratar de horas extrajornada. Para corroborar colacionamos alguns julgados do Colendo Tribunal Superior do Trabalho. NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Não se reconhece violação dos artigos 93, IX, da Constituição da República e 832 da Consolidação das Leis do Trabalho em face de julgado cujas razões de decidir são fundamentadamente reveladas, abarcando a totalidade dos temas controvertidos. Uma vez consubstanciada a entrega completa da prestação jurisdicional, afasta-se a arguição de nulidade. Recurso de revista não conhecido. INTERVALO INTRAJORNADA. HORAS EXTRAS. ARTIGO 71, § 4º, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. NATUREZA JURÍDICA. REFLEXOS. "Possui natureza salarial a parcela prevista Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 6 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei n.º 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais". Nesse sentido firmou-se a jurisprudência pacífica do Tribunal Superior do Trabalho, que se traduz na Orientação Jurisprudencial n.º 354 da SBDI-I. Recurso de revista não conhecido. (RR - 246200-53.2001.5.02.0006 Data de Julgamento: 20/04/2010, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 07/05/2010). PROCESSO: 0000393-02.2012.5.04.0281 RO) EMENTA. INTERVALOS INTRAJORNADA. CONCESSÃO PARCIAL. Intervalos devidos pelo período integral previsto em lei. Adoção da Súmula n. 437, item I, do TST. ACÓRDÃO por unanimidade de votos, dar parcial provimento ao recurso da reclamante para: a) condenar a reclamada a retificar a CTPS da trabalhadora, para que nela conste o exercício da função de secretária e o salário inicial de R$ 585,93; b) condenar a reclamada ao pagamento de diferenças de férias com 1/3, 13º salários, horas extras, adicional noturno, FGTS e indenização de 40%, pela integração ao salário dos valores pagos extrafolha a contar de julho de 2009; c) elastecer a condenação imposta no item c do dispositivo da sentença a dois sábados por mês; d) fixar o adicional de horas extras em 50% para asduas primeiras horas diárias e de 100% para as demais; [...] Grifos nossos Sendo assim, em decorrência da natureza salarial e habitualidade, requer o pagamento por parte da Reclamada das horas acima, acompanhadas dos reflexos em DSR’s, aviso prévio indenizado, salários trezenos, férias + 1/3, FGTS e licenças remuneradas gozadas. 5. DO INTERVALO DO ARTIGO 384 DA CLT. A Reclamante sempre teve a jornada de trabalho elastecida, em razão do labor extraordinário, mas nunca pôde desfrutar do intervalo de 15 minutos antes do início da jornada extraordinária. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 7 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 Assim, requer o pagamento dos 15 minutos por dia não concedidos durante todo o contrato de trabalho, correspondente à garantia do art. 384, CLT, com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) durante todo o contrato de trabalho, com a incidência de seus reflexos sobre DSR’s, salários trezenos, férias + 1/3, FGTS, licenças remuneradas, em valores a apurar. 6. INTEGRAÇÃO DAS VERBAS DE NATUREZA SALARIAL À REMUNERAÇÃO A jornada de trabalho da Reclamante se dá na forma acima descrita, perfazendo horas extras, as quais nem sempre vinham discriminadas nos contracheques, razão pela qual, nos termos dos artigos 355 à 359 do CPC requer, seja a empresa, sob pena de presunção favorável compelida a juntar aos autos todos os controles de ponto e os contracheques da Reclamante para que se possa comparar e apurar o cálculo das diferenças à título de horas extras. Como restará demonstrado nos autos, com as juntada da documentação funcional da Reclamante, no pagamento das suas horas extras e do adicional noturno não foram respeitados os seus direitos trabalhistas. Isso porque as horas extras e o adicional noturno nunca foram pagos à Reclamante. Assim, após a competente apuração, as diferenças devidas deverão ser ressarcidas, de acordo com sua remuneração real, devendo para esse fim apurar as horas extras e adicional noturno do respectivo contrato de trabalho, bem como para as verbas requeridas nessa petição, com base nas Súmulas 7, 44, 171 e 264 do C. TST, com os seus devidos reflexos em: DSR’s, salários trezenos, férias + 1/3 e FGTS+40%, e licenças remuneradas gozadas, cujo valor será apurado em liquidação de sentença. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 8 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 7. DOS DANOS MORAIS Do narrado acima depreende-se que a Reclamante passa por maus bocados, sofrendo, sem capacidade para a desenvolvimento de atividades cotidianas, tendo que contar com a solidariedade de terceiros para a sua sobrevivência, uma vez que encontra-se desprovida de recursos financeiros para adquirir até mesmo produtos de primeira necessidade. Tudo isso traz-lhe danos de natureza moral incontestes. A situação se amolda ao que consta da Constituição Federal de 1988, em seus art. 5º, incisos V e X e, art. 7º, inciso XXVIII, onde são consagrados os princípios mais basilares, principalmente, aqueles que dizem respeito à preservação da intimidade, honra, imagem e vida privada e os direitos sociais dos brasileiros e estrangeiros residentes em nosso país, Princípios estes que garantem reparação quando violados, gerando obrigação de indenizar. Tudo isso caracteriza a culpa da empresa e em sequela o seu dever de indenizar, o que fica desde já requerido. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FIXAÇÃO DO QUANTUM. CRITÉRIOS. A legislação não estabelece critérios para o arbitramento do valor a ser pago a título de indenização por dano moral, sendo entendimento corrente, tanto em sede doutrinária como jurisprudencial, que cabe ao julgador avaliar, em cada caso, a extensão e gravidade do dano, o sofrimento experimentado pela vítima e a situação econômica das partes, até para que a decisão não se torne desprovida de eficácia. (TRT18, RO - 0010547-86.2013.5.18.0012, Rel. GABINETE DA OAB - LEI Nº 7.873/1989, 3ª TURMA, 08/04/2014) INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. NÃO CONFIGURAÇÃO. O dano moral passível de reparação, na forma do artigo 187 do Código Civil, advém daquilo que coloca o ofendido em situações humilhantes e constrangedoras, perante o seu grupo social e familiar, ocorrendo na Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 9 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 esfera subjetiva e alcançando aspectos ligados à personalidade, e tem como pressuposto inicial a existência de ato ilícito por parte do ofensor, hipótese não detectada nos autos. Recurso da reclamada a que se dá provimento. (TRT18, RO - 0011138-45.2013.5.18.0013, Rel. PLATON TEIXEIRA DE AZEVEDO FILHO, 2ª TURMA, 31/03/2014) Por todo o exposto, requer a condenação da reclamada à indenização por danos morais pelos transtornos causados à reclamante. 8. REPARAÇÃO POR DANOS EXISTENCIAIS A prática reiterada de desrespeito aos direitos trabalhistas por parte da reclamada prejudica não só o trabalhador individualmente, mas, a sociedade, que tem de arcar com os custos de inumeráveis demandas. O abuso do ilícito gera uma concorrência desleal com empresas que cumprem seu papel social e os deveres trabalhistas, resultando na prática do dumping social, que pode ensejar indenização não só para a sociedade, mas também, para o próprio indivíduo/trabalhador por danos existenciais. Entenda-se os danos existenciais como aqueles danos sofridos na medida em que direitos garantidos lhe são tolhidos, impedindo-o de ter acesso a uma melhoria essencial em sua qualidade de vida. Em inteligente e recente julgado, o Juiz Ranúlio Mendes Moreira assim delineou o Dano Existencial: “o dano existencial compreende toda lesão que compromete a liberdade de escolha e frustra o projeto de vida que a pessoa elaborou para sua realização como ser humano” ... Dano existencial Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 10 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 Por dano existencial (também chamado de dano ao projeto de vida ou prejudice d'agrément – perda da graça, do sentido) compreende-se toda lesão que compromete a liberdade de escolha e frustra o projeto de vida que a pessoa elaborou para sua realização como ser humano.2 Diz-se existencial exatamente porque o impacto gerado pelo dano provoca um vazio existencial na pessoa que perde a fonte de gratificação vital. Grifei. Por projeto de vida entenda-se o destino escolhido pela pessoa; o que decidiu fazer com a sua vida. O ser humano, por natureza, busca sempre extrair o máximo das suas potencialidades. Por isso, as pessoas permanentemente projetam o futuro e realizam escolhas no sentido de conduzir sua existência à realização do projeto de vida. O fato injusto que frustra esse destino (impede a sua plena realização) e obriga a pessoa a resignar-se com o seu futuro é chamado de dano existencial. O dano existencial independe de repercussão financeira ou econômica,3 e não diz respeito à esfera íntima (dor e sofrimento, características do dano moral). Dele decorre a frustração de uma projeção que impede a realização pessoal (com perda da qualidade de vida e, por conseguinte, modificação in pejus da personalidade), impõe a reprogramação e obriga um relacionar-se de modo diferenteno contexto social.4 É, portanto, passível de constatação objetiva.5 Analisa-se, para aferição do dano existencial:6 a) a injustiça do dano. Somente dano injusto poderá ser considerado ilícito; b) a situação presente, os atos realizados (passado) rumo à consecução do projeto de vida e a situação futura com a qual deverá resignar-se a pessoa; c) a razoabilidade do projeto de vida. Somente a frustração injusta de projetos razoáveis (dentro de uma lógica do presente e perspectiva de futuro) caracteriza dano existencial. Em outras palavras: é necessário haver possibilidade ou probabilidade de realização do projeto de vida; d) o alcance do dano. É indispensável que o dano injusto tenha frustrado (comprometido) a realização do projeto de vida (importando em renúncias diárias) que, agora, tem de ser reprogramado com as limitações que o dano impôs. ... Não é demais acrescentar, conforme registrou Julio César Bebber, em nota de rodapé no texto citado, que o direito a reparação pela violação de dano existencial já foi reconhecido pela Corte Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 11 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 Interamericana de Direitos Humanos em 1998, que reconheceu tratar-se de uma lesão à pessoa, “considerando su vocación, aptitudes, circunstancias, potencialidades y aspiraciones, que le permiten fijarse razonablemente determinadas expectativas y acceder a ellas”. ... Destarte, reconheço, que no caso vertente a Reclamante sofreu dano moral (existencial), consubstanciado na degradação da sua qualidade de vida, frustração da realização dos projetos de vida ou da construção destes, em virtude de delinqüência patronal que, mediante fraude, “pejotizou” a Reclamante (que trabalhou como se pessoa jurídica fosse, quando na verdade não era), frustrando-lhe a percepção de parcelas e direitos previstos em legislação trabalhista. Estes atos da ré provocaram danos à existência do trabalhador, motivo pelo qual a reclamada deve reparar. Assim, diante da gravidade da ofensa, da repercussão do dano, da ausência de arrependimento, da capacidade financeira da reclamada, da duração do ato ilícito, condeno a ré a reparar os danos morais (extrapatrimoniais/existenciais) experimentados pelo autor, no importe de R$ 12.000,00 (doze mil reais), valores estes que deverão ser corrigidos com juros e correção monetária, na forma da lei, a partir da data da publicação da presente sentença, uma vez que já os arbitrei em valores atuais. Portanto, como os fatos constitutivos da exordial são de pleno direito da Reclamante, onde o não pagamento espontâneo influenciou consubstancialmente na sua qualidade de vida ao ponto de sofrer uma considerável degeneração dos planos traçados, sem nada poder fazer, requer seja a Reclamada condenada em danos existências, no montante de ressarcir todos os prejuízos morais sofridos pela Reclamante, valor a ser arbitrado pelo Vosso Livre Convencimento, do qual deixamos como sugestão o importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 9. DAS PERDAS E DANOS Entendimento que vem ganhando força quanto às decisões trabalhistas impera no sentido de que devem reinar os princípios do acesso a justiça e da restituição integral dos danos. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 12 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 Ora, como na Justiça do Trabalho ainda impera o sentido de não condenação em honorários quando a parte não é patrocinada por sindicato, nenhum patrono entra na causa sem cobrar 20% (vinte por cento) do valor da condenação da Reclamante. Logo, como condição para o acesso à justiça, a fim de ver cessadas as abusividades patronais, todo trabalhador é prejudicado no momento de reivindicar as correções legais de seus contratos de trabalho. Isso é perda. Isso é dano. O raciocínio é simples: O trabalhador que quiser receber o que lhe é de direito já entra na briga com um prejuízo de 20% (vinte por cento) do que lhe é devido. A Emenda Constitucional nº 45 recepcionou condenação em Honorários Advocatícios nesta especializada, bem assim a IN n. 27 do Colendo TST. Veja julgamento: RECURSO ESPECIAL 1.027.797-MG (20080025078-1) RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI Julgamento em 17/02/2011 Publicacao Dje 23/02/2011 EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PREQUESTIONAMENTO. AUSENCIA. SUMULA 211⁄STJ. DISSIDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALITICO E SIMILITUDE FATICA. AUSENCIA. VIOLACAO DA COISA JULGADA. RECLAMACAO TRABALHISTA. HONORARIOS CONVENCIONAIS. PERDAS E DANOS. PRINCIPIO DA RESTITUICAO INTEGRAL. APLICACAO SUBSIDIARIA DO CODIGO CIVIL. 1. A ausencia de decisao acerca dos dispositivos legais indicados como violados, nao obstante a interposicao de embargos de declaracao, impede o conhecimento do recurso especial. 2. O dissidio jurisprudencial deve ser comprovado mediante o cotejo analitico entre acordaos que versem sobre situacoes faticas identicas. 3. A quitacao em instrumentos de transacao tem de ser interpretada restritivamente. 4. Os honorarios convencionais integram o valor devido a titulo de perdas e danos, nos termos dos arts. 389, 395 e 404 do CC⁄02.5. O pagamento dos honorarios extrajudiciais como parcela integrante das perdas e danos tambem e devido pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas, diante da incidencia dos principios do acesso a justica e da restituicao integral Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 13 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 dos danos e dos arts. 389, 395 e 404 do CC⁄02, que podem ser aplicados subsidiariamente no ambito dos contratos trabalhistas, nos termos do art. 8º, paragrafo unico, da CLT. 6. Recurso especial ao qual se nega provido. Prescreve a dicção do artigo 404 do CC/2002, verbis: “As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.” Frisem que a obrigação decorre da lei, e que o pagamento deverá ser em dinheiro, eis que é o preferencial na gradação legal (art. 655/CPC). Trata-se de obrigação de pagamento em espécie, com superprivilégio. Assim sendo, o autor, em caso de vitória, deverá arcar com o percentual de honorários advocatícios na razão de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação. Com efeito, o autor receberá apenas e tão somente o percentual de 80% (oitenta por cento) do seu crédito, o que traduz em perdas e danos por ele suportados no montante de 20% (vinte por cento) sobre aquele valor. Não se diga que o autor poderá se utilizar do jus postulandi, sendo que, caso isso ocorresse, o prejuízo seria ainda maior, pois o desequilíbrio entre as partes somente aumentaria,isto é, a ré patrocinada por advogado particular e o autor sem um profissional para cuidar de seus direitos. O jus postulandi prejudica o próprio empregado. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 14 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 Ademais, com o advento do Novo Código Civil, o legislador pretendeu separar o instituto de direito material (perdas e danos) daquele direito processual (sucumbência). Portanto, pugna-se pela condenação da reclamada em efetuar o pagamento do percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, a título de perdas e danos em razão do pagamento de honorários advocatícios, ante a natureza da obrigação e o compromisso do pagamento em dinheiro. 10. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Segundo a Lei 5.584/70, cabe aos sindicatos prestar assistência judiciária ao empregado necessitado. In casu, o autor não está assistido por profissional credenciado por seu sindicato. Ocorre que a Reclamante adota a tese de que a Lei em referência não teve por objetivo, e não pode ter por efeito, o de estabelecer monopólio em favor dos sindicatos, quando se trata de remunerar os advogados que atuam em favor dos trabalhadores. Além do mais, se a legislação não pode impor a associação a sindicato, porque isso é vedado pela Constituição Federal, também não é razoável que imponha aos trabalhadores a escolha de advogado credenciado, principalmente quando o profissional da sua confiança não está credenciado por seu sindicato e o Estado não provê defensorias públicas aparelhadas em quantidade e qualidade suficientes às demandas dos litigantes. Conforme a hermenêutica da Lei 5.584/70 na qual é específica para tratar dos honorários assistenciais em caso de assistência jurídica Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 15 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 prestada pelo sindicato. Tal circunstância, não impede a aplicação no processo do trabalho de diplomas normativos posteriores, em especial o Código de Processo Civil (art. 20), Constituição Federal (art. 133) e Estatuto da OAB (art. 23). Assim, se o trabalhador é beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita, ainda que sem assistência sindical, tal circunstância não é inibidora do arbitramento de honorários advocatícios, sob pena de não realização dos preceitos constitucionais que asseguram o acesso ao judiciário, e ao próprio exercício da ampla defesa de suas posições jurídicas, não sendo justo e jurídico que aquele que tem razão seja obrigado a dispor de parte do crédito para arcar com despesas de honorários advocatícios. Ademais, nosso direito positivo consagra o princípio da reparação integral, como emerge da análise do art. 389 do Código Civil, perfeitamente aplicável ao Direito Processual do Trabalho (art. 769 da CLT). Assim, requer aplicação da condenação da parte Reclamada nos honorários advocatícios, estes fixados em percentual de 20% (vinte por cento) do total a ser deferido à autora, em favor do procurador do autor, percentual tomando como parâmetro por força do fixado pela lei 5.584/70. 11. DOS PEDIDOS Ante o exposto requer: a) Como condição indispensável ao patrocínio da ação, sejam concedidos à Reclamante os benefícios da justiça gratuita nos termos da lei 1.060/50 e 7.510/86, por não ter condições de arcar com custas, Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 16 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 despesas processuais e honorários advocatícios e periciais, sem comprometer seu sustento e o de sua família; b) a citação da reclamada no endereço indicado, para, caso queira, responder aos termos da presente ação, bem como para depoimento pessoal de seus representantes, sob pena de revelia e confissão; c) seja a Reclamada compelida a juntar contracheques e controle de ponto da Reclamante referente a todo o período de vigência do contrato de trabalho, sob pena de presunção favorável; d) requer a retificação com a data de admissão de demissão; e) Seja declarada a rescisão do contrato de trabalhado com fundamento no art. 483, “D”, § 3º da CLT, preservando todos os direitos da reclamante, com aplicação da Multa de 40% sobre o FGTS, o recálculo das verbas trabalhistas e a liberação de TRCT, CD e todos os demais documentos pertinentes; f) Após a competente instrução do processo, requer a condenação da Reclamada ao pagamento à Reclamante de: saldo de salário referente aos 20(vinte) dias do mês de maio/2014; aviso prévio indenizado; férias proporcionais + 1/3 constitucional; 13º proporcional; intervalo intrajornada, com adicional de 50%, mais reflexos; adicional do Art. 384, com adicional de 50%, mais reflexos; apuração das horas extras e adicional noturno prestados, com pagamentos das diferenças e dos reflexos; danos morais; danos existenciais a arbitrar; perdas e danos a apurar; e honorários advocatícios; multas dos artigos 467 e 477 da CLT. Tudo calculado com a Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 - Pág. 17 Amaral & Cunha Advogados Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 remuneração integralizada de todas as verbas de natureza salarial, conforme requerido; g) A apuração das parcelas ilíquidas por cálculo em regular liquidação de sentença, com a devida atualização dos valores com juros e correção monetária até o adimplemento total do pedido; h) Admiti-se a dedução das parcelas comprovadamente pagas à Reclamante. Protesta e requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pelo depoimento pessoal do representante legal da reclamada, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, preciso provas periciais, juntada de novos documentos, e tudo mais que possa auxiliar no melhor convencimento do julgador. Dá-se a causa o valor legal de R$ 39.539,24 (trinta e nove mil e quinhentos e trinta e nove reais e vinte e quatro centavos). Termos em que, cumpridas as necessárias formalidades legais, pede e espera o acolhimento como medida de inteira J U S T I Ç A ! Goiânia, 16 de julho de 2014. (Assinatura Eletrônica) Cristiano de Moraes Cunha Advogado - OAB-GO 28.760 (Assinatura Eletrônica) Luciana Nunes do Amaral Cunha Advogado - OAB-GO 27.615 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073785600000003806937 Número do documento: 14071617073785600000003806937 Num. 3834591 -Pág. 18 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073842700000003806948 Número do documento: 14071617073842700000003806948 Num. 3834602 - Pág. 1 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073890700000003806959 Número do documento: 14071617073890700000003806959 Num. 3834613 - Pág. 1 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073890700000003806959 Número do documento: 14071617073890700000003806959 Num. 3834613 - Pág. 2 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073890700000003806959 Número do documento: 14071617073890700000003806959 Num. 3834613 - Pág. 3 Cálculo Trabalhista Reclamante: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA – EIRELI - ME Quantidade de Meses 10 Salário 1.020,00R$ Verbas Trabalhistas Valor Verbas Devidas 6.833,03R$ Saldo de Salário 680,00R$ 13º 850,00R$ Férias + 1/3 764,17R$ FGTS 764,90R$ Aviso Prévio 1.020,00R$ Seguro Desemprego 2.448,00R$ Multa 40% 305,96R$ Intervalo Repouso e Alimentação 1.043,18R$ DSRs 173,86R$ 13º 101,42R$ Férias + 1/3 135,23R$ FGTS 116,30R$ Reflexos Reflexos Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073932300000003806977 Número do documento: 14071617073932300000003806977 Num. 3834631 - Pág. 1 Cálculo Trabalhista Reclamante: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA – EIRELI - ME Adicional Noturno 260,80R$ DSRs 43,47R$ 13º 25,36R$ Férias + 1/3 33,81R$ FGTS 29,07R$ Adicional do Art. 384 434,66R$ DSRs 72,44R$ 13º 42,26R$ Férias + 1/3 56,34R$ FGTS 48,46R$ Sub Total 16.282,70R$ Perdas e Danos (20%) 3.256,54R$ Danos Existenciais 10.000,00R$ Danos Morais 10.000,00R$ Total 39.539,24R$ Reflexos Reflexos Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071617073932300000003806977 Número do documento: 14071617073932300000003806977 Num. 3834631 - Pág. 2 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 PROCESSO: 0011014-58.2014.5.18.0003 RECLAMANTE: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO RECLAMADO(A): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME Despacho A regra geral pontua pela distribuição por dependência os autos quando houver conexão, continência ou desistência de pedido com sua reiteração. Cuida-se de critério material de definição da competência, não sendo passível de derrogação mesmo pela vontade das partes (CPC, art. 111, caput, primeira parte). É matéria de ordem pública por versar sobre interesse essencial do Estado na prestação da jurisdição. Pois bem. A parte autora ajuizou nova ação na 5 ª Vara do Trabalho desta cidade (autos nº0011.164-32.2014.5.18.0005). Assim, considerando que a presente ação foi extinta sem pronunciamento do mérito, fator que decreta, com o novo ajuizamento, a prevenção deste juízo. Aguarde-se o encaminhamento. Goiânia, 24 de julho de 2014. assinado eletronicamente LUCIANO LOPES FORTINI JUIZ DO TRABALHO Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LUCIANO LOPES FORTINI http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14072415120296600000003883825 Número do documento: 14072415120296600000003883825 Num. 3911784 - Pág. 1 PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Processo nº: 0011164-33.2014.5.18.0005 Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME DECISÃO Considerando a solicitação de fls. retro, retire-se o feito da pauta anteriormente designada e, ato contínuo, remetam-se os autos à 3ª Vara do Trabalhode Goiânia. Goiânia, Terça-feira, 12 de Agosto de 2014. Assinado Eletronicamente JOÃO RODRIGUES PEREIRA (Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006) ALESSANDRA DE CASTRO MORAIS Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081213583720700000004049891 Número do documento: 14081213583720700000004049891 Num. 4078422 - Pág. 1 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081213583720700000004049891 Número do documento: 14081213583720700000004049891 Num. 4078422 - Pág. 2 PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Processo nº: 0011164-33.2014.5.18.0005 Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME DECISÃO Considerando a solicitação de fls. retro, retire-se o feito da pauta anteriormente designada e, ato contínuo, remetam-se os autos à 3ª Vara do Trabalhode Goiânia. Goiânia, Terça-feira, 12 de Agosto de 2014. Assinado Eletronicamente JOÃO RODRIGUES PEREIRA (Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006) ALESSANDRA DE CASTRO MORAIS Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081311414352500000004062862 Número do documento: 14081311414352500000004062862 Num. 4091454 - Pág. 1 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081311414352500000004062862 Número do documento: 14081311414352500000004062862 Num. 4091454 - Pág. 2 AVISO DE RECEBIMENTO – AR Nº DO OBJETO JH472205177BR DATA DA POSTAGEM 15/08/2014 PROCESSO Nº ORIGEM 0011164-33.2014.5.18.0005 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GO DESTINATÁRIO/ENDEREÇO ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME RUA DO XERELETE, 199, qD.16 lT.08, JARDIM ATLANTICO, GOIANIA - GO - CEP: 74343-600 CEP CIDADE ESTADO RECEBIDO EM ASSINATURA DO DESTINATÁRIO _____/_____/_____ _____________________________________________________________ ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO (REMETENTE) 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GO Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 GOIANIA - GO [ ] MUDOU-SE CARIMBO DA UNID. DESTINO [ ] DESCONHECIDO NO LOCAL [ ] RECUSADO [ ] ENDEREÇO INSUFICIENTE [ ] AUSENTE [ ] _______________________ TENTATIVAS DEENTREGA 1ª _____/_____/_____ 2ª _____/_____/_____ 3ª _____/_____/_____ DATA ASS. DO RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO _____/_____/_____ _____________________________________________________________ Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303497600000004096945 Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 1 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone: soTrfHome.instance.orgaoJulgador} Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone: P r o c e s s o : 0 0 1 1 1 6 4 - 3 3 . 2 0 1 4 . 5 . 1 8 . 0 0 0 5 R e c l a m a n t e : E L E N I L D E D A P A I X A O R I B E I R O Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME Endereço: Nome fantasia: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME Endereço: RUA DO XERELETE, 199, qD.16 lT.08, JARDIM ATLANTICO, GOIANIA - GO - CEP: 7 4 3 4 3 - 6 0 0 N O T I F I C A Ç Ã O DATA DA AUDIÊNCIA: 04/09/2014 15:00 Fica o reclamado notificado(a) a comparecer perante esta 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA- GO, Rua para a T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 no dia/hora 04/09/2014 15:00 , relativa à reclamação supramencionada, ciente das recomendações abaixo:AUDIÊNCIA INICIAL 1 - O não comparecimento da parte reclamada a audiência importará em julgamento à sua revelia, com a presunção de sua confissão, nos termos do artigo 844 da Consolidação das Leis do Trabalho. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303497600000004096945 Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 2 Na audiência será tentada, inicialmente, a conciliação entre as partes e, caso esta não seja obtida, a(o)2 - reclamada(o) deverá apresentar defesa e documentos, nos termos do artigo 847 da CLT, preferencialmente antes da audiência, se escrita. Após recebida a defesa, será concedido 10(dez) dias de prazo para a “impugnação”, pela parte reclamante,3 - e designada outra audiência para oitiva de partes e testemunhas. 4 - A parte reclamada deverá comparecer à audiência pessoalmenteou, tratando-se de pessoa jurídica, através de sócio ou diretor. Ou poderá fazer-se representar na audiência por preposto, que tenha conhecimento dos fatos alegados pelo(a) Reclamante, munido de documento de identificação e com carta de preposto, preferencialmente acompanhado de advogado. Deverá trazer, ainda, cópia dos atos constitutivos da pessoa jurídica e informar o número do CNPJ ou do CEI (Cadastro Específico do INSS), e, sendo pessoa física, o número do CPF, da carteira de identidade e do CEI. 5 -O processo tramitará apenas em forma eletrônica, logo, deverá a parte reclamada apresentar a defesa EXCLUSIVAMENTEpor meio do processo judicial eletrônico (PJ-e), conforme a Resolução Nº 94/CSJT, DE 23 DE MARÇO DE 2012 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. OBSERVAÇÕES.: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site ( http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendoutilizaronavegador mozillaFirefoxapartirdaversão10.2ousuperior(http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo: Documentos associados ao processo Título Tipo Chave de acesso** Intimação Intimação 14081311414352500000004062862 Minutar decisão Decisão 14081213583720700000004049891 ANÁLISE DE PREVENÇÃO Despacho 14072415120296600000003883825 Calculos Documento Diverso 14071617073932300000003806977 Documentos Pessoais Documento de Identificação 14071617073890700000003806959 Procuracao Procuração 14071617073842700000003806948 Peticao Inicial Petição Inicial 14071617073785600000003806937 Petição em PDF Certidão 14071617073736800000003806936 . Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303497600000004096945 Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 3 GOIANIA, 15 de agosto de 2014. MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA Servidor(a) Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303497600000004096945 Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 4 PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone: PROCESSO: 0011164-33.2014.5.18.0005 RECLAMANTE: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO Advogado(s) do reclamante: CRISTIANO DE MORAES CUNHA RECLAMADA: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME INTIMAÇÃO AO RECLAMANTE: Tomar ciência que o feito foi incluído na pauta do dia do dia 04/09/2014, às 15:00 horas, para realização de audiência , mantidas as cominações do art. 844 da CLT, devendo comparecer à audiência, sob pena de arquivamento e trazer as provas que pretende produzir.Goiânia-GO, 15 de agosto de 2014. MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA Servidor (a) Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303505500000004096946 Número do documento: 14081518303505500000004096946 Num. 4125696 - Pág. 1 AVISO DE RECEBIMENTO - AR Nº DO OBJETO: JH472205163BR NOTIF. Nº (NÃO POSSUI) DATA DA POSTAGEM: **/**/2014 PROCESSO Nº 0011164-33.2014.5.18.0005 ORIGEM: 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIÂNIA - GO - CEP: 74215-901 DESTINATÁRIO ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO RUA S 5, 751, ap 702, SETOR BELA VISTA, GOIANIA - GO - CEP: 74823-460 RECEBIDO EM ____/____/_____ ASSINATURA DO DESTINATÁRIO _________________________________________ ENDEREÇO DE PARA DEVOLUÇÃO (REMETENTE) Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIÂNIA - GO - CEP: 74215-901 ( ) MUDOU-SE CARIMBO DA UNIDADE DE DESTINO ( ) DESCONHECIDO NO LOCAL ( ) RECUSADO ( ) ENDEREÇO INSUFICIENTE ( ) AUSENTE ( ) ______________________ Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303510500000004096947 Número do documento: 14081518303510500000004096947 Num. 4125697 - Pág. 1 TENTATIVAS DE ENTREGA 1ª___/___/_____ 2ª___/___/_____ 3ª___/___/_____ DATA ___/___/_____ ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO ___________________________ TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone: Processo: 0011164-33.2014.5.18.0005 Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO RUA S 5, 751, ap 702, SETOR BELA VISTA, GOIANIA - GO - CEP: 74823-460 INTIMAÇÃO AO RECLAMANTE: Tomar ciência que o feito foi incluído na pauta do dia do dia 04/09/2014, às 15:00 horas, para realização de audiência, mantidas as cominações do art. 844 da CLT, devendo comparecer à audiência, sob pena de arquivamento . GOIANIA, 15 de agosto de 2014. MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303510500000004096947Número do documento: 14081518303510500000004096947 Num. 4125697 - Pág. 2 Servidor Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303510500000004096947 Número do documento: 14081518303510500000004096947 Num. 4125697 - Pág. 3 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone: Processo: 0011164-33.2014.5.18.0005 Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME CERTIDÃO Certifico e dou fé que, nesta data, faço juntada do ar. GOIANIA, 29 de agosto de 2014. MARIELLE BARBOSA NEGREIROS Servidor(a) Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082910361902800000004235149 Número do documento: 14082910361902800000004235149 Num. 4264486 - Pág. 1 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082910361934600000004235221 Número do documento: 14082910361934600000004235221 Num. 4264558 - Pág. 1 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone: Processo: 0011164-33.2014.5.18.0005 Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME CERTIDÃO Certifico e dou fé que, nesta data, faço a juntada do ar. GOIANIA, 29 de agosto de 2014. MARIELLE BARBOSA NEGREIROS Servidor(a) Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082913532719500000004238457 Número do documento: 14082913532719500000004238457 Num. 4267802 - Pág. 1 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082913532750200000004238458 Número do documento: 14082913532750200000004238458 Num. 4267803 - Pág. 1 Anadir Rodrigues- Advocacia 1 Causas Trabalhistas e Cíveis. Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com ___________________________________________________________________________________ EXMO. SR. DR. JUIZ DA 8ª. VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GOIÁS. Processo nº.:0011164-33.2014.5.18.0005. Recdo.: ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA KEBABERIA). Recte.: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal. ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA KEBABERIA), pessoa jurídica, regularmente inscrita no CNPJ nº. 18.722.407/0001-98, estabelecida comercialmente na Av. Ipanema, n. 665, lote 01, qd. 13, Jardim Atlântico, Goiânia, Goiás, CEP 74.343-010, por sua bastante procuradora que a presente assina (proc. anexa), regularmente inscrita na OAB, secção de Goiás sob o nº. 18.600, com escritório profissional sito à Rua 18, nº 110, Sala 406, 4º andar, Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, onde receberão as comunicações de estilo, vem, com o respeito devido, à presença de Vossa Excelência propor CONTESTAÇÃO ante a RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que lhe é movida em seu desfavor por Elenilde da Paixão Ribeiro Leal, já qualificada nos autos, o que faz pelos fatos e fundamentos que a seguir passa a aduzir: Douta Vara, conforme a Recda passa doravante a defender-se, resta demonstrado que as alegações apresentadas pela Recte. são destituídas de qualquer fundamentação fática e de direito, devendo assim, este feito ser julgado por inteiro improcedente. Demonstremos: 1 – DAS DATAS DE ADMISSÃO E DESLIGAMENTO. Alega a Recte que laborou para a empresa Recda de 02 de set/2013 a 20 de maio/2014. Não é verdade. A Recte foi contratada para laborar para a Recda em 02 de dezembro/2013 e vindo a ser desligada em 14/05/2014, sem justo motivo, conforme se verifica da CTPS e TRCT anexos. Restando impugnada as datas apontadas na inicial. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552221300000004248130 Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 1 2 – DA FUNÇÃO, FORMA DO DESLIGAMENTO E SALÁRIO FIXO. Aponta a inicial que foi a Recte contratada para exercer a função de cozinheira, para receber salário fixo de R$ 800,00 mensais, e que fora demitida sem justo motivo pelo empregador. Restam incontroversos função e forma de desligamento. Quanto ao salário, resta impugnado o valor de R$ 1020,00 apontado na inicial, visto que o contratado foi o salário fixo da ordem de R$ 800,00, como consta da CTPS e TRCT anexos aos autos. 3 – DA JORNADA DE TRABALHO/INTERVALO INTRAJORNADA. Alega Recte que laborava das 15 h às 24h, sem especificar dias da semana, que não gozava de intervalo intrajornada, e por tal motivo pleiteia horas extraordinárias. A bem da verdade, a jornada laborada pela Recte foi a seguinte: - em dezembro/2014 , a Recte laborou das 17h as 22h, de segunda a sábado, sempre com 30 minutos de intervalo para refeição e descanso. Por causa de frequentes assaltos na Recda em tais horários, a mesma passou a funcionar somente no período matutino, portanto, a Recte ativou-se de segunda feira a sábado, das 10:30 as 16:00 horas, sempre com intervalo de 30 minutos para refeição e descanso. Vale destacar que a Recte tinha uma jornada de tão somente 6 horas diárias, nunca excedendo tal intervalo de tempo, mesmo porque a Recda não funcionava em outro horário. Com a jornada de até 6 horas diárias, não é exigido da legislação pátria o gozo de intervalo de 1 hora para descanso e refeição, conforme muito bem preceitua o art. 71, §4º , da CLT.. Ressalte-se ainda, que a Recte nunca lavorou após as 22 horas, por tal motivo resta impugnado o pleito de adicional noturno. Portanto, restam impugnados horários apontados na inicial ditos trabalhados pela Recte., visto que o correto é o ora apontado nesta pela defensória, bem como restam impugnadas as horas extraordinárias pleiteadas, visto que indevidas e inexistentes. 3.1 – Informa a Recda que como não contava com mais de 4 empregados na empresa, não mantinha controle de ponto. Mas toda a verdade real será provada em momento oportuno. 4 – DA DITA RESCISÃO INDIRETA. Totalmente impertinente o pleito de rescisão indireta da Obreiro, restando impugnado, tendo em vista que a Recte fora devidamente desligada do trabalho pela Recda em 14/05/2014. Não havendo que se falar em rescisão indireta, face a forma do desligamento. Valendo destacar que as verbas rescisórias incontroversas serão quitadas no momento oportuno. 5 – DA DITA INTEGRAÇÃO DAS VERBAS DE NATUREZA SALARIAL A REMUNERAÇÃO. Mesma sorte resta a tal pleito, restando desde já impugnado, face a inexistência de direito ao recebimento de horas extras, de intervalo intrajornada de forma indenizadas, adicional noturno e reflexos. Assinado eletronicamente. A CertificaçãoDigital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552221300000004248130 Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 2 Portanto, o acessório segue a mesma sorte do principal. Devendo tal pleito ser julgado inteiramente improcedente. 6 – DO PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MORAIS. Totalmente falaciosas as alegações de fundamentam o referido pleito. Sendo ônus da Recte conforme muito bem preceitua o art. 333, I do CPC, art. 818 da CLT, Vejamos: - “art. 333 do CPC: O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;” - “Art. 818 da CLT- A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”. Como se sabe, a responsabilidade civil do empregador pelos danos morais pleiteados judicialmente pelo Reclamante é subjetiva, pelo que se faz necessária a comprovação, por este, do fato gerador do dano alegado, do nexo de causalidade, bem como da culpa do empregador, como elemento subjetivo da responsabilidade já delineada. Restando impugnada a versão obreira, visto que a Recda compareceu na data marcada para a realização do acerto, sendo a Recte que negou-se a receber o acerto, incorrendo assim em culta e dolo pelo o não recebimento de tais verbas. Portanto, tal pleito deve ser julgado improcedente. 7 - DOS CALCULOS APRESENTADOS EM ANEXO A INICIAL. A Recda impugna os valores apontados quanto verbas devidas, o Intervalo de repouso e alimentação, adicional noturno, adicional do art. 384 e indenização moral/existencial, visto que totalmente improcedentes, face a fundamentação supra. 8 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. Finalmente, o Recdo. requer a aplicação em desfavor do Recte. as penalidades da litigância de má-fé previstas nos arts. 16 e 18 do CPC, aqui arguído subsidiariamente, vez que o mesmo está a alterar a verdade dos fatos, usando o processo para conseguir objetivo ilegal e procedendo de forma temerária através do processo judicial para enriquecimento ilícito, além de assoberbar ainda mais esta Justiça Laboral, causando prejuízo e inquietude, também, ao Recdo.. É o que fica expressamente requerido neste ato. 9 - Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, pela posterior juntada de documentos, pelo depoimento pessoal do Recte, desde já expressamente requerido, sob pena de confissão ficta, pela oitiva de testemunhas que comparecerão à audiência voluntariamente, ou mediante apresentação do rol em momento oportuno. Nestes Termos, Pede deferimento. Goiânia, GO., 03 de setembro de 2014. ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA. Advogada Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552221300000004248130 Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 3 OAB-Go. 18.600. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552221300000004248130 Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 4 Anadir Rodrigues- Advocacia 1 Causas Trabalhistas e Cíveis. Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com ___________________________________________________________________________________ EXMO. SR. DR. JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA – GOIÁS. Processo nº 0011164-33.2014.5.18.0005 Recda: ISABELA MORAIS DA SILVA. MMº(ª) Juiz (a), a Recda. por sua procuradora que adiante assina, vem à presença de Vossa Excelência, para requerer sua habilitação nos presentes autos, com a posterior juntada de documento procuratório. É O QUE FICA EXPRESSAMENTE REQUERIDO. Nestes Termos, Pede deferimento. Goiânia, GO., 29 de agosto de 2014. ELISÂNGELA RODRIGUES L. E SILVA Advogada OAB-GO. 18.600. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090110203483200000004248213 Número do documento: 14090110203483200000004248213 Num. 4277631 - Pág. 1 Anadir Rodrigues-Advocacia 1 Causas Trabalhistas e Cíveis. ___________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com EXMO. SR. DR. JUIZ DA 8ª. VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GOIÁS. Processo nº.:0011164-33.2014.5.18.0005. Recdo.: ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA KEBABERIA). Recte.: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal. ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA KEBABERIA), pessoa jurídica, regularmente inscrita no CNPJ nº. 18.722.407/0001-98, estabelecida comercialmente na Av. Ipanema, n. 665, lote 01, qd. 13, Jardim Atlântico, Goiânia, Goiás, CEP 74.343-010, por sua bastante procuradora que a presente assina (proc. anexa), regularmente inscrita na OAB, secção de Goiás sob o nº. 18.600, com escritório profissional sito à Rua 18, nº 110, Sala 406, 4º andar, Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, onde receberão as comunicações de estilo, vem, com o respeito devido, à presença de Vossa Excelência propor CONTESTAÇÃO ante a RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que lhe é movida em seu desfavor por Elenilde da Paixão Ribeiro Leal, já qualificada nos autos, o que faz pelos fatos e fundamentos que a seguir passa a aduzir: Douta Vara, conforme a Recda passa doravante a defender-se, resta demonstrado que as alegações apresentadas pela Recte. são destituídas de qualquer fundamentação fática e de direito, devendo assim, este feito ser julgado por inteiro improcedente. Demonstremos: 1 – DAS DATAS DE ADMISSÃO E DESLIGAMENTO. Alega a Recte que laborou para a empresa Recda de 02 de set/2013 a 20 de maio/2014. Não é verdade. A Recte foi contratada para laborar para a Recda em 02 de dezembro/2013 e vindo a ser desligada em 14/05/2014, sem justo motivo, conforme se verifica da CTPS e TRCT anexos. Restando impugnada as datas apontadas na inicial. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552301600000004292385 Número do documento: 14090323552301600000004292385 Num. 4322013 - Pág. 1 Anadir Rodrigues-Advocacia 2 Causas Trabalhistas e Cíveis. ___________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com 2 – DA FUNÇÃO,FORMA DO DESLIGAMENTO E SALÁRIO FIXO. Aponta a inicial que foi a Recte contratada para exercer a função de cozinheira, para receber salário fixo de R$ 800,00 mensais, e que fora demitida sem justo motivo pelo empregador. Restam incontroversos função e forma de desligamento. Quanto ao salário, resta impugnado o valor de R$ 1020,00 apontado na inicial, visto que o contratado foi o salário fixo da ordem de R$ 800,00, como consta da CTPS e TRCT anexos aos autos. 3 – DA JORNADA DE TRABALHO/INTERVALO INTRAJORNADA. Alega Recte que laborava das 15 h às 24h, sem especificar dias da semana, que não gozava de intervalo intrajornada, e por tal motivo pleiteia horas extraordinárias. A bem da verdade, a jornada laborada pela Recte foi a seguinte: - em dezembro/2014 , a Recte laborou das 17h as 22h, de segunda a sábado, sempre com 30 minutos de intervalo para refeição e descanso. Por causa de frequentes assaltos na Recda em tais horários, a mesma passou a funcionar somente no período matutino, portanto, a Recte ativou-se de segunda feira a sábado, das 10:30 as 16:00 horas, sempre com intervalo de 30 minutos para refeição e descanso. Vale destacar que a Recte tinha uma jornada de tão somente 6 horas diárias, nunca excedendo tal intervalo de tempo, mesmo porque a Recda não funcionava em outro horário. Com a jornada de até 6 horas diárias, não é exigido da legislação pátria o gozo de intervalo de 1 hora para descanso e refeição, conforme muito bem preceitua o art. 71, §4º , da CLT.. Ressalte-se ainda, que a Recte nunca lavorou após as 22 horas, por tal motivo resta impugnado o pleito de adicional noturno. Portanto, restam impugnados horários apontados na inicial ditos trabalhados pela Recte., visto que o correto é o ora apontado nesta pela defensória, bem como restam impugnadas as horas extraordinárias pleiteadas, visto que indevidas e inexistentes. 3.1 – Informa a Recda que como não contava com mais de 4 empregados na empresa, não mantinha controle de ponto. Mas toda a verdade real será provada em momento oportuno. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552301600000004292385 Número do documento: 14090323552301600000004292385 Num. 4322013 - Pág. 2 Anadir Rodrigues-Advocacia 3 Causas Trabalhistas e Cíveis. ___________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com 4 – DA DITA RESCISÃO INDIRETA. Totalmente impertinente o pleito de rescisão indireta da Obreiro, restando impugnado, tendo em vista que a Recte fora devidamente desligada do trabalho pela Recda em 14/05/2014. Não havendo que se falar em rescisão indireta, face a forma do desligamento. Valendo destacar que as verbas rescisórias incontroversas serão quitadas no momento oportuno. 5 – DA DITA INTEGRAÇÃO DAS VERBAS DE NATUREZA SALARIAL A REMUNERAÇÃO. Mesma sorte resta a tal pleito, restando desde já impugnado, face a inexistência de direito ao recebimento de horas extras, de intervalo intrajornada de forma indenizadas, adicional noturno e reflexos. Portanto, o acessório segue a mesma sorte do principal. Devendo tal pleito ser julgado inteiramente improcedente. 6 – DO PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MORAIS. Totalmente falaciosas as alegações de fundamentam o referido pleito. Sendo ônus da Recte conforme muito bem preceitua o art. 333, I do CPC, art. 818 da CLT, Vejamos: - “art. 333 do CPC: O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;” - “Art. 818 da CLT- A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”. Como se sabe, a responsabilidade civil do empregador pelos danos morais pleiteados judicialmente pelo Reclamante é subjetiva, pelo que se faz necessária a comprovação, por este, do fato gerador do dano alegado, do nexo de causalidade, bem como da culpa do empregador, como elemento subjetivo da responsabilidade já delineada. Restando impugnada a versão obreira, visto que a Recda compareceu na data marcada para a realização do acerto, sendo a Recte que negou-se a receber o acerto, incorrendo assim em culta e dolo pelo o não recebimento de tais verbas. Portanto, tal pleito deve ser julgado improcedente. 7 - DOS CALCULOS APRESENTADOS EM ANEXO A INICIAL. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552301600000004292385 Número do documento: 14090323552301600000004292385 Num. 4322013 - Pág. 3 Anadir Rodrigues-Advocacia 4 Causas Trabalhistas e Cíveis. ___________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com A Recda impugna os valores apontados quanto verbas devidas, o Intervalo de repouso e alimentação, adicional noturno, adicional do art. 384 e indenização moral/existencial, visto que totalmente improcedentes, face a fundamentação supra. 8 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. Finalmente, o Recdo. requer a aplicação em desfavor do Recte. as penalidades da litigância de má-fé previstas nos arts. 16 e 18 do CPC, aqui arguído subsidiariamente, vez que o mesmo está a alterar a verdade dos fatos, usando o processo para conseguir objetivo ilegal e procedendo de forma temerária através do processo judicial para enriquecimento ilícito, além de assoberbar ainda mais esta Justiça Laboral, causando prejuízo e inquietude, também, ao Recdo.. É o que fica expressamente requerido neste ato. 9 - Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, pela posterior juntada de documentos, pelo depoimento pessoal do Recte, desde já expressamente requerido, sob pena de confissão ficta, pela oitiva de testemunhas que comparecerão à audiência voluntariamente, ou mediante apresentação do rol em momento oportuno. Nestes Termos, Pede deferimento. Goiânia, GO., 03 de setembro de 2014. ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA. Advogada OAB-Go. 18.600. Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552301600000004292385 Número do documento: 14090323552301600000004292385 Num. 4322013 - Pág. 4 Anadir Rodrigues-Advocacia 5 Causas Trabalhistas e Cíveis. ___________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215 anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com
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