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caso concreto 1

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DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 1 
 
Descrição 
CASO CONCRETO 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu 
irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em 
proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se 
achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas 
administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o 
competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como 
incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta-se:
 Está correta tal classificação? 
 
Não. O particular poderá ser sujeito ativo do crime de peculato, se agindo em concurso de 
pessoas, ficar comprovado que sabia da qualidade funcional do agente, (servidor público). 
Carlos e Sérgio responderam por pelo art. 312, caput. Entretanto, se Sérgio não tivesse 
conhecimento da situação funcional de Carlos, não responderia por peculato e sim 
por apropriação indébita ou furto, art. 168. 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016 ? CESPE) 
a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha 
conhecimento. 
b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a 
coautoria de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar
 do crime. 
c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis. 
d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena 
aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. 
e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será 
aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de 
não ter sido previsível o resultado mais grave. 
 
R – C) 
 
2) Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil ? PA / 
2016) 
a) adota-se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima. 
b) o auxílio material é ato de participação em sentido estrito, ao passo em que a 
instigação é conduta de autor. 
c) assume a condição de participe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a 
teoria subjetiva. 
d) não há participação culposa em crime doloso. 
e) na teoria do domínio do fato, participa é a figura central do acontecer típico. 
 
R- E) 
	DIREITO PENAL II - CCJ0240
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