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Abordagem Comportamentalista

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Abordagem Comportamentalista (2)
1. Características gerais 
- Primado (prioridade) do objeto. 
- O conhecimento é uma "descoberta" (pelo o indivíduo) de algo que já se encontrava na realidade exterior. O conhecimento é uma cópia de algo que simplesmente é dado no mundo externo. 
- O organismo é sujeito às contingências (condições) do meio.
- A experiência planejada é a base do conhecimento (origem empirista = conhecimento é o resultado direto da experiência). 
> A ciência tenta descobrir a ordem na natureza e nos eventos e demonstrar que certos acontecimentos se relacionam sucessivamente. A ciência e o comportamento são considerados como uma forma de conhecer os eventos, o que tornam possíveis a sua utilização e seu controle.
 
- Skinner = representante da "analise funcional” do comportamento. Para ele, cada parte do comportamento é uma "função” de alguma condição.
Os modelos de instrução (de base neo-behaviorista skinneriana) são desenvolvidos a partir da analise dos processos que modelam e reforçam o comportamento, implicando recompensa e controle, planejamento das contingências de aprendizagem/sequências de atividades de aprendizagem, e a modelagem do comportamento humano, a partir da manipulação de reforços;
- Despreza-se os elementos não observáveis ou subjacentes a esse mesmo comportamento. 
- O conteúdo transmitido visa objetivos e habilidades que levem à competência. 
- O aluno é considerado como um recipiente de informações e reflexões. 
- O uso de máquinas libera, até certo ponto, o professor de uma série de tarefas. 
- A educação se preocupa com aspectos mensuráveis e observáveis. 
- Qualquer estratégia instrucional deve aplicar, no planejamento ou na condução, implementação e avaliação do processo de aprendizagem, baseada em princípios da tecnologia educacional. 
- Os elementos do ensino e as respostas do aluno podem ser analisados em seus componentes comportamentais. 
- O ensino é composto por padrões de comportamento que podem ser mudados através de treinamento, segundo objetivos prefixados, que são comportamento ou habilidades a serem desenvolvidas. 
- O professor deve aprender a analisar os elementos específicos de seu comportamento, seus padrões de interação, para, dessa forma, ganhar controle sobre eles e modifica-los em determinadas direções quando necessário, ou mesmo desenvolver outros padrões. 
2. Homem 
- O homem é uma consequência das influências ou forças existentes no meio ambiente, ou seja, não é livre! 
- O comportamento é ordenado e determinado, e resulta de condições que, se determinadas, poderemos antecipar e até certo ponto determinar as ações.
> Ao contestar o controle pelo homem e demonstrar o controle pelo ambiente, o comportamentalismo questiona a dignidade/valor: Uma pessoa é responsável por seu comportamento, podendo ser punida quando procede mal, mas também elogiada em suas realizações.
- O ideal é transferir o controle da situação ambiental para o próprio sujeito de forma que a pessoa se torne autocontrolável, autossuficiente. Negar responsabilidade = deixar que outros controlem.
- O homem é o produto de um processo evolutivo onde as mudanças genéticas acidentais foram selecionadas por características acidentais do ambiente, mas ele agora alcançou o ponto onde pode examinar o processo e fazer algo a respeito. 
Os arranjos das variáveis genéticas e ambientais levaram o homem a sua atual posição, e são responsáveis por seus erros e virtudes. 
- A relação de dependência do homem: Uma pessoa jamais dependente apenas de si mesma; mesmo se lida efetivamente com objetos, depende necessariamente daqueles que a ensinaram a fazê-lo, que foram quem selecionou os objetos e determinaram os tipos/graus dessa dependência (sendo responsáveis pelos resultados).
3. Mundo 
- O mundo já é construído, e o homem é produto do meio, que pode ser manipulado. 
- O comportamento pode ser mudado modificando-se as condições das quais ele é uma função, ou seja, alterando-se os elementos ambientais, já que o meio seleciona.
Para formular a relação organismo-ambiente, devem-se especificar: a ocasião na qual a resposta ocorreu, a própria resposta e as consequências reforçadoras. As relações entre esses três elementos constituem as contingências de reforço. 
Então, contingências de reforço = ocasião + resposta + consequências reforçadoras
> A ênfase no ambiente torna-se clara nas seguintes afirmações de Skinner: 
- Ao mudar o controle do homem para o ambiente, não deixamos atrás de nós um organismo vazio, pois muita coisa ocorre no interior do homem.
 - Uma analise experimental do comportamento deve retirar as funções dadas ao homem autônomo e transferi-las ao ambiente controlador. 
4. Sociedade-cultura 
- Skinner sugere uma modificação social, o que exige uma infraestrutura sociocultural.
- Para ele, o ambiente social é a cultura, que dá forma e preserva o comportamento de quem vive nela. 
Uma cultura pode-se desenvolver através de uma sequência de fases, à medida que se desenvolvem as contingências, que podem mudar de ordem. Uma cultura se desenvolve quando novas praticas surgem e são submetidas a uma seleção, não por acaso.
Cultura = espaço experimentado; conjunto de contingências de reforço; planejado pela ciência.
- Sociedade ideal = a que tem planejamento social e cultural. 
Walden II é uma comunidade sem classes somais e propriedade privada, sem privilégios, violência e autoridade; relações sociais diversificadas; trabalho agradável; lazer frequente e produtivo. 
Defesa de que a vida do homem pode ser boa e gratificante se as tradições da sociedade forem substituídas por um planejamento visando o bem-estar da maioria. Para isso, aplica-se a teoria do reforço. 
Assim, cultura bem-planejada = conjunto de contingências de reforço, onde os membros: 
- se comportam de acordo com procedimentos que mantêm a cultura; 
- capacitam-na a enfrentar emergências; 
- modificam-na de modo a realizar essas mesmas coisas mais eficientemente futuro. 
Os que alcançam as contingências terminais serão produtivos, criativos e felizes: eficientes ao máximo. 
Numa cultura totalmente gerida (condicionada, regulada), seus cidadãos são automaticamente bons, sábios e produtivos, e não temos razoes para admirá-los ou atribuir-lhes mérito. A noção de mérito pessoal é incompatível com a hipótese de que o comportamento humano seja determinado pelas forças genéticas e ambientais.
- Qualquer ambiente deve ser avaliado de acordo com seus efeitos sobre a natureza humana. 
- A cultura passa a ser representada pelos usos e costumes dominados pelos comportamentos que se mantiveram através dos tempos porque são reforçados ao que servem ao poder. 
- Produzimos “mutações” culturais quando inventamos novas práticas sociais e modificamos as condições de seleção delas. Quando alteramos os ambientes, recusar-se a fazer qualquer uma dessas tarefas é deixar as mudanças ao acaso, que é o verdadeiro tirano a se temer. 
- O indivíduo não é a origem ou uma fonte. Ele não inicia nada. E nem é ele que sobrevive. O que sobrevive é a espécie e a cultura. Elas estão “além do indivíduo”, no sentido de serem responsáveis por ele e de sobreviverem a ele. 
- Controle e diretivismo do comportamento humano é inquestionável, mas o indivíduo tem seu papel no planejamento sociocultural, que é ser passivo e respondente ao que dele e esperado. Ele é uma peça numa máquina planejada e controlada, realizando a função que se espera que seja realizada de maneira eficiente. Uma pessoa não se expõe apenas as contingências de uma cultura, mas sim ajuda a mantê-las, a autoperpetuar a cultura. 
- Skinner é favorável ao "relativismo cultural", afirmando que cada cultura tem seu conjunto de coisas boas, e o que é bom em uma pode não o ser em outra. 
Questões sobre o que é bom ou não, o que é melhor ou não, são indagações sobre o reforço. Julgar o valor, qualificando algo de bom ou mau, é classificar em termos de seus efeitos reforçadores. Algumas coisas se tornaram boas durante a história da evoluçãoda espécie e podem ser usadas para induzir as pessoas a proceder para o “bem de outros”. 
5. Conhecimento 
- Baseado na experiência planejada, mostrando a orientação empirista onde conhecimento é o resultado da experiência. 
- Skinner não se preocupou com processos, com o que poderia ocorrer na mente do indivíduo durante a aprendizagem, mas sim em controlar o comportamento observável (neurológico e obedecem leis identificáveis. Os processos geram e mantém relações estímulo-resposta). 
- A ontogênese (formação do ser) do comportamento vem das contingências de reforço. Uma resposta é fornecida por consequências relacionadas à sobrevivência. [O comportamento se forma/desenvolve por meio das contingências].
Todo repertório de um indivíduo/espécie existe antes da seleção ontogenética/filogenética. Inteligência herdada não é comportamento herdado. Contingências filogenéticas responsáveis pela seleção da inteligência não especificam respostas. O que foi selecionado parece vir das contingências ontogenéticas, agilizando o condicionamento e a capacidade de manter um repertório sem confusão. 
Os "estados internos” existem, mas não são relevantes para uma analise funcional. As variáveis externas que causam comportamento que permitem a analise causal/funcional. 
Tentamos prever e controlar o comportamento. Ele é a nossa "variável dependente” (efeito para o qual procuramos a causa). Nossas “variáveis independentes” (causas do comportamento) são as condições externas das quais o comportamento é função. A relações entre as duas são as de causa e efeito. Assim, causa = condições externas; efeito = comportamento.
Para Skinner, o comportamento é um objeto de estudo que não pede método hipotético-dedutivo. O conhecimento, portanto, é estruturado indutivamente, via experiência. 
6. Educação 
- A educação está ligada à transmissão cultural. 
- O estudante não descobre por si mesmo qualquer parte da sabedoria de sua cultura. 
- A educação deverá transmitir conhecimentos, comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades básicas para a manipular e controlar o mundo/ambiente. 
- Ao se tomar consciência do poder controlador que a educação assume, passa-se a se conceber o ensino de maneira diferente. O problema é saber o que se quer ensinar.
- Os critérios de desempenhos adequados consideram: as exigências da agência educacional; as exigências das agências ligadas a ela, como família, grupos, etc.; as exigências da própria sociedade. Dessa forma, os centros decisórios, em sua maioria, encontram-se fora da situação particular de ensino-aprendizagem.
- O sistema educacional deve promover mudanças desejáveis e permanentes nos indivíduos, que implicam na aquisição de novos comportamentos e modificação dos já existentes. 
- O comportamento é moldado a partir da estimulação externa, portanto o indivíduo não participa das decisões curriculares que são tomadas por um grupo do qual ele não faz parte. 
- [S] Os indivíduos não se comportam de certas maneiras desejáveis só porque o homem é natural, bom, corrompido pela sociedade.
Muitos reforços naturais, se controladores, são muito mais goráveis de levar o indivíduo à preguiça e ao lazer do que a um estado de trabalho e produtividade, com comportamentos sem uso para si ou para a sociedade. 
O organismo humano pagaria caro se fosse regulado por acidentes e contingências naturais. É importante aumentar as contingências de reforço e sua frequência, utilizando-se de sistemas organizados, pragmáticos, que deixam de lado reforços secundários associados aos naturais.
- O objetivo da educação é que os indivíduos sejam os próprios dispensadores dos reforços que estimulam seus comportamentos. As técnicas de modificação de comportamento são passar progressivamente o controle da estruturação das contingências para cada indivíduo. Essa é a maneira mais eficiente e efetiva de educar para a liberdade. 
Assim, o indivíduo será capaz de estruturar as contingencias de seu próprio ambiente de modo que seu comportamento leve às consequências que deseja. Quanto maior o controle, maior a responsabilidade. 
7. Escola 
- A escola é uma agencia educacional que devera ter uma forma de controle, de acordo com os comportamentos que pretende instalar e manter. 
- Ela deve manter, conservar e em parte modificar os padrões de comportamento aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade, num determinado contexto cultural. 
- A escola atende aos objetivos sociais ao atender os objetivos de quem lhe conferem o poder. 
- Para Skinner, a tradição foca no "saber", no “conhecimento", ligados ao comportamento verbal, onde se preocupa adquirir comportamento ao invés da manutenção deste. 
- Skinner critica a escola existente pelo uso do controle aversivo, que é mais fácil, mas não leva à aprendizagem efetiva, sendo incompatíveis com ideais como democracia, direitos humanos...
- A escola está ligada a outras agências controladoras da sociedade, do sistema social (governo, política, economia etc.) e depende delas para sobreviver. Essas agências, por sua vez, necessitam da escola, porque é a instituição onde as novas gerações são formadas. 
- A escola é a agência que educa formalmente. Ela não precisa oferecer condições para que se explore o conhecimento, o ambiente, invente e descubra. 
- Ela procura direcionar o comportamento humano às finalidades de caráter social, o que é condição para sua sobrevivência como agência.
- A escola como agência de controle social pode ser vista como uma agência de limitação do desenvolvimento da individualidade, da pessoa, porque atua de modo que esta seja mascarada ou preenchida por valores sociais e não pessoais, quando oferece ao sujeito as opções permitidas, como caminhos para que ele desenvolva suas características. O conteúdo pessoal passa a ser, portanto, o conteúdo socialmente aceito.
8. Ensino-Aprendizagem 
- Aprendizagem = mudança relativamente permanente de comportamento e/ou na vida mental do indivíduo, resultante de uma prática reforçada. 
- Ensinar = arranjo e planejamento de contingência de reforço sob as quais os estudantes aprendem + aplicar o método cientifico na investigação e na elaboração de técnicas e intervenções, que visam as mudanças comportamentais adequadas.
- Professor deve assegurar a aquisição do comportamento. Os comportamentos desejados dos alunos serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores (elogios, notas), os quais estão associados a reforçadores mais remotos e generalizados (diploma, profissão, ascensão).
- [S] O ensino é o arranjo/disposição de contingências para uma aprendizagem eficaz, que depende de elementos observáveis que causam o comportamento: evento antecedente > resposta > evento consequente (reforço) e fatores contextuais. (E-R-E)
PS: o comportamento humano é complexo e fluído, sujeito à múltiplas causações, presentes e passadas, que podem mascarar as verdadeiras causas do comportamento num momento. 
- O ensino deve promover a incorporação, pelo aluno, do controle das contingências de reforço, dando lugar a comportamentos autogerados. 
- Não há modelos ou sistemas ideais de instrução. A eficiência do sistema de ensino depende do planejador e do professor. 
- Os elementos mínimos para a consecução de um sistema instrucional são: o aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto. 
- Para S., de acordo com a teoria do reforço, é possível programar o ensino de qualquer disciplina e de qualquer comportamento, como pensamento critico e criatividade desde que se possa definir previamente o repertório final desejado. 
- Ênfase na organização dos elementos para as experiências curriculares, que irá dirigir os alunos pelos caminhos adequados para chegar ao comportamento final desejado, o objetivo final. A aprendizagem será garantida pela sua programação. 
9. Professor-aluno 
- Os educandos controlam o processo de aprendizagem.
- O professor planeja e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem pra o desempenho do aluno ser maximizado, levandoem conta economia de tempo, esforços e custos.
Ele arranja as contingências de reforço para possibilitar ou aumentar a probabilidade de ocorrência de uma resposta desejada a ser aprendida. 
- Os passos de ensino e os objetivos intermediários finais serão decididos com base em critérios que fixam os comportamentos de entrada e aqueles que o aluno deve exibir ao longo do processo de ensino. O professor, nesse processo, é considerado um planejador e um analista de contingências, ou mesmo um engenheiro comportamental. 
10. Metodologia 
- Elabora-se uma tecnologia de ensino que planeja, conduz e avalia o processo total de ensino e aprendizagem, em temos de objetivos específicos, combinando meios humanos e não humanos, para produzir uma instrução mais eficiente. 
- Tem-se a individualização, que implica na especificação de objetivos; envolvimento do aluno; controle de contingências; feedback constante para o domínio de uma habilidade; apresentação do material em pequenos passos; e respeito ao ritmo individual de cada aluno. 
A instrução individualizada visa à adaptação de procedimentos instrucionais para que estes se ajustem às necessidades individuais de cada aluno, maximizando sua aprendizagem, desempenho, desenvolvimento. 
Isso pode implicar tanto instrução em grupo como aprendizagem completamente individualizada. 
Pode permitir variações em ritmo, objetivo, métodos e materiais, nível de rendimento e desempenho, e pode ser utilizada em todas ou algumas matérias, todos ou com alguns alunos. 
- Ênfase em estratégias que permitem mais alunos com altos níveis de desempenho. 
Uma delas é o ensino para a competência, que diz que a aprendizagem é um fenômeno individual, favorecida pelo conhecimento do que o aluno espera e os resultados por ele atingidos.
Ele é caracterizado por: especificação dos objetivos em termos comportamentais; especificação dos meios para se determinar se o desempenho está de acordo com os níveis indicados de critérios; fornecimento de uma ou mais formas de critérios, pertinentes aos objetivos; conhecimento público dos objetivos, formas de atingi-las e atividades alternativas. A experiência de aprendizagem, pois, é considerada em termos de competência. 
- O módulo de ensino frequentemente usado é um conjunto de atividades que facilitam a aquisição de um ou vários objetivos de ensino.
- Skinner não se preocupa em justificar por que o aluno aprende, e sim em fornecer uma tecnologia que seja capaz de explicar como fazer o estudante estudar e que seja eficiente na mudança comportamental.
- Em termos metodológicos, grande ênfase é dada à programação. 
- A Instrução Programada é um corpo de conceitos que resumem as ideias básicas - apresentação de estímulos para a aprendizagem, condensando o planejamento, a implementação e a avaliação do ensino. 
É um esquema para usar reforços, modelar e manusear o comportamento para maximizar os efeitos de reforço. 
A matéria a ser aprendida deve ser dividida em pequenos passos para reforçar todas as respostas e todos os comportamentos operantes emitidos pelo aprendiz. 
O instrutor tem três formas para arranjar ou combinar reforços e contingencias: encadeamento, modelagem e fading/enfraquecimento do estimulo/mudança graduada do estimulo. 
Assim, será possível gerar um alto nível de aprendizagem por parte do aluno sem contingências aversivas. 
Os objetivos são importantes em todo planejamento do processo. Propõem que sejam considerados três elementos para o estabelecimento de objetivos: o que se quer ensinar, em que nível se quer que o aluno aprenda e quais as condições (materiais, procedimentos e estímulos) o aluno deve responder. 
11. Avaliação 
- Como o aluno progride em seu ritmo próprio, em pequenos passos, sem cometer erros, a avaliação consiste em se constatar se o aluno aprendeu e atingiu os objetivos propostos. 
A avaliação está ligada aos objetivos estabelecidos, que geralmente iniciam o processo de aprendizagem, uma vez que se procura, com uma pré-testagem, conhecer os comportamentos prévios, a partir dos quais serão planejadas e executadas as etapas seguintes.
- A avaliação é também realizada no decorrer do processo, já que há objetivos finais e intermediários. Essa avaliação é constitui a própria aprendizagem, pois fornece dados para o arranjo de contingências de reforços para os próximos comportamentos a serem modelados. Ou seja, ela é parte integrante das condições para a ocorrência da aprendizagem, pois os comportamentos dos alunos são modelados à medida que estes têm conhecimento dos resultados de seu comportamento.
- A avaliação também ocorre no final do processo para ver se os comportamentos finais desejados foram adquiridos pelos alunos. 
12. Considerações finais
- O homem é produto do meio e reage a ele. 
- O meio pode ser controlado e manipulado, então o homem também. O homem só será livre se compreender esse controle e manipulação. 
- Há um planejamento sociocultural por meio de uma engenharia comportamental e social sofisticada que foi desenvolvida, pois temos técnicas de controle e instrumentos para possibilitar tal desenvolvimento.
- Educação, ensino-aprendizagem, instrução = arranjo de contingencias para ter transmissão cultural e modificações julgadas necessárias pela cúpula decisória. 
- Há uma tecnologia de ensino que aplica conhecimentos científicos e tem um conjunto de técnicas aplicáveis em situações concretas de sala de aula. 
- Pedagogia, educação e ensino são identificados com métodos e tecnologia.
- A metodologia e os princípios derivam da analise experimental do comportamento. 
- Há uma tecnologia de ensino que fornece dados para a analise comportamental. 
- O que não é programado não é desejável. 
- Ênfase no produto obtido, na transmissão cultural, na influencia do meio, no diretivismo do centro decisório sobre o que será aprendido e o que será transmitido às novas gerações. 
- Não se baseia em uma prática cristalizada através dos tempos, mas em resultados experimentais do planejamento de contingências de reforço. 
- A ênfase dada à transmissão de informações, às demonstrações do professor e ao ver e escutar do aluno (AT) é substituída pela direção mais eficiente do ensino fornecida pela programação. Em ambas há diretivismo e decisões tomadas para o aluno. 
- As relações duais, a cooperação entre alunos, ainda não é enfatizada. Essas relações duais são mediadas pela programação do ensino e essa mediação perante, porém, a consideração de cada aluno em particular, da individualização do ensino.

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