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Teorias III slides

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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS III
ESTÁCIO DO RECIFE 
Recife, 2013
1
INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA
CONTEXTUALIZAÇÃO
•Esta disciplina se insere no âmbito dos Sistemas Psicológicos, se relacionando com as diversas disciplinas de sistema e fornecendo base ao entendimento das diversas possibilidades da Psicologia como ciência.
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INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA
EMENTA
•Introdução à História e aos conceitos básicos das abordagens Humanista, Existencialista e Fenomenológica na Psicologia Contemporânea. A Fenomenologia de Edmund Husserl. A intencionalidade da consciência e o método fenomenológico. As críticas ao Positivismo e à Psicologia experimental. O Existencialismo Sartreano. A Influência de Heidegger. O Gestaltismo. A Psicologia Humanista americana, Maslow e Rogers. A Psicologia Existencial.
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INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA
OBJETIVO GERAL
•Compreender os principais conceitos da Fenomenologia e do Existencialismo, a multiplicidade de tendências da abordagem Fenomenológica na Psicologia, e os principais conceitos do Gestaltismo, da Psicologia Humanista e da Psicologia Existencial.
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INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
•Unidade 1: A fenomenologia
Unidade 2: O Existencialismo
Unidade 3: O Gestaltismo
Unidade 4: A Psicologia Humanista
Unidade 5: A Psicologia Existencial
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BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA
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Bibliografia Básica:
NOGARE, P. D.; Humanismos e Anti-humanismos. Vozes, 13ª edição, 1994, Petrópolis.
PENNA, A. Introdução à psicologia fenomenológica. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
SCHULTZ, D. P., SCHULTZ, S. E.; História da psicologia moderna. Cultrix, 11º. ed., São Paulo, 1999.
Bibliografia Complementar:
FRANKL, V; Em Busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração. Vozes, 14ª edição,2003, Petrópolis.
MASLOW, A.; Introdução à Psicologia do Ser. Eldorado, 1978, Rio de Janeiro.
ROGERS, C, R. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins fontes, 1974.
SARTRE, J. P.; O Existencialismo é um Humanismo. Abril Cultural,1973, São Paulo
AULA 1
OBJETIVO
O aluno deve ser capaz de compreender como os temas da fenomenologia, do existencialismo e humanismo se relacionam durante o curso.
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HUMANISMO, EXISTENCIALISMO E FENOMENOLOGIA
HUMANISMO:
	 Doutrina que coloca o homem como centro de reflexão; respeito à dignidade humana.
EXISTENCIALISMO:
	Sistema filosófico sobre a problemática da existência humana; foca a experiência humana vivida num mundo de impasse.
FENOMENOLOGIA:
	 Método de sistematização e produção de conhecimento sobre o sentido da existência para o sujeito.
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LIVRO ORIENTADOR DA AULA 1
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PENNA, A. Introdução à psicologia fenomenológica. Rio de Janeiro: Imago, 2003
AULA 2: FENOMENOLOGIA 
INFLUÊNCIAS ANTECEDENTES
OBJETIVO
O aluno deve compreender as idéias que influenciaram a fenomenologia de Edmund Husserl. Deverá ser capaz de contrastar a psicologia wundtiana das propostas de seus opositores e estabelecer relações com os movimentos posteriores na filosofia e na psicologia.
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A PSICOLOGIA PROPOSTA POR WUNDT
Wundt recorre aos métodos experimentais das ciências naturais (o que pode ser provado pelo experimento - cientificamente)
Seu objeto de estudo era a consciência
A consciência possui estruturas que podem ser estudadas pelo método de análise ou redução/algo da consciência que pode ser medido empiricamente
Concordava com Stuart Mill que a consciência era ativa na organização de seus conteúdos, e que neste processo influenciava a volição.
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A PSICOLOGIA PROPOSTA POR WUNDT
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Acreditava, no entanto, que sem as estruturas/elementos da consciência, nada haveria para a mente organizar.
Para ele, são as experiências básicas e imediatas que formam as estruturas da consciência que a mente organiza ativamente e sintetiza.
Sua ideia, portanto, era decompor a experiência até chegar aos elementos da consciência (proposta positivista – comprovação – de ciência em psicologia) 
A consciência é vista como um objeto/aqui mundo é objeto
A PSICOLOGIA PROPOSTA POR WUNDT
O método utilizado foi a Introspecção formal (o que achar, tenho que universalizar)
O foco era que apenas a pessoa que tem a experiência do objeto pode observá-la: sua proposta era do exame do próprio estado mental do sujeito (o observador vai com todos os seus conceitos a priori)
Wundt variava as condições da situação-estímulo e observava as modificações resultantes nas experiências do sujeito
Definiu, então, que o problema da psicologia seria: analisar os processos conscientes até chegar aos seus elementos básicos, descobrir como esses elementos são sintetizados ou organizados pela consciência e determinar as leis de conexão que governam tal organização.
AS CONTRAPOSIÇÕES A WUNDT
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É possível fazer experimentos com processos mentais superiores como memória e aprendizagem (Ebbinghaus)
Empirismo ao invés de Experimentalismo (experimentos em laboratórios)
O principal método da psicologia deveria ser a observação e não a experimentação (Brentano: foi padre, filósofo e psicólogo/vai contra a psicologia da época)
A psicologia deveria criar seus métodos e não pegar emprestado o método das ciências naturais
O objeto de estudo da psicologia deveria ser a atividade mental e não o conteúdo da experiência consciente (Brentano). Por exemplo, o ato mental de ver e não o conteúdo (elementos) mental do que é visto
AS INFLUÊNCIAS QUE EDMUND HUSSERL RECEBEU DAS IDEIAS DE FRANZ BRENTANO
Foco na psicologia do ato e não na psicologia do conteúdo (ato: vivência, o que fica quando o sujeito se coloca frente ao objeto)
Por exemplo, o ato de perceber a cor vermelha é o verdadeiro objeto de estudo da psicologia e não o conteúdo, os elementos sensoriais do objeto vermelho, embora façam parte do ato de ver
Aqui o mais relevante é examinar vivências e não conteúdo/é o que a consciência vive e não o que forma
“Uma cor não é uma qualidade mental, mas estritamente uma qualidade física; o ato de ver a cor, é uma qualidade mental”
A consciência é dotada de um ato: o ato intencional
AS INFLUÊNCIAS QUE EDMUND HUSSERL RECEBEU DAS IDEIAS DE CARL STUMPF
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Stumpf (músico, psicólogo) se interessa pelos estudos de Brentano e chega a ser considerado o maior rival de Wundt
Acreditava que os fenômenos são os dados mais importantes para a psicologia
Defende a fenomenologia, sendo um método de introspecção, a qual se refere ao exame/descrição da experiência imparcial, ou seja, tal como ocorre.
Para ele decompor a experiência em elementos é torná-la artificial, abstrata e não natural
LIVRO ORIENTADOR DA AULA 2
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SCHULTZ, D.P.; SCHULTZ, S.E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning, Tradução da 9ª Edição Norte-Americana, 2009, capítulo 4.
AULAS 3 E 4: A FENOMENOLOGIA 
OBJETIVOS AULA 3
 O aluno deve ser capaz de identificar, explicar e contextualizar os principais conceitos da fenomenologia de Edmund Husserl. 
 Deve compreender o pensamento fenomenológico do retorno-às-coisas-mesmas; da intencionalidade; da descrição dos fenômenos; da experiência das essências e compreender a importância de tais conceitos para a psicologia contemporânea. 
 Deve conseguir explicitar ao final da aula porque não existe consciência pura e de que não há objetos em si mesmo do ponto de vista fenomenológico.
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
AULAS 3 E 4: A FENOMENOLOGIA 
OBJETIVOS AULA 4
 Ao final da aula o aluno deve ser capaz de explicar a resposta da fenomenologia ao positivismo,
ao psicologismo, naturalismo, sociologismo, historicismo. A sua crítica ao empirismo, racionalismo, a superação da dicotomia sujeito/objeto e a diferença entre explicar e compreender. Deve descrever a posposta da fenomenologia à chamada “crise do saber” do século XIX.
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
ORIGEM DO TERMO FENOMENOLOGIA
 Fenomenon: deriva do verbo fainestai (mostrar-se a si mesmo, aparecer, tornar-se manifesto, visível em si mesmo.
PROPOSTA DA FENOMENOLOGIA
 Recuperar o significado autêntico do próprio filosofar, o sentido originário do conhecimento humano
 “Retornar às coisas mesmas” : convida a uma nova leitura da realidade, que se manifesta como fenômeno (RIBEIRO JR, 1991).
 Sujeito e objeto do conhecimento elevam-se ao nível da transcendentalidade (a consciência, enquanto sujeito, saí de si e alcança os objetos do mundo, dando sentido, significado, aos mesmos).
	
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
O CONTEXTO DE HUSSERL
 Crise das ciências: questionamento das verdades
 Falência do projeto da modernidade (necessidade de querer quantificar, medir, universalizar a experiência)
 Husserl critica a filosofia especulativa
 Propõe um corte epistemológico: fornecer caráter científico à filosofia
	
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
AS CONCEPÇÕES DE HUSSERL
Tentativa de Husserl: dar caráter de cientificidade à filosofia – filosofia como ciência rigorosa
 Crítica à psicologia por ter tomado os métodos da ciência da natureza sem discernir a especificidade de seu objeto de estudo: A CONSCIÊNCIA
 Um positivismo superior: conhecimento que vem da experiência
 A vida psíquica é um dado imediato que exige apenas a descrição da experiência
 Não se pode reduzir a consciência a um simples fenômeno natural	
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
ENTÃO, O QUE É A FENOMENOLOGIA?
 É o estudo daquilo, daquela coisa, daquele algo, daquele objeto que é dado à consciência, que nos faz pensar nele (a) e do (a) qual falamos...
É o estudo do fenômeno, da experiência, seja sua ou do outro.
 É uma filosofia que reflete sobre o conhecimento do conhecimento, e que pretende substituir a abordagem empírica e sensualista do psicologismo através da análise dos processos subjetivos em que se moldam os fenômenos externos (RIBEIRO JR, 1991)/(análise como compreensão da experiência como um todo).
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
TAREFA DA FENOMENOLOGIA
“Analisar as vivências intencionais da consciência para perceber como aí se produz o sentido dos fenômenos” (DARTIGUES, 1992: p.22).
 Jamais abandonar a experiência (ela vai elaborar o sentido de mundo/mundo não é objeto, é fenômeno).
 Será a análise da vida do sujeito, no qual e para o qual se constitui o sentido do mundo/ciência: como o mundo se revela?/pela experiência é que chego ao mundo).
 “Voltar a esse mundo antes do conhecimento, do qual o conhecimento fala sempre e com relação ao qual toda determinação científica é abstrata, signitiva (signo) e dependente, como a geografia com relação à paisagem, onde aprendemos pela primeira vez o que é uma floresta, uma campina ou um rio” (MERLEAU-PONTY, 1945, p. III).
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
relação consciência-objeto : a consciência é sempre consciência de um objeto, pois o objeto é sempre objeto-para-um-sujeito
resgate da subjetividade pela análise intencional (caráter intencional da consciência: é uma particularidade fundamental da consciência, de ser consciência de alguma coisa/consciência ser intencional ao que vai ver)
REDUÇÃO EIDÉTICA (epoché): com o objetivo de chegar nas essências (significado)
fenômenos são vividos na experiência, na relação da consciência com o mundo; o que os difere dos fatos (objeto da ciência), que são ocorridos, especulados e inferidos (ex: árvore/concretude)
propõe ir-se às “coisas mesmas”, a partir de participação e envolvimento
os fenômenos são alcançados pela INTUIÇÃO DAS ESSÊNCIAS: sentido, significado)
	
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
RETORNO ÀS COISAS MESMAS
 Encontro com a realidade
 Importância da intuição (intuir o que já está em você) 
 Pela intuição, os fenômenos estão dotados de um sentido – essência das coisas
 O sentido do fenômeno lhe é imanente (está presente nele) e pode ser percebido
 A intuição das essências se distingue da percepção dos fatos: é a visão do sentido que atribuímos ao fato materialmente percebido (exemplo do mar, rio, árvore)
 Dimensão das possibilidades: haverá tantas essências quantos significados nosso espírito for capaz de produzir
 A intuição originária vem antes de qualquer conceito (ex: criança que não sabe ler, mas já tem nela mesma a capacidade para)
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
ANÁLISE INTENCIONAL
● Intenção: sentido diferente do comum, significa referência, isto é, tem um fim a que se dirige/toda consciência é consciência de algo)
 É pela experiência sensível que alcançamos a intuição das essências (o sentido, significado)
O sujeito, portanto, atribui significados ao objeto
 Não existe realidade objetiva
 Noesis (atividade da consciência: o ato de perceber, lembrar, imaginar por ex ) X noema (é o significado, diferente do próprio objeto, que é a coisa/ é a descrição das diversas maneiras como o objeto se mostra/significado constituído pela atividade da consciência: noesis)
“Se a correlação sujeito-objeto só se dá na intuição originária da vivência da consciência, o estudo dessa correlação consistirá numa análise descritiva do campo da consciência... A fenomenologia é, pois, a ciência descritiva das essências da consciência e dos seus atos” (Dartigues, 1992: p.20).
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
OS CONCEITOS DA FENOMENOLOGIA 
A REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA – EPOCHÉ
 Necessidade de eliminar a atitude natural de senso comum 
 Colocar em parênteses realidades previamente concebidas, permitir que o fenômeno se revele, se desvele 
 Adotar a atitude fenomenológica a partir da consciência transcendental (saí de si e alcança os objetos do mundo, dá sentido aos objetos do mundo)/ o mundo como fenômeno que se desvela para uma consciência que se volta para ele em intencionalidade/diferente da consciência pura de Wundt
 Consciência intencional: capacidade de se voltar para as coisas do mundo)
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
BIBLIOGRAFIA ORIENTADORA DAS AULAS 3 E 4
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE – Profª Shirley Macêdo Vieira de Melo
CHAVES, A.P.; MACÊDO, S.M.; MENDONÇA, V.M. Psicologia existencial-fenomenológica: o saber filosófico e a produção científcia. Estudos de Psicologia, v.13, n.2, pp. 11-16, 1996.
PENNA, A. Introdução à psicologia fenomenológica. Rio de Janeiro: Imago, 2003. 
RIBEIRO Jr. J. Introdução à Fenomenologia. Campinas: Edicamp, 2003.
www.roberttexto.com/archivo15/fenomenol.-husserl.pt.htm
www.scielo.br/pdf/reven/v61n2/a18v61n2.pdf
Livros Interessantes (sugestões extra-classe):
Dartigues, A. O que é a fenomenologia. São Paulo: Moraes, 1992.
GOTO, T. Introdução à psicologia fenomenológica. A nova psicologia de Edmund Husserl. São Paulo: Paulus, 2008.
O QUE É EXISTENCIALISMO
DIFICULDADES CONTEXTUAIS
Visão de conjunto: existem várias nomenclaturas para o existencialismo
Subjetivismo: existem várias concepções filosóficas que formam a doutrina existencialista: concepções cristãs e ateias
Linguagem: todo existencialista tem uma linguagem
própria, de difícil compreensão
O QUE É EXISTENCIALISMO 
CONCEITO:
“Conjunto de doutrinas segundo as quais a filosofia tem por objeto a análise e descrição da existência concreta, considerada como o ato de uma liberdade que se constitui ao se afirmar o que não tem outra origem nem outro fundamento além dessa afirmação em si mesma” (JOLIVER, apud GIORDANI, 1997, p. 19/20).
ESSÊNCIA DO EXISTENCIALISMO 
Método Irracional: primazia dos estados da consciência e não do conhecimento lógico, objetivo e teórico.
Subjetivismo: preocupação com o sujeito concreto e existente, com o EU, com o mundo da consciência, com a reação do sujeito frente à experiência com o mundo.
Existência: modo de ser peculiarmente humano.
ESSÊNCIA DO EXISTENCIALISMO
APENAS O HOMEM EXISTE: As outras coisas são. Fora do homem não há existência, pois as coisas não têm significado fora da consciência humana.
A EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA: O homem primeiramente existe, surge no mundo, e somente depois se define.
EXISTÊNCIA AUTÊNTICA x EXISTÊNCIA INAUTÊNTICA: a existência autêntica é inerente aos que se escolhem livremente, que se fazem a si mesmos; a existência inautêntica é inerente aos que estão perdidos no mundo.
LIBERDADE: o domínio da existência é o domínio da liberdade, do projeto, do possível, da escolha. “O ser humano é um ser de possibilidades. Fundamento de todos os valores.
ESSÊNCIA DO EXISTENCIALISMO
LIMITAÇÃO HUMANA: a vinculação do homem a um contexto de relações com outros homens.
MORTE: última situação limite do homem. Experiência única, que abre ao homem sua condição temporal.
SENTIDO DA EXISTÊNCIA: o presente, que transcende passado e futuro
KIERKEGAARD: O pensador religioso
“O importante é encontrar uma verdade
 que seja verdade para mim”
 Progenitor intelectual do existencialismo
Sua fonte de pensamento: sua própria existência
Profundo sentimento religioso em que predominavam a angústia, a inquietação e a melancolia
Exigência de interioridade, uma vez que é hostil a tudo que é objetivo, universal e impessoal 
Essa exigência se manifesta nas três categorias centrais do seu pensamento: a existência, a subjetividade e o indivíduo(que é o sujeito em sua singularidade)
KIERKEGAARD
Existir é eleger-se
A existência é apenas uma fase da vida, é uma eleição de si mesmo e não de bens e de coisas, que não pode ser cognoscitível objetivamente
 A existência é caracterizada por desespero e angústia
 A verdade é subjetiva: é um ato de liberdade/subjetivo: não é a glorificação de qualquer capricho pessoal, é sua condição pessoal, interior com respeito à lei moral e à vida religiosa
 Necessidade humana de apropriação subjetiva da realidade – DEVIR (processo de transformação, possibilidades do ser)
KIERKEGAARD
Singularidade humana: o sujeito concreto, o indivíduo em sua subjetividade
Estágios da Vida (formas de vida): Estético, Ético e Religioso
Estético: o indivíduo se entrega ao mundo dos prazeres; porém, ao mesmo tempo, sente-se frustrado, quer algo mais, o homem vive fora de si
Ético: vive segundo os ditames da sociedade, percebendo as regras, as normas e as convenções e admitindo seus erros; o homem começa a entrar em si; não dá uma satisfação plena, daí necessitar do estágio seguinte
Religioso: passa a agir e ser sem a necessidade de si justificar através de uma ordem social; entra no relacionamento com o absoluto –Deus- que será sua regra e o único provedor da satisfação; o homem volta completamente para si
MARTIN HEIDEGGER:
filósofo em busca do sentido do Ser
Seus pensamentos surgem na época da Iª Guerra Mundial: valores tradicionais questionados;
Vocação despertada: Franz Bretano / assistente e sucessor de Husserl;
 Achava que Husserl não elucidava a questão do Ser, voltava-se para os entes, porém sem a investigação daquilo que os permite aparecer;
Constrói a Teoria do Ser: o Ser é que permite a aparição dos entes, que faz com que o mundo seja e apareça ao homem;
MARTIN HEIDEGGER:
	 filósofo em busca do sentido do Ser
Para Heidegger, definir o Ser é torná-lo um ente;
Ser é a possibilidade do ente, não é a consciência/ente é o que é determinado, concreto;
Angústia fundamental: inospitalidade do mundo (porque é estranho a mim, incompreensível, pouco acolhedor, vazio de sentido, só tem sentido quando eu dou);
 O homem é um ente jogado no mundo/ Facticidade: no momento que este homem dá sentido ao passado e se projeta no futuro, ele supera a facticidade;
			
MARTIN HEIDEGGER:
filósofo em busca do sentido do Ser
O homem é um ente especial (Dasein), pois dá sentido ao mundo e a si mesmo;
Dasein (palavra alemã; Da=aí/sein=ser): apenas o homem existe; as outras coisas são (fora do homem não há existência, é a existência que dá sentido as coisas);
 Homem: ser-para-a-morte (a morte é algo individual: é sempre minha morte/no horizonte existencial está a morte);
MARTIN HEIDEGGER: 
filósofo em busca do sentido do Ser
O homem precisa transcender sua condição de finitude: ele tem a possibilidade de tomar a iniciativa de dar sentido a sua existência e orientar suas ações em diversas direções, isto se caracteriza o seu ultrapassar-se a si mesmo, a transcendência;
Trama de Sentido: elaboração de sentidos que leva a nomeação de mundo;
Sentido da vida: o homem pode dar sentido a sua existência;
Sentido do Ser X ente (tudo que aparece no mundo);
MARTIN HEIDEGGER: 
filósofo em busca do sentido do Ser
O Dasein é um ser-no-mundo, o que significa que os vários Dasein coexistem em relação, o que o torna um ser-com-os-outros;
A problemática do Ser: o ser, por não depender da vontade do homem, não pode ser estudado pela ciência;
O ôntico: ente e o ontológico: ser;
 
 
 
O desamparo e a angústia são as estruturas ontológicas do modo de ser do homem(ente): via de acesso ao Ser;
“No nada da angústia, mostra-se a manifestação
 original do existente como tal”
A ação clínica pautada em Heidegger (ver pp. 44 e 45 de Barreto e Morato, 2009).

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