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Relatorio de Necropsia - aves de produção

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: ORNINTOPATOLOGIA VETERINÁRIA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
(Necropsia em aves)
DISCENTES: ALEXSANDRA DE PAULA (SV1)
ALINE MIRANDA (SV1)
CAMYLLA VIDAL (SV1)
DANIELLE RIBEIRO (SV1)
KAROLLINE ROCHA (SV3)
LUCIANA MARIA (SV1)
RECIFE
2019
INTRODUÇÃO
A prática da necropsia consiste em um conjunto de procedimentos, organizado e hierarquizado, utilizado para examinar um cadáver na busca de informações que esclareçam as alterações que o levaram a morte (Fischer e Brito, 1980).
É essencial ter conhecimento do histórico do animal antes de iniciar uma necropsia, uma vez que as informações sobre o animal, como espécie, linhagem, sexo, idade, peso, cor da pelagem, entre outros, são importantes e devem ser registradas em formulário próprio. Esse histórico consiste basicamente dos dados relativos ao seu comportamento, sintomatologia, características ambientais do local onde era mantido. Muitas vezes, em virtude da comparação do histórico do animal com os achados de necropsia se consegue estabelecer um diagnóstico. Deve-se sempre ter em mente que exames complementares podem ser necessários, uma vez que a avaliação macroscópica, muitas vezes, é incapaz de detectar todas as lesões. Para isso, recomenda-se que estejam à disposição, durante uma necropsia, os materiais utilizados para exames histopatológico, bacteriológico, parasitológico e bioquímico (Cardoso, 2002).
OBJETIVOS
A aula prática teve por objetivo ensinar para os alunos os procedimentos necessários para a realização de necropsias de aves de produção. Além disso, foram feitas colheitas de material de aves vivas (suabe de traqueia e cloaca e colheita de sangue) para a realização de exames complementares que pudessem auxiliar no diagnóstico de possíveis enfermidades.
MATERIAIS
Os materiais utilizados para a realização da aula prática foram:
Ficha de atendimento
1 frango de corte(fêmea)
Materiais para necropsia: mesas, tesouras e pinças
Luvas descartáveis
Balde para lavagem da ave
Detergente
Seringas
Agulhas 
Suabe
Teste SAR
Placa com divisórias para realização do teste
MÉTODOS
A aula prática, que foi realizada no laboratório de Patologia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no dia 26 de abril de 2019, ministrada pela professora Mércia Rodrigues Barros, docente responsável pela disciplina de Ornitopatologia Veterinária, com apoio de seus orientados.
A princípio, foi feito uma dinâmica de grupo em que os alunos puderam conhecer como é feita uma ficha de atendimento das aves (anamnese), a qual contém informações necessárias sobre a propriedade e o animal e quais as perguntas que devem ser feitas na consulta.Segundo (DONELEY,2010) as aves possuem o instinto protetor natural de mascarar a doença e fazem um esforço para manter a aparência saudável evitando deste modo, chamar a atenção de predadores. Sendo assim, a anamnese das aves pode ser muitas vezes prejudicada pelo fato de usarem seu instinto mascarando a doença, e não apresentarem sinais clínicos ou apresentarem sinais clínicos tardios. É de grande importância questionar qual a origem da ave, se há convívio com outras aves, qual tipo de alimento fornecido, como é feita a estocagem deste alimento, como é realiza a limpeza dos bebedouros, qual a procedência da água, há quanto tempo o proprietário notou as alterações, como é realizada a limpeza das camas, se a vacinação está em dia, saber o sexo da ave, saber o tipo de criação e a idade. Todas essas perguntas vão auxiliar e direcionar para um possível diagnóstico e/ou qual enfermidade está acometendo aquela ave e/ou aquela propriedade.
1. CONTENÇÃO FÍSICA 
Durante a aula também foi ensinado como realizar a contenção do paciente que faz parte do exame, tomando todo o cuidado necessário para evitar o mínimo de estresse da ave. O profissional que estiver manuseando a ave, não deve usar muita força quando apreende-lo para que não o machuque.A contenção da ave doméstica é feita com a imobilização das pernas, asas ou ambos. O procedimento ideal depende da espécie da ave, sua conformação corporal e tipo de exame a ser realizado. Realiza-se a imobilização das pernas estendendo os jarretes e mantendo-os em uma posição fixa indicada para a contenção de galinhas em crescimento/adultas e em outras espécies de aves.Deve-se fazer o cruzamento das asas, trazendo a ponta da asa da cauda para frente e prender as penas de vôo primárias sobre a direção da extremidade da asa da cauda. A aplicação de uma chave de asa imobiliza aves leves, mas não pode ser usado com aves grandes, como matrizes de corte e perus adultos.
2. COLHEITA DE AMOSTRAS
Exsudatos e excrementos: Os alunos realizaram a colheita de suabe traqueal e cloacal. Para realizar o suabe de traquéia, foi preciso conter a ave, abrir o bico, expondo a traqueia. O suabe foi introduzido para dentro da laringe durante o período de inspiração e feito uma leve fricção na mucosa. O mesmo foi feito com o suabe cloacal, o qual foi inserido na cloaca da ave fazendo um leve fricção e movimentos giratórios. 
Figuras 1 e 2: Colheita de exsudatos e excrementos através de suabe traqueal e cloacal, respectivamente.
Sangue: o material coletado foi da veia ulnar cutânea, que cruza o cotovelo. A coleta de sangue através dessa veia foi realizada para obter pequenas quantidades de sangue que podem ser usados para teste rápido em placa com sangue total ou para avaliações hematológicas. Após a coleta foi feita a separação do soro na própria seringa, que ficou inclinada em temperatura ambiente para que posteriormente fosse usado para realização de teste rápido (SAR- Soro Aglutinação Lenta).
Figura 3: colheita de sangue através da punção da veia ulnar cutânea
3. TESTE SAR (Soro Aglutinação Rápida)
Foi feita a coleta de sangue de 2 aves (amostras 1 e 2) e foi extraído o soro. Em seguida, colocou-se 1 gota das duas amostras na placa (em locais diferentes) e duas gotas de mais duas amostras controle (amostras 3 e 4), Depois, adicionou-se 1 gota do antígeno para MS (Mycoplasma synoviae) e 2 minutos foram marcados no cronômetro, momento em que são feitos movimentos circulares com a placa afim de misturar o antígeno com a amostra. A partir daí, se observou a formação de grumos nas amostras 3 e 4, ou seja, foram reativas para MS. As amostras 1 e 2, foram negativas de acordo com esse teste. 
Figura 4: resultado do teste S.A.R (amostras 1 e 2 negativas e amostras 3 e 4 positivas).
4. NECROPSIA
Para a necropsia ser feita de forma completa, foram realizados os procedimentos descritos a seguir:
Lavagem da ave em um balde com detergente;
Posicionamento da em decúbito dorsal; [figura 5]
Corte transversal do bico na para análise dos seios nasais; [figura 6]
Corte longitudinal em cada lado da boca (acima da narina); 
Corte no sentido caudal na pele, seccionando da boca até o início do peito, para expor a traquéia, esôfago e timo; [figura 7]
Pique para soltar a traquéia e depois a sua abertura para avaliação da mucosa; [figura 8]
Rebatimento da pele no sentido cranial para expor a musculatura do peito, com o auxílio das mãos. [figura 9]
Desarticulação da articulação coxo-femural e observação do nervo ciático; [figura 10]
Corte dos músculos abdominais e das costelas na região da articulação. Levantou-se toda região do peitoral, rebatendo a musculatura para expor os órgãos onde foi possível também visualizar os sacos aéreos; [figura 11]
Remoção do monobloco para avaliação: fígado, intestino e suas porções, baço, pâncreas, moela e suas estruturas; [figura 12]
Após remoção dos órgãos citados acima, foi possível observar os rins bem aderidos às costas. Também observou-se os pulmões e suas inervações; [figura 13]
Remoção do coração para avaliação; [figura 14]
Remoção do trato gastrointestinal da cavidade. Os órgãos foram removidos inserindo o dedo indicador e o médio em torno da moela, que é o estômagomuscular da ave, e refletindo-a para frente; [figura 15] 
Abertura da moela e análise do seu conteúdo; [figuras 16 e 17]
Incisão da cabeça na inervação do pescoço, remoção da pele e corte do crânio para observação do cérebro; [figura 18]
Por fim foram identificados alguma estruturas linfoides: Bursa de Fabricius [figura 19], localizada na porção final do intestino, sobre a parede dorsal da cloaca; a glândula de Harder e divertículo de Meckel.
Durante a realização da necropsia, não foram observadas quaisquer alterações anatomopatológicas na ave.
CONCLUSÃO
Na aula prática foi possível que os alunos realizassem procedimentos extremamente relevantes para a disciplina de Ornitopatologia, como colheita de material de aves vivas para análise, teste de soro aglutinação rápida e necropsia de um frango de corte. O teste S.A.R foi negativo para Mycoplasma synoviae e não foram observadas alterações anatomopatológicas na ave necropsiada.
ANEXO - IMAGENS DA NECROPSIA
Figura 
7
Figura 6
Figura 5
	
Figura 9
Figura
 10
Figura 8
Figura
 13
Figura
 12
Figura
 11
Figura
 16
Figura
 15
Figura
 14
Figura
 17
Figura
 18
Figura
 1
9
REFERÊNCIAS
CARDOSO, C. V. P. Técnica de Necropsia. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 388 p
Cardoso, A.L.S.P. MONITORIA SOROLÓGICA DA MICOPLASMOSE EM PLANTÉIS DE AVES REPRODUTORAS NO BRASIL ATRAVÉS DO TESTE DE SOROAGLUTINAÇÃO RÁPIDA. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.73, n.1, p.23-26, jan./mar., 2006
Manual de Necropsia. Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Patologia Aviária. Porto Alegre: Editora UFRGS.

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