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Unidade IV GESTÃO DE COMUNICAÇÃO E MÍDIA Profa. Cláudia Palladino Briefing Chegou o momento de conhecer o processo de comunicação entre a empresa e seus parceiros no desenvolvimento das ferramentas de comunicação. O processo de comunicação estudado será de muita utilidade neste momento. Briefing Todos os envolvidos no desenvolvimento e implementação dos programas de comunicação, sejam as pessoas da equipe de marketing da empresa, como os seus parceiros, devem estar plenamente alinhados, conhecendo em detalhes as razões para o desenvolvimento dos programas de comunicação, bem como de seus objetivos. Briefing O processo de comunicação entre empresa e parceiros deve ser claro e preciso: Equipe de MKTG Agências Gráficas Produtoras Institutos de pesquisa Demais fornecedores Pleno alinhamento e conhecimento das razões e objetivos dos programas de comunicação Briefing (que significa resumo, em inglês) é o nome que se dá ao documento que contém as informações que são passadas a todos os envolvidos nos serviços de marketing. Briefing Briefing O briefing, portanto: é o documento que resume as informações necessárias para desenvolvimento dos projetos de comunicação; é a base do trabalho dos fornecedores de serviços de marketing; pode ser complementado com informações coletadas em pesquisas diversas; deve ser preciso e correto para assegurar qualidade na transmissão da informação; deve conter todas as informações necessárias aos participantes do processo para que seja entendido plenamente. Briefing Um bom briefing: é resumido, preciso e completo; contém todas as informações necessárias para o entendimento dos objetivos estratégicos da empresa; refere-se ao produto, ao público, às necessidade da empresa; não pode cercear o trabalho dos profissionais de comunicação envolvidos; deve ser revisado e aprovado antes de ser apresentado por alguém que tenha poder para tal e pleno conhecimento sobre o objeto a ser trabalhado; deve evitar retrabalho e garante a precisão das informações. Interatividade Os processos de comunicação devem acontecer da forma mais transparente entre a empresa e: a) fornecedores. b) intermediários. c) canais de distribuição. d) clientes. e) todos os envolvidos. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing O que está sendo vendido Apresentação das características físicas e subjetivas do produto ou serviço: Vantagens oferecidas; Diferenciais; Eventuais deficiências com relação à oferta da concorrência; Quais as verdadeiras razões para o consumo – fase conhecida por “reason why”: Descrição sobre como e porquê a necessidade ou desejo do consumidor serão satisfeitos. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Apresenta o estágio do ciclo de vida do produto ou do serviço e comportamento das vendas para direcionar as decisões sobre o composto de comunicação. Introdução: Composto de comunicação informativo; Alta frequência da comunicação; Objetivo: criar consciência. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Crescimento: Composto de comunicação mais persuasivo; Frequência da comunicação ainda alta; Objetivo: gerar preferência. Maturidade: Composto promocional de lembrança; Frequência da comunicação menos intensa; Objetivo de manter a marca presente na mente do consumidor. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Para quem está sendo vendido: Para o mercado B2C (consumidores finais): quem é o consumidor – características do perfil; quem decide a compra; quem faz a compra; Informações sobre a forma de segmentação: demográfica; geográfica; psicográfica; comportamental. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Para o mercado B2B (empresas): tipo de empresa; localização geográfica; qual a utilização do produto ou serviço na empresa; quem decide a compra; quem faz a compra; quem usa o produto/serviço. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Onde está sendo vendido: área geográfica; tipos de canais: incluindo os tradicionais e os alternativos; programação da distribuição; quando estará sendo vendido/quando estará disponível no mercado. Frequência de compra: quando se vende em função de hora, estação, ocasiões especiais etc.; é possível aumentar/alterar as ocasiões de venda? Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Preço: preço sugerido; estratégia de preço; preço praticado pela concorrência; formas de pagamento. Análise SWOT: ponto fortes e fracos; oportunidades e ameaças; modificações nas tendências do mercado. Roteiro para o levantamento e elaboração do briefing Quais ferramentas poderão ser usadas e porquê: propaganda; RP; promoção de vendas; marketing direto; vendas pessoais. É importante lembrar a integração das ferramentas, o que significa atentar para a unidade da mensagem e elaborar um cronograma lógico. Interatividade Sobre o desenvolvimento do briefing, é correto afirmar que: I. Deve ser resumido, preciso e completo. II. Dever reunir as informações sobre produto, público, necessidades do plano de comunicação e de marketing. III. Deve orientar rigidamente o trabalho dos profissionais de comunicação. Está correto o que se afirma em: a) I, II e III b) I e II c) I e III d) II e III e) II Ética e regulamentação das atividades de comunicação e marketing Observar as regras da ética e da responsabilidade social na elaboração e veiculação das mensagens leva a empresa a conquistar respeito e credibilidade junto ao seu público. Comunicação socialmente responsável Toda comunicação deve ser pautada em princípios éticos. Portanto, os processos de comunicação devem acontecer da forma mais transparente e verdadeira possível e com todos os envolvidos: fornecedores; intermediários; canais de distribuição; clientes; etc. A comunicação socialmente responsável Apesar de tantas recomendações, algumas empresas dedicam pouca atenção a esse tema. Para proteger o consumidor, bem como as empresas que praticam a comunicação responsável, existem normas e regras que regulamentam as práticas de comunicação. Ética em propaganda Devem ser constantes os esforços das empresas para não veicular propaganda com mensagens enganosas. Afirmações falsas sobre os produtos afetam diretamente a imagem e o grau de confiabilidade do anunciante. A ética na propaganda se estende a ações realizadas em conjunto com os intermediários e com toda a rede de distribuição. Ética em propaganda Trata-se de assunto de alta importância: ABAP, em 2011, publicou os indicadores de sustentabilidade para Indústria da Comunicação. APP: instituiu o Código de Ética dos profissionais de propaganda em 2014. Ética em propaganda Leis de relevância para a prática de propaganda Direitos autorais Regula os direitos do autor. Abrange obras literárias e audiovisuais, composições musicais, fotografias, ilustrações, desenhos e programas de computador. Propriedade industrial, marcas e patentes Regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial. Abrange descobertas e teorias científicas, esquemas, métodos administrativos e publicitários, obras literárias e arquitetônicas, programas de computador etc. Ética em propaganda Restrições publicitárias Refere-se às restrições ao uso da propagandaem produtos como fumo, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas. Legitimidade em promoção de vendas e em relações públicas As ações de promoção de vendas e relações públicas são regidas por normas éticas. Notícias sobre a empresa devem ser verdadeiras, atuais e relevantes. Os veículos de comunicação interessados verificam a veracidade dos fatos. Dados falsos prejudicam os esforços desenvolvidos junto à imprensa. Legitimidade em promoção de vendas e em relações públicas Produtos oferecidos em promoção de vendas devem estar dentro do prazo de validade. Sorteios e concursos: devem obedecer fielmente ao regulamento divulgado previamente ao público; em muitos casos, devem ser legalmente registrados nos órgãos competentes (Secretarias de Fazenda e outros órgãos públicos). Vendas pessoais e transparência As empresas de venda direta (sem a atuação de intermediários) devem estar bastante atentas para o desempenho de seus vendedores. A venda pessoal ou de porta em porta: deve obedecer às regras de competição justa; o discurso dos vendedores e o conteúdo da propaganda devem estar alinhados. Vendas pessoais e transparência Sobre a legislação que orienta as vendas diretas: é bem específica e resguarda muito bem os direitos do comprador; prevê a vulnerabilidade do consumidor por ser abordado de surpresa em sua casa: alvo fácil das técnicas de vendas. Vendas pessoais e transparência Vendas pessoais entre empresas também requerem lisura. Ações que beneficiam alguns em detrimento de outros não podem acontecer. Subornos como meio para agilizar as vendas também são inaceitáveis. Respeito à privacidade do consumidor no marketing direto Implicações do marketing direto Segurança das informações cadastrais dos clientes. Garantia da preservação (sigilo) dos dados. Consciência das pessoas que manipulam os dados sobre as premissas legais e éticas referentes ao uso. Respeito à privacidade do consumidor no marketing direto Permissão dos consumidores para uso dos seus dados cadastrais. Essa permissão se estende aos contatos pessoais, por telefone e por e-mail. A permissão garante a eficiência da mensagem, uma vez que todo o esforço será direcionado para pessoas interessadas. Interatividade O que é correto afirmar sobre comunicação responsável? I. Toda comunicação deve ser pautada em princípios éticos. II. A comunicação deve acontecer de forma transparente entre todos os envolvidos. III. Normas e regras existem para proteger o consumidor e as empresas. Está correto o que se lê em: a) I b) II c) I e III d) II e III e) I, II e III Órgãos reguladores das atividades de comunicação de marketing Órgãos diversos regulam e verificam as ações de comunicação das empresas anunciantes para garantir a ética e a transparência junto aos consumidores, concorrência, fornecedores e demais membros da sociedade. Veremos, a seguir, algumas dessas instituições. Órgãos reguladores ABA – Associação Brasileira de Anunciantes Reúne as maiores empresas anunciantes do Brasil, responsáveis por aproximadamente 70% dos investimentos em propaganda no país. Faz parte do Conar. Atua para a valorização do marketing e para a comunicação como ativo competitivo nos negócios. Órgãos reguladores Abap – Associação Brasileira de Agências de Publicidade É a maior organização do setor na AL. Objetivo: defesa e divulgação dos interesses de agências brasileiras associadas à indústria de comunicação. Estabelece e promove padrões éticos que orientam a atuação de suas associadas. Órgãos reguladores Abemd – Associação Brasileira das Empresas de Marketing Direto Objetivos O desenvolvimento e aprimoramento das técnicas e atividades de marketing direto em nosso país. Disseminar os princípios teóricos e aplicações práticas. Promove a formação e o aperfeiçoamento técnico-profissional em marketing direto pelo intercâmbio de ideias e experiências entre seus associados. Divulga informações por meio de publicações de obras de caráter técnico-informativo. Órgãos reguladores Zela pelo cumprimento do Código de Auto-regulamentação do Marketing Direto para: garantir a boa imagem da atividade; favorecer a aceitação de suas técnicas de venda e de comunicação; defender os interesses de seus associados junto à opinião pública, ao Congresso e aos órgãos governamentais relacionados. ABP – Associação Brasileira de Propaganda É constituída e integrada por profissionais de propaganda, pessoas físicas e jurídicas direta ou indiretamente ligadas a essa atividade. Objetivos Desenvolvimento e enobrecimento da propaganda. Incentivar o desenvolvimento das técnicas de propaganda. Defender os interesses daqueles que trabalham nesta profissão. Órgãos reguladores Órgãos reguladores Ampro – Associação de Marketing Promocional Entidade voltada ao desenvolvimento e aprimoramento da teoria e da prática do marketing promocional. Objetivos Reunir e representar os segmentos de marketing promocional. Empresas de marketing promocional. Fornecedores de produtos e de serviços promocionais. Veículos de comunicação. Empresas/clientes e profissionais. Órgãos reguladores Cenp – Conselho Executivo das Normas-Padrão Foi criado pelo próprio mercado publicitário. Objetivos Zelar pela observância das Normas Padrão da Atividade Publicitária. Define as condutas e regras das melhores práticas éticas e comerciais entre os principais agentes da publicidade brasileira. Conar – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária Organização não governamental. Formada por publicitários e profissionais de diversas outras áreas. Missão: atender denúncias feitas tanto por consumidores, autoridades, associados ou mesmo pelos integrantes da própria diretoria. Órgãos reguladores Órgãos reguladores IVC – Instituto Verificador de Circulação Órgão responsável por auditar: a circulação dos principais jornais e revistas editados no Brasil; o tráfego de websites brasileiros. Objetivos Divulgar informações sobre dados de circulação fornecidos pelas publicações. Verificar a circulação líquida dos veículos por meio de auditoria. Interatividade O Conar tem como responsabilidade: a) reunir e representar os segmentos de MKTG promocional. b) auditar a circulação dos principais jornais e revistas no país, bem como o tráfego de websites brasileiros. c) zelar pela observância das Normas Padrão da Atividade Publicitária. d) atender denúncias feitas tanto por consumidores, autoridades, associados ou mesmo pelos integrantes da própria diretoria. e) zelar pelo cumprimento do Código de Auto-regulamentação do MKTG direto. ATÉ A PRÓXIMA!
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