ATPS DE GC

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Anhanguera Educacional Uniderp- Polo Santa Bárbara d’Oeste
Administração 1° Semestre.
Nome: Aloísia Queiroz da Silva RA: 7149513220
Nome: Amanda Cristina dos Santos RA: 6942011490
Nome: Ana Paula de Souza Rosado RA: 6577306159
Nome: Angélica Araripe da Cruz RA: 6942011491
Nome: Flávia Elisa Rodrigues Martins RA: 6942011497
Gestão do Conhecimento
Professor presencial EAD: Laudo Tognetta
Tutor à distância EAD: Camila Santos Ovídio
Santa Bárbara d’Oeste, junho de 
2013.
Aloísia Queiroz da Silva 
Amanda Cristina dos Santos
Ana Paula de Souza Rosado
Angélica Araripe da Cruz
Flávia Elisa Rodrigues Martins
Gestão do Conhecimento
O trabalho tem por objetivo mostrar como e quanto o processo de gerir informações e conhecimentos no mundo atual é importante, quais os benefícios que esse processo traz as organizações atualmente, e porque o mesmo se tornou indispensável em empresas que visam lucros e maior visibilidade no mercado. 
Anhanguera Educacional- Polo Santa Bárbara d’Oeste
Santa Bárbara d’Oeste
2013
Aloísia Queiroz da Silva 
Amanda Cristina dos Santos
Ana Paula de Souza Rosado
Angélica Araripe da Cruz
Flávia Elisa Rodrigues Martins
Gestão do Conhecimento
Anhanguera Educacional – Polo Santa Bárbara d’Oeste
Administração - 1° semestre.
Professor presencial EAD: Laudo Tognetta
Tutor à distância EAD: Camila Santos Ovídio
Santa Bárbara d’Oeste, junho de 
2013.
Resumo
 A Gestão do Conhecimento é um processo utilizado nas organizações para que se aumente a capacidade intelectual de seus colaboradores por meio de informações e conhecimentos. A mesma se utiliza dos conhecimentos e informações já trazidos por seus colaboradores em experiências anteriores, fazendo com que assim os mesmos sejam somados e com isso se aumente a obtenção de lucros e capacidade intelectual da organização.
Sumário
Introdução....................................................................................................................01
Gestão do Conhecimento.............................................................................................02
Aplicação da Gestão do Conhecimento na empresa Toyota........................................03
Como favorecer, aprimorar e reter novos conhecimentos em uma organização..........06
Aplicação do Modelo Seci...........................................................................................07
Espiral do conhecimento..............................................................................................11
A importância da Gestão do Conhecimento................................................................13
Entrevistas....................................................................................................................14
Implantação da Gestão do Conhecimento nas empresas Papirus e Everest................18
Aplicação da Gestão do Conhecimento......................................................................19
Cluster.........................................................................................................................23
Aplicação da Gestão do Conhecimento na empresa Vironda....................................24
Como a Gestão do Conhecimento deve ser aplicada.................................................26
Barreiras organizacionais............................................................................................27
Conclusão...................................................................................................................28
Bibliografias................................................................................................................29
Introdução
 A Gestão do Conhecimento é um processo de captura, disseminação e armazenamento do capital intelectual de uma organização. Esse processo auxilia na tomada de decisões, sendo elas corretas ou não. Um dos principais intuitos dessa gestão é objetivar, organizar e traçar estratégias, reunindo todos os conhecimentos possíveis, sejam eles de seus colaboradores, internos, externos entre outros, o que é fundamental.
 Essa gestão começou a ser inserida em organizações brasileiras nas décadas de 90, trazendo as mesmas estratégias organizacionais e fazendo com que assim a experiência e o know-how de seus colaboradores fossem valorizados. O processo passa a ideia de que conhecimentos devem ser passados adiante, seja por meio de pesquisas, bancos de dados, informações entre outros meios disponíveis. Atualmente, o ideal é que esses conhecimentos sejam convertidos em tecnologia, para que os mesmos estejam atualizados a nova era. O conhecimento por sua vez, traz vantagens competitivas às empresas, tornando dados úteis em informações que são essenciais, tanto para o crescimento profissional, quanto para o pessoal. 
 Com isso, a competitividade entre as empresas aumentam, e se a mesma for saudável, trará vantagens tanto aos clientes, quanto as organizações. Outro objetivo importante na Gestão do Conhecimento é o agregamento de valores às empresas. Com esses valores, as organizações estão em vantagem sobre os concorrentes, obtendo informações de fontes seguras que podem ser repassadas do mesmo modo, fazendo com que assim o conhecimento não seja restrito somente a pessoas que estão dentro da empresa, mais a todos os envolvidos em seus processos.
01
Gestão do conhecimento
 Segundo André Saito a Gestão do Conhecimento é o olhar dos empresários voltados para a capacidade intelectual das pessoas, ou seja, sua capacidade de criar, motivar, suas habilidades e conhecimentos. Pessoas com essa capacidade conseguem atingir resultados, diagnosticar problemas e otimizar processos com maior facilidade, fazendo com que assim os equipamentos sejam apenas coadjuvantes.
 Para que essas habilidades se tornem explícitas são utilizadas as Gestões do Conhecimento que estimulam a criação e a inovação nas empresas. A partir da utilização desse processo, conhecimentos tácitos e explícitos são disseminados, fazendo com que sua produtividade aumente. Com isso os processos são aperfeiçoados, ou seja, seus resultados se tornam cada vez melhores, fazendo com que a empresa se oponha no mercado através do conhecimento.
 Já para Elizabeth Gomes a Gestão do Conhecimento é o gerenciamento e compartilhamento de todas as informações de uma empresa. Ela é um método não tecnológico, mais que se utiliza da tecnologia para transformar conhecimentos tácitos em explícitos, explícitos em tácitos entre outras formas sendo que o principal objetivo dessa gestão é trazer lucros à organização, utilizando não a força bruta, mais o intelectual de seus colaboradores.
 Com isso, pode-se dizer que a Gestão do Conhecimento é uma estratégia utilizada pelas organizações atualmente, onde seu objetivo é obter o conhecimento, as informações e as habilidades de seus colaboradores. As mesmas visam o conhecimento e a informação como foco principal, pois com eles a inovação e o crescimento no mercado atual se tornam constante.
 Mais para que esse processo obtenha a eficiência desejada, conhecimentos tanto explícitos quanto tácitos devem ser levados em consideração, e os mesmos devem ser transformados para que se propagem. Mais conhecimentos são mutáveis, e para que os mesmos não se defasem, devem ser sempre inovados, fazendo com que assim se crie uma vantagem competitiva perante seus concorrentes e a organização esteja sempre atualizada as novidades do mercado. 
02
Aplicação da Gestão do Conhecimento na empresa Toyota
 A empresa Toyota é conhecida mundialmente pelo seu alto nível de Gestão do Conhecimento e por seu modelo de produção TPS (Toyota Production System) introduzidona organização há mais de trinta anos. Para que essa gestão fosse iniciada, Taiichi Ohno (arquiteto de sistemas) se deu conta da importância da qualificação de seus colaboradores na organização, e por esse motivo, buscou métodos de ensino que suprissem a necessidade da mesma. Um método bastante eficaz encontrado e utilizado até os dias atuais foi o IT (Instrução de Trabalho) utilizado pelas forças de ocupação norte americanas para findar a Segunda Guerra Mundial.
 Para que os objetivos desejados sejam atingidos, a empresa treina seus colaboradores fazendo com que os mesmos passem por treinamentos padronizados antes de ingressarem na organização. A empresa possui três centros de treinamento chamados Global Production Centers que estão localizados na Tailândia, Inglaterra e Kentucky (EUA). Seus treinamentos são simulações de atividades que os funcionários irão desempenhar, sendo que todo o processo é acompanhado por um instrutor de vasta experiência que dará seu feedback no final do treinamento. 
 Para que haja a aprovação, tudo deve estar dentro dos conformes, até mesmo o tempo que será gasto para a execução da tarefa. Com isso a empresa reduz o ciclo de treinamento, fazendo com que o funcionário já adentre na organização desempenhando seu papel com excelência.
 O STP (Sistema Toyota de Produção) utiliza a mesma metodologia, e seu maior objetivo é que se aumentem os ganhos e baixem as perdas na produção. Esse sistema foi baseado em estudos realizados por Eiji Toyoda e Taiichi Ohno com base no modelo aplicado na Ford.
 Como o Japão enfrentava uma fase difícil devido o fim da Segunda Guerra Mundial, seria quase impossível que suportassem o mesmo modelo utilizado pela Ford, dessa forma o modelo japonês sofreu algumas alterações. Essas adaptações foram de extrema importância para a fixação do sistema Toyota. Um desses sistemas é o Just-in-time cujo seu significado é o processo de fluxo, e o mesmo têm por objetivo diminuir desperdícios e defeitos.
 03
 A organização também visa à remoção da ineficiência no processo de inspeção e transporte. Por esse motivo a atenção foi voltada aos problemas de estocagem, onde foram eliminadas a geração de estoques intermediários e a falta de produtos durante o processo de produção.
 Para que não haja problemas com o processo de produção, são feitas inspeções regulares que buscam reduzir os defeitos a zero. Para maior eficiência nesse processo a empresa adquiriu alguns dispositivos de detecção que são chamados de Poka- Yoke ou “a prova de erros”. Os mesmos têm por função procurar falhas humanas (que são inevitáveis), evitando que as mesmas se tornem defeitos nas próximas etapas ou no produto final. Esse meio de inspeção é feito através do uso de controle físico ou mecânico e pode ser utilizados para se corrigir erros tanto por método de controle quanto por método de advertência. Eles são dispositivos muito eficientes, pois podem paralisar o processo de produção até que a falha seja corrigida.
 Outro item de extrema importância para a Toyota é o transporte de seus materiais. O mesmo não altera o valor do produto, e para que isso não traga prejuízos à empresa, ouve um melhoramento em seu layout, onde primeiramente todas as possibilidades são esgotadas para que o transporte inevitável tenha um melhoramento na mecanização.
 A ordem das máquinas na fábrica também estabelece um fluxo de produção, fazendo com que o desperdício de estocagem de peças diminua. Com isso aumenta-se a eficiência da produção em duas ou três vezes, utilizando menos trabalhadores.
 Para que o STP tenha a eficiência esperada ele é administrado por folhas de trabalho que são fixados em lugares bastante visíveis, para que se tenha um controle visual. Esse controle é feito através de quadros de programação e tem por objetivo manter informados os colaboradores da organização sobre processos e problemas do dia-a-dia. Através desse, as informações são explicitadas para que não haja necessidade de buscas em arquivos ou banco de dados. O controle também pode ser feito através de cartões Kanban que tem o auxilio de quadros de programação. 
 
04
 O Kanban tem por objetivo fornecer informações sobre o transporte e a produção. O mesmo também ajuda a impedir a superprodução e o excesso de transporte, a afixação da fabricação de mercadorias, impede que produtos defeituosos prossigam no processo, revelam defeitos e controlam estoques.
 Segundo Slack Et Al (1999) existem três tipos de Kanban:
 Kanban de transporte: avisa quando o material pode ser retirado e transferido para seu destino. O mesmo contém informações do local de entrega, destino entre outras coisas.
Kanban de produção: sinal para que a produção seja iniciada, e depois de pronta estocada.
Kanban do fornecedor (Kanban de sinal): aviso ao fornecedor sobre o envio de material para o inicio da produção.
 Além disso, a empresa ainda se preocupa em transferir conhecimento aos seus fornecedores em vez de reservá-los. Para que isso aconteça, a mesma promove reuniões chamadas Kyohosai, e ainda estimula processos interorganizacionais fazendo com que assim exista uma facilidade na troca de informações. Com isso a empresa consegue lucrar mais, podendo assim repassar um produto de maior qualidade aos clientes.
 Com esses e outros métodos de gestão, a empresa adquiriu excelência no mercado, ou seja, fez com que sua marca se tornasse sinônimo de qualidade, segurança e satisfação, itens extremamente necessários para a consolidação e o sucesso de qualquer organização.
SLACK ET AL (1999)
05
Como favorecer, aprimorar e reter novos conhecimentos em uma organização
 Para que se favoreça a criação do novo conhecimento nas empresas, estímulos devem ser criados para os colaboradores, mostrando maneiras de como os mesmos podem ultrapassar limites, dando a eles meios e formas de inovar em seu setor, encorajando-os a buscar novos conhecimentos tanto internos quanto externos, e mostrando-os que isso poderá trazer a eles benefícios futuros.
 Para que os mesmos se apropriem por meio desse novo conhecimento devem haver compartilhamentos de conhecimentos diversos que podem ser feito através de palestras internas, diálogos, trocas de informações em reuniões tanto reservadas quanto para toda a organização, cursos de capacitação, entre outros meios de disseminação desse novo conhecimento. E para que esses conhecimentos sejam retidos quando um funcionário se afasta da organização é de extrema importância que haja o compartilhamento de informações tácitas e a retenção de conhecimentos explícitos do mesmo, e isso pode ocorrer através de diálogos, reuniões entre outros meios. 
 Sendo assim, a organização estará sempre se reciclando, adquirindo novos conhecimentos e repassando-os como forma de informações as pessoas, ou seja, a empresa estará exercendo um dos principais objetivos da Gestão do Conhecimento.
06
 Aplicação do Modelo SECI
 Atualmente existem diversas maneiras na qual o conhecimento é repassado aos colaboradores em uma empresa. Ele pode ser transmitido tanto para uma única pessoa quanto para várias, sendo que, de ambas as formas esse conhecimento é válido e proveitoso. O conhecimento é algo muito benéfico, pois na nova era ele é essencial para a obtenção de lucros. Isso faz com que nos dias atuais a busca por pessoas qualificadas aumente, e com isso aumenta-se também a necessidade da atualização para que se continue no mercado.
 Há alguns métodos utilizados pelas empresas contemporâneas para que conhecimentos sejam convertidos. Um desses métodos é o modelo SECI. Esse modelo é um invento japonês que tem como base o conhecimento humano, para que com o mesmo se obtenha produtividade em uma organização. O modelo é baseado na criação do conhecimento, ou seja, no BA, onde toda e qualquer informação pode ser transformada.
 Para que o mesmo aconteça, conhecimentos devem ser convertidos, fazendo com que assim toda e qualquer forma de conhecimento seja utilizada dentro de umaorganização. Ele utiliza quatro modos de conversão, tendo como base o conhecimento tácito, que são as junções das habilidades técnicas, a experiência e o conhecimento adquirido pelo funcionário anteriormente. Esse processo faz com que a interação de conhecimentos tácitos e explícitos sejam contínuos.
 Vejamos exemplos de como o conhecimento pode ser repassado dentro de uma organização:
 Socialização:
 De tácito para tácito: compartilhamento de seus conhecimentos com o outro, fazendo então com que a outra parte absorva informações e forme sua própria base de conhecimento tácito.
 Ex: Um chefe de departamento treinado seu funcionário
 
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 A socialização é o ato de compartilhar experiências. Essas experiências podem ser adquiridas através da linguagem, da observação e também da imitação. Empresas japonesas utilizam esse método dentro ou fora das organizações, incentivando seus funcionários a repassarem para os outros conhecimentos que seriam restringidos somente a eles, fazendo com que assim aumente-se a base de conhecimento tácito do outro, o que atualmente é de extrema importância em uma organização.
 Outro modo de se inserir a socialização nas organizações é por meio da interação com os clientes. Essa interação pode ocorrer tanto antes do desenvolvimento dos produtos, quanto depois da introdução dos mesmos no mercado, pois assim esse conhecimento é compartilhado, e com isso surgirão novas ideias, fazendo com que o aprimoramento do produto aconteça.
 Mas essa conversão é isolada, ou seja, não amplia totalmente a base do conhecimento por conter algumas limitações. Mas não há somente o lado negativo nessa conversão, o mesmo também pode provocar grandes inovações dentro das organizações, ou seja, pode ser de extrema positividade.
Externalização:
 De tácito para explícito: Agrupamento do conhecimento de muitas fontes, que serão repassadas a muitas pessoas.
 Ex: Coleta de informações de toda a organização por parte de um auditor, para que se possa formar um relatório financeiro.
 A externalização é a transferência do conhecimento tácito para o explícito, causados por diálogos e reflexões coletivas dentro das organizações. Esse modo de conversão incentiva à criação do conhecimento, criando novos conceitos explícitos através do tácito. Quando conhecimentos são convertidos, eles podem tomar a forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. 
 
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 A metáfora é utilizada para que as pessoas possam entender, tentando imaginar coisas simbólicas. Para Dornnellon, Gray e Bougon (1986) “As metáforas criam uma nova interpretação da experiência, pedindo para que o ouvinte ouça para ver além do que foi dito”, criando assim novas formas de se encaixar a realidade. Sendo assim, o indivíduo pode formar dois pensamentos sobre algo.
 A associação da analogia é realizada pelo raciocínio. A mesma reduz o desconhecido ajudando-nos através do que já temos conhecimento. Já os conceitos explícitos podem ser modelados. Em modelos lógicos não se deve haver contradições sendo que todos os seus conceitos e preposições deverão ser coerentes. Esses modelos costumam ser gerados a partir de metáforas quando devem-se existir a criação de novos contextos de negócios. 
Combinação:
 De explícito para explícito: Compartilhamento do saber individual com vários indivíduos.
 Ex: Reuniões, palestras, aulas etc.
 A combinação é a troca de conhecimento através de coisas que são explícitas tais como: emails, reuniões, conversas telefônicas etc. Um dos meios mais utilizados para essa conversão atualmente são as redes de computadores, pois suas informações podem ser repassadas em instantes, com certa precisão.
Internalização:
 De explícito para tácito: Aplicação e formulação de um conhecimento mútuo para seu próprio entendimento.
 Ex: Leituras, pesquisas, vídeos, documentários, capacitações sobre o assunto etc.
 
DORNNELLON, GRAY e BOUGON (1986).
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 A internalização é o ato de internalizar o que é vivenciado, ou seja, transformar o conhecimento explícito em tácito. Essa conversão está ligada ao que se aprende fazendo, ou seja, praticando. Mas não é necessário que o ato seja de fato vivenciado. Em alguns casos, as experiências poderão ser mentais (tácitas), com tanto realismo que a sensação e a essência da experiência podem ser sentidas. 
 Ótimos exemplos da conversão desse conhecimento são utilizados por empresas japonesas, onde funcionários ou ex-funcionários escrevem livros contando suas experiências, fazendo com que assim outros colaboradores da organização as revivenciem mentalmente.
 Para que essa conversão ocorra muito bem, ela deve ser verbalizada, transferidas para papéis como documentos, manuais entre outros meios. Desse modo, é mais fácil que o conhecimento explícito seja transformado em tácito para outras pessoas.
Fonte: Von Khogh, Ichijo e Nonaka (2001).
VON KHOGH, GRAY e NONAKA (2001).
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Espiral do conhecimento
 A Gestão do Conhecimento é o processo com que se armazenam a capital intelectual de uma empresa, fazendo com que assim as decisões da mesma sejam tomadas sendo elas corretas ou não. Esse processo é uma importante ferramenta estratégica. O mesmo vem tendo maior prioridade nas organizações, pois gera a inovação e a competitividade no mercado. 
 O processo tornou-se muito importante desde a última década, pois atualmente discute-se a importância dessa gestão e da informação como parte do setor produtivo. Para que a disseminação desse conhecimento aconteça é de mera importância à organização permitir que se coloque em prática a espiral do conhecimento através dos quatro processos que fazem parte do mesmo. 
 Esses processos são: a Socialização, a Externalização, Combinação e a Internalização. Através deles as organizações mapeiam o conhecimento tácito fazendo com que assim ele se torne aplicável.
 Observa-se que os cem inventos que mudaram a humanidade ao longo do tempo aceleraram o processo. O que os diferenciam dos processos atuais são a velocidade com que se geram inovações para que as organizações consigam sobreviver.
 A Gestão do Conhecimento vem se tornando cada dia mais indispensável, pois com uma gestão eficaz em um processo, é provável que a empresa reduza incertezas, prazos e custos no desenvolvimento de novos produtos, serviços prestados, negócios e processos e isso certamente possibilitará ganhos na competitividade diante dos concorrentes. Mas para que a gestão do conhecimento seja colocada em prática, é preciso que as empresas abram espaço para que seus colaboradores opinem sobre os produtos e serviços, e que sejam consideradas as ideias geradas por eles.
 
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 Para que ocorra troca de conhecimentos, questões devem ser discutidas entre os colaboradores da organização, essas discussões devem ser frequentes, o que pode fazer toda a diferença. É de grande importância que se leve em consideração a opinião de todos os colaboradores a respeito do que pode ser feito para melhorar produtos e serviços, pois os mesmos provavelmente estão mais perto de seu público alvo.
 É importante também que se valorize colaboradores que trazem ideias inovadoras para a empresa recompensando-os de alguma forma, pois essa troca gera valores para a organização e o colaborador se sentirá sempre motivado em compartilhar seus pensamentos para melhorá-la.
 Essa gestão também deve ser processual, sendo assim o ideal é que se defina uma meta e não simplesmente se execute um processo. Esses processos devem ser contínuos, ou seja, não devem ter fim, seu início deve ser bem definido e o mesmo deve seguir de forma rotineira com foco no conhecimento.
 Outro item indispensável em uma organização é o monitoramento de seus concorrentes, para que com isso novas ideias possam surgir ou até mesmo ser reaproveitadas, fazendo com que assim se aprimorem seus produtos e seu conhecimento. É importante também que haja investimentos voltados para a área de pesquisas, e um modo de fazê-las sem custos adicionaisé ouvindo a opinião de pessoas que não trabalham na empresa, a fim de se levantar ideias e soluções para determinadas situações. 
 Algo que também pode ser bastante positivo é a criação de redes de relacionamentos com parceiros que geram produtos e serviços para a organização, pois visões e percepções externas provavelmente são diferentes, e com isso pode haver um complemento de ideias para as partes envolvidas.
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 A importância da Gestão do Conhecimento 
 Atualmente as empresas vêm valorizando mais o intelectual de seus colaboradores, suas capacidades, criatividade, competências e motivações, pois isso está se tornando indispensável para o crescimento das mesmas. Pessoas que possuem um vasto conhecimento atingem melhores resultados, previnem problemas do cotidiano e aperfeiçoam processos internos fazendo com que assim o processo ocorra perfeitamente e que os objetivos desejados sejam alcançados. Para que isso aconteça, é muito importante que reuniões em equipe sempre aconteçam, a fim de que se troquem ideias e se chegue a melhores resultados permitindo assim que conhecimentos sejam partilhados.
 Com esse ato, é provável que se crie um elo entre os colaboradores da empresa, fazendo com que assim todos se sintam interados e responsáveis pelo alcance dos resultados planejados. Também é de extrema importância que se invista no conhecimento dos colaboradores, levando a eles cursos de capacitação e desenvolvimento profissional, pois com isso propicia-se um plano de carreira aos mesmos. 
 Deve-se investir também em tecnologia, e para que a mesma traga resultados e atinja os níveis de qualidade pretendidos, o investimento em treinamento para a atuação nessa área é indispensável, pois a mesma é um item que não deve faltar principalmente em organizações contemporâneas.
 Por conta de todos os benefícios esse processo de gestão pode ser aplicado em todos os pontos da estrutura organizacional, desde a administração, recursos humanos, sistemas de informação, mensuração de resultados, alianças estratégicas até a política da empresa.
 Pode-se dizer então que a gestão do conhecimento deixa de ser modismo nas organizações, pois tem demonstrado suas vantagens. Portanto gerenciar o conhecimento é um processo longo e cheio de mudanças, com resultados de médio e longo prazo, pois ele envolve pessoas, utilizando a informação e a comunicação como base de apoio.
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Entrevistas
Nome: Laudo Tognetta
Função: Gerente de Produção
Empresa: PAPIRUS S/A INDÚSTRIA DE PAPEL 
 
a) O que você entende por Gestão do Conhecimento e como se aplica no dia a dia da sua empresa? 
Gestão do conhecimento está relacionada com a preservação das técnicas de produção e operações que envolvem todos os processos das empresas, para usos diversos ao longo do tempo, deixando a empresa mais competitiva através das melhores práticas de produção, que inclusive pode ser discutida entre os empregados. Também podemos identificar como Gestão do Conhecimento os dados relativos à cultura organizacional sua missão e visão como empresa, criando então uma Memória Organizacional.
Relatar, se possível, cinco condições que favorecem a Criação do Conhecimento na empresa.
Treinamentos
Operação de equipamentos de forma adequada através dos manuais do próprio equipamento.
Elaboração de procedimentos e Padronização das tarefas
Melhoria no processo produtivo
Indicadores a vista de performance para cada processo. 
Redução de perdas 
Aumento de produção 
Há muitos assuntos relacionados; com Gestão de Conhecimento que acredito que pode variar de empresa para empresa, dependendo de cada interesse, mas a importância de trabalhar com as melhores práticas é indiscutível.
14
Quais são as barreiras do Conhecimento?
 São várias, mas uma dela é o parque industrial brasileiro que é antigo e já não possui documentações sobre os equipamentos. Outro ponto importante é que não temos cultura para isso e não há disposição do empresariado brasileiro, principalmente nas pequenas empresas, em despender dinheiro e pessoas para compor esse processo de gestão do conhecimento. Provavelmente as empresas multinacionais com culturas diferentes possuem a Gestão do Conhecimento formalizada. 
 
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Nome: José Carlos de Azevedo
Função: Empresário
Empresa: Everest Distribuidora de Americana Ltda.
a) O que você entende por Gestão do Conhecimento e como se aplica no dia a dia da sua empresa?
 Gestão do conhecimento é a necessidade que a empresa tem de criar conhecimento, divulgá-lo na organização com eficiência para que seus colaboradores tomem decisões da melhor forma possível dentro do planejamento estratégico, visando sempre a melhor relação entre seus clientes, fornecedores, sistemas de distribuição, ciclo de vida dos produtos e que seus líderes aceitem e comprem essa ideia.
 Essa Gestão é aplicada quando determinamos e transferimos benefícios para nossos colaboradores, treinamos os mesmos e transferimos informações claras dos objetivos que devem ser atingidos, aplicamos esse processo de cima para baixo e por fim, utilizamos a hierarquia horizontalmente, pois isso facilita a comunicação e a velocidade da informação.
b) Relate se possível, cinco condições que favorecem a criação do conhecimento na empresa.
 Deve estar associado a um conjunto de variáveis da empresa.
 Relacionamento amigável no ambiente interno da empresa.
 Capacitação dos colaboradores para que se retenham conhecimentos internos para aplicação futura em diversas atividades.
 Compartilhamento do conhecimento com todos e tudo que está envolvido na empresa como clientes, vendedores, representantes, internet, entretenimento, investimentos, isso favorece a concretização de negócio.
 Empresa com sua hierarquia mais horizontalizada, para que os colaboradores fiquem mais próximos, pois isso favorece a troca de informações e a disseminação de conhecimento.
c) Quais são as barreiras do conhecimento? Porque é difícil de aplicar este conceito nas empresas?
 Acredito que as barreiras do conhecimento se intensificam principalmente quando o ambiente não é favorável, como acomodação dos líderes e demais colaboradores, desmotivação, e a falta de política e diretrizes definidas na empresa. Torna-se difícil aplicar esse conceito por conta dos sistemas de informação não coerente com a necessidade da empresa, pelo desprezo ao conhecimento dos colaboradores, quando o ambiente não favorável para que se faça o trabalho em equipe por não haver confiança e motivação entre os colaboradores e o não envolvimento de todos os departamentos da empresa pode dificultar essa aplicação.
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Implantação da Gestão do Conhecimento nas empresas Papirus e Everest
 Na empresa Papirus, a gestão é inserida de modo diferente. Quando colaboradores são contratados, eles passam por uma integração, onde é feito um conhecimento da empresa e de suas funções. Depois disso, os mesmos passam por um treinamento conjunto em sala de reuniões, fazendo com que assim conhecimentos explícitos sejam repassados a eles.
 Já na Everest essa gestão é implantada principalmente no ambiente de vendas. Geralmente esses conhecimentos são repassados através de colaboradores mais experientes ou pelo líder da organização. Não se costuma aplicar o processo individualmente, mais sim para várias pessoas através de cursos preparatórios em sala de treinamentos. Assim os conhecimento tácitos dos colaboradores são aplicados, fazendo com que os mesmos interajam e aprendam com experiências alheias e a rotina do dia a dia dentro da empresa.
 As principais barreiras encontradas na organização são a falta de ambientes voltados para a preparação dos colaboradores, e a falta de materiais necessários para que conhecimentos sejam explicitados (ex: manuais explicativos).
18
Aplicação da Gestão do Conhecimento 
 A Gestão do Conhecimento é uma importante ferramenta estratégica aplicada atualmente nas organizações, com o intuito deque sejam geradas inovações e competitividade constantemente na mesma. Essa gestão vem sendo muito valorizada nos tempos atuais, mas para que seja aplicada num ambiente empresarial é necessário que haja incentivo por parte dos líderes organizacionais e colaboradores.
 As práticas desse processo no cotidiano empresarial facilita o mapeamento do conhecimento tácito para que seja aplicado e transformado em explícito e, além disso, possibilitam a redução de custos e o melhor desenvolvimento dos processos favorecendo a competitividade no mercado.
 A boa comunicação entre o líder e seus colaboradores é fundamental, pois as mesmas facilitam o compartilhamento de opiniões que podem ser favoráveis à melhorias de produtos e serviços da empresa. A valorização dos profissionais que compartilham ideias inovadoras revertidas em benefícios aos mesmos também trazem muitos efeitos positivos tanto para colaboradores quanto para as empresas.
 Mais para que esse processo seja implantado com a eficiência desejada, é fundamental que se trabalhe com metas bem definidas do início ao fim, focando sempre o conhecimento. Pesquisas em relação aos produtos e serviços dos concorrentes podem favorecer a inovação nas empresas, motivadas assim pela busca da competitividade no mercado.
 O compartilhamento de informações e percepções com parceiros e fornecedores é outro item muito importante, pois com isso, pode-se abrir um leque de novas ideias.
 Por conta desses e outros aspectos, as empresas contemporâneas têm valorizado mais o capital intelectual, as capacidades, competências e outras características pessoais das pessoas, pois a bagagem do conhecimento adquirido permite ao colaborador ter um melhor desempenho na busca por soluções e pelos resultados planejados pela organização. O investimento em melhores tecnologias e a formação dos colaboradores através de cursos de capacitação e treinamentos também são ótimos meios na busca pela excelência dos resultados.
 Por conta de suas enormes vantagens, a Gestão do Conhecimento pode ser aplicada em todas as áreas de uma estrutura organizacional e a mesma tem trazido crescimentos notáveis as empresa que a aderem.
 Conforme a opinião de um dos entrevistados, esse processo já é uma necessidade para que sejam criados e divulgados os conhecimentos aos seus colaboradores, para que melhores decisões sejam tomadas conforme o planejamento estratégico, visando melhorias nas relações internas e externas, nas etapas de atendimento e no ciclo de vida dos produtos.
 Alguma das formas de se aplicar essa gestão é deixar claros os benefícios da mesma, os treinamentos, a passagem com clareza das informações em relação aos objetivos a serem alcançados e a implantação de uma hierarquia horizontalizada, para que se haja uma melhor comunicação e maior velocidade na transferência de informações a todos os envolvidos. 
 A falta de um ambiente favorável, a acomodação dos líderes e colaboradores, a desmotivação e a falta de política e diretrizes são vistas como barreiras do conhecimento nesse processo.
 Segundo a opinião dos entrevistados, a Gestão do Conhecimento se relaciona com a preservação de operações e técnicas produtivas que fazem parte dos processos internos. Algumas das condições que favorecem a criação do conhecimento segundo os mesmos são: o treinamento, a utilização correta de equipamentos e a preservação dos manuais dos mesmos para que possa servir de apoio aos futuros colaboradores, a busca por melhorias no processo produtivo, e a redução das perdas.
 Outra barreira citada é a falta de documentações arquivadas sobre o funcionamento dos equipamentos pelo parque industrial brasileiro, a ausência da cultura e disposição do empresário brasileiro, especialmente dos pequenos em investir dinheiro em tecnologias e em pessoas para a composição do processo.
 
20
 
 É provável que se exista a Gestão do Conhecimento mais formalizada nas multinacionais do que em micro ou pequenas empresas, pelo fato da cultura diferenciada que possuem.
 Pode-se afirmar que a Gestão do Conhecimento não é fácil de ser aplicada, mas pode trazer inúmeros benefícios às empresas e a seus colaboradores. Ela possui várias formas ser praticada, mas necessita de um ambiente favorável, capital, organização e de líderes e colaboradores que se disponham em compartilhar seus conhecimentos. 
 
 
 
 
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Cluster
 O Cluster consiste na união de empresas próximas e do mesmo ramo para a obtenção de lucros, pois com a unificação das mesmas há trocas de experiências, informações e, além disso, um barateamento por parte do fornecedor por conta da proximidade e “aliança” das mesmas.
 Um dos objetivos do Cluster é que além dos benefícios trazidos a região por conta dessa “aliança” como o menor preço, a qualidade e a maior variedade dos produtos, haja uma consolidação da região como o centro de vendas de um certo produto, e que os comerciantes do local não visem somente os lucros, mais que elaborem projetos que sejam benéficos a população.
 Um dos maiores exemplos de Cluster é Hollywood, onde pode-se encontrar muitas empresas no ramo cinematográfico. Um exemplo nacional é Franca, onde se visa a fabricação do couro calçadista, e a cidade ainda é referência por ser o segundo maior polo de fabricação de calçados do país. E por fim, na região de Americana, a Av. da Amizade é conhecida por conter várias concessionárias de automóveis, fazendo com que a cidade se torne referência nesse ramo.
 Para Poter existem quatro fatores que quando interligados formam o “Sistema de Diamante”. São eles:
 Condições de fator: qualidade, custo, material, conhecimento e capital.
 Condições de demanda: grau de sofisticação da demanda doméstica para serviços ou produtos industrializados.
 Indústrias relacionadas de apoio: país com fornecedores internacionalmente competitivos e de indústrias relacionadas.
 Contexto para estratégia da empresa e rivalidade: estruturas e sistemas de administração em questão as características competitivas entre rivais domésticos, controle do estabelecimento por condições domésticas. Esse sistema visa o crescimento da produtividade e inovação do local, fazendo com que assim ocorra uma vantagem competitiva sustentável, o que será benéfico tanto para os comerciantes quanto para a população. 
Aplicação da Gestão do Conhecimento na empresa Vironda 
 a) Como é feita a Gestão do Conhecimento na organização?
 A Gestão do Conhecimento na empresa Vironda Confecções ainda não é totalmente inovadora. A organização tem um quadro de aproximadamente cem funcionários com atuação em confecções de jeans. Ela possui dois galpões com amplo espaço, um enorme estacionamento e todos os dias, ônibus passam nos bairros para a retirada dos funcionários.
 A empresa visa muito à obtenção de lucros, e por conta disso, todos os dias é exercida uma enorme pressão para que se atinjam metas. E para que as mesmas sejam atingidas, os gerentes e encarregados desenvolvem seus conhecimentos explicitando-os para que se consiga o desejado.
 Para que haja um incentivo entre os funcionários, os mesmos recebem cestas básicas, convênios de descontos para universidades, farmácias e escolas com cursos profissionalizantes. A jornada de trabalho é de oito horas, cinco dias por semana, sendo que aos sábados a hora extra é 100% o valor da hora.
 Para a contratação de novos funcionários, testes são aplicados, e se o resultado for positivo, o individuo passa por experiências e com isso, o mesmo adquire conhecimentos, e mostra os que já possuem, ou seja, seus conhecimentos tácitos. A busca pelo crescimento profissional na empresa é pequena, mais quando isso acontece, a chance de promoção é grande.
 A empresa também possui um profissional na área de segurança do trabalho que fiscaliza e aponta possíveis irregularidades para que acidentes sejam reduzidos.Outro ponto bastante positivo são os contratos com fornecedores de tecidos há anos, o que mostra que a credibilidade e a confiança entre eles foram estabelecidas, e isso traz benefícios a ambos e aos seus clientes. 
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b) Há o incentivo para a Gestão do Conhecimento na empresa?
 Resposta: Esse incentivo existe mais é concentrado para poucos. O contato do proprietário com os funcionários é reduzido, o que acaba criando uma relação distante e hierárquica. Os encarregados das seções competem muito entre si pelo poder, o que é prejudicial à organização. Percebe-se que o conhecimento explícito é repassado, mais a empresa não trabalha para que o tácito seja aumentado.
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Como a Gestão do Conhecimento deve ser aplicada
 Existem muitas formas de se estimular o conhecimento entre os indivíduos de uma organização.
 Abaixo estão citadas algumas atitudes que podem favorecer essa aplicação:
Estimular o conhecimento do grupo inteiro, mostrando que todos tem algo a oferecer, através de seus conhecimentos e de suas experiências vividas em diversas áreas.
Criar redes sociais nas organizações que possam permitir discussões entre equipes em relação ao levantamento de problemas e sugestões de melhorias. 
É de extrema importância que técnicas de Brainstorming para a análise de diferentes pontos de vista sejam um hábito nas organizações diante de cada projeto a ser analisado, pois isso poderá auxiliar as organizações a darem apoio a outros setores nas decisões.
Quaisquer resultados alcançados através de projetos realizados deixam algumas lições e as mesmas devem ser registradas e levadas em reuniões para reflexões em grupo.
Incentivar os colaboradores na busca do conhecimento individual constante alinhando aos objetivos da organização.
Investir na participação de eventos na sua área específica, e em colaboradores que podem posteriormente transformar o conhecimento individual em organizacional, exigindo dos mesmos esta prática.
Permitir que indivíduos de diversos setores compartilhem ideias como soluções, criando estímulo, como premiação por exemplo.
Construir canais para que se chegue a estratégias para que as ideias dos colaboradores, trabalhos extracurriculares a respeito de uma nova tecnologia ou de um novo produto cheguem a outros setores e juntamente com os mesmos, buscam-se alternativas para concretizá-las.
Trabalhar com transparência enfrentando e discutindo os problemas e tentar encontrar soluções para que se dê o próximo passo com confiança. 25
 Com esses itens, pode-se aplicar essa gestão e se seguidas corretamente, os mesmos trarão grandes benefícios, vantagens competitivas e lucros à mesma, o que é esperado para que o sucesso de uma organização seja alcançado.
 
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Barreiras organizacionais
 As barreiras organizacionais são causadas por tendências humanas naturais. As mesmas se agravam pela insegurança dos colaboradores, fazendo assim com que a troca de informações seja menos intensa. Isso pode ocorrer também quando gestores/administradores não aceitam as propostas feitas por indivíduos do grupo. Existem inúmeras barreiras que podem dificultar a disseminação do conhecimento nas organizações. Vejamos algumas delas:
A falta de formação sobre gestão empresarial ou sobre estratégias, é comum no Brasil pelo fato de muitos empreendedores iniciarem seus negócios por necessidade, utilizando a experiência prática e a habilidade comercial no setor em que se atua.
A má interpretação dos empreendedores em relação ao significado de estratégia e de eficácia operacional, fazendo com que as através da prática de benchmarking se assemelhe às atividades ou aos produtos dos concorrentes, somente de uma maneira melhorada e não diferenciada. Em grande parte dos casos, as necessidades da criação de estratégias emergentes impedem a conquista de diferenciais competitivos sustentáveis por não se diferenciarem dos concorrentes.
As dificuldades culturais para a implementação eficaz das estratégias competitivas. A falta de informação da importância de tornar acessível a estratégia a todos da organização acarreta uma centralização das informações, impedindo que as mesmas cheguem com clareza aos níveis tácito, estratégico e operacional da organização. Normalmente o motivo desse acontecimento é o receio da estratégia se tornar acessível aos concorrentes e isso é visto desta forma por empreendedores mal preparados e com baixa confiabilidade em sua equipe de colaboradores.
Uma das maiores barreiras organizacionais, diz respeito à dificuldade de se analisar e escolher um modelo de qualidade capaz de fortalecer o desenvolvimento das competências organizacionais essenciais que permita que haja competição no mercado atual e futuro. No mercado competitivo se torna necessário se adequar à aplicação de um modelo de qualidade de atendimento, produtos e serviços para que se ofereça aos clientes uma proposta diferenciada. 
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 Além das barreiras citadas acima, existem quatro barreiras organizacionais que causam a maior quantidade de problemas dentro das organizações. São elas:
A falta de legitimidade da linguagem: a mesma ocorre por conta da falta de compreensão de algumas palavras, gestos ou ações. Com isso, a mensagem desejada não é codificada, causando assim dificuldades para se entender o que foi proposto, e isso consequentemente trará problemas aos processos da empresa. Sendo assim, conhecimentos podem ser retidos, fazendo com que não haja o crescimento esperado na organização.
Histórias organizacionais: são histórias que fazem parte da organização (suas memórias). As mesmas podem fazer com que as pessoas compreendam os valores daquela organização, mais também podem trazer certo receio, por conta de fracassos e erros cometidos no passado que “podem” se repetir. Por conta disso, as pessoas tem certa dificuldade de expor suas ideias, com medo de que as mesmas sejam contrárias a esses valores, ou que até, suas ideias façam com que seja gerado um novo fracasso.
Essas histórias podem contradizer novos conhecimentos com os já existentes, fazendo com que assim o novo pareça ter menos valor.
Procedimentos: representam experiências e soluções, mais ao mesmo tempo podem criar problemas quando não utilizados corretamente. Isso pode ocorrer por conta de “manuais” implantados nas organizações, fazendo com que assim, as pessoas deixem de utilizar seus conhecimentos, tornando esses procedimentos menos eficazes.
Paradigmas: Definem a missão, o valor e visão das empresas, fazendo com que sejam socializados a seus grupos. Os mesmos produzem o conhecimento, mais também podem impedir sua criação, quando as crenças pessoais não são compreendidas e são encaradas como ceticismo.
 Quando existentes essas barreiras as mesmas dificultam o desenvolvimento da empresa, fazendo com que os funcionários se estagnem ou que procurem desenvolver seu conhecimento do lado externo. Por isso, devem-se haver análises e estudos para que essas barreiras não sejam inseridas nas organizações, pois as mesmas são maléficas, podendo assim trazer a ineficiência ou até mesmo a mortalidade das mesmas.
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Conclusão
 Pode-se concluir então que a Gestão do Conhecimento é a forma mais fácil de globalizar ideias e serviços. A mesma visa à disseminação de informações e a comunicação como uma rede, para que ambos não fiquem reservados somente a um local, mais possam ser repassados ao máximo de pessoas possível.
 Com esse processo inserido, as empresas se tornam mais eficientes não pela força bruta utilizada, mais sim pela mental extraída de seus colaboradores.
 Antigamente as empresas tinham certo receio de repassar seus conhecimentos para partes externas da organização, mas hoje em dia essas informações estão sendo repassadas até mesmo a concorrentes do mesmo ramo próximos a sua empresa, pois com a troca de informações e comunicação, os mesmos são conjuntados tornando essa concorrência saudável e amigável, e com isso as partes envolvidas obtém benefícios, e esses certamente serão repassadosaos clientes com grande vantagem e variedade para a escolha.
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SUCESSO JAPONÊS E GESTÃO DO CONHECIMENTO: COMO AS FORMAS DO CONHECIMENTO EXPLÍCITO SE TRADUZEM ATRAVÉS DAS FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_TN_STO_142_900_18395.pdf> Acesso 25 Abr. 2013
Gestão do conhecimento:definição conceitual, múltiplos usos e interpretações Disponível em: <http://www.cgee.org.br/arquivos/pro0202.pdf> Acesso 27 Abr. 2013.
Gestão do Conhecimento – A espiral do conhecimento
 Disponível em: <http://imasters.com.br/artigo/10659/gerencia-de-ti/gestao-do-conhecimento-a-espiral-do-conhecimento/> Acesso 27 Abr. 2013. 
Inovar para competir Disponível em: <http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/inovacao/Documents/artigos_blog/inovar_para_competir.pdf> Acesso 27 Abr. 2013
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