Buscar

Desafio de matematica segundo semestre 2019

Prévia do material em texto

LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
DISCIPLINAS: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E APLICAÇÕES; ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE.
FRANCISCO GOMES DE OLIVEIRA 
RA: 2471486627
DESAFIO MATEMÁTICO 
TUTOR: Fabricio Ferreira Lima
TERESINA-PI
2018
PASSO 1 - RESENHA SOBRE O ARTIGO “ETNOMATEMÁTICA E PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS”, DE MARIA CECILIA DE CASTELLO BRANCO FANTINATO E ROSANA KELLY DOS SANTOS,
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está marcado por pessoas que de alguma forma ou por algum motivo, tiveram que se afastar do sistema público de ensino, no qual procuram a EJA como a única forma de apoio para conseguirem se alfabetizar. Em relação ao ensino da matemática na EJA, é notório que mesmo em tempos atuais, ainda está marcada pelas práticas escolares tradicionais, que ainda sofre com a ausência de recursos suficientes para facilitar o ensino e o aprendizado dos alunos.
Nesta mesma linha de pensamento, podemos então ressaltar que os jovens e adultos que participam da modalidade EJA, logo podem sentir dificuldades com relação ao ensino da matemática, disciplina já encarada no ensino regular e demais, como complexa, difícil. Neste contexto, sabemos que existem dificuldades no ensino da matemática junto ao alunado EJA, mesmos que muitas vezes parecem devotar às limitações do próprio aprendiz. Assim torna-se mais preocupante se avaliarmos a reação dos alunos e alunas da EJA com relação às práticas pedagógicas. Com isso, deixam-se evadir, pois, aparece o desinteresse e desanimo. 
Portanto, sabemos que a matemática está presente no dia-a-dia de todos nós, porque é necessário saber o básico, até mesmo quando nos perguntam a nossa idade, nos exige conhecer, por exemplo, os numerais. É importante que o docente conheça a história da matemática, por meio da explanação de sua aula. Neste sentido, logo nos vem um fator preocupante, que é a formação dos professores da disciplina Matemática na EJA. Com isso, sabemos que é possível que a matemática esteja sendo aplicada para o alunado EJA, por professores que não estejam formados na área.
Com o objetivo de integrar os saberes matemáticos populares e os propostos no currículo escolar, a Etnomatemática se apresenta como possibilidade do desenvolvimento de uma aprendizagem significativa, pois procura resgatar, analisar e valorizar o saber e o fazer matemático produzido em diferentes contextos culturais.
Os jovens e adultos da EJA entendem a necessidade do conhecimento matemático, e buscam novas alternativas para solucionar os problemas que aparecem no dia a dia. Entretanto reconhecem que novos conhecimentos são necessários e que através da educação poderão atingir muitos objetivos.
A Matemática precisa ser interessante e atrativa, devidamente contextualizada para não acarretar medo, por causa das exigências de rigor e precisão. Deve ser prazerosa, estimular a capacidade de crítica e criatividade do educando. Deve respeitar a diversidade cultural e estimular a troca de experiências e saberes dentro de uma mesma turma.
Assim, alertamos para os desafios que sempre surgem no decorrer do processo ensino aprendizagem de matemática no EJA, conduzindo os docentes e demais responsáveis por este tipo de educação a atualizar meios e formas de aplicar as metodologias de ensino.
PASSO 2 – CÁLCULO 
S – é o valor investido por Alice = 20.000.
dt – é nossa variável desconhecida, o número de anos. Vamos representar somente por "t" para simplificar.
r – é a taxa de juros = 7% ao ano. Matematicamente, representamos como 0,07, pois = 0,07.
(Perceba que estamos somando o total já acumulado (20.000), pois isto ela não vai perder (é um investimento) com o que ela vai ganhar de juros ao ano ( 1.400 x t)).
Primeira questão:
S (t) = 20.000 + 20.000 x 0,07 x t
Logo, S (t) = 20.000 + 1.400 x t
Segunda questão:
S (t) = 20.000 + 1.400 x 4
S(t) = 20.000 + 5.600
Portanto, o total acumulado por Alice em 4 anos é R$ 25.600.
PASSO 3 – PROJETO
1 TEMA: Matemática Financeira na Educação de Jovens e Adultos
2 SÉRIE: 5ª/6ª
3 PRÉ-REQUISITOS: Regra de três e porcentagem; Juros simples e composto; Taxa de juros; Amortização. 
4 OBJETIVOS:
4.1 OBJETIVO GERAL
Identificar as dificuldades apresentadas pelos alunos da EJA na aprendizagem na educação financeira.
4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
Analisar a metodologia utilizada pelo professor;
Despertar o interesse do aluno diante os assuntos abordados por meio de aulas práticas diferenciadas;
Observar o desempenho dos alunos nas atividades.
5 DESENVOLVIMENTO
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está marcada por pessoas que de alguma forma ou por algum motivo, tiveram que se afastar do sistema público de ensino, no qual procuram a EJA como a única forma de apoio para conseguirem se alfabetizar. Nesse sentido, é importante destacarmos que durante a Constituição de 1988 houve um grande avanço e conquistas onde a educação básica é dever do Estado. 
Em relação ao ensino da matemática na EJA, é notório que mesmo em tempos atuais, ainda está marcada pelas práticas escolares tradicionais, que ainda sofre com a ausência de recursos suficientes para facilitar o ensino e o aprendizado dos alunos.
Nesta mesma linha de pensamento, podemos então ressaltar que os jovens e adultos que participam da modalidade EJA, logo podem sentir dificuldades com relação ao ensino da matemática, disciplina já encarada no ensino regular e demais, como complexa, difícil.
Neste contexto, sabemos que existem dificuldades no ensino da matemática junto ao alunado EJA, mesmos que muitas vezes parecem devotar as limitações do próprio aprendiz. Assim torna-se mais preocupante se avaliarmos a reação dos alunos e alunas da EJA com relação às práticas pedagógicas. Com isso, deixam-se evadir, pois, aparece o desinteresse e desanimo. 
Fonseca (2007) pondera que, a velocidade com a tecnologia se imprimiu ao mundo contemporâneo exige desse setor conhecimentos que permitam fazer frente às demandas de ensino. Ou seja, nesta linha de pensamento, é necessário ressaltar a relevância que tem os docentes está cada vez mais preparado, e sempre atualizados com relação às novas tecnologias. Pois atualmente é importante o uso de tais recursos em seus planejamentos.
Outro aspecto de relevância na EJA, é que os alunos se sentem pressionado diante das demandas do mercado de trabalho e pelos critérios de uma sociedade, onde o saber letrado é importantíssimo, e muito valorizado.
Em relação à matemática “insistir na importância da disciplina para solução de problemas reais, urgentes e vitais nas atividades profissionais ou em outros circunstancias” (FONSECA, 2007, p.50). 
Portanto, sabemos que a matemática está presente no dia-a-dia de todos nós, porque é necessário saber o básico, até mesmo quando nos perguntam a nossa idade, nos exige conhecer, por exemplo, os numerais.
É importante que o docente conheça a história da matemática, por meio da explanação de sua aula. Neste sentido, logo nos vem um fator preocupante, que é a formação dos professores da disciplina Matemática na EJA. Com isso, sabemos que é possível que a matemática esteja sendo aplicada para o alunado EJA, por professores que não estejam formados na área.
Ainda com relação a formação do professor, sabemos que é necessário que o docente disponibilize de suas boas intenções, sensibilidade, presença de espírito, negocie e promova uma relativização, enfim, estimulem e/ou organizem espaços de (re) significação desse conhecimento. Diante disso, é necessário que o docente procure conhecer os seus alunos, ver os seus pontos fortes e fracos em relação ao ensino da matemática, para com isso trabalhar bem a disciplina, para com isso, tentar resolver suas dificuldades.
Na Educação Matemática de Jovens e Adultos como de resto em toda a Educação Matemática, o esforço para identificação e uma honesta discussão das concepções de matemáticacom as quais lidamos- a (s) nossa (s) própria (s), as dos alunos, a (s) da Escola ou projeto em que trabalhamos, a da sociedade e do mercado de trabalho, a(s) dos livros didáticos, a(s) dos programas oficias de ensino. (FONSECA, 2007 p. 65)
Ainda nesta linha de pensamento, sabemos que esses programas de ensino, permitem aos educadores um repensar o conteúdo da matemática e das metodologias e estratégias de produção e divulgação do conhecimento matemático. Neste caso, o docente precisa refletir sobre a legitimidade e a adequação didática de se trabalharem ou censurarem conceitos, representações e procedimentos matemáticos quando emergirem no desenvolvimento dos projetos de ensino, na resolução de problemas reais vivenciados pelos alunos.
A avaliação da Educação Matemática num projeto pedagógico de EJA deverá indicar em que medida o trabalho desenvolvido foi capaz de contribuir para a ampliação, a diversificação e eficiência das habilidades de leitura (e escrita) dos educando. (FONSECA, 2007, p. 71)
Assim, alertamos para os desafios que sempre surgem no decorrer do processo ensino aprendizagem de matemática no EJA, conduzindo os docentes e demais responsáveis por este tipo de educação a atualizar meios e formas de aplicar as metodologias de ensino.
O processo de ensino da matemática deve favorecer o diálogo, entre professor e aluno. Neste contexto, o professor deve aceitar a pluralidade de ideias e estratégias dos alunos, favorecendo o crescimento pessoal, social e intelectual dos mesmos.
Uma das maneiras de fazer com que os alunos despertem em si o interesse na conquista de conhecimento da matemática foi sugerida por Brunner (1978), na qual já reconhecia o aluno como um ator do processo de conquista do conhecimento.
Instruir alguém em matemática não é fazê-lo armazenar resultados na mente. É ensiná-lo a participar do processo que torna possível o estabelecimento do conhecimento. Ensinamos uma disciplina não para produzir pequenas livrarias ambulantes sobre o assunto, mas a fim de levar o aluno a pensar matematicamente por si mesmo, para observar os fatos da mesma forma que um historiador, para tomar parte do processo da conquista do conhecimento. Conhecer é um processo, não um produto. (BRUNNER, 1978, p. 47)
É importante que o professor proporcione um ambiente acolhedor de mobilização de conhecimentos, em que os alunos possam explorar e investigar conceitos, testar hipóteses, trocar ideias sobre elas, elaborar e desenvolver estratégias e procedimentos de resolução e chegar as suas próprias conclusões, confrontando-as com os demais.
O uso do material manipulativo requer um planejamento minucioso tendo em vista os objetivos que se deseja alcançar. Portanto, o manuseio de materiais concretos, por um lado, permite aos alunos experiências físicas à medida que este tem contato direto com os materiais, seja por mediações ou comparações e até mesmo por descrição.
Outra forma de despertar a atenção do aluno para o aprendizado da matemática é o uso de jogos em sala de aula, pois é uma estratégia que vem facilitando o aprendizado do aluno. O mesmo proporciona um aprendizado mais aprofundado. No entanto, observa-se que várias habilidades podem ser desenvolvidas.
Portanto, entende-se que há vários métodos de ensinar a matemática em sala de aula, de forma a estimular o aprendizado do aluno, sejam por meios de materiais concretos, jogos, tecnologias, computadores, ou estratégias teóricas voltadas para música ou brincadeiras. Pois o professor deve deixar de lado o velho quadro negro e o livro didático, com isso, acontecerá uma motivação maior aos alunos aumentando assim o potencial de aprendizagem dos mesmos.
O processo de ensino da matemática deve favorecer o diálogo, entre professor e aluno. Neste contexto, o professor deve aceitar a pluralidade de ideias e estratégias dos alunos, favorecendo o crescimento pessoal, social e intelectual dos mesmos.
Nesta linha de raciocínio, D’Ambrósio (2011) conceitua educação reportando-se ao potencial do indivíduo viver em sociedade: 
Educação é uma ação.
[...] é um conjunto de estratégias desenvolvidas pela sociedade para:
Possibilitar a cada indivíduo atingir seu potencial criativo;
Estimular e facilitar a ação comum, com vistas a viver em sociedade e exercer cidadania. (D’AMBRÓSIO, 2011, p. 25)
É necessário considerar que essa concepção de educação requer um ensino onde o aluno passa a ser considerada peça principal na construção de seu conhecimento, exigindo assim, uma postura criativa no cotidiano das relações sociais.
O ensino da matemática tradicional está dividido em três componentes que são: a primeira é a conceituação, que se refere as aulas teóricas, ou seja, as aulas em sala de aula. É o momento em que o professor transmite seu conhecimento. Já o segundo componente chama-se manipulação, momento este que os alunos aplicam o que aprenderam nas aulas através de exercícios de fixação. E ainda o terceiro componente é referente a aplicação da teoria com situações no dia a dia. (CARVALHO, 2005)
Como já se sabe, a disciplina de matemática é bem conhecida pelos alunos como uma matéria difícil, chata, dentre outros adjetivos. E com isso eles criam em si um sentimento de repulsa, o que vem a dificultar o aprendizado e o seu entendimento.
Segundo Vitti (1999), diz que:
O fracasso do ensino de matemática e as dificuldades que os alunos apresentam em relação a essa disciplina não é um fato novo, pois vários educadores já elencaram elementos que contribuem para que o ensino da matemática seja assinalado mais por fracassos do que por sucessos. (VITTI, 1999, p. 19)
Entende-se que essa dificuldade vem com a forma de como é transmitido o assunto, pois depende muito do aprendizado dos anos anteriores, aonde muitos alunos não vieram de uma boa educação, ou seja, foi um aprendizado vago, mecânico, o que vem a ser o caso do ensino da EJA. É de grande importância que o professor leve em conta o que o aluno traz consigo e trabalhar de forma que o aluno desenvolva sua própria capacidade de construção de conhecimentos da matemática.
Inicialmente, serão apresentadas aos estudantes as propostas deste projeto de intervenção pedagógica, mostrando os objetivos, a sua importância, destacando também a necessidade do comprometimento de todos para o desenvolvimento das atividades desempenhadas. 
No primeiro momento, pretende-se aplicar um questionário para diagnostico de aprendizagem, visando verificar o conhecimento de matemática financeira que possuíam. Após, Ao examinar o questionário, será observada a necessidade de realização de alguma revisão sobre assuntos que eles demonstrem mais dificuldades.
No segundo momento, serão realizadas aulas explicativas e atividades buscando fornecer conhecimentos relativos à matemática financeira. Pretende-se com essas atividades iniciar uma discussão/debate, com trocas de experiências entre eles, promovendo ainda mais o interesse dos estudantes pelo assunto.
Pretende-se debater os principais assuntos como: inflação, regra de três simples e composta, juros simples e composto, montante, descontos, etc. A escolha desses assuntos se dá devido ser assuntos que vivemos no dia a dia, quando compramos ou vendemos algo, etc.
6 RECURSOS 
 Foram utilizados como recursos financeiros e materiais: computador, caderno, lápis, caneta.
7 AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem dos alunos diante do projeto será feita de forma qualitativa e quantitativa, onde serão avaliadas a atenção e participação nos debates em sala de aula, bem como a interação e interesse em aprender e ainda, uma verificação escrita. 
A avaliação da Educação Matemática num projeto pedagógico de EJA deverá indicar em que medida o trabalho desenvolvido foi capaz de contribuir para a ampliação, a diversificação e eficiência das habilidades de leitura (e escrita) dos educando. (FONSECA, 2007, p. 71)
Cada professor tem suas metodologias de avaliação, ou seja, cada professor tem seu método de avaliação, como a prova escrita, eles utilizam de observaçõesdos alunos, a participação, a forma de fazerem seus trabalhos em grupo, o dinamismo, pois assim, eles podem identificar onde eles não estão indo bem e assim ajudar nas suas dificuldades.
REFERÊNCIAS
BRUNNER, Jerome S. O processo da educação. São Paulo: Nacional, 1978.
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. Fazer Matemática e usar Matemática. Salto para o futuro. Série Matemática não é problema. 2005. Disponível em <http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/boletins2005.htm>. Acesso em out/2018.
DÁMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus, 2001.
FONSECA, M.C.F.R. Educação matemática de jovens e adultos: especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
VITTI, C. M. Matemática com prazer, a partir da história e da geometria. 2ª Ed. Piracicaba – São Paulo. Editora UNIMEP. 1999.

Continue navegando