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RTOrd-0011164-33.2014.5.18.0005_docs_1_24

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27/09/2014
 
ATENÇÃO: Processo tramitando pelo sistema PJe. 
Para maiores detalhes acesse o sitio: http://pje.trt18.jus.br/primeirograu 
 
 
Número:0011164-33.2014.5.18.0005
 
 
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
 
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região - 1º Grau
PJe - Processo Judicial Eletrônico
Consulta Processual
Documentos
Id. Data da Assinatura Documento Tipo
3834590 16/07/2014 Petição em PDF Certidão
3834591 16/07/2014 Peticao Inicial Petição Inicial
3834602 16/07/2014 Procuracao Procuração
3834613 16/07/2014 Documentos Pessoais Documento de Identificação
3834631 16/07/2014 Calculos Documento Diverso
3911784 24/07/2014 ANÁLISE DE PREVENÇÃO Despacho
4078422 13/08/2014 Minutar decisão Decisão
4091454 13/08/2014 Intimação Intimação
4125695 15/08/2014 Notificação Notificação
4125696 15/08/2014 Intimação Intimação
4125697 15/08/2014 Intimação Intimação
4264486 29/08/2014 certidão Certidão
4264558 29/08/2014 ar Aviso de Recebimento (AR)
4267802 29/08/2014 certidão Certidão
4267803 29/08/2014 ar Aviso de Recebimento (AR)
4277545 03/09/2014 contestaçao Contestação
4277631 01/09/2014 Habilitação em processo Petição (outras)
4322013 03/09/2014 contestação em pdf Documento Diverso
4322016 03/09/2014 a Documento Diverso
4322018 03/09/2014 b Documento Diverso
4322023 03/09/2014 c Documento Diverso
4322024 03/09/2014 d Documento Diverso
4333484 04/09/2014 Ata da Audiência Ata da Audiência
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF
 [ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO, CRISTIANO DE MORAES CUNHA] x [ISABELLA MORAIS SILVA -:AUTUAÇÃO
E I R E L I - M E ]
 C R I S T I A N O D E M O R A E S C U N H A:P E T I C I O N A N T E
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
16 de julho de 2014
 CRISTIANO DE MORAES CUNHA
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA
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Número do documento: 14071617073736800000003806936 Num. 3834590 - Pág. 1
 Amaral & Cunha 
 Advogados 
 
Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO VARA 
DO TRABALHO DE GOIÂNIA, GOIÁS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELENILDE DA PAIXÃO RIBEIRO LEAL, brasileira, 
portadora da Carteira de Identidade n.6526261 SSP-GO, inscrita no CPF sob o 
n.296.240.532-00, portadora da CTPS nº62226 Série 00013/PA, inscrita no PIS 
sob o nº123.54113.26.0, residente na Rua do Arrastão, Qd.15, Lt.07, Casa 04, 
Jardim Atlântico, Cep74.343-030, vem a presença de Vossa Excelência, por 
meio dos procuradores que esta subscrevem, os advogados Luciana Nunes do 
Amaral Cunha e Cristiano de Moraes Cunha, inscritos na OAB-GO sob os nº
s
 
27.615 e 28.760, respectivamente, com escritório profissional constante no 
rodapé, com humildade e o respeito merecido, propor 
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA 
em face de ISABELLA MORAIS SILVA – EIRELI - ME, 
nome fantasia “GALEBA KEBABERIA”, pessoa jurídica de direito privado, 
inscrita no CNPJ sob o nº 18.722.407/0001-98, requer a notificação da 
representante da Reclamada a Sra. Isabela Morais no endereço RUA 
XERELETE, QD.16, LT.08, 199, JARDIM ATLANTICO, GOIANIA-GO, CEP 
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 Amaral & Cunha 
 Advogados 
 
Alameda Contorno, Q.01, L.15, Jardim Santo Antônio, Goiânia, Goiás. Fone: (62) 8409-3354 
74.343-600, tendo em vista que a empresa encontra-se fechada. onde requer, 
seja notificada da presente, pelos fatos e fundamentos jurídicos à seguir 
narrados: 
PRELIMINARMENTE 
- Autenticidade das Cópias Juntadas 
De acordo com o Art. 544, § 1º, do CPC com a nova 
redação dada pela Lei 10.352/01, o advogado que esta subscreve autentica os 
documentos que acompanham esta petição inicial, não necessitando, assim, a 
autenticação Cartorária. 
- Dos Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita 
Como condição precípua ao exercício da capacidade 
postulatória, a fim de defender os direitos que lhe estão sendo tolhidos pela 
Reclamada, está a Reclamante na pendência da concessão dos Benefícios da 
Assistência Judiciária Gratuita. 
Por isso, declara incapacidade para custear as taxas 
comuns para o bom andamento deste processo, requerendo assim, sejam-lhe 
concedidos os benefícios da Justiça gratuita, uma vez que para arcar o ônus 
financeiro decorrente da ação terá que sacrificar o sustento próprio e o de sua 
família (Lei 1060/50). 
 
1. DA ADMISSÃO/FUNÇÃO/SALÁRIO 
A Reclamante foi admitida na data de 02 de setembro de 
2013, mas sua CTPS só veio a ser anotada em 02 de dezembro de 2013, na 
função de cozinheira, tendo como última e maior remuneração o valor de 
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 Advogados 
 
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R$1.020,00 (hum mil e vinte reais), fazendo parte dos quadros de funcionários 
da Reclamada até 20 de maio de 2014 que foi quando a Reclamada fechou as 
portas da empresa, encerrando suas atividades. 
 
2. DA JORNADA DE TRABALHO 
A Reclamante foi contratada para desenvolver uma 
jornada de trabalho de 44 horas semanais, a qual foi distribuída de segunda a 
sábado, com 8h diários, de segunda-feira a sexta-feira e no sábado 4h. 
Contudo, a reclamante labora muito mais do que o que 
fora contratada, pois iniciava suas atividades às 15:00 e laborava até às 24:00 
diariamente, sem qualquer pausa para as refeições ou lanche, a Reclamante 
sempre foi prejudicada, pois em sua jornada não eram computadas as horas 
extras e muito menos a intrajornada. 
 
3. DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, ART. 483, “D” DA CLT 
A Reclamante foi dispensada pela Sra. Isabella, 
proprietária, por telefone, onde a mesma alegou que estaria encerrando as 
atividades da empresa e que estaria entrando em contato para providenciar o 
acerto dos trabalhadores. 
Ocorre que até o presente momento a reclamante não 
recebeu nenhum de seus direitos, nem mesmo saldo de salário e qualquer verba 
incontroversa. 
A reclamante vem passando por necessidades básicas, 
tendo de recorrer a vizinhos e parentes para sua sobrevivência. 
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Assim, perfeitamente cabível a rescisão indireta por culpa 
da Reclamada uma vez que a mesma dispensou seus trabalhadores e não quitou 
com suas obrigações contratuais, devendo ser considerado todos os direitos 
suprimidos pela parte reclamada,conforme preceitua o artigo 483, “D” e §3º da 
CLT, conforme transcrito abaixo. 
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato 
e pleitear a devida indenização quando: 
 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado 
pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das 
respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até 
final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 
5.11.1965) 
Portanto, uma vez que a reclamada não cumpriu com as 
obrigações do contrato, pode o reclamante pleitear a rescisão por culpa da 
empresa. 
Assim, todos os funcionários estarão pleiteando a medida 
acima exposta através deste constituinte. 
Segue abaixo o entendimento do Egrégio Tribunal 
regional do Trabalho da 18ª Região. 
 
EMENTA A forma de rompimento contratual denominada 
rescisão indireta está prevista pelo art. 483 da CLT e se dá 
quando o empregador passa a agir de forma incompatível com a 
lisura e o respeito que devem existir em uma relação de 
trabalho. Dito de outra forma, o empregador passa a agir de 
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forma a tornar impossível a continuidade do contrato de 
trabalho, em razão do prejuízo imediato que causa ao 
empregado, seja ele de ordem financeira ou psicológica. Assim, 
em razão da insustentabilidade do vínculo empregatício havido 
entre as partes, provocada pelo empregador, o trabalhador pode 
considerar rescindido o contrato de trabalho, imputando ao 
empregador a responsabilidade pelo rompimento contratual, de 
modo que receberá todas as verbas devidas em caso de dispensa 
imotivada. (TRT18, RO - 0010324-24.2013.5.18.0016, Rel. 
GABINETE DA PRESIDÊNCIA, 1ª TURMA, 18/03/2014). 
 
EMENTA: AUSÊNCIA DE DEPÓSITOS DO FGTS. 
DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DO CONTRATO. 
RESCISÃO INDIRETA. A ausência reiterada dos depósitos de 
FGTS, conforme demonstrado nos autos, caracteriza 
descumprimento de obrigação do contrato de trabalho e enseja o 
deferimento do pedido de rescisão indireta fundada na alínea "d" 
do art. 483 da CLT. Recurso não provido. (TRT18, RO - 
0011187-23.2013.5.18.0131, Rel. BRENO MEDEIROS, 2ª 
TURMA, 23/05/2014). 
 
SEGURO-DESEMPRO. RESCISÃO INDIRETA. Por expressa 
previsão do art. 2º, I da Lei nº 7.998/90, o seguro-desemprego é 
devido nos casos de rescisão indireta do contrato de emprego. 
(TRT18, RO - 0011393-12.2013.5.18.0010, Rel. KATHIA 
MARIA BOMTEMPO DE ALBUQUERQUE, 1ª TURMA, 
11/04/2014) 
 
Por todo exposto, requer a condenação da reclamada ao 
pagamento de todos os direitos garantidos à reclamante como saldo de salário, 
aviso prévio indenizado, férias + 1/3 proporcionais, 13º proporcional, seguro 
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desemprego, multa 40% sobre o FGTS, liberação da TRCT e indenização por 
danos morais por todos os transtornos em que vem passando a reclamante. 
Requer, ainda a condenação ao pagamento da multa 
prevista no art.477 da CLT. 
 
4. DO INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO 
A Reclamada não fornece alimentação em suas 
dependências e também não há intervalo intrajornada para as refeições ou 
lanche. 
Neste sentido, encaixa com perfeição a Orientação 
Jurisprudencial nº 307, 354 e 355 SDI-1 do TST – Intervalo intrajornada (para 
repouso e alimentação), ambas convertidas na Súmula 437/TST e Súmula 
02/TRT18ª. 
Assim, tendo em vista que a Reclamante usufrui apenas 
parcialmente e de forma irregular do intervalo intrajornada, a ela são devidas as 
horas laboradas durante o período em que deveria estar repousando, as quais 
deverão ser acrescidas de 50% por se tratar de horas extrajornada. 
Para corroborar colacionamos alguns julgados do 
Colendo Tribunal Superior do Trabalho. 
NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Não 
se reconhece violação dos artigos 93, IX, da Constituição da República 
e 832 da Consolidação das Leis do Trabalho em face de julgado cujas 
razões de decidir são fundamentadamente reveladas, abarcando a 
totalidade dos temas controvertidos. Uma vez consubstanciada a 
entrega completa da prestação jurisdicional, afasta-se a arguição de 
nulidade. Recurso de revista não conhecido. 
INTERVALO INTRAJORNADA. HORAS EXTRAS. ARTIGO 71, § 4º, 
DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. NATUREZA 
JURÍDICA. REFLEXOS. "Possui natureza salarial a parcela prevista 
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no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei n.º 8.923, de 
27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo 
empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e 
alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas 
salariais". Nesse sentido firmou-se a jurisprudência pacífica do 
Tribunal Superior do Trabalho, que se traduz na Orientação 
Jurisprudencial n.º 354 da SBDI-I. Recurso de revista não conhecido. 
(RR - 246200-53.2001.5.02.0006 Data de 
Julgamento: 20/04/2010, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª 
Turma, Data de Publicação: DEJT 07/05/2010). 
PROCESSO: 0000393-02.2012.5.04.0281 RO) EMENTA. 
INTERVALOS INTRAJORNADA. CONCESSÃO 
PARCIAL. Intervalos devidos pelo período integral previsto em lei. 
Adoção da Súmula n. 437, item I, do TST. ACÓRDÃO por 
unanimidade de votos, dar parcial provimento ao recurso da 
reclamante para: a) condenar a reclamada a retificar a CTPS da 
trabalhadora, para que nela conste o exercício da função de secretária 
e o salário inicial de R$ 585,93; b) condenar a reclamada ao 
pagamento de diferenças de férias com 1/3, 13º salários, horas extras, 
adicional noturno, FGTS e indenização de 40%, pela integração ao 
salário dos valores pagos extrafolha a contar de julho de 2009; c) 
elastecer a condenação imposta no item c do dispositivo da sentença a 
dois sábados por mês; d) fixar o adicional de horas extras em 50% para 
asduas primeiras horas diárias e de 100% para as demais; [...] Grifos 
nossos 
Sendo assim, em decorrência da natureza salarial e 
habitualidade, requer o pagamento por parte da Reclamada das horas acima, 
acompanhadas dos reflexos em DSR’s, aviso prévio indenizado, salários 
trezenos, férias + 1/3, FGTS e licenças remuneradas gozadas. 
 
 
5. DO INTERVALO DO ARTIGO 384 DA CLT. 
A Reclamante sempre teve a jornada de trabalho 
elastecida, em razão do labor extraordinário, mas nunca pôde desfrutar do 
intervalo de 15 minutos antes do início da jornada extraordinária. 
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Assim, requer o pagamento dos 15 minutos por dia não 
concedidos durante todo o contrato de trabalho, correspondente à garantia do art. 
384, CLT, com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) durante todo o 
contrato de trabalho, com a incidência de seus reflexos sobre DSR’s, salários 
trezenos, férias + 1/3, FGTS, licenças remuneradas, em valores a apurar. 
 
6. INTEGRAÇÃO DAS VERBAS DE NATUREZA SALARIAL À REMUNERAÇÃO 
A jornada de trabalho da Reclamante se dá na forma 
acima descrita, perfazendo horas extras, as quais nem sempre vinham 
discriminadas nos contracheques, razão pela qual, nos termos dos artigos 355 à 
359 do CPC requer, seja a empresa, sob pena de presunção favorável compelida 
a juntar aos autos todos os controles de ponto e os contracheques da Reclamante 
para que se possa comparar e apurar o cálculo das diferenças à título de horas 
extras. 
Como restará demonstrado nos autos, com as juntada da 
documentação funcional da Reclamante, no pagamento das suas horas extras e 
do adicional noturno não foram respeitados os seus direitos trabalhistas. 
Isso porque as horas extras e o adicional noturno nunca 
foram pagos à Reclamante. 
Assim, após a competente apuração, as diferenças 
devidas deverão ser ressarcidas, de acordo com sua remuneração real, devendo 
para esse fim apurar as horas extras e adicional noturno do respectivo contrato 
de trabalho, bem como para as verbas requeridas nessa petição, com base nas 
Súmulas 7, 44, 171 e 264 do C. TST, com os seus devidos reflexos em: DSR’s, 
salários trezenos, férias + 1/3 e FGTS+40%, e licenças remuneradas gozadas, 
cujo valor será apurado em liquidação de sentença. 
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7. DOS DANOS MORAIS 
Do narrado acima depreende-se que a Reclamante passa 
por maus bocados, sofrendo, sem capacidade para a desenvolvimento de 
atividades cotidianas, tendo que contar com a solidariedade de terceiros para a 
sua sobrevivência, uma vez que encontra-se desprovida de recursos financeiros 
para adquirir até mesmo produtos de primeira necessidade. 
Tudo isso traz-lhe danos de natureza moral incontestes. 
A situação se amolda ao que consta da Constituição 
Federal de 1988, em seus art. 5º, incisos V e X e, art. 7º, inciso XXVIII, onde 
são consagrados os princípios mais basilares, principalmente, aqueles que dizem 
respeito à preservação da intimidade, honra, imagem e vida privada e os direitos 
sociais dos brasileiros e estrangeiros residentes em nosso país, Princípios estes 
que garantem reparação quando violados, gerando obrigação de indenizar. 
Tudo isso caracteriza a culpa da empresa e em sequela o 
seu dever de indenizar, o que fica desde já requerido. 
 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FIXAÇÃO DO QUANTUM. 
CRITÉRIOS. A legislação não estabelece critérios para o arbitramento 
do valor a ser pago a título de indenização por dano moral, sendo 
entendimento corrente, tanto em sede doutrinária como 
jurisprudencial, que cabe ao julgador avaliar, em cada caso, a extensão 
e gravidade do dano, o sofrimento experimentado pela vítima e a 
situação econômica das partes, até para que a decisão não se torne 
desprovida de eficácia. (TRT18, RO - 0010547-86.2013.5.18.0012, Rel. 
GABINETE DA OAB - LEI Nº 7.873/1989, 3ª TURMA, 08/04/2014) 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. NÃO CONFIGURAÇÃO. O 
dano moral passível de reparação, na forma do artigo 187 do Código 
Civil, advém daquilo que coloca o ofendido em situações humilhantes e 
constrangedoras, perante o seu grupo social e familiar, ocorrendo na 
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esfera subjetiva e alcançando aspectos ligados à personalidade, e tem 
como pressuposto inicial a existência de ato ilícito por parte do ofensor, 
hipótese não detectada nos autos. Recurso da reclamada a que se dá 
provimento. (TRT18, RO - 0011138-45.2013.5.18.0013, Rel. PLATON 
TEIXEIRA DE AZEVEDO FILHO, 2ª TURMA, 31/03/2014) 
Por todo o exposto, requer a condenação da reclamada à 
indenização por danos morais pelos transtornos causados à reclamante. 
 
8. REPARAÇÃO POR DANOS EXISTENCIAIS 
A prática reiterada de desrespeito aos direitos trabalhistas 
por parte da reclamada prejudica não só o trabalhador individualmente, mas, a 
sociedade, que tem de arcar com os custos de inumeráveis demandas. 
O abuso do ilícito gera uma concorrência desleal com 
empresas que cumprem seu papel social e os deveres trabalhistas, resultando na 
prática do dumping social, que pode ensejar indenização não só para a 
sociedade, mas também, para o próprio indivíduo/trabalhador por danos 
existenciais. 
Entenda-se os danos existenciais como aqueles danos 
sofridos na medida em que direitos garantidos lhe são tolhidos, impedindo-o de 
ter acesso a uma melhoria essencial em sua qualidade de vida. 
Em inteligente e recente julgado, o Juiz Ranúlio Mendes 
Moreira assim delineou o Dano Existencial: 
“o dano existencial compreende toda lesão que compromete a 
liberdade de escolha e frustra o projeto de vida que a pessoa elaborou 
para sua realização como ser humano” 
... 
Dano existencial 
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 Amaral & Cunha 
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Por dano existencial (também chamado de dano ao projeto de 
vida ou prejudice d'agrément – perda da graça, do sentido) 
compreende-se toda lesão que compromete a liberdade de escolha e 
frustra o projeto de vida que a pessoa elaborou para sua realização 
como ser humano.2 Diz-se existencial exatamente porque o impacto 
gerado pelo dano provoca um vazio existencial na pessoa que perde a 
fonte de gratificação vital. Grifei. 
Por projeto de vida entenda-se o destino escolhido pela pessoa; o 
que decidiu fazer com a sua vida. O ser humano, por natureza, busca 
sempre extrair o máximo das suas potencialidades. Por isso, as pessoas 
permanentemente projetam o futuro e realizam escolhas no sentido de 
conduzir sua existência à realização do projeto de vida. O fato injusto 
que frustra esse destino (impede a sua plena realização) e obriga a 
pessoa a resignar-se com o seu futuro é chamado de dano existencial. 
O dano existencial independe de repercussão financeira ou 
econômica,3 e não diz respeito à esfera íntima (dor e sofrimento, 
características do dano moral). Dele decorre a frustração de uma 
projeção que impede a realização pessoal (com perda da qualidade de 
vida e, por conseguinte, modificação in pejus da personalidade), impõe a 
reprogramação e obriga um relacionar-se de modo diferenteno contexto 
social.4 É, portanto, passível de constatação objetiva.5 
Analisa-se, para aferição do dano existencial:6 
a) a injustiça do dano. Somente dano injusto poderá ser 
considerado ilícito; 
b) a situação presente, os atos realizados (passado) rumo à 
consecução do projeto de vida e a situação futura com a qual deverá 
resignar-se a pessoa; 
c) a razoabilidade do projeto de vida. Somente a frustração injusta 
de projetos razoáveis (dentro de uma lógica do presente e perspectiva de 
futuro) caracteriza dano existencial. Em outras palavras: é necessário 
haver possibilidade ou probabilidade de realização do projeto de vida; 
d) o alcance do dano. É indispensável que o dano injusto tenha 
frustrado (comprometido) a realização do projeto de vida (importando 
em renúncias diárias) que, agora, tem de ser reprogramado com as 
limitações que o dano impôs. 
... 
Não é demais acrescentar, conforme registrou Julio César Bebber, 
em nota de rodapé no texto citado, que o direito a reparação pela 
violação de dano existencial já foi reconhecido pela Corte 
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Interamericana de Direitos Humanos em 1998, que reconheceu tratar-se 
de uma lesão à pessoa, “considerando su vocación, aptitudes, 
circunstancias, potencialidades y aspiraciones, que le permiten fijarse 
razonablemente determinadas expectativas y acceder a ellas”. 
... 
Destarte, reconheço, que no caso vertente a Reclamante sofreu 
dano moral (existencial), consubstanciado na degradação da sua 
qualidade de vida, frustração da realização dos projetos de vida ou da 
construção destes, em virtude de delinqüência patronal que, mediante 
fraude, “pejotizou” a Reclamante (que trabalhou como se pessoa 
jurídica fosse, quando na verdade não era), frustrando-lhe a percepção 
de parcelas e direitos previstos em legislação trabalhista. Estes atos da 
ré provocaram danos à existência do trabalhador, motivo pelo qual a 
reclamada deve reparar. 
Assim, diante da gravidade da ofensa, da repercussão do dano, da 
ausência de arrependimento, da capacidade financeira da reclamada, da 
duração do ato ilícito, condeno a ré a reparar os danos morais 
(extrapatrimoniais/existenciais) experimentados pelo autor, no importe 
de R$ 12.000,00 (doze mil reais), valores estes que deverão ser 
corrigidos com juros e correção monetária, na forma da lei, a partir da 
data da publicação da presente sentença, uma vez que já os arbitrei em 
valores atuais. 
Portanto, como os fatos constitutivos da exordial são de 
pleno direito da Reclamante, onde o não pagamento espontâneo influenciou 
consubstancialmente na sua qualidade de vida ao ponto de sofrer uma 
considerável degeneração dos planos traçados, sem nada poder fazer, requer seja 
a Reclamada condenada em danos existências, no montante de ressarcir todos os 
prejuízos morais sofridos pela Reclamante, valor a ser arbitrado pelo Vosso 
Livre Convencimento, do qual deixamos como sugestão o importe de R$ 
10.000,00 (dez mil reais). 
 
9. DAS PERDAS E DANOS 
Entendimento que vem ganhando força quanto às 
decisões trabalhistas impera no sentido de que devem reinar os princípios do 
acesso a justiça e da restituição integral dos danos. 
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Ora, como na Justiça do Trabalho ainda impera o sentido 
de não condenação em honorários quando a parte não é patrocinada por 
sindicato, nenhum patrono entra na causa sem cobrar 20% (vinte por cento) do 
valor da condenação da Reclamante. 
Logo, como condição para o acesso à justiça, a fim de ver 
cessadas as abusividades patronais, todo trabalhador é prejudicado no momento 
de reivindicar as correções legais de seus contratos de trabalho. 
Isso é perda. Isso é dano. 
O raciocínio é simples: O trabalhador que quiser receber 
o que lhe é de direito já entra na briga com um prejuízo de 20% (vinte por cento) 
do que lhe é devido. 
A Emenda Constitucional nº 45 recepcionou condenação 
em Honorários Advocatícios nesta especializada, bem assim a IN n. 27 do 
Colendo TST. Veja julgamento: 
RECURSO ESPECIAL 1.027.797-MG (20080025078-1) 
RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI Julgamento em 17/02/2011 
Publicacao Dje 23/02/2011 EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL 
CIVIL. PREQUESTIONAMENTO. AUSENCIA. SUMULA 211⁄STJ. 
DISSIDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALITICO E SIMILITUDE 
FATICA. AUSENCIA. VIOLACAO DA COISA JULGADA. 
RECLAMACAO TRABALHISTA. HONORARIOS CONVENCIONAIS. 
PERDAS E DANOS. PRINCIPIO DA RESTITUICAO INTEGRAL. 
APLICACAO SUBSIDIARIA DO CODIGO CIVIL. 1. A ausencia de 
decisao acerca dos dispositivos legais indicados como violados, nao 
obstante a interposicao de embargos de declaracao, impede o 
conhecimento do recurso especial. 2. O dissidio jurisprudencial deve ser 
comprovado mediante o cotejo analitico entre acordaos que versem 
sobre situacoes faticas identicas. 3. A quitacao em instrumentos de 
transacao tem de ser interpretada restritivamente. 4. Os honorarios 
convencionais integram o valor devido a titulo de perdas e danos, nos 
termos dos arts. 389, 395 e 404 do CC⁄02.5. O pagamento dos 
honorarios extrajudiciais como parcela integrante das perdas e danos 
tambem e devido pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas, diante 
da incidencia dos principios do acesso a justica e da restituicao integral 
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dos danos e dos arts. 389, 395 e 404 do CC⁄02, que podem ser aplicados 
subsidiariamente no ambito dos contratos trabalhistas, nos termos do 
art. 8º, paragrafo unico, da CLT. 6. Recurso especial ao qual se nega 
provido. 
Prescreve a dicção do artigo 404 do CC/2002, verbis: “As 
perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização 
monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e 
honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.” 
Frisem que a obrigação decorre da lei, e que o pagamento 
deverá ser em dinheiro, eis que é o preferencial na gradação legal (art. 
655/CPC). Trata-se de obrigação de pagamento em espécie, com 
superprivilégio. 
Assim sendo, o autor, em caso de vitória, deverá arcar 
com o percentual de honorários advocatícios na razão de 20% (vinte por cento) 
sobre o valor da condenação. 
Com efeito, o autor receberá apenas e tão somente o 
percentual de 80% (oitenta por cento) do seu crédito, o que traduz em perdas e 
danos por ele suportados no montante de 20% (vinte por cento) sobre aquele 
valor. 
Não se diga que o autor poderá se utilizar do jus 
postulandi, sendo que, caso isso ocorresse, o prejuízo seria ainda maior, pois o 
desequilíbrio entre as partes somente aumentaria,isto é, a ré patrocinada por 
advogado particular e o autor sem um profissional para cuidar de seus direitos. 
O jus postulandi prejudica o próprio empregado. 
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Ademais, com o advento do Novo Código Civil, o 
legislador pretendeu separar o instituto de direito material (perdas e danos) 
daquele direito processual (sucumbência). 
Portanto, pugna-se pela condenação da reclamada em 
efetuar o pagamento do percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da 
condenação, a título de perdas e danos em razão do pagamento de honorários 
advocatícios, ante a natureza da obrigação e o compromisso do pagamento em 
dinheiro. 
 
10. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Segundo a Lei 5.584/70, cabe aos sindicatos prestar 
assistência judiciária ao empregado necessitado. In casu, o autor não está 
assistido por profissional credenciado por seu sindicato. 
Ocorre que a Reclamante adota a tese de que a Lei em 
referência não teve por objetivo, e não pode ter por efeito, o de estabelecer 
monopólio em favor dos sindicatos, quando se trata de remunerar os advogados 
que atuam em favor dos trabalhadores. 
Além do mais, se a legislação não pode impor a 
associação a sindicato, porque isso é vedado pela Constituição Federal, também 
não é razoável que imponha aos trabalhadores a escolha de advogado 
credenciado, principalmente quando o profissional da sua confiança não está 
credenciado por seu sindicato e o Estado não provê defensorias públicas 
aparelhadas em quantidade e qualidade suficientes às demandas dos litigantes. 
Conforme a hermenêutica da Lei 5.584/70 na qual é 
específica para tratar dos honorários assistenciais em caso de assistência jurídica 
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prestada pelo sindicato. Tal circunstância, não impede a aplicação no processo 
do trabalho de diplomas normativos posteriores, em especial o Código de 
Processo Civil (art. 20), Constituição Federal (art. 133) e Estatuto da OAB (art. 
23). 
Assim, se o trabalhador é beneficiário da Assistência 
Judiciária Gratuita, ainda que sem assistência sindical, tal circunstância não é 
inibidora do arbitramento de honorários advocatícios, sob pena de não 
realização dos preceitos constitucionais que asseguram o acesso ao judiciário, e 
ao próprio exercício da ampla defesa de suas posições jurídicas, não sendo justo 
e jurídico que aquele que tem razão seja obrigado a dispor de parte do crédito 
para arcar com despesas de honorários advocatícios. 
Ademais, nosso direito positivo consagra o princípio da 
reparação integral, como emerge da análise do art. 389 do Código Civil, 
perfeitamente aplicável ao Direito Processual do Trabalho (art. 769 da CLT). 
Assim, requer aplicação da condenação da parte 
Reclamada nos honorários advocatícios, estes fixados em percentual de 20% 
(vinte por cento) do total a ser deferido à autora, em favor do procurador do 
autor, percentual tomando como parâmetro por força do fixado pela lei 5.584/70. 
 
11. DOS PEDIDOS 
Ante o exposto requer: 
a) Como condição indispensável ao patrocínio da ação, 
sejam concedidos à Reclamante os benefícios da justiça gratuita nos termos 
da lei 1.060/50 e 7.510/86, por não ter condições de arcar com custas, 
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despesas processuais e honorários advocatícios e periciais, sem 
comprometer seu sustento e o de sua família; 
b) a citação da reclamada no endereço indicado, para, 
caso queira, responder aos termos da presente ação, bem como para 
depoimento pessoal de seus representantes, sob pena de revelia e confissão; 
c) seja a Reclamada compelida a juntar contracheques e 
controle de ponto da Reclamante referente a todo o período de vigência do 
contrato de trabalho, sob pena de presunção favorável; 
d) requer a retificação com a data de admissão de 
demissão; 
e) Seja declarada a rescisão do contrato de trabalhado 
com fundamento no art. 483, “D”, § 3º da CLT, preservando todos os 
direitos da reclamante, com aplicação da Multa de 40% sobre o FGTS, o 
recálculo das verbas trabalhistas e a liberação de TRCT, CD e todos os 
demais documentos pertinentes; 
f) Após a competente instrução do processo, requer a 
condenação da Reclamada ao pagamento à Reclamante de: saldo de salário 
referente aos 20(vinte) dias do mês de maio/2014; aviso prévio indenizado; 
férias proporcionais + 1/3 constitucional; 13º proporcional; intervalo 
intrajornada, com adicional de 50%, mais reflexos; adicional do Art. 384, 
com adicional de 50%, mais reflexos; apuração das horas extras e adicional 
noturno prestados, com pagamentos das diferenças e dos reflexos; danos 
morais; danos existenciais a arbitrar; perdas e danos a apurar; e honorários 
advocatícios; multas dos artigos 467 e 477 da CLT. Tudo calculado com a 
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remuneração integralizada de todas as verbas de natureza salarial, 
conforme requerido; 
g) A apuração das parcelas ilíquidas por cálculo em 
regular liquidação de sentença, com a devida atualização dos valores com 
juros e correção monetária até o adimplemento total do pedido; 
h) Admiti-se a dedução das parcelas comprovadamente 
pagas à Reclamante. 
Protesta e requer provar o alegado por todos os meios de 
prova em direito admitidos, em especial pelo depoimento pessoal do 
representante legal da reclamada, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, 
preciso provas periciais, juntada de novos documentos, e tudo mais que possa 
auxiliar no melhor convencimento do julgador. 
Dá-se a causa o valor legal de R$ 39.539,24 (trinta e nove 
mil e quinhentos e trinta e nove reais e vinte e quatro centavos). 
Termos em que, cumpridas as necessárias formalidades 
legais, pede e espera o acolhimento como medida de inteira J U S T I Ç A ! 
Goiânia, 16 de julho de 2014. 
 
 
 
(Assinatura Eletrônica) 
Cristiano de Moraes Cunha 
Advogado - OAB-GO 28.760 
 
 
 
 
(Assinatura Eletrônica) 
Luciana Nunes do Amaral Cunha 
Advogado - OAB-GO 27.615 
 
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Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANO DE MORAES CUNHA
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Cálculo Trabalhista
Reclamante: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal
Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA – EIRELI - ME
Quantidade de Meses 10
Salário 1.020,00R$ 
Verbas Trabalhistas Valor
Verbas Devidas 6.833,03R$ 
Saldo de Salário 680,00R$ 
13º 850,00R$ 
Férias + 1/3 764,17R$ 
FGTS 764,90R$ 
Aviso Prévio 1.020,00R$ 
Seguro Desemprego 2.448,00R$ 
Multa 40% 305,96R$ 
Intervalo Repouso e Alimentação 1.043,18R$ 
DSRs 173,86R$ 
13º 101,42R$ 
Férias + 1/3 135,23R$ 
FGTS 116,30R$ 
Reflexos
Reflexos
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Cálculo Trabalhista
Reclamante: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal
Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA – EIRELI - ME
Adicional Noturno 260,80R$ 
DSRs 43,47R$ 
13º 25,36R$ 
Férias + 1/3 33,81R$ 
FGTS 29,07R$ 
Adicional do Art. 384 434,66R$ 
DSRs 72,44R$ 
13º 42,26R$ 
Férias + 1/3 56,34R$ 
FGTS 48,46R$ 
Sub Total 16.282,70R$ 
Perdas e Danos (20%) 3.256,54R$ 
Danos Existenciais 10.000,00R$ 
Danos Morais 10.000,00R$ 
Total 39.539,24R$ 
Reflexos
Reflexos
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901
PROCESSO: 0011014-58.2014.5.18.0003
RECLAMANTE: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
RECLAMADO(A): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
Despacho
A regra geral pontua pela distribuição por dependência os autos quando houver conexão,
continência ou desistência de pedido com sua reiteração. Cuida-se de critério material de
definição da competência, não sendo passível de derrogação mesmo pela vontade das partes
(CPC, art. 111, caput, primeira parte). É matéria de ordem pública por versar sobre interesse
essencial do Estado na prestação da jurisdição.
Pois bem.
A parte autora ajuizou nova ação na 5 ª Vara do Trabalho desta cidade (autos nº0011.164-32.2014.5.18.0005).
Assim, considerando que a presente ação foi extinta sem pronunciamento do mérito, fator que decreta, com o novo ajuizamento, a
prevenção deste juízo.
Aguarde-se o encaminhamento.
Goiânia, 24 de julho de 2014.
assinado eletronicamente
LUCIANO LOPES FORTINI
JUIZ DO TRABALHO
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LUCIANO LOPES FORTINI
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Número do documento: 14072415120296600000003883825 Num. 3911784 - Pág. 1
 
 
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Processo nº: 0011164-33.2014.5.18.0005
Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
DECISÃO
 
Considerando a solicitação de fls. retro, retire-se o feito da pauta anteriormente
designada e, ato contínuo, remetam-se os autos à 3ª Vara do Trabalhode Goiânia. 
Goiânia, Terça-feira, 12 de Agosto de 2014.
 
Assinado Eletronicamente
JOÃO RODRIGUES PEREIRA
(Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)
ALESSANDRA DE CASTRO MORAIS
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA
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Número do documento: 14081213583720700000004049891 Num. 4078422 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA
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Número do documento: 14081213583720700000004049891 Num. 4078422 - Pág. 2
 
 
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Processo nº: 0011164-33.2014.5.18.0005
Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
DECISÃO
 
Considerando a solicitação de fls. retro, retire-se o feito da pauta anteriormente
designada e, ato contínuo, remetam-se os autos à 3ª Vara do Trabalhode Goiânia. 
Goiânia, Terça-feira, 12 de Agosto de 2014.
 
Assinado Eletronicamente
JOÃO RODRIGUES PEREIRA
(Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)
ALESSANDRA DE CASTRO MORAIS
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA
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Número do documento: 14081311414352500000004062862 Num. 4091454 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOAO RODRIGUES PEREIRA
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Número do documento: 14081311414352500000004062862 Num. 4091454 - Pág. 2
AVISO DE RECEBIMENTO – AR
Nº DO OBJETO JH472205177BR DATA DA POSTAGEM
15/08/2014
PROCESSO Nº ORIGEM
0011164-33.2014.5.18.0005 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GO
DESTINATÁRIO/ENDEREÇO
ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
RUA DO XERELETE, 199, qD.16 lT.08, JARDIM ATLANTICO, GOIANIA - GO - CEP: 74343-600
 
CEP CIDADE ESTADO
 
 
RECEBIDO EM ASSINATURA DO DESTINATÁRIO
_____/_____/_____ _____________________________________________________________
ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO (REMETENTE)
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GO
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901
GOIANIA - GO
[ ] MUDOU-SE CARIMBO DA UNID. DESTINO
[ ] DESCONHECIDO NO LOCAL
[ ] RECUSADO
[ ] ENDEREÇO INSUFICIENTE
[ ] AUSENTE
[ ] _______________________
TENTATIVAS DEENTREGA
1ª _____/_____/_____ 2ª _____/_____/_____ 3ª _____/_____/_____
DATA ASS. DO RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO
_____/_____/_____ _____________________________________________________________
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303497600000004096945
Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 1
 
 
 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone:
 
soTrfHome.instance.orgaoJulgador}
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone:
P r o c e s s o : 0 0 1 1 1 6 4 - 3 3 . 2 0 1 4 . 5 . 1 8 . 0 0 0 5
R e c l a m a n t e : E L E N I L D E D A P A I X A O R I B E I R O
 Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
 
 Endereço: Nome fantasia: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
Endereço: RUA DO XERELETE, 199, qD.16 lT.08, JARDIM ATLANTICO, GOIANIA - GO - CEP:
7 4 3 4 3 - 6 0 0
N O T I F I C A Ç Ã O
DATA DA AUDIÊNCIA: 04/09/2014 15:00
Fica o reclamado notificado(a) a comparecer perante esta 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA- GO, Rua
 para a T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 no dia/hora 04/09/2014 15:00
, relativa à reclamação supramencionada, ciente das recomendações abaixo:AUDIÊNCIA INICIAL
 1 - O não comparecimento da parte reclamada a audiência importará em julgamento à sua revelia, com
a presunção de sua confissão, nos termos do artigo 844 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303497600000004096945
Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 2
 
 Na audiência será tentada, inicialmente, a conciliação entre as partes e, caso esta não seja obtida, a(o)2 - 
reclamada(o) deverá apresentar defesa e documentos, nos termos do artigo 847 da CLT, preferencialmente
antes da audiência, se escrita.
 
 Após recebida a defesa, será concedido 10(dez) dias de prazo para a “impugnação”, pela parte reclamante,3 - 
e designada outra audiência para oitiva de partes e testemunhas.
 4 - A parte reclamada deverá comparecer à audiência pessoalmenteou, tratando-se de pessoa jurídica, através
 de sócio ou diretor. Ou poderá fazer-se representar na audiência por preposto, que tenha conhecimento dos
 fatos alegados pelo(a) Reclamante, munido de documento de identificação e com carta de preposto,
preferencialmente acompanhado de advogado. Deverá trazer, ainda, cópia dos atos constitutivos da pessoa
jurídica e informar o número do CNPJ ou do CEI (Cadastro Específico do INSS), e, sendo pessoa física, o
número do CPF, da carteira de identidade e do CEI.
 5 -O processo tramitará apenas em forma eletrônica, logo, deverá a parte reclamada apresentar a defesa
 EXCLUSIVAMENTEpor meio do processo judicial eletrônico (PJ-e), conforme a Resolução Nº 94/CSJT,
DE 23 DE MARÇO DE 2012 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
 OBSERVAÇÕES.: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site (
 http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendoutilizaronavegador
 mozillaFirefoxapartirdaversão10.2ousuperior(http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s)
 chave(s) abaixo: 
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**
Intimação Intimação 14081311414352500000004062862
Minutar decisão Decisão 14081213583720700000004049891
ANÁLISE DE PREVENÇÃO Despacho 14072415120296600000003883825
Calculos Documento Diverso 14071617073932300000003806977
Documentos Pessoais Documento de Identificação 14071617073890700000003806959
Procuracao Procuração 14071617073842700000003806948
Peticao Inicial Petição Inicial 14071617073785600000003806937
Petição em PDF Certidão 14071617073736800000003806936
.
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
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Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 3
GOIANIA, 15 de agosto de 2014.
 
MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
Servidor(a)
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
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Número do documento: 14081518303497600000004096945 Num. 4125695 - Pág. 4
 
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone:
PROCESSO: 0011164-33.2014.5.18.0005
RECLAMANTE: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
Advogado(s) do reclamante: CRISTIANO DE MORAES CUNHA
RECLAMADA: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
INTIMAÇÃO
AO RECLAMANTE: Tomar ciência que o feito foi incluído na pauta do dia do dia 04/09/2014, às
15:00 horas, para realização de audiência , mantidas as cominações do art. 844 da CLT,
devendo comparecer à audiência, sob pena de arquivamento e trazer as provas que pretende
produzir.Goiânia-GO, 15 de agosto de 2014.
MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
Servidor (a)
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303505500000004096946
Número do documento: 14081518303505500000004096946 Num. 4125696 - Pág. 1
 AVISO DE RECEBIMENTO - AR
Nº DO OBJETO:
JH472205163BR
NOTIF. Nº 
 (NÃO POSSUI)
DATA DA POSTAGEM:
**/**/2014
PROCESSO Nº
0011164-33.2014.5.18.0005
ORIGEM: 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIÂNIA - GO - CEP: 74215-901
DESTINATÁRIO
ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
RUA S 5, 751, ap 702, SETOR BELA VISTA, GOIANIA - GO - CEP: 74823-460
RECEBIDO EM
____/____/_____
ASSINATURA DO DESTINATÁRIO
_________________________________________
ENDEREÇO DE PARA DEVOLUÇÃO (REMETENTE)
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIÂNIA - GO - CEP: 74215-901
( ) MUDOU-SE CARIMBO DA UNIDADE DE DESTINO
( ) DESCONHECIDO NO LOCAL 
( ) RECUSADO 
( ) ENDEREÇO INSUFICIENTE 
( ) AUSENTE 
( ) ______________________ 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303510500000004096947
Número do documento: 14081518303510500000004096947 Num. 4125697 - Pág. 1
TENTATIVAS DE ENTREGA
1ª___/___/_____ 2ª___/___/_____ 3ª___/___/_____
DATA
___/___/_____
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO
___________________________
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone:
Processo: 0011164-33.2014.5.18.0005
Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
 Reclamado(a): ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
RUA S 5, 751, ap 702, SETOR BELA VISTA, GOIANIA - GO - CEP: 74823-460
 
 INTIMAÇÃO
AO RECLAMANTE: Tomar ciência que o feito foi incluído na pauta do dia do dia
04/09/2014, às 15:00 horas, para realização de audiência, mantidas as cominações do art. 844
da CLT, devendo comparecer à audiência, sob pena de arquivamento .
GOIANIA, 15 de agosto de 2014.
 MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303510500000004096947Número do documento: 14081518303510500000004096947 Num. 4125697 - Pág. 2
Servidor
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MAXIMO JOSE ALVES DE OLIVEIRA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081518303510500000004096947
Número do documento: 14081518303510500000004096947 Num. 4125697 - Pág. 3
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone:
Processo: 0011164-33.2014.5.18.0005
Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
 
CERTIDÃO
 
Certifico e dou fé que, nesta data, faço juntada do ar.
 
GOIANIA, 29 de agosto de 2014.
 
 
MARIELLE BARBOSA NEGREIROS
Servidor(a)
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082910361902800000004235149
Número do documento: 14082910361902800000004235149 Num. 4264486 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082910361934600000004235221
Número do documento: 14082910361934600000004235221 Num. 4264558 - Pág. 1
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
Rua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901 - Telefone:
Processo: 0011164-33.2014.5.18.0005
Reclamante: ELENILDE DA PAIXAO RIBEIRO
Reclamada: ISABELLA MORAIS SILVA - EIRELI - ME
 
CERTIDÃO
 
Certifico e dou fé que, nesta data, faço a juntada do ar.
 GOIANIA, 29 de agosto de 2014.
 
MARIELLE BARBOSA NEGREIROS
Servidor(a)
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082913532719500000004238457
Número do documento: 14082913532719500000004238457 Num. 4267802 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIELLE BARBOSA NEGREIROS
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082913532750200000004238458
Número do documento: 14082913532750200000004238458 Num. 4267803 - Pág. 1
 Anadir Rodrigues- Advocacia 1
 Causas Trabalhistas e Cíveis.
Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215
anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com
___________________________________________________________________________________
EXMO. SR. DR. JUIZ DA 8ª. VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GOIÁS.
Processo nº.:0011164-33.2014.5.18.0005.
Recdo.: ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA KEBABERIA).
Recte.: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal. 
 ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA KEBABERIA), pessoa
jurídica, regularmente inscrita no CNPJ nº. 18.722.407/0001-98, estabelecida comercialmente na Av.
Ipanema, n. 665, lote 01, qd. 13, Jardim Atlântico, Goiânia, Goiás, CEP 74.343-010, por sua bastante
procuradora que a presente assina (proc. anexa), regularmente inscrita na OAB, secção de Goiás sob o
nº. 18.600, com escritório profissional sito à Rua 18, nº 110, Sala 406, 4º andar, Ed. Business Center,
Setor Oeste, Goiânia, Goiás, onde receberão as comunicações de estilo, vem, com o respeito devido, à
presença de Vossa Excelência propor
CONTESTAÇÃO
 ante a RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que lhe é movida em seu desfavor por Elenilde da
Paixão Ribeiro Leal, já qualificada nos autos, o que faz pelos fatos e fundamentos que a seguir passa
a aduzir:
 Douta Vara, conforme a Recda passa doravante a defender-se, resta demonstrado que as
alegações apresentadas pela Recte. são destituídas de qualquer fundamentação fática e de direito,
devendo assim, este feito ser julgado por inteiro improcedente. Demonstremos:
 1 – DAS DATAS DE ADMISSÃO E DESLIGAMENTO.
 
 Alega a Recte que laborou para a empresa Recda de 02 de set/2013 a 20 de maio/2014.
 Não é verdade.
 A Recte foi contratada para laborar para a Recda em 02 de dezembro/2013 e vindo a ser
desligada em 14/05/2014, sem justo motivo, conforme se verifica da CTPS e TRCT anexos. Restando
impugnada as datas apontadas na inicial.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552221300000004248130
Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 1
 
 2 – DA FUNÇÃO, FORMA DO DESLIGAMENTO E SALÁRIO FIXO.
 Aponta a inicial que foi a Recte contratada para exercer a função de cozinheira, para receber
salário fixo de R$ 800,00 mensais, e que fora demitida sem justo motivo pelo empregador.
 Restam incontroversos função e forma de desligamento.
 Quanto ao salário, resta impugnado o valor de R$ 1020,00 apontado na inicial, visto que o
contratado foi o salário fixo da ordem de R$ 800,00, como consta da CTPS e TRCT anexos aos autos.
 3 – DA JORNADA DE TRABALHO/INTERVALO INTRAJORNADA.
 Alega Recte que laborava das 15 h às 24h, sem especificar dias da semana, que não gozava
de intervalo intrajornada, e por tal motivo pleiteia horas extraordinárias.
 A bem da verdade, a jornada laborada pela Recte foi a seguinte:
 - em dezembro/2014 , a Recte laborou das 17h as 22h, de segunda a sábado, sempre com 30
minutos de intervalo para refeição e descanso.
 Por causa de frequentes assaltos na Recda em tais horários, a mesma passou a funcionar
somente no período matutino, portanto, a Recte ativou-se de segunda feira a sábado, das 10:30 as
16:00 horas, sempre com intervalo de 30 minutos para refeição e descanso.
 Vale destacar que a Recte tinha uma jornada de tão somente 6 horas diárias, nunca
excedendo tal intervalo de tempo, mesmo porque a Recda não funcionava em outro horário. Com a
jornada de até 6 horas diárias, não é exigido da legislação pátria o gozo de intervalo de 1 hora para
descanso e refeição, conforme muito bem preceitua o art. 71, §4º , da CLT..
 Ressalte-se ainda, que a Recte nunca lavorou após as 22 horas, por tal motivo resta
impugnado o pleito de adicional noturno.
 Portanto, restam impugnados horários apontados na inicial ditos trabalhados pela Recte.,
visto que o correto é o ora apontado nesta pela defensória, bem como restam impugnadas as horas
extraordinárias pleiteadas, visto que indevidas e inexistentes.
 3.1 – Informa a Recda que como não contava com mais de 4 empregados na empresa, não
mantinha controle de ponto. Mas toda a verdade real será provada em momento oportuno.
 4 – DA DITA RESCISÃO INDIRETA.
 
 Totalmente impertinente o pleito de rescisão indireta da Obreiro, restando impugnado, tendo
em vista que a Recte fora devidamente desligada do trabalho pela Recda em 14/05/2014.
 Não havendo que se falar em rescisão indireta, face a forma do desligamento. Valendo
destacar que as verbas rescisórias incontroversas serão quitadas no momento oportuno. 
 5 – DA DITA INTEGRAÇÃO DAS VERBAS DE NATUREZA SALARIAL A
REMUNERAÇÃO.
 Mesma sorte resta a tal pleito, restando desde já impugnado, face a inexistência de direito ao
recebimento de horas extras, de intervalo intrajornada de forma indenizadas, adicional noturno e
reflexos.
Assinado eletronicamente. A CertificaçãoDigital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090323552221300000004248130
Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 2
 Portanto, o acessório segue a mesma sorte do principal. Devendo tal pleito ser julgado
inteiramente improcedente.
 6 – DO PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MORAIS.
 Totalmente falaciosas as alegações de fundamentam o referido pleito. Sendo ônus da Recte
conforme muito bem preceitua o art. 333, I do CPC, art. 818 da CLT, Vejamos:
- “art. 333 do CPC: O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;”
- “Art. 818 da CLT- A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”.
 Como se sabe, a responsabilidade civil do empregador pelos danos morais pleiteados
judicialmente pelo Reclamante é subjetiva, pelo que se faz necessária a comprovação, por este, do fato
gerador do dano alegado, do nexo de causalidade, bem como da culpa do empregador, como elemento
subjetivo da responsabilidade já delineada.
 Restando impugnada a versão obreira, visto que a Recda compareceu na data marcada para
a realização do acerto, sendo a Recte que negou-se a receber o acerto, incorrendo assim em culta e
dolo pelo o não recebimento de tais verbas.
 Portanto, tal pleito deve ser julgado improcedente.
 7 - DOS CALCULOS APRESENTADOS EM ANEXO A INICIAL.
 A Recda impugna os valores apontados quanto verbas devidas, o Intervalo de repouso e
alimentação, adicional noturno, adicional do art. 384 e indenização moral/existencial, visto que
totalmente improcedentes, face a fundamentação supra.
 
 8 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
 Finalmente, o Recdo. requer a aplicação em desfavor do Recte. as penalidades da litigância
de má-fé previstas nos arts. 16 e 18 do CPC, aqui arguído subsidiariamente, vez que o mesmo está a
alterar a verdade dos fatos, usando o processo para conseguir objetivo ilegal e procedendo de forma
temerária através do processo judicial para enriquecimento ilícito, além de assoberbar ainda mais esta
Justiça Laboral, causando prejuízo e inquietude, também, ao Recdo..
 É o que fica expressamente requerido neste ato.
 9 - Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, pela
posterior juntada de documentos, pelo depoimento pessoal do Recte, desde já expressamente requerido,
sob pena de confissão ficta, pela oitiva de testemunhas que comparecerão à audiência voluntariamente,
ou mediante apresentação do rol em momento oportuno.
 
 Nestes Termos,
 Pede deferimento.
 Goiânia, GO., 03 de setembro de 2014.
ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA.
 Advogada
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA
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Número do documento: 14090323552221300000004248130 Num. 4277545 - Pág. 3
 OAB-Go. 18.600.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA
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 Anadir Rodrigues- Advocacia 1
 Causas Trabalhistas e Cíveis.
Rua 18, nº 110 , Sl. 406. Ed. Business Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, Tel. (62)3215-1215
anadirrodriguesadvocacia@hotmail.com
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EXMO. SR. DR. JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA – GOIÁS.
Processo nº 0011164-33.2014.5.18.0005
Recda: ISABELA MORAIS DA SILVA.
 MMº(ª) Juiz (a), a Recda. por sua procuradora que adiante assina, vem à presença de Vossa
Excelência, para requerer sua habilitação nos presentes autos, com a posterior juntada de documento
procuratório.
 É O QUE FICA EXPRESSAMENTE REQUERIDO.
 
 Nestes Termos,
 Pede deferimento.
 Goiânia, GO., 29 de agosto de 2014.
ELISÂNGELA RODRIGUES L. E SILVA
Advogada
 OAB-GO. 18.600.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA
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EXMO. SR. DR. JUIZ DA 8ª. VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GOIÁS. 
 
Processo nº.:0011164-33.2014.5.18.0005. 
 
Recdo.: ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia GALEBA 
KEBABERIA). 
Recte.: Elenilde da Paixão Ribeiro Leal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ISABELLA MORAIS SILVA – ME ( nome fantasia 
GALEBA KEBABERIA), pessoa jurídica, regularmente inscrita no CNPJ nº. 
18.722.407/0001-98, estabelecida comercialmente na Av. Ipanema, n. 665, lote 01, qd. 13, 
Jardim Atlântico, Goiânia, Goiás, CEP 74.343-010, por sua bastante procuradora que a 
presente assina (proc. anexa), regularmente inscrita na OAB, secção de Goiás sob o nº. 
18.600, com escritório profissional sito à Rua 18, nº 110, Sala 406, 4º andar, Ed. Business 
Center, Setor Oeste, Goiânia, Goiás, onde receberão as comunicações de estilo, vem, com o 
respeito devido, à presença de Vossa Excelência propor 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 ante a RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que lhe é movida em 
seu desfavor por Elenilde da Paixão Ribeiro Leal, já qualificada nos autos, o que faz pelos 
fatos e fundamentos que a seguir passa a aduzir: 
 
 Douta Vara, conforme a Recda passa doravante a defender-se, resta 
demonstrado que as alegações apresentadas pela Recte. são destituídas de qualquer 
fundamentação fática e de direito, devendo assim, este feito ser julgado por inteiro 
improcedente. Demonstremos: 
 
 1 – DAS DATAS DE ADMISSÃO E DESLIGAMENTO. 
 
 Alega a Recte que laborou para a empresa Recda de 02 de set/2013 
a 20 de maio/2014. 
 
 Não é verdade. 
 
 A Recte foi contratada para laborar para a Recda em 02 de 
dezembro/2013 e vindo a ser desligada em 14/05/2014, sem justo motivo, conforme se 
verifica da CTPS e TRCT anexos. Restando impugnada as datas apontadas na inicial. 
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 2 – DA FUNÇÃO,FORMA DO DESLIGAMENTO E 
SALÁRIO FIXO. 
 
 Aponta a inicial que foi a Recte contratada para exercer a função de 
cozinheira, para receber salário fixo de R$ 800,00 mensais, e que fora demitida sem justo 
motivo pelo empregador. 
 
 Restam incontroversos função e forma de desligamento. 
 
 Quanto ao salário, resta impugnado o valor de R$ 1020,00 
apontado na inicial, visto que o contratado foi o salário fixo da ordem de R$ 800,00, como 
consta da CTPS e TRCT anexos aos autos. 
 
 3 – DA JORNADA DE TRABALHO/INTERVALO 
INTRAJORNADA. 
 
 Alega Recte que laborava das 15 h às 24h, sem especificar dias da 
semana, que não gozava de intervalo intrajornada, e por tal motivo pleiteia horas 
extraordinárias. 
 
 A bem da verdade, a jornada laborada pela Recte foi a seguinte: 
 
 - em dezembro/2014 , a Recte laborou das 17h as 22h, de segunda a 
sábado, sempre com 30 minutos de intervalo para refeição e descanso. 
 
 Por causa de frequentes assaltos na Recda em tais horários, a 
mesma passou a funcionar somente no período matutino, portanto, a Recte ativou-se de 
segunda feira a sábado, das 10:30 as 16:00 horas, sempre com intervalo de 30 minutos para 
refeição e descanso. 
 
 Vale destacar que a Recte tinha uma jornada de tão somente 6 
horas diárias, nunca excedendo tal intervalo de tempo, mesmo porque a Recda não funcionava 
em outro horário. Com a jornada de até 6 horas diárias, não é exigido da legislação pátria o 
gozo de intervalo de 1 hora para descanso e refeição, conforme muito bem preceitua o art. 71, 
§4º , da CLT.. 
 
 Ressalte-se ainda, que a Recte nunca lavorou após as 22 horas, por 
tal motivo resta impugnado o pleito de adicional noturno. 
 
 Portanto, restam impugnados horários apontados na inicial ditos 
trabalhados pela Recte., visto que o correto é o ora apontado nesta pela defensória, bem como 
restam impugnadas as horas extraordinárias pleiteadas, visto que indevidas e inexistentes. 
 
 3.1 – Informa a Recda que como não contava com mais de 4 
empregados na empresa, não mantinha controle de ponto. Mas toda a verdade real será 
provada em momento oportuno. 
 
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 4 – DA DITA RESCISÃO INDIRETA. 
 
 Totalmente impertinente o pleito de rescisão indireta da Obreiro, 
restando impugnado, tendo em vista que a Recte fora devidamente desligada do trabalho pela 
Recda em 14/05/2014. 
 
 Não havendo que se falar em rescisão indireta, face a forma do 
desligamento. Valendo destacar que as verbas rescisórias incontroversas serão quitadas no 
momento oportuno. 
 
 5 – DA DITA INTEGRAÇÃO DAS VERBAS DE NATUREZA 
SALARIAL A REMUNERAÇÃO. 
 
 Mesma sorte resta a tal pleito, restando desde já impugnado, face a 
inexistência de direito ao recebimento de horas extras, de intervalo intrajornada de forma 
indenizadas, adicional noturno e reflexos. 
 
 Portanto, o acessório segue a mesma sorte do principal. Devendo 
tal pleito ser julgado inteiramente improcedente. 
 
 6 – DO PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E 
DANOS MORAIS. 
 
 Totalmente falaciosas as alegações de fundamentam o referido 
pleito. Sendo ônus da Recte conforme muito bem preceitua o art. 333, I do CPC, art. 818 da 
CLT, Vejamos: 
 
- “art. 333 do CPC: O ônus da prova incumbe: 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;” 
- “Art. 818 da CLT- A prova das alegações incumbe à parte que as 
fizer”. 
 
 Como se sabe, a responsabilidade civil do empregador pelos danos 
morais pleiteados judicialmente pelo Reclamante é subjetiva, pelo que se faz necessária a 
comprovação, por este, do fato gerador do dano alegado, do nexo de causalidade, bem como 
da culpa do empregador, como elemento subjetivo da responsabilidade já delineada. 
 
 Restando impugnada a versão obreira, visto que a Recda 
compareceu na data marcada para a realização do acerto, sendo a Recte que negou-se a 
receber o acerto, incorrendo assim em culta e dolo pelo o não recebimento de tais verbas. 
 
 Portanto, tal pleito deve ser julgado improcedente. 
 
 
 7 - DOS CALCULOS APRESENTADOS EM ANEXO A 
INICIAL. 
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 A Recda impugna os valores apontados quanto verbas devidas, o 
Intervalo de repouso e alimentação, adicional noturno, adicional do art. 384 e indenização 
moral/existencial, visto que totalmente improcedentes, face a fundamentação supra. 
 
 8 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. 
 
 Finalmente, o Recdo. requer a aplicação em desfavor do Recte. as 
penalidades da litigância de má-fé previstas nos arts. 16 e 18 do CPC, aqui arguído 
subsidiariamente, vez que o mesmo está a alterar a verdade dos fatos, usando o processo para 
conseguir objetivo ilegal e procedendo de forma temerária através do processo judicial para 
enriquecimento ilícito, além de assoberbar ainda mais esta Justiça Laboral, causando prejuízo 
e inquietude, também, ao Recdo.. 
 
 É o que fica expressamente requerido neste ato. 
 
 9 - Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em 
direito admitidas, pela posterior juntada de documentos, pelo depoimento pessoal do Recte, 
desde já expressamente requerido, sob pena de confissão ficta, pela oitiva de testemunhas que 
comparecerão à audiência voluntariamente, ou mediante apresentação do rol em momento 
oportuno. 
 
 
 Nestes Termos, 
 Pede deferimento. 
 Goiânia, GO., 03 de setembro de 2014. 
 
 
 
 
ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES E SILVA. 
 Advogada 
 OAB-Go. 18.600. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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