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Prof. Fernando Gorni UNIDADE III Direito na Navegação Entende-se por agência marítima (ou de navegação) a pessoa jurídica nacional que represente a empresa de navegação em um ou mais portos no país. A representação é obrigatória para o transportador estrangeiro, que poderá ser representado por mais de uma agência de navegação que, por sua vez, poderá representar mais de um transportador. A agência marítima é a empresa que representa o armador em determinado país, estado, cidade ou porto, fazendo a ligação entre este e o usuário do navio. O agente poderá ser uma empresa do próprio armador ou uma independente, contratada para representá-lo e para prestação de serviços. Agência marítima Entre as importantes atividades de uma Agência Marítima está a de conseguir cargas (a isso se chama angariamento) para os espaços disponíveis do navio (chamados em inglês de slot charters) e para o controle das operações de carga e descarga. O contrato de prestação de serviços costuma incluir a administração do navio, recebimento e remessa do valor do frete ao armador, representação do navio e do armador junto às autoridades portuárias e governamentais etc., e o atendimento aos clientes. Agência marítima Destarte, a figura da agência marítima surge como uma empresa que tem por função exercer a representatividade do armador em uma determinada localidade. A atividade exercida pelo agente marítimo é complexa, já que o contrato firmado entre armador e agência inclui as tarefas de administração do navio, sua representação e a do armador perante as autoridades portuárias e governamentais, além do atendimento direto aos clientes. O contrato de agência é aquele pelo qual o agente assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência (trabalho sem vínculo empregatício), a obrigação de promover, à conta do preponente, mediante retribuição, a realização de negócios em localidade determinada. Agência marítima As características do contrato de uma agência marítima e o armador representado são as seguintes: existência de uma relação entre empresários, não existindo entre eles uma dependência hierárquica, já que o representante age com autonomia na organização de seu negócio e na condução da intermediação dos negócios do último (embora tenha de cumprir instruções do preponente); o contrato objetiva uma prática habitual, não eventual, estabelecendo-se entre as partes um vínculo duradouro, que não se limita a um negócio isolado; Agência marítima a representação importa atos promovidos por uma das partes à conta de outra, configurando, pois, uma intermediação na prática mercantil de interesse do representado; à realização da intermediação corresponde o direito do representante de perceber uma remuneração, de forma a caracterizar o contrato de agência como bilateral, oneroso e com regras perfeitamente equivalentes; a representação deve ser exercitada nos limites de uma zona determinada, cabendo ao agente praticar a intermediação dentro de um território estipulado pelo contrato ou a que isso corresponda. Agência marítima Entre os serviços prestados pelo agente marítimo incluem-se a assistência nos despachos do navio e repartições governamentais, embarque e desembarque dos tripulantes, pagamentos, prestação de serviço junto à previdência social ou à saúde dos portos, condução para navios fundeados ao largo, requisição de práticos, amarradores, atracação, passagens aéreas ou terrestres para tripulantes que desembarcam, providências junto aos fornecedores, lavanderias etc. Agência marítima O agente marítimo promove a contratação de serviços a bem do navio agenciado, a pedido e nomeação do armador, incluindo autorização de entrada e saída nos portos perante a Autoridade Marítima, a atracação e desatracação do navio no porto, o atendimento aos interesses da tripulação, com seus desembarques e embarques perante a Autoridade Imigratória, reboque, prático, lanchas, suprimento de água, abastecimento de combustível, alimentação, medicamentos etc. Agência marítima O agente marítimo poderá assumir para si o maior número possível de atribuições, realizando todos os trabalhos necessários ao atendimento do armador ou se limitar a atuar como agente comercial ou operacional, concentrando-se nas tarefas básicas de angariação de carga para os espaços do navio e o controle das operações portuárias. Agência marítima O agente ainda é responsável pelo embarque e desembarque dos tripulantes, pagamentos, prestação de serviço junto à previdência social ou à saúde dos portos, condução para navios fundeados ao largo, requisição de práticos, amarradores, atracação, o atendimento aos interesses da tripulação, com seus desembarques e embarques, perante a Autoridade Imigratória, passagens aéreas ou terrestres para tripulantes que desembarcam, reboque, prático, lanchas, suprimento de água, abastecimento de combustível, alimentação, medicamentos, providências junto aos fornecedores, lavanderias etc. Agência marítima O agente marítimo pode também se ater à função de agente protetor, especialmente quando não há interesse do afretador para a realização dos trabalhos de agente comercial e operacional, situação na qual o armador “será representado por um agente determinado pelo próprio afretador, ficando ele com a responsabilidade de proteger os interesses legais do armador”. Agência marítima A agência marítima é a empresa que representa o armador em determinado: a) País. b) Estado. c) Cidade. d) Porto. e) Todas as alternativas estão corretas. Interatividade A definição de NVOCC, Non-Vessel Operating Common Carrier, segundo o Maritime Administration (MARAD), órgão dos U.S. Department of Transportation, é: Um consolidador de carga em negócios oceânicos que comprará espaço de um transportador e poderá subvendê-lo para carregadores menores. O NVOCC emite contas de embarque, publica tarifas e, de outra forma, se conduz como um transportador comum do oceano, exceto que não proporcionará o serviço real de oceano ou intermodal. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) No Brasil, nos termos da Resolução no 9.068, de 01/04/86, da extinta SUNAMAM, o NVOCC é conceituado como um operador que assume todas as responsabilidades da movimentação da carga de ponto a ponto, emitindo documentação apropriada e utilizando navios de terceiros na qualidade de usuário. Trata-se de um armador sem navio, é virtual, e que se propõe a realizar transporte marítimo em navios de armadores tradicionais. É uma forma de manter o controle sobre uma parte do navio sem ter que, efetivamente, comprá-lo ou afretá-lo e nem administrá-lo ou operá-lo. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) Cabe ao agente NVOCC unitizar e desunitizar as mercadorias no contêiner. As cargas geralmente são unitizadas no recinto do exportador e, quando necessário, desovadas diretamente no importador. Para o NVOCC operar, ele precisa ter um correspondente no porto de destino, que faz o desmembramento do embarque, descarrega o contêiner e o devolve ao armador, além de outros trabalhos relativos aos controles aduaneiros demandados nesta operação e alguns aspectos relativos aos controles das autoridades marítimas dos países envolvidos, incluindo-se seguros e garantias relativas às multas aplicáveis quando ocorrerem erros nessa operação. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) O agente NVOCC tem por finalidade consolidar pequenos volumes de mercadorias em um contêiner e desempenha papel importante no transporte de mercadorias, acompanhando a carga desde o armazém do fornecedor até o portode destino, este também realiza todo o processo de desconsolidação marítima perante os órgãos da Receita Federal e o Departamento de Marinha Mercante. Para que o NVOCC estrangeiro possa operar no Brasil, na importação, é necessário que ele nomeie um Agente Desconsolidador de Carga Marítima como seu representante no país. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) O NVOCC possui a responsabilidade e o poder de emitir o conhecimento de transporte, pois o NVOCC recebe do transportador um Conhecimento de Embarque Marítimo em seu nome, demonstrando que é o embarcador da mercadoria perante o proprietário do navio e/ou armador, vindo, a seguir, a emitir um novo B/L, chamado de “B/L House”, representando a carga entregue ao proprietário da mercadoria. NVOCCs foram criados nos anos 80 pelos próprios armadores, que preferiam não se dedicar a consolidar pequenas cargas e compram espaço nos navios full-containers para embarcar seus contêineres com cargas consolidadas de clientes. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) Com o tempo, os NVOCCs começaram a vender contêineres cheios também para seus clientes (condição chamada de house to house ou H/H, com carga de um cliente só), tornando-se, de certa forma, concorrentes dos próprios armadores. O NVOCC despontou como um angariador de cargas dos pequenos embarcadores para embarque em um único contrato de transporte, contratado com o proprietário do navio, armador transportador, afretadores ou ship operators. Assim, seu papel também é relevante para estes últimos, que se beneficiam de lidar apenas com um embarcador ao invés de contatarem diversos pequenos embarcadores. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) Essa atividade surgiu com a expansão dos navios porta-contêineres, que criaram para os pequenos embarcadores o problema de ter que pagar por uma unidade inteira, mesmo quando ocupava apenas pequena parte dele, ou se sujeitar a aguardar novas cargas para que compensasse ao armador (proprietário de navio) arcar com os custos da operação do contêiner e compartilhá-lo com dois ou mais embarcadores. Um embarque em contêiner exige trabalho de ovação e por se tratar de uma unidade de carga grande, exige também manuseio especializado e com equipamentos apropriados. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) No Brasil, nos termos da Resolução no 9.068, de 01/04/86, da extinta SUNAMAM, o NVOCC é conceituado como: a) Operador de carga proprietário de um navio. b) Operador que assume as responsabilidades da movimentação da carga de ponto a ponto. c) Operador de carga que opera apenas em nível nacional. d) Transportador que acompanha a carga desde a origem até o porto de embarque. e) Operador que atua apenas como angariador de cargas. Interatividade É possível ser o NVOCC armador de navio, para tanto, teria que contratar com o proprietário do navio na modalidade a casco nu (bareboat charter party), contrato não utilizado por este profissional no dia a dia do comércio marítimo em razão de não atender às necessidades do seu trabalho. Como o NVOCC não tem navio, ele tem que fazer uma grande reserva de espaço em um navio e operar como intermediário do transporte ou da logística. Esse espaço de carga reservado pelo NVOCC é vendido em menor quantidade e, obviamente, com maior preço para os embarcadores. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) Os NVOCCs possibilitam ainda a embarcação de pequenos embarques, less than container loads (LCL), em embarques de contêineres padronizados full container loads (FCL), que são transportados por meio de um único conhecimento de embarque. A apuração da responsabilidade do NVOCC é comumente avaliada em duas situações mais frequentes: sobre-estadia das unidades de carga (contêineres) (chamadas de demurrage), avarias e/ou falta de cargas. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) A sobre-estadia, período que excede o free time (tempo livre) concedido pelo transportador efetivo para a liberação das mercadorias e devolução dos contêineres implica no pagamento de taxas diárias em favor do seu proprietário, subcontratado ou seu mandatário. E normalmente é cobrada do NVOCC. Enquanto as avarias/faltas de cargas são reclamadas pelo importador/exportador, seus verdadeiros proprietários, em face daquele que se obrigou pelo frete – o NVOCC. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) O Bill of Landing (BL) ou conhecimento marítimo é o instrumento jurídico que caracteriza a relação contratual existentes entre o NVOCC e o Transportador efetivo (Master BL) e o NVOCC e o proprietário da mercadoria (House BL). Em razão de características próprias da navegação, como a necessidade de rapidez nas contratações, e seus costumes seculares, o Bill of Landing (BL), as correspondências via e-mails e telefônicas são os instrumentos utilizados no dia a dia das contratações de transporte marítimo. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) O Bill of Landing (BL) é um documento pré-impresso, redigido em língua inglesa, que contém regras padronizadas e pré-estabelecidas. Nele estão informações elementares, como o nome do embarcador, o consignatário, o notificado, o nome do navio, porto de embarque e desembarque, a descrição das mercadorias e a comprovação da entrega da mercadoria ao comandante do navio. Mas, no seu verso constam cláusulas que regem a operação, constituindo-se em verdadeiro contrato. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) No que tange à relação jurídica entre o NVOCC e o transportador efetivo, várias são as espécies de contrato possíveis, sendo o slot charter (parte do espaço do navio) muito frequente. Independentemente da espécie de contrato, o NVOCC, em regra, compromete-se à entrega dos contêineres a quem de direito. Pode ocorrer que o NVOCC não tenha sido contratado pelo embarcador (importador/exportador) para acompanhar todo o trâmite de nacionalização da mercadoria no porto de chegada. Muitas vezes é o seu cliente ou quem este contratar quem fará a liberação da mercadoria junto à Autoridade Portuária e Aduaneira. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) Assim, a sobre-estadia da unidade de carga (contêiner) pode se dar por culpa direta do importador/exportador, geralmente por problemas perante o órgão alfandegário. Assim, a questão se torna bastante conflituosa, uma vez que este não aceita a imputação pelo pagamento da sobre-estadia por não ter contratado com transportador efetivo. A demurrage (demora) tem sido imputada ao NVOCC nos casos levados ao Judiciário. Em termos contratuais, é um contrato de transporte no qual, de uma parte está o embarcador e da outra o NVOCC que, ao contratar com o transportador efetivo, figura como consignatário das mercadorias, contratando em seu próprio nome o fretamento parcial do navio. Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) A sobre-estadia da unidade de carga (contêiner) é conhecida como: a) slot charter. b) free time. c) demurrage. d) less container loads. e) full container loads. Interatividade OGMO é a sigla que designa Órgão Gestor de Mão de Obra. São entidades sem fins lucrativos que atuam no setor portuário, possuindo caráter administrativo, fiscalizador e profissionalizante. Cabe aos OGMOs, além da administração da escala de trabalhos portuários, responder pelo cadastramento e registro, controle e fiscalização da mão de obra, e pelo pagamento dos encargos sociais e previdenciários relativos aos trabalhadores avulsos. Carga e descarga de navios Para que se compreenda o conceito de trabalhadores avulsos, a definição pode ser extraída da Lei no 8.212/91 que, em seuartigo 12, VI, trata como aquele que “presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento”. Assim, o trabalhador avulso presta serviços sem vínculo de emprego, posto que não se subordina nem às empresas para as quais presta serviços nem ao sindicato. Carga e descarga de navios Sob a responsabilidade dos OGMOs estão ainda o treinamento e habilitação profissional da categoria e a organização dos setores de Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho. De caráter fiscalizador e profissionalizante, os OGMOs estão pondo fim às distorções observadas no pagamento da mão de obra avulsa nos portos brasileiros e no dimensionamento do número de trabalhadores avulsos necessários para viabilizar as operações portuárias. Consertadores são os profissionais responsáveis pelo conserto da carga avariada dentro ou fora do navio. Integrantes da classe portuária, estão essencialmente integrados nas operações dentro do navio atracado. Carga e descarga de navios Os estivadores são aqueles trabalhadores que arrumam as cargas para embarque e desembarque dos navios. Diferente daquele serviço realizado há algum tempo, no qual eles tinham de carregar as sacas com as mercadorias, hoje, grande parte da atividade está automatizada. Mesmo assim, é considerado um trabalho perigoso, insalubre e estressante. Em outras palavras, o estivador é um trabalhador portuário avulso, vinculado ao Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), que trabalha na operação de carga e descarga de navios. Carga e descarga de navios Corretagem de navios é, segundo a lei comercial, o ato de intermediação de fretamentos, seguros, entrada e saída de navios, tradução de manifestos, arqueação etc. Também chamados brokers de navios. Segmento que trabalha com intermediação no fretamento e o afretamento de navios, entre os armadores proprietários e os armadores operadores. Corretagem de navios (brokerage) O ship broker é um corretor de navios e participa como intermediário nos contatos entre o fretador e o afretador. Estes contatos não são feitos diretamente entre as partes, sendo função do corretor realizar todas as gestões para que elas consigam e possam realizar o aluguel do navio, de modo que determinada carga possa ser transportada. Este intermediário tem a atribuição de entrar no mercado à procura das oportunidades solicitadas pelos seus clientes, ou seja, armadores, proprietários de navios, transportadores, embarcadores etc., para tentar satisfazer suas necessidades. O ship broker realiza esta intermediação mediante uma comissão que lhe é paga pelo fretador, em geral, na base percentual. Ship broker O contrato de transporte marítimo é o contrato pelo qual uma parte contratante se obriga a levar coisas ou pessoas de um local a outro mediante uma remuneração estabelecida. Sobre os Contratos do Direito Marítimo, temos que: É um acordo escrito mediante o qual o armador se compromete a transportar mercadorias por água, em uma expedição marítima, recebendo em troca uma quantia em dinheiro denominada frete (GIBERTONI, 2005, p. 174). Contrato de transporte marítimo Os contratos marítimos são compostos por uma pluralidade de partes, todas definidas legalmente, sendo as principais o fretador e o afretador, podendo também dele participar uma série de outros agentes, como os consignatários, as empresas de navegação, os proprietários de navios, entre outros, e quaisquer que sejam seus tipos, os contratos marítimos criam direitos e obrigações recíprocos para cada uma de suas partes. Contrato de transporte marítimo O mesmo ocorre com o uso dos Incoterms®, que são termos internacionais de comércio que foram unificados pela Câmara Internacional do Comércio, incorporados em contratos de venda no mundo inteiro, as regras Incoterms® 2010 definem as condições de entrega das mercadorias e as responsabilidades dos vendedores e compradores para simplificar as relações entre os vendedores e compradores no mercado exterior. Contrato de transporte marítimo Basicamente, os contratos marítimos têm duas partes essenciais: o fretador, que é aquele que cede o navio em afretamento, e o afretador, aquele que recebe o navio em afretamento. Entretanto, não são os únicos a fazer parte dos contratos marítimos, já que há diversas outras partes que deles podem vir a participar, dependendo do tipo de contrato que esteja sendo celebrado. Entre estas outras partes que podem fazer parte dos contratos marítimos está o proprietário, que é o dono do navio e, portanto, aquele em cujo nome ele está registrado no Tribunal Marítimo e inscrito numa Capitania, Delegacia ou Agência. As partes dos contratos marítimos O proprietário e o armador são figuras jurídicas distintas, pois o primeiro pode exercer cumulativamente as funções do segundo. Essa prática é comum no mundo inteiro, passando então o proprietário, nestes casos, a chamar-se armador-proprietário. O navio pode ser alugado ou ser objeto de leasing, sendo um destes o caso, a figura do armador-locatário, que pode até efetuar o contrato de fretamento, isto é, após armar e equipar o navio, combina com outrem a efetivação do transporte de mercadoria de um porto a outro. A locação de navios não é um contrato mercantil: apenas uma simples locação de coisas. As partes dos contratos marítimos Já o armador-afretador será aquele que, nos contratos de afretamento por tempo (trip time charter), nos contratos por viagem (trip charter) e nos contratos de afretamento a casco nu (bareboat charter ou demise charter), se responsabilizará pela integral gestão comercial e parcial da gestão administrativa do navio. Há ainda os operadores que prestam serviços aos armadores. Eles são pessoas jurídicas especializadas, contratadas pelos armadores quando estes não têm condições próprias para operar o navio, tais como tripulação, material etc., ou não pretendem fazê-lo diretamente, e esses operadores agem em nome do armador em troca do pagamento de uma taxa mensal por navio. As partes dos contratos marítimos Há também os operadores comerciais, contratados pelos armadores quando estes não possuem estrutura adequada para comercializar a utilização do navio ou não pretendem fazê-lo diretamente, que passam a angariar cargas, celebrar contratos e fazer todos os cálculos e cobranças pertinentes em troca de comissão ou taxa fixa (conhecidas como agency fee). As partes dos contratos marítimos O ship broker é: a) o proprietário e o armador. b) o armador-afretador. c) o consignatário da carga. d) o corretor de navios. e) o locador de navios. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!
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