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Dor: Definição, Origem e Tipos

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05/04/16	
  
1	
  
Dor	
  
Definição	
  
“A dor é uma experiência sensorial e emocional 
desagradável, associada a uma lesão tecidual real, 
potencial ou descrita nos termos dessa lesão. A dor 
é sempre subjetiva.” 
	
  
Bishop	
  B.	
  Pain:	
  its	
  physiology	
  and	
  rationale	
  for	
  management.	
  Part	
  I.	
  Neuroanatomical	
  substrate	
  of	
  pain.	
  Phys	
  Ther.	
  1980	
  
Jan;60(1):13-­‐20	
  
Associação Internacional para o Estudo da Dor 
	
  
Dor	
  –	
  O	
  que	
  sabemos?	
  
Sinal	
  de	
  alerta	
  
  	
  Proteger	
  o	
  corpo	
  de	
  lesões	
  teciduais	
  
  	
  Uma	
  das	
  maiores	
  aflições	
  humanas	
  
  	
  Grande	
  desafio	
  dos	
  neurocientistas	
  
  	
  Grande	
  avanço	
  nas	
  últimas	
  décadas	
  
  	
  Pesquisadores	
  de	
  múltiplas	
  áreas	
  
Bishop	
  B.	
  Pain:	
  its	
  physiology	
  and	
  rationale	
  for	
  management.	
  Part	
  I.	
  Neuroanatomical	
  substrate	
  of	
  pain.	
  Phys	
  Ther.	
  1980	
  Jan;60(1):13-­‐20	
  
Fields	
  HL,	
  LevineJD.	
  Pain-­‐Mechanisms	
  and	
  management.	
  West	
  J	
  Med.	
  1984	
  Sep;141:347-­‐357	
  
Conceito de Dor 
 
“Dor é uma experiência que se expressa e se reconhece por 
determinados padrões de comportamento”. 
 
“Dor é uma combinação de sensações subjetivas que 
acompanham a ativação de nociceptores”. 
Bishop	
  B.	
  Pain:	
  its	
  physiology	
  and	
  rationale	
  for	
  management.	
  Part	
  I.	
  Neuroanatomical	
  substrate	
  of	
  pain.	
  Phys	
  Ther.	
  1980	
  Jan;60(1):13-­‐20	
  Fields	
  HL,	
  
LevineJD.	
  Pain-­‐Mechanisms	
  and	
  management.	
  West	
  J	
  Med.	
  1984	
  Sep;141:347-­‐357	
  
05/04/16	
  
2	
  
ORIGEM	
  DA	
  DOR	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   
•  SOMÁTICA (tecidos cutâneos ou profundos) 
•  VISCERAL (vísceras torácicas, abdominais e pélvicas) 
 
•  NEUROPÁTICA (sistema nervoso central ou periférico) 
•  PSICOGÊNICA 
 
 
 
 
 
A DOR FREQÜENTEMENTE É MISTA 
Avaliação do tipo de dor é fundamental para estabelecer 
os métodos de tratamento e também o prognóstico 
 
Bishop	
  B.	
  Pain:	
  its	
  physiology	
  and	
  rationale	
  for	
  management.	
  Part	
  I.	
  Neuroanatomical	
  substrate	
  of	
  pain.	
  Phys	
  Ther.	
  1980	
  Jan;60(1):13-­‐20	
  
Percepção	
  real	
  de	
  
possibilidade	
  ou	
  
lesão	
  tecidual	
  
(específica)	
  
Estado	
  sensorial	
  
de	
  
desagrado	
  
(inespecífica)	
  
	
  
-­‐	
  Substrato	
  neural	
  possui	
  
características	
  fisiológicas	
  
e	
  anatômicas	
  definidas	
  
	
  
-­‐	
  Dor:	
  percepção	
  de	
  lesão	
  
ou	
  ameaça	
  ao	
  tecido	
  
	
  
-­‐	
  Sensação	
  de	
  incômodo	
  
ocorre	
  após	
  o	
  estímulo	
  
doloroso	
  
-­‐	
  Sensação	
  ocorre	
  devido	
  
ao	
  componente	
  “afetivo"	
  
	
  
-­‐	
  Ativação	
  fora	
  das	
  vias	
  
somatoviscerais	
  
	
  
-­‐	
  Percepção	
  de	
  lesão	
  ou	
  da	
  
ameaça	
  tecidual	
  por	
  si	
  só	
  
não,	
  dor	
  
	
  
	
  
X	
  
Bishop	
  B.	
  Pain:	
  its	
  physiology	
  and	
  rationale	
  for	
  management.	
  Part	
  I.	
  Neuroanatomical	
  substrate	
  of	
  pain.	
  Phys	
  Ther.	
  1980	
  
Jan;60(1):13-­‐20	
  
DOR AGUDA X DOR CRÔNICA 
  Dor Aguda 
  Associada a algum tipo de 
lesão tecidual 
  Importante veículo de 
informação que algo está 
errado no organismo 
  Curável com 
medicamentos e 
intervenções físicas 
  Gera stress, ansiedade e 
algumas vezes depressão 
 
l  Dor	
  Crônica	
  
l  Associada	
  ou	
  não	
  a	
  algum	
  tipo	
  
de	
  lesão	
  tecidual	
  
l  Extremamente	
  maléfico	
  ao	
  
organismo	
  
l  Há	
  alterações	
  no	
  sono,	
  libído,	
  
peso,	
  apetite,	
  relações	
  sociais,	
  
familiares	
  e	
  profissionais.Há	
  
alterações	
  metabólicas	
  
importantes	
  e	
  diminuição	
  de	
  
concentração	
  
l  INCAPACIDADE	
  FUNCIONAL	
  
SURGIMENTO DE DOR LENTA 
X AGUDA 
T 
In
te
ns
id
ad
e 
do
lo
ro
sa
 
Dor rápida 
Dor lenta 
05/04/16	
  
3	
  
Sistema	
  de	
  Transmissão	
  
da	
  Dor	
  
Sistema	
  de	
  Transmissão	
  da	
  Dor	
  
  10	
  -­‐	
  20%	
  das	
  células	
  do	
  corno	
  posterior	
  contém	
  
substância	
  P	
  
  Localizada	
  nas	
  camadas	
  marginais	
  e	
  gelatinosa	
  do	
  corno	
  
posterior	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  ↳ponto	
  de	
  inserção	
  das	
  fibras	
  transmissoras	
  de	
  dor	
  
Bishop	
  B.	
  Pain:	
  its	
  physiology	
  and	
  rationale	
  for	
  management.	
  Part	
  I.	
  Neuroanatomical	
  substrate	
  of	
  pain.	
  Phys	
  Ther.	
  1980	
  Jan;60(1):13-­‐20	
  
Sistema	
  de	
  Transmissão	
  da	
  Dor	
  
Após	
  lesões	
  a	
  sensação	
  decdor	
  persiste	
  
Liberação	
  de	
  substânciascque	
  destroem	
  e	
  degradamcenzimas	
  
simultaneamente	
  
Sensibilização	
  
Despolarização	
  prolongada	
  
da	
  membrana	
  e	
  
excitação	
  constante	
  das	
  
fibras	
  de	
  dor	
  
Fields	
  HL,	
  LevineJD.	
  Pain-­‐Mechanisms	
  and	
  management.	
  West	
  J	
  Med.	
  1984	
  Sep;141:347-­‐357	
  
Estímulo	
  intenso:	
  todas	
  as	
  fibras	
  são	
  ativadas	
  
Fibras	
  aferentes	
  1árias	
  mielinizada	
  
Normalmente	
  inibem	
  os	
  neurônios	
  nociceptivos	
  1ários	
  do	
  
corno	
  posterior	
  
Mecanismo	
  de	
  ação	
  do	
  TENS	
  (seleciona	
  fibras	
  de	
  
mielinizadas	
  de 	
  maior	
  diâmetro)	
  
Sistema	
  de	
  Transmissão	
  da	
  Dor	
  
05/04/16	
  
4	
  
SISTEMAS DE 
ANALGESIA NO 
CÉREBRO E NA 
MEDULA ESPINHAL 
SISTEMAS DE CONTROLE 
DA DOR 
PERIFÉRICO 
 1965 
 Melzack & Wall 
 Teoria das Comportas 
 
CENTRAL 
 Liberação de Opióides Endógenos 
TEORIA DAS 
COMPORTAS 
05/04/16	
  
5	
  
T
Nociceptor 
Mecanoceptor 
SG 
Célula T 
CORRENTES	
  ANALGESICAS	
  
TENS	
  –	
  CORRENTE	
  INTERFERENCIAL	
  	
  
05/04/16	
  
6	
  
TENS	
  
ESTIMULAÇÃO	
  ELÉTRICA	
  NERVOSA	
  TRANSCUTÂNEA	
  
Transcutaneous Electrical Neuromuscular Stimulation
TENS	
  
“Qualquer estimulação elétrica (galvânica, 
farádica, diadinâmicas, interferenciais, russa, etc.) 
aplicada através da pele que estimule nervos 
periféricos”	
  
Alon, 1991, 2003 
	
  
TENS 
  Nomenclatura errada; 
  Corrente bifásica, pulsada, assimétricos, desequilibrada e c/ 
pulsos retangulares; 
 
  Baixa Freqüência; 
  1 a 150 Hz (até 250 Hz); 
 
  Duração de Pulso; 
  50 – 300 µs (0,05 – 0,3 ms) 
 
 
TENS 
Quanto menor a duração de pulso, maior a amplitude requerida para 
ativar as fibras nervosas 
Despolarização 
05/04/16	
  
7	
  
TENS 
  Principal Indicação 
  Analgesia 
  Relaxamento Muscular 
 
  Efeitos Não-Analgésicos 
  Efeito Antiemético 
  Aumento de Fluxo Sangüíneo 
Alterações Autonômicas 
JOHNSON, 2003 
Efeitos Antieméticos 
Náusea e vômito efeitos adversos dos 
analgésicos opióides 
Náusea pós-operatória 
Náusea matinal 
Náusea devido à quimioterapia em pacientes com 
câncer 
Efeitos Antieméticos 
Procedimento: estimulaçãodo ponto de acupuntura 
P6. 
Efeitos Antieméticos 
  Pós-operatório de cirurgias ginecológicas 
  Dundee et al., 1989 
  Pós-operatório de Histerectomia 
  Fossoulaki et al., 1993 
  Pós-operatório de Cirurgias Ortopédicas 
  McMillan, 1994 
  Quimioterapia 
  McMillan et al., 1991 
  Dundee et al., 1991 
05/04/16	
  
8	
  
Efeitos Circulatórios 
Úlceras	
  
l  Kaada	
  &	
  Emru,	
  1988;	
  Lundeberg	
  et	
  al.,	
  1992;	
  Debreceni	
  
et	
  al.,	
  1995;	
  Baker	
  et	
  al.,	
  1997;	
  Cosmo	
  et	
  al.,	
  2000.	
  
Retalhos	
  Isquêmicos	
  
l  Kjartansson	
  et	
  al.,	
  1988	
  (a,	
  b,	
  c);	
  Lundeberg	
  et	
  al.,	
  1988;	
  
Kjartansson	
  &	
  Lundeberg,	
  1990;	
  Niina	
  et	
  al.,	
  1997;	
  
Liebano	
  et	
  al.,	
  2000	
  e	
  2004.	
  
Efeitos Circulatórios 
Reparação	
  de	
  Tendão	
  
Burssens	
  et	
  al.,	
  2003	
  
  TENS	
  Burst	
  x	
  Controle	
  após	
  sutura	
  de	
  tendão	
  
de	
  calcâneo	
  
Avaliação	
  através	
  de	
  biópsia	
  após	
  6	
  semanas	
  
  TENS	
  maior	
  número	
  de	
  fibroblastos	
  
05/04/16	
  
9	
  
EFEITOS 
ANALGÉSICOS DA 
TENS 
DOR 
  A	
  dor	
  é	
  uma	
  sensação	
  necessária	
  para	
  o	
  
funcionamento	
  do	
  corpo.	
  
	
  
  Exerce	
  uma	
  função	
  protetora.	
  
  Sempre	
  que	
  possível	
  deve-­‐se	
  intervir	
  na	
  
causa	
  da	
  dor!	
  
	
  
WOOD, 1998 
MECANISMOS DE AÇÃO 
  Teoria das Comportas (Melzack & Wall, 1965) 
  Liberação de Peptídeos Opiáceos Endógenos 
  Aumento de Fluxo Sangüíneo 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Ronald Melzack Patrick D. Wall 
TEORIA DAS 
COMPORTAS 
05/04/16	
  
10	
  
  Poderosos agentes analgésicos 
  Atuam diretamente sobre sítios receptores 
específicos da membrana dos neurônios 
  Liberados por alguns neurônios como 
neurotransmissores 
  Localizados em várias estruturas do SNC 
NOBACK, STROMINGER, DEMAREST, 1999 
v Existem	
  3	
  famílias	
  destes	
  peptídeos:	
  
  	
  Encefalinas	
  
Ø 	
  Tonsila	
  do	
  cerebelo,	
  hipotálamo,	
  SCPA,	
  
bulbo	
  
  	
  Beta-­‐Endorfina	
  
Ø 	
  Hipotálamo,	
  SCPA,	
  bulbo	
  e	
  medula	
  espinal	
  
  	
  Dinorfinas	
  (distribuição	
  semelhante	
  às	
  
encefalinas)	
  
NOBACK, STROMINGER, DEMAREST, 1999 
Liberação de Endorfinas 
(Substancia cinzenta - Hipotalamo) 
α endorfinas: Freqüências mais altas (150 Hz) 
  Liberação Rápida (aproximadamente 20 minutos) 
  Reabsorção (aproximadamente 2 horas) 
Β endorfinas: Freqüência mais baixa (até 75 Hz) 
  Liberação lenta (aproximadamente 60 minutos) 
  Reabsorção: 7 horas ou mais 
Tipos de Opióides 
05/04/16	
  
11	
  
I
T 
R 
I= amplitude (mA) 
T= tempo de duração do pulso (µs ou ms) 
R= intervalo entre pulsos (ms) / 
Freqüência (Hz ou pps) 
  Tipos de Estímulos; 
 
  Convencional; 
  BURST; 
  Acupuntura 
  Breve Intenso 
TENS 
TENS 
  Modo Convencional; 
Tempo de Pulso 50 a 120 µs 
Freqüência 50 a 100 Hz 
O período refratário apesar de ser longo, tem uma intensidade baixa, não 
conseguindo estimular nenhuma fibra. 
Estímulo Sensitivo 
TENS 
  BURST 
Tempo	
  de	
  Pulso 100	
  a	
  180	
  µs 
Freqüência 100	
  Hz 
O ciclo de trabalho é de aproximadamente de 8%. 
Estímulo Motor 
05/04/16	
  
12	
  
TENS 
  BURST (Continuação) 
  O Burst com intensidade alta, leva à contração muscular breve, 
que por sedação de fibra nervosa, causa analgesia 
(Principalmente na fase crônica); 
  Os trens de pulso são muito curtos para o fortalecimento 
muscular 
(Estimulação em nível motor) 
TENS 
  Modo Acupuntura; 
Tempo de Pulso 150 a 250 µs 
Freqüência 1 a 14 Hz 
Estímulo Motor 
05/04/16	
  
13	
  
TENS 
  Breve Intensa; 
Tempo de Pulso 500 µs 
Freqüência 4 ou 100 Hz 
O ciclo de trabalho é de aproximadamente de 8%. 
Estímulo Motor 
Local de Estimulação 
- Região onde estimulação possa ser direcionada do SNC (Dermátomos). 
- Uma região sensível ao eletrodo (eliminação proeminência óssea). 
Eletrodos 
  Material; 
  Borracha (grafite) – gel condutor 
  Esponja 
  Silicone auto-adesivo 
•  Tamanho;	
  
–  Quanto	
  maior	
  eletrodo,	
  menor	
  a	
  densidade	
  da	
  corrente	
  
e	
  menor	
  a	
  sensação	
  do	
  paciente;	
  
•  Distância;	
  	
  
–  Quanto	
  maior	
  a	
  distancia	
  entre	
  eletrodos,	
  menor	
  a	
  
densidade	
  da	
  corrente	
  e	
  maior	
  profundidade	
  de	
  
penetração;	
  
05/04/16	
  
14	
  
Eletrodos Associação TENS + Crioterapia ou 
Calor ? 
DISPOSIÇÃO DOS 
ELETRODOS 
  Ponto doloroso 
  Trajeto nervoso 
Paravertebral 
Transarticular 
  Ponto Motor 
Vasotrópico 
Gangliotrópico 
Mioenergético 
CONTRA-INDICAÇÕES 
  Dores cuja causa é desconhecida 
  Útero e lombar de pacientes grávidas 
  Seio carotídeo 
Marcapasso 
  Alteração de sensibilidade 
05/04/16	
  
15	
  
C.I.V 
“É o fenômeno que ocorre quando se aplica duas ou mais oscilações 
simultânea no mesmo ponto, ou séries de pontos de um 
determinado meio, com freqüências levemente diferentes” 
Descrição da Corrente 
 - Alternada, simétrica, pulso retangular ou sinusoidal, média freqüência. 
 - Corrente de média F (1000 a 10.000 Hz) modulada em baixa. 
 
• O pulso retangular consegue despolarização com intensidade menor, porém 
é melhor que a sinusoidal 
Ward	
  AR.	
  Electrical	
  stimulation	
  using	
  kilohertz-­‐frequency	
  alternating	
  current.	
  Phys	
  Ther.	
  2009;	
  89:181-­‐190.	
  
Fuentes	
  JP,	
  Armijo	
  Olivo	
  S,	
  Magee	
  DJ,	
  Gross	
  DP.	
  Effectiveness	
  of	
  interferential	
  current	
  therapy	
  in	
  the	
  management	
  of	
  muscleskeletal	
  pain:	
  a	
  
systematic	
  review	
  and	
  meta-­‐analysis.	
  Phys	
  Ther.	
  2010	
  Sep;90(9):1219-­‐38.	
  
Resistência Capacitiva 
Inversamente proporcional à 
Freqüência 
X= ½ π.F.C 
X (resistência capacitiva), F (freqüência), C (Capacitância) 
05/04/16	
  
16	
  
Efeitos Fisiológico 
Estimulo seletivo de fibras aferentes mielinizadas (fibras Aβ) 
 
Analgesia (Teoria das Comportas) 
 
Normalização do sistema neurovegetativo; 
 
 Amortecimento sistema ortossimpático 
 Relaxamento muscular 
 Melhoria da Circulação 
 Bloqueio da liberação de mediadores Químicos 
Atividade Profunda 
Baixa resistência capacitiva da pele 
Resistência diminui conforme aumenta a corrente 
A estimulação de fibras aferentes mielinizadas no tecido muscular ou 
cutâneo causa descargas reflexas ortossimpática, seguidas por pós 
excitação da atividade reflexa. 
 
Esta breve interrupção do ciclo vicioso conduz à normalização da atividade 
espontânea dos reflexos ortossimpática 
Ward	
  AR.	
  Electrical	
  stimulation	
  using	
  kilohertz-­‐frequency	
  alternating	
  current.	
  Phys	
  Ther.	
  2009;	
  89:181-­‐190.	
  
Fuentes	
  JP,	
  Armijo	
  Olivo	
  S,	
  Magee	
  DJ,	
  Gross	
  DP.	
  Effectiveness	
  of	
  interferential	
  current	
  therapy	
  in	
  the	
  management	
  of	
  muscleskeletal	
  pain:	
  a	
  
systematic	
  review	
  and	
  meta-­‐analysis.	
  Phys	
  Ther.	
  2010	
  Sep;90(9):1219-­‐38.	
  
05/04/16	
  
17	
  
Efeito Gildemeister; 
 
Inibição Wedenski; 
 
 
 
Fase de despolarização: canal de Na+ aberto 
Fase de repolarização: canal de K+aberto 
Na K 
Utilização da Corrente 
Frequência Portadora; (2000 ou 4000 Hz) 
 Analgesia 
 AIF 
 Relaxamento Muscular 
 
 
 
4000 Hz (ciclo de 0,25 ms ou 250 µs) analgesia 
2000 Hz (ciclo de 0,5 ms ou 500 µs) fortalecimento muscular 
AMF (Freqüência Modulada da Amplitude) 
1 a 150 Hz (AMF) 
 
F altas (75 a 150 Hz) estágios agudos 
 
F baixas (abaixo de 75 Hz) estágios crônicos 
Liberação de Opióides 
Fuentes	
  JP,	
  Armijo	
  Olivo	
  S,	
  Magee	
  DJ,	
  Gross	
  DP.	
  Effectiveness	
  of	
  interferential	
  current	
  therapy	
  in	
  the	
  management	
  of	
  muscleskeletal	
  pain:	
  a	
  
systematic	
  review	
  and	
  meta-­‐analysis.	
  Phys	
  Ther.	
  2010	
  Sep;90(9):1219-­‐38.	
  
Deve ser utilizada para evitar acomodação 
F (Variação da AMF base) 
 F inferior a 50% da AMF base selecionada, permite acomodação (60%) 
 
 F muito superior a 50 % da AMF base pode alterar a faixa de tratamento 
Fuentes	
  JP,	
  Armijo	
  Olivo	
  S,	
  Magee	
  DJ,	
  Gross	
  DP.	
  Effectiveness	
  of	
  interferential	
  current	
  therapy	
  in	
  the	
  management	
  of	
  muscleskeletal	
  pain:	
  a	
  
systematic	
  review	
  and	
  meta-­‐analysis.	
  Phys	
  Ther.	
  2010	
  Sep;90(9):1219-­‐38.	
  
05/04/16	
  
18	
  
SLOPE (Forma de Variação da AMF) 
É a variação da F sobre a AMF base, em função do tempo 
1/1 (delta F baixa, quadro crônico) 
 
 
1/5/1(delta F, quadro subagudo ) 
 
 
6/6 (delta F alta, quadro agudo) 
1 1 
1 5 1 
6 6 
AMF + F 
Fuentes	
  JP,	
  Armijo	
  Olivo	
  S,	
  Magee	
  DJ,	
  Gross	
  DP.	
  Effectiveness	
  of	
  interferential	
  current	
  therapy	
  in	
  the	
  management	
  of	
  muscleskeletal	
  pain:	
  a	
  
systematic	
  review	
  and	
  meta-­‐analysis.	
  Phys	
  Ther.	
  2010	
  Sep;90(9):1219-­‐38.	
  
Modo de Aplicação 
Bipolar (Heterógena) 
 
 
Tetrapolar 
 
 
 Canal 1 (4000 Hz) 
 Canal 2 (4000 Hz + AMF) 
Vetoração 
Manual 
 Vetor pode ser variado pelo terapeuta 
durante o tratamento 
 
Automática 
 O equipamento realiza uma varredura lenta 
com o vetor dentro do campo de aplicação 
Interferencial 
TENS 
05/04/16	
  
19	
  
Modelo Experimental: 
- 30 ratos Wistar (EPM-1); 
- Modelo de Inflamação Aguda (Carraginina) na pata do animal; 
 Utilizaram a Corrente Interferencial: 4000 Hz, 140Hz, 125 mseg, 5 mA 
Corrente Interferencial: É efetiva na redução 
do edema 
-­‐	
  Roland	
  Morris	
  Disability	
  
Questionnaire	
  35	
  
	
  	
  
-­‐	
  Dor	
  (EVA),	
  McGill	
  Pain	
  
	
  
-­‐	
  Questionário	
  SF	
  36	
  
80 
Man + C . I 
240 
pacientes 
80 
C . I 
80 
Manipulação 
Todos os grupos apresentaram melhora significativa. 
Não apresentando diferença entre os grupo 
 
C. Interferencial, US e Agentes Físicos (não há base 
recomendada) 
TENS ( Alta * 80-100 Hz X Baixa * 5 – 10 Hz ) 
Não apresentaram resultados significativos comparado ao grupo 
controle. 
 No entanto, relatos de vários trabalhos mostram os resultados significativos 
da atuação analgésica imediata do TENS de alta freqüência 
Revisão Sistemática 
Amostra	
  
	
  
30	
  universitários,	
  média	
  de	
  idade	
  	
  33,5	
  anos	
  
-­‐	
  18	
  homens	
  
-­‐	
  12	
  mulheres	
  
	
  
Escala	
  de	
  Avaliação	
  
	
  
Escala	
  McGill	
  
	
  
Pain	
  Index	
  
Não houve diferença significativa entre os grupos experimentais 
05/04/16	
  
20	
  
Caso 1 
Paciente 60ª, praticante de atividades fisicas regulares, 
apresenta dor na região sacro iliaca. 
Dor na região posterior da coxa E 
30 voluntários (18 homens e 12 mulheres) 
 
  Grupo CI 
  Grupo TENS 
Sham 
 
Não houve diferença estaticamente significante entre os grupos TENS e o CIV 
* 
05/04/16	
  
21

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