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1. O inventário do patrimônio hereditário em regra deve ser requerido no foro do (a): domicílio do testamenteíro último domicílio do autor da herança. domicilio do inventariante. domicílio do herdeiro. localização do patrimônio do falecido. Explicação: A lei processual adota como o foro competente para processamento do inventário e partilha aquele de último domicílio do falecido, conforme o art. 48 do CPC/15 (corresponde ao 96 do CPC/73), e caso tenha mais de um domicílio, poderá ser aberto em qualquer um deles. E se não haja domicílio certo, será o foro da situação dos bens imóveis, e sendo em locais diferentes, poderá ser aberta em qualquer um deles, incorrendo a mesma regra se possuir somente bens moveis. 2. (FAURGS 2015 - adaptada) Assinale a alternativa que apresenta afirmação correta a respeito da disciplina da realização de inventário, partilha e divórcio consensual, instituída pela Lei nº 11.441/2007. É obrigatória a assistência de advogado na lavratura da escritura pública de inventário e partilha, desde que haja menor como beneficiário. A escritura de inventário e partilha não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro de imóveis. Havendo testamento ou interessado incapaz, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. O divórcio consensual, bem como a partilha, podem ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia dos filhos menores. O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem de comum acordo, sendo facultativa a assistência por advogado. Explicação: A Lei nº 11.441/07 autorizou a realização de inventários extrajudiciais. Exigiu requisitos específicos para utilização de tal via, mas representou um notável avanço para a sociedade brasileira pela celeridade, eficácia e segurança jurídica, além de possibilitar maior valorização e reconhecimento das atividades notariais e registrais na atuação de questões de interesse privado, por deterem o atributo da fé pública conferido pelo Estado. 3. (Questão 29 131º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima em favor da viúva, é ERRADO afirmar que casada sob o regime da separação convencional, a viúva herdará a propriedade dos bens particulares do de cujus, concorrendo com os filhos exclusivos deste, em igualdade de quotas. ainda que concorra com filhos exclusivos do falecido, a viúva ¿ que era casada sob o regime da separação obrigatória ¿ tem direito real de habitação relativamente ao único imóvel deixado pelo de cujus. concorrendo com o irmão do falecido, a esposa herdará todo o patrimônio, qualquer que seja o regime de bens. não há diferença quanto ao fato de a viúva ser ou não mãe de todos os 5 (cinco) filhos do seu falecido marido. 4. Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não sendo possível a dispensa da colação pelo doador. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. Explicação: Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade. 5. (Questão 84 118º Exame OAB-SP) Carlos faleceu e deixou dois herdeiros, João e José, maiores e capazes, aquinhoados em partes iguais. O montemor é constituído por apenas um lote de terreno urbano, sobre o qual está construída uma casa. Não havendo acordo entre os herdeiros, será nomeado administrador judicial, a quem competirá dividir os frutos, igualmente. serão eles considerados condôminos, em partes iguais. o imóvel será vendido em hasta pública e o produto igualmente dividido entre eles. o imóvel será objeto de divisão, cabendo uma parte para cada um deles. 6. (TJ/PI) Com referência a sucessão, inventário e partilha, assinale a opção CORRETA: A constatação de vício formal no testamento público acarretará a invalidade do ato, haja vista que a formalidade lhe é legalmente imposta. Os herdeiros serão responsáveis pelo pagamento das dívidas do falecido até o momento em que for realizada a partilha. Além do herdeiro que não aponta a existência de bens do acervo, poderá ser tido como sonegador o herdeiro que não apontar a existência de locação de bem arrolado no inventário. O ato de disposição patrimonial da meação da viúva em favor dos herdeiros configura verdadeira renúncia à herança e depende da abertura da sucessão. Romper-se-á o testamento já registrado em cartório se sobrevier ao testador outro descendente depois da lavratura do ato. Explicação: Além do herdeiro que não aponta a existência de bens do acervo, poderá ser tido como sonegador o herdeiro que não apontar a existência de locação de bem arrolado no inventário. 7. (Questão 16 32º exame OAB-RJ) No direito brasileiro, a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso. a sucessão testamentária apenas pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. a sucessão testamentária pode abranger os bens da legítima. 8. V EXAME DE ORDEM UNIFICADO Heitor, solteiro e pai de dois filhos também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem deixar testamento. Roberto, não tendo interesse em receber a herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por meio de instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta inequivocamente o seu interesse em receber a herança que lhe caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor, ainda é viva e que Roberto possui um filho, João, de dois anos de idade, assinale a alternativa correta. Roberto pode renunciar à herança, o que ocasionará a transferência de seu quinhão para João, seu filho. Roberto pode renunciar à herança, ocasionando a transferência de seu quinhão para Margarida, sua avó, desde que ela aceite receber a herança. Roberto não pode renunciar à herança, pois acarretará prejuízos a seu filho, João, menor de idade. Roberto pode renunciar à herança, e, comisso, o seu quinhão será acrescido à parte da herança a ser recebida por Leonardo, seu irmão.
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