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UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA Curso de Licenciatura em Matemática Prática como Componente Curricular (PCC) – Matemática Nome: André Aguiar Paes Leme RA: 1643119 Polo: Cruzeiro-SP Turma: 2016 PCC referente às disciplinas do 1º Semestre do curso de Matemática Disciplinas: Matemática, História da Matemática e Informática (Total: 52 Horas) Sumário 1. Matemática ..................................................................................................................................... 1 2. História da Matemática ................................................................................................................. 1 3. Informática ..................................................................................................................................... 2 1 1. Matemática – 16 Horas A criação do zero é considerada por muitos como um fato muito importante não só para a história da matemática, mas também para toda a humanidade. Embora seja um número natural, esse número não foi criado como unidade natural, ou seja, não foi criado para que se pudesse contar. Inicialmente, a finalidade desse número era ser um ponto de referência para contabilizações numéricos, apenas um parâmetro dentro de um rol na numerologia. No entanto, com o aperfeiçoamento de sua utilização, o número zero foi fundamental, por exemplo, para a criação da linguagem binária e computacional. Ademais, ele teve contribuição direta para o surgimento da calculadora e conseguiu ajustar as operações numéricas e os cálculos de uma maneira geral. A trajetória, para se criar o número zero, nos faz entender como a ideia da representação do nada pode acarretar grandes impactos em nosso cotidiano. Um exemplo para essa ideia pode ser traduzido com a seguinte pergunta: se não existisse o número zero, como poderíamos representar um valor falso ou baixo na numeração binária? Para se escrever esse texto, o tema escolhido foi a história do número zero e foram utilizados alguns livros, quais sejam: Os Mistérios dos Números cujo autor é Marcus du Sautoy, Os Números Não Mentem cujo autor é Charles Seife, Em Busca do Infinito cujo autor é Lan Stewart, O nada que Existe cujo autor é Robert Kaplan e Zero: A Biografia de uma Ideia Perigosa cujo autor é Charles Seife. Esses livros são fundamentais para os docentes da área de matemática, já que explicam de forma detalhada a origem do número zero e também a sua importância. Além disso, cabe aos professores, nesse sentido, orientar os seus alunos para a importância desse tema e repassar o nome dos livros destacados para que haja um pleno aprendizado do assunto. 2. História da Matemática – 12 Horas O futuro profissional docente da área da matemática não pode se atentar a apenas deter o conhecimento dos assuntos. Deve, além disso, buscar ser um educador completo, devendo saber, além do próprio conteúdo matemático, passar seus ensinamentos aos alunos, ter didática e procurar dialogar com seus alunos. Nesse sentido, saber a história da matemática é fundamental para o profissional dessa disciplina. A história da matemática tem a obrigação de estar contida como recurso didático na formação curricular do docente, na medida em que este deve ter noções básicas de como se deram a introdução dos números, os cálculos numéricos, as operações matemáticas, os conjuntos dos números e diversos outros assuntos. Entender os conceitos iniciais, a história e o significado da matemática faz com que os alunos e os docentes conheçam mais essa disciplina e, assim, é possível despertar o interesse deles para a matemática a qual conseguiu solucionar vários problemas da humanidade. 2 3. Informática – 24 Horas O século XXI é marcado por uma enorme revolução cibernética. Nesse sentido, a educação e o ensino também sofreram diversas melhorias e mudanças devido às inovações tecnológicas. Pode-se citar, como exemplos destas, a grande velocidade na qual ocorrem as trocas de informações e acessos a conteúdos e a grande variedade de videoaulas contidas na internet. Levando em consideração esse cenário, a informática veio para auxiliar o docente a planejar e montar as suas aulas, por meio de softwares, como o PowerPoint, pesquisar novos métodos de ensinos e sanar as suas dúvidas e de seus alunos, por meio de pesquisas em sites de ensino e visualizações de videoaulas. Ademais, o docente tem a obrigação de estar sempre atualizado e não se permitir ficar em estado de comodismo. Assim, a informática é uma importante ferramenta para atualizar o docente e faz com que este procure novos métodos de ensino para serem colocados em prática na sala de aula, inclusive aderindo às novas tecnologias como forma de estímulo motivacional para seus alunos. Portanto, pode-se afirmar, indiscutivelmente, que informática e matemática evoluem de forma integrada e harmônica. Basta se lembrar da linguagem computacional, em que se lança mão do número zero para representação binária, do uso de aplicativos, dos diversos sites e vídeos voltados para matemática e dos mais variados recursos e softwares existentes atualmente que ajudam os docentes da área de matemática na elaboração e no planejamento de suas aulas. UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA Curso de Licenciatura em Matemática Prática como Componente Curricular (PCC) – Matemática Nome: André Aguiar Paes Leme RA: 1643119 Polo: Cruzeiro-SP Turma: 2016 PCC referente às disciplinas do 2º Semestre do curso de Matemática Disciplinas: Lógica Matemática, Cálculo Diferencial de uma Variável, Prática de Ensino: Observação e Projetos e Geometria Plana (Total: 54 Horas) Sumário 1. Lógica Matemática ......................................................................................................................... 1 2. Cálculo Diferencial de uma Variável ............................................................................................ 1 3. Prática de Ensino: Observação e Projetos ................................................................................... 2 4. Geometria Plana ............................................................................................................................. 2 1 1. Lógica Matemática – 8 Horas O estudo da lógica, dentro da matemática, nos faz aprender e desenvolver um olhar crítico para o fato de determinadas premissas acarretarem uma indução lógica. Assim, ao estudar essa disciplina, o docente aprende não só a parte teórica desta em si, mas também desenvolve a sua capacidade de deduzir certas hipóteses para situações do dia a dia. Com efeito, a lógica, se devidamente aprendida, traz vários benefícios para o docente, na medida em que este desenvolverá uma melhor capacidade para resolução de problemas e entenderá os conceitos de raciocínio indutivo (conclusão de uma verdade geral), dedutivo (dedução, a partir de determinadas premissas, de uma conclusão) e abdutivo (conclusão a partir de dois extremos anteriores). Portanto, a lógica possui grande importância para a formação profissional do professor de matemática. Cabe destacar que a lógica é mais relevante quando se estudam assuntos mais complexos e detalhados, enquanto a utilização de uma linguagem mais simples ou natural ganha mais espaço quando se envolvem assuntos mais superficiais e sem tanto aprofundamento. Ao se analisar os sentimentos de uma pessoa, por exemplo, a lógica não será muito útil, já que ela é mais voltada para se chegar a resultados verdadeiros ou falsos, sendo que os sentimentos possuem densa profundidade e, neste caso, exige-se uma linguagem mais leve. 2. Cálculo Diferencialde uma Variável – 24 Horas No que concerne ao Momento 1 da atividade proposta no PCC, ressalta-se que os autores Cochran-Smith e Lyte foram utilizados como base para que fosse feita a pesquisa em tela. Estes explicam, de forma bem detalhada, o processo pedagógico que envolve a formação do docente. O estudo em questão diz respeito, precipuamente, a dois eixos, quais sejam: Conceitual e Instrumental. No que tange ao primeiro - Conceitual -, o foco é chamar a atenção dos professores para o uso Tecnologia da Informação (TIC) na disciplina de matemática, principalmente nos assuntos que envolvem os temas de Cálculo. Nesse sentido, o professor de matemática tem o dever de aprender essa utilização da TIC nas disciplinas de Cálculo e passar para os seus alunos o seu aprendizado, pontuando o quanto benéfico pode ser para o aprendizado de Cálculo a utilização de softwares e outros programas. Assim, o docente deve buscar aprender de forma efetiva as inovações tecnológicas para o uso em sua disciplina, afastando-se do comodismo e do ensino tradicional que possa causar desânimo em seus discentes. Em relação ao segundo eixo - Instrumental -, há um certo contraponto do que foi explicado no primeiro eixo, já que, no segundo, é explicitada uma discussão sobre os meios e os instrumentos para se tornar válida a aplicação da TIC em Cálculo. Com efeito, é inegável a constatação de que o docente não consegue aplicar sozinho a TIC às disciplinas de Cálculo, pois é necessária a ajuda de maneira integrada da escola, por exemplo. Sem uma boa infraestrutura, com laboratórios disponíveis, bons computadores e um bom espaço, não é possível se utilizar da TIC não só para a disciplina de matemática, mas também para várias outras. Portanto, pode-se perceber que a TIC na matéria de Cálculo é um avanço muito benéfico no que tange ao aprendizado e ao ensino. No entanto, atualmente, essa forma de ensino se encontra, de certa forma, limitada, na medida em que é necessária a colaboração e atuação de diversos fatores, como a vontade de o professor 2 querer aprender essa inovação tecnológica e a disponibilidade e interesse da escola em querer aplicar efetivamente a TIC nas disciplinas. No que concerne ao Momento 2 da atividade proposta no PCC, gostaria de ressaltar que, por já ter sido aprovado nessa disciplina, não é possível realizar a interação com um participante no fórum, já que este não está mais disponível para mim. Por isso, realizei apenas o Momento 1 proposto no PCC, como foi explicado e debatido ao longo deste texto. 3. Prática de Ensino: Observação e Projetos – 4 Horas Levando em consideração a atividade proposta (levar os alunos a um ambiente educativo fora do contexto escolar, destacando novos aprendizados trazidos por um ambiente não formal de educação), destaca-se que, inicialmente, deve ser feita uma análise com os alunos para pontuar as maiores dificuldades encontradas por estes no momento, para definir de forma mais clara qual ambiente será escolhido e quais conteúdos e estruturas irá focar essa atividade. Em um primeiro momento, dentro da sala de aula, será analisado em quais assuntos, na visão do docente, os alunos estão tendo mais dificuldades. Posteriormente, será perguntado aos discentes, na opinião deles, quais assuntos da disciplina de matemática estão trazendo mais dúvidas. Além disso, será elaborado um cronograma para a realização da atividade, pois, com ele em mãos, estabelecem-se prazos, objetivos e atribuições. Assim, será possível definir qual ambiente será utilizado para se concretizar a atividade em tela, realizando-se assim os primeiros passos desta. Em um segundo momento, já com o projeto mais organizado, devido à realização do primeiro momento, é possível realizar as observações sobre os elementos definidos como foco e trazer mais para a parte prática o que se busca nesse ambiente não formal de educação. Em um último momento, para se realizar a avaliação dos objetivos propostos, utilizar-se-ia o cronograma feito anteriormente e far-se-ia uma comparação do que foi feito nesse ambiente com o definido inicialmente. Ademais, procurar-se-ia a opinião dos alunos sobre a atividade proposta, dando-lhes a oportunidade de expressar o que acharam desse ambiente e da atividade proposta. Assim, com uma atuação conjunta dos alunos e do docente, concluir-se-ia a atividade em tela, dando um maior destaque para a opinião dos alunos e se essa atividade pôde ajudá-los em suas dúvidas na disciplina de matemática. 4. Geometria Plana – 18 Horas No que concerne ao Momento 1 da atividade proposta no PCC, destaca-se que o foco do texto é procurar alternativas e encontrar a metodologia mais precisa para que se possa ensinar a matéria de Geometria Plana para alunos cegos e com visão reduzida. Cabe destacar que a escolha certa da metodologia aplicada é fundamental, já que a Geometria Plana é uma matéria que costuma acarretar dificuldades para os alunos com visão normal, então, para os alunos que possuem algum problema visual, pode haver ainda mais dificuldades. 3 Inicialmente, faz-se necessário ressaltar que, atualmente, uma pessoa com deficiência, independentemente de qual seja, deve ser vista como uma pessoa com a plenitude de seus direitos e deveres, sem cunho assistencialista. Isso não quer dizer que ela deve ser tratada absolutamente igual às demais pessoas, já que deve ser aplicado o conceito de isonomia material para que lhe propicie o pleno gozo de sua condição cidadã, mas a pessoa com deficiência não pode mais ser vista como uma pessoa que deve ficar a par da sociedade e que sempre aparenta estar passando por uma alguma dificuldade e, por isso, nunca consegue realizar suas atividades e seus desejos, ou seja, ela deve ser vista como mais uma pessoa integrante da nossa sociedade. A Geometria Plana está presente não só na matemática, mas também em nosso cotidiano. Ao realizar construções, por exemplo, lança-se mão dela para projeções, cálculos, etc. Por isso, essa matéria é fundamental dentro da matemática. No caso de uma pessoa com deficiência visual, para que a Geometria Plana seja ensinada de maneira plena, é fundamental que se estimule o senso espacial dela. Por meio deste, é possível representar conceitos e relações matemáticas, desse modo, a pessoa com deficiência visual, mesmo não conseguindo enxergar plenamente, pode desenvolver uma capacidade de visualização daquela figura em sua mente, fazendo com que seja possível o aprendizado da Geometria Plana e também que isso acarrete uma aprendizagem melhor em outras disciplinas da matemática. Uma forma de desenvolver esse senso espacial é estimular as pessoas com deficiência visual, desde pequenas e quando estão iniciando os seus estudos, a realizar dobraduras. Conquanto pareça um lazer, essa atividade de dobrar faz com que a pessoa adquira noções básicas da geometria, quais sejam: dobrar, recortar, moldar, deformar, montar, decompor. Assim, desenvolve-se uma noção espacial, a partir do começo dos ensinos, para que seja aprimorada ao longo do tempo com o fito de, ao se chegar aos estudos da Geometria Plana, a pessoa com deficiência visual tenha plenas capacidades de aprender tal matéria. Logo, o ensino da Geometria Plana às pessoas com deficiência visual, apesar de ser uma tarefa difícil, se devidamente desenvolvida a capacidade espacial da pessoa, quando criança, é possível de se realizar. Cabe destacar que, depois de realizadas as noções básicas da geometria, é possível se utilizar de outras atividades, como jogos que envolvam sólidos geométricos, uso da cartolina e montagem e desmontagem dos sólidos. No que concerne ao Momento 2 da atividade proposta no PCC, gostaria de ressaltar que, por já ter sido aprovado nessadisciplina, não é possível realizar a interação com um participante no fórum, já que este não está mais disponível para mim. Por isso, realizei apenas o Momento 1 proposto no PCC, como foi explicado e debatido ao longo deste texto. UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA Curso de Licenciatura em Matemática Prática como Componente Curricular (PCC) – Matemática Nome: André Aguiar Paes Leme RA: 1643119 Polo: Cruzeiro-SP Turma: 2016 PCC referente às disciplinas do 3º Semestre do curso de Matemática Disciplinas: Cálculo Integral de uma Variável, Prática de Ensino: Integração Escola e Comunidade, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica, Didática Geral, Geometria Espacial, Geometria Analítica e Álgebra Linear e Teoria dos Números (Total: 92 Horas) Sumário 1. Cálculo Integral de uma Variável ................................................................................................. 1 2. Prática de Ensino: Integração Escola e Comunidade ................................................................. 1 3. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica ....................................................................... 1 4. Didática Geral ................................................................................................................................ 2 5. Geometria Espacial ........................................................................................................................ 2 6. Geometria Analítica e Álgebra Linear ......................................................................................... 3 7. Teoria dos Números ....................................................................................................................... 3 1 1. Cálculo Integral de uma Variável – 24 Horas Atualmente, percebe-se que o mundo passou e passa por uma grande evolução tecnológica, sendo que diversas áreas são atingidas por essa evolução. A educação e o ensino não fogem à transformação cibernética que ocorreu e ocorre no século XXI. Em virtude disso, é imprescindível que os docentes procurem se atualizar e utilizem as ferramentas informatizadas disponíveis para auxiliar o ensino nas escolas e nas faculdades. Alguns softwares, como o MATLAB, o AutoCAD, o Ftool, podem ajudar bastante tanto o aprendizado dos alunos nas matérias que envolvam cálculos e projetos quanto o docente ao colocar em prática a sua didática. Ademais, outros programas computacionais e sites da internet permitem aos estudantes resolver questões que envolvam a disciplina de cálculo, visualizar a resolução de problemas relacionados à disciplina de cálculo, conhecer métodos alternativos para a resolução das questões. Por isso, estar atento às inovações tecnológicas ganha ainda mais destaque no que tange ao ensino e à didática dos docentes. Portanto, é possível constatar que o uso da internet e dos softwares no ensino possui notável relevância nos dias atuais. Nesse contexto, o papel do professor é buscar sempre estar atualizado quanto ao uso da tecnologia no ensino, principalmente quando o assunto é Cálculo, lançando mão de videoaulas, programas computacionais e sites para que haja o pleno aprendizado e interesse dos alunos na matéria de matemática. 2. Prática de Ensino: Integração Escola e Comunidade – 4 Horas A disciplina de Prática de Ensino - Integração Escola e Comunidade – (PEIEC) nos faz compreender o relacionamento entre uma escola e uma comunidade que a cerca, podendo pontuar, com isso, os direitos e deveres dos alunos e dos professores e também como se dá a relação entre eles dentro de uma comunidade. Nesse sentido, a obra de Paulo Freire destaca a formação pedagógica dos docentes no que tange à prática educativa. Os professores, atualmente, não podem mais apenas deter o conhecimento das suas disciplinas, devem, além disso, exercitar uma pesquisa contínua para que sempre possam estar evoluindo seus conhecimentos, ser criativos para revolucionar os seus ensinamentos, despertando, assim, o interesse dos seus alunos e tirando as eventuais dúvidas destes, entender e respeitar seus alunos e suas respectivas dificuldades, atuando sempre por meio de diálogos para ajudar em suas dificuldades, passar segurança a seus alunos para que estes tenham confiança nas aulas e no aprendizado constante. Em suma, ensinar é muito mais do que simplesmente repassar os seus ensinamentos e aprendizados. Ensinar é despertar a curiosidade dos discentes, é revelar o novo, e atuar de maneira contínua para um pleno aprendizado e ensino. Diante disso, o professor deve estar comprometido com esses ideais e com os educandos para que existam um ensino de grande qualidade e a formação de excelentes alunos e cidadãos. 3. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica – 4 Horas Nesta matéria, houve o ensino da legislação atinente ao funcionamento da educação brasileira, por meio da apresentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB. Cabe destacar que todo educador deve 2 ter um conhecimento, mesmo que geral, desse assunto para compreender como funciona o sistema educativo brasileiro. Diante disso e da atividade proposta (ausência de um outro profissional além do professor nas salas de aula superlotadas), é possível perceber um grave problema no sistema educacional brasileiro. Constata-se que, nos casos de salas muito cheias em que há apenas o professor, a prática do ensino se torna totalmente inviável, na medida em que é quase impossível dar a devida atenção a todos alunos ali presentes e também ter um pleno controle e direcionamento do curso das aulas. Ademais, para agravar ainda mais esse problema, as escolas não contam com boas infraestruturas para propiciar um bom ensino e para fazer os alunos criarem um interesse pelo ensino. Portanto, percebe-se que a falta de um outro profissional, além do próprio professor, nas salas de aula é um problema grave em nosso sistema de ensino. A introdução desse profissional poderia ajudar e muito o professor nas salas de aula superlotadas, conversando com os alunos, dando-lhes a devida atenção, tirando dúvidas, explicando de forma auxiliar os assuntos junto ao professor. Cabe ao poder público, ao governo e às escolas voltar a sua atenção para esse problema, perceber o quanto a introdução desse profissional seria benéfica para o ensino brasileiro e concretizar essa ação em nossa realidade. 4. Didática Geral – 4 Horas A formação do aluno é um processo que envolve diversas variáveis, como escola, professores, pais, amigos. Cada um desses elementos impacta de uma forma as características dos alunos, ajudando-o, ou não, em seu processo de formação, seja escolar, seja como cidadão integrante da sociedade, com direitos e deveres. No que tange à formação escolar, os docentes são fundamentais para que esta ocorra de maneira benéfica para os seus alunos. A parte pedagógica do professor - entendendo o aluno e o auxiliando em suas dificuldades não relacionadas às matérias em si - é mais importante que repassar o próprio conteúdo das disciplinas em si em algumas situações. Por isso, os docentes, mais do que simplesmente ensinar, devem desenvolver uma boa prática pedagógica para que auxiliam de forma efetiva a formação de seus alunos. Por conseguinte, é possível perceber que o processo de formação dos alunos é um processo dependente de uma atuação conjunta de diversas pessoas e da própria instituição. Esse processo começa desde o seu infantil e se estende para a sua vida toda como aprendiz. Devido a isso, todos os docentes devem possuir um olhar mais profundo sobre as práticas educativas, na medida em que estas serão essenciais para uma boa qualidadede ensino e também para uma formação adequada dos seus alunos como cidadãos. 5. Geometria Espacial – 24 Horas A Geometria Espacial dentro da matemática lhe é de extrema importância. Entender a própria geometria inerente ao espaço faz com que se tenha noção fundamental para cálculos, desenhos e situações do dia a dia. Diante disso, devido ao avanço tecnológico do século XXI, percebe-se que o uso da informática no que tange à geometria espacial ganha cada vez mais destaque. 3 O professor tem a obrigação de estar atualizado e procurar formas alternativas e auxiliares para ensinar o conteúdo. Nesse sentido, o uso da informática, como forma de ensino, passou a estar integrado à matemática. Alguns sites e programas computacionais deram mais profundidade à Geometria Espacial, dando aos alunos uma nova percepção desse assunto. O AutoCAD, por exemplo, apesar de ser um software voltado para construção e projetos, pode ser uma ótima ferramenta para explicar os assuntos geométricos, permitindo também criar sólidos e retas. Portanto, percebe-se que as inovações tecnológicas, por meio de softwares e sites da internet, causaram um impacto positivo ao ensino da matemática e de outras disciplinas. Nesse contexto, cabe aos professores, precipuamente, atentarem-se ao uso da tecnologia no ensino, aprendendo as novas formas de ensino e atualizando a sua formação profissional. É importante ressaltar que a interação entre a informática e a matemática não é papel exclusivo do professor, na medida em que a escola e o governo devem se dedicar para cumprir efetivamente tal tarefa. 6. Geometria Analítica e Álgebra Linear – 24 Horas A Geometria Analítica visa ao ensino da representação de pontos da reta por números reais e os determinados pontos do plano por pares ordenados de números reais - o eixo x diz respeito às abcissas e o eixo y diz respeito às ordenadas. Um ponto de uma reta que tem como valor 1 no eixo x e valor 2 no eixo y pode ser representado da seguinte forma em uma reta: (1,2). Além disso, no plano, as diversas retas são descritas por meio de equações. Exemplo: reta r = x + 2y. Nesse contexto, podem ser exemplificadas diversas situações em que nos utilizamos da Geometria Analítica e da Álgebra Linear, quais sejam: computação gráfica, manipulação de imagens, rotação, redimensionamento, alterações de cores, criação de e figuras sólidos em um plano, traços de retas, determinações de equações de reta. Portanto, é possível perceber que tanto a Geometria Analítica quanto a Álgebra Linear possuem grande valor em diversas situações, inclusive nas do dia a dia. A otimização das industrias por meio de programas lineares é uma forma de aplicação prática dessa matéria, auxiliando, por exemplo, o fluxo de transporte de determinada instituição. Por isso, constata-se que a geometria e a álgebra estão presentes em nosso cotidiano e deve-se atentar para o seu ensino de maneira adequada para que haja uma plena aplicação prática e teórica. 7. Teoria dos Números – 8 Horas A história da matemática, embora seja negligenciada quando se ensina a matemática, é um importante recurso didático e deve ser explorada de uma boa maneira pelos professores. Saber repassar como surgiram os números e as noções básicas que formaram os pilares da matemática pode ser uma ferramenta importante para despertar o interesse dos alunos no sentido de querer estudar mais a fundo essa disciplina. Além disso, é importante salientar que não se pode apenas focar o passado da matemática, mas sim juntar esses conhecimentos mais antigos ao cotidiano do aluno. 4 Nesse contexto, destaca-se a matéria de Teoria dos Números, já que esta procura estudar e explicar as propriedades e relações entre os números. Vários assuntos, como probabilidade, álgebra e sistemas, só foram possíveis de serem estudados devido ao estudo realizado pela Teoria dos Números. Ademais, cabe destacar que esta também conseguiu dividir a matemática na parte aritmética e logística. Isso não quer dizer que essas partes não se complementam e são totalmente autônomas, mas sim que, para efeitos didáticos, hoje se pode separar os assuntos para explicar de maneira mais clara para os alunos, realizando, oportunamente, um estudo conjunto dessas partes quando os discentes estão mais familiarizados com a matemática. Em suma, é inegável a constatação de que compreender a história da matemática e o surgimento dos números é fundamental para qualquer profissional da área de matemática. Saber como se deu a criação dos pilares básicos da matemática faz com que o professor tenha um conhecimento ainda maior quando tiver que ensinar a parte básica da matemática aos seus alunos. Além disso, ressalta-se que o professor deve buscar maneiras de integrar o passado da matemática com o seu presente, pontuando com seus alunos, por exemplo, o que era feito antigamente e que pode ser utilizado atualmente. UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA Curso de Licenciatura em Matemática Prática como Componente Curricular (PCC) – Matemática Nome: André Aguiar Paes Leme RA: 1643119 Polo: Cruzeiro-SP Turma: 2016 PCC referente às disciplinas do 4º Semestre do curso de Matemática Disciplinas: Complementos de Álgebra Linear, Matemática Interdisciplinar, Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo, Didática Específica, Planejamento e Políticas Públicas de Educação, Tópicos de Cálculo Numérico/ Noções de Cálculo Numérico, Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis (Total: 74 Horas) Sumário 1. Complementos de Álgebra Linear ................................................................................................ 1 2. Matemática Interdisciplinar ......................................................................................................... 1 3. Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo ................................................................. 2 4. Didática Específica ......................................................................................................................... 2 5. Planejamento e Políticas Públicas da Educação.......................................................................... 3 6. Tópicos de Cálculo Numérico/ Noções de Cálculo Numérico .................................................... 4 7. Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis ..................................................................... 4 1 1. Complementos de Álgebra Linear – 16 Horas No que concerne ao Momento 1 da atividade proposta no PCC, ressalta-se que a matéria de Complementos de Álgebra Linear, como o próprio nome já nos informa, é uma continuação dos estudos da Geometria Analítica e da Álgebra Linear. Esta tem como objetivo o estudo de vetores, espaços vetoriais, transformações lineares e matrizes. Cabe destacar que, a despeito de ser uma matéria de extrema importância, a Álgebra Linear costuma ser vista com uma certa visão negativo pelos alunos, devendo os docentes se esforçarem ainda mais para conseguir ensiná-los devidamente. Tendo em vista a atividade proposta (quais os conceitos de Álgebra que o professor precisa levar em consideração ao desenvolver o currículo de matemática?), cabe destacar que o docente, a fim de que o aprendizado seja pleno, deve buscar ensinar o conteúdo de modo a se criar uma rede integrada de significados e conhecimentos. Para que se alcance esse ensino adequado, o professor deve ter em mente que aprender é compreender o significado e agregar valores aos seus alunos. Além disso, é extremamente importante que os professores relacionem os conhecimentos de álgebra a outras árease objetos, na medida em que isso pode fazer os alunos despertarem mais interesse pela matemática e se desenvolva um aprendizado mais eficaz. Nesse sentido, o docente deve estar sempre atento aos novos métodos de ensino e à informática para que possa buscar maneiras de chamarem ainda mais atenção de seus alunos e também ensiná-los de uma forma ainda melhor. Com efeito, uma forma de se conseguir realizar essa interação entre a Álgebra e sua aplicação prática e que também pode ser feita em sala de aula é o uso das matrizes. Apesar de ser algo um pouco mais complexo, pode-se utilizá-las, por exemplo, de modo a descobrir o preço base de determinado salgado a partir de seus ingredientes e o preço base destes. Realizando a montagem das matrizes e a multiplicação delas, é possível descobrir o preço base de cada salgado, concluindo-se, assim, qual salgado compensa mais ser feito levando em consideração os seus preços de custo. No que concerne ao Momento 2 da atividade proposta no PCC, gostaria de ressaltar que, por já ter sido aprovado nessa disciplina, não é possível realizar a interação com um participante no fórum, já que este não está mais disponível para mim. Por isso, realizei apenas o Momento 1 proposto no PCC, como foi explicado e debatido ao longo deste texto. 2. Matemática Interdisciplinar – 18 Horas A Trigonometria consiste, de um modo geral, em um estudo das relações das figuras geométricas e das fórmulas que lhes são inerentes. Ressalta-se que os triângulos, principalmente os retângulos, são os mais estudos quando o assunto é Trigonometria. Nesse sentido, é importante destacar que, a despeito de não percebermos em muitos casos, esta faz parte do nosso cotidiano. Um exemplo de sua aplicação prática pode ser visto em escadas encostadas em paredes. Se pensarmos que a escada é a hipotenusa de um triângulo retângulo, a parede é um cateto e o chão outro cateto (base do triângulo), então é possível calcular o tamanho da escada (hipotenusa), por meio da aplicação da lei de Pitágoras, da lei dos senos ou dos cossenos ou da fórmula da tangente, dependendo dos valores conhecidos. 2 Outro exemplo da aplicação da trigonometria no cotidiano é o cálculo da altura atingida por um avião ao levantar voo. Se considerarmos que o avião, quando levanta voo, forma um triângulo retângulo em que a hipotenusa é a distância percorrida pelo avião, um cateto é a altura atingida pelo avião e o outro cateto é a pista na qual o avião levantou voo (base do triângulo), então é possível calcular a altura atingida pelo avião, por meio da aplicação da lei de Pitágoras, da lei dos senos ou dos cossenos ou da fórmula da tangente, dependendo dos valores conhecidos. Portanto, constata-se que, indubitavelmente, a Trigonometria fez e faz parte do cotidiano das pessoas, embora não a percebamos muitas vezes na prática. Foram citados dois exemplos, mas existem vários outros, como o cálculo das margens de um rio e das alturas de prédios, torres e morros por meio de suas sombras. Realizando- se esses exemplos em sala de aula, é provável que os alunos se conscientizem da importância da Trigonometria e, assim, deem-lhe mais valor, na medida em que foi possível ver a sua aplicação concreta. 3. Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo – 4 Horas O Estágio Supervisionado é de extrema importância para qualquer docente, pois é por meio daquele que este tem o primeiro contato com alunos e escola. Nesse sentido, o estágio proporciona a possibilidade de o futuro professor colocar em prática todo o conteúdo aprendido ao longo do seu curso, consistindo, assim, em uma experiência única para a sua formação profissional. O estágio não é apenas mais uma carga horária no currículo do estudante, mas sim uma experiência essencial para a formação do educador, na medida em que, durante o estágio, é desenvolvida a parte pedagógica, por meio da relação com os alunos e a escola, e também a parte didática, por meio da presença e do ensino em salas de aula. Ademais, cabe destacar que o acadêmico, ao longo do estágio, pode pontuar as suas dificuldades e tentar melhorá-las para que possa ser um bom profissional quando estiver no exercício do magistério. Com efeito, é importante salientar que a escola possui papel crucial para a realização do estágio. A instituição que contrata o estagiário tem a obrigação de lhe agregar conhecimentos e ajudá-lo constantemente a aprimorar os seus estudos. Por isso, não se pode simplesmente empregar um estagiário apenas para ter uma pessoa a mais dentro da instituição a fim de que este realize atividades burocráticas e sem ligação com a sua formação profissional, por exemplo. Portanto, percebe-se que o estágio deve ser visto como uma atividade essencial para a futura formação do profissional, e não como apenas uma obrigatoriedade para cumprir a lei. Cabe às faculdades, às escolas e aos alunos atuar de forma conjunta e harmônica para que o estágio seja realizado de acordo com a legislação em vigor e de forma plena no sentido de procurar agregar conhecimentos e valores aos acadêmicos e faça com que estes melhorem as suas capacidades de ensino. 4. Didática Específica – 4 Horas Ensinar não só a matemática, mas também qualquer outra disciplina, atualmente, é muito mais do que apenas entrar na sala de aula, repassar o conteúdo e aplicar provas. O ensino consiste em diversos fatores que atuam 3 conjuntamente, quais sejam: didática, diálogo com os alunos, conhecimento do conteúdo, atualização do profissional, entre outros. Devido a isso, é possível afirmar que ensinar é um conjunto de aspectos sociais, antropológicos e linguísticos. O aspecto social possui ligação com a ideia de preparar os alunos para o mercado de trabalho e a convivência em sociedade como cidadão com direitos e deveres. Além do próprio ensino teórico proporcionado pela matemática, esta, se devidamente lecionada em sala de aula, faz com que os discentes desenvolvam rápidas tomadas de decisões e soluções lógicas para os problemas com os quais venham a se deparar, seja na sociedade, seja no ambiente de trabalho. No que diz respeito ao aspecto antropológico, faz-se necessário o destaque relacionado ao homem e sua capacidade de realizar reflexões e decisões. Com efeito, ressalta-se que não se pode separar a matemática da própria pessoa, na medida em que instigar os alunos a pensar sobre o que é a matemática e seu processo de formação contribui para o enriquecimento dessa disciplina e também para a habilidade crítica e racional dos discentes, acarretando um processo contínuo de aprendizado que será passado adiante. Ao se tratar do aspecto linguístico, cabe salientar o fato de que o professor deve ter uma boa comunicação para repassar os seus conhecimentos aos seus alunos. O profissional deve tentar sempre passar o conteúdo das disciplinas de modo a ser o mais claro possível para os estudantes, sem explicações e terminologias complexas, visto que os alunos devem ter a visão mais simplificada possível da matemática a fim de que não se crie um bloqueio nessa disciplina. Saber expressar os seus ensinamentos é uma peça-chave para o ensino. Portanto, percebe-se que os aspectos citados guardam não só relação entre si, mas também com a própria matemática. Procurar integrar os conceitos explicados ao ensino é uma tarefa a ser realizada por todos os países do mundo para que haja um pleno aprendizado da matemática. Cabe aos países se conscientizar da importância desses aspectos e se reunirem de modo a estabelecer diretrizes e bases mundiais para efetivar e melhorar o ensino. 5. Planejamento e Políticas Públicas da Educação – 4 Horas A instituição de cotas raciais e sociais é um tema bastante controverso emnosso país. Há pessoas que a defendem, enquanto outras a criticam. Embora haja discussões, foi implementada, no Brasil, a existência de cotas para o acesso a escolas, faculdades e cargos públicos. Nesse contexto, surge um intenso debate em que se indaga se a forma como se aplicam as cotas está correto. Criar cotas é uma forma de tentar garantir a isonomia material das pessoas menos favorecidas, seja para tentar se redimir por um vínculo prejudicado ao longo da história (escravidão dos negros), seja para procurar garantir um ensino adequado àqueles que se encontram em má situação financeira (baixa renda). Devido a esses dois fatores, principalmente, constata-se que as cotas podem ser uma maneira de promover uma igualdade das pessoas dentro da sociedade e da situação em que se encontra o país e, por isso, acarretam um impacto positivo ao Brasil. No entanto, é imprescindível destacar que, em várias situações, as pessoas se utilizam dessas cotas para realizar fraudes e burlar o sistema. No caso de concursos públicos, por exemplo, não há muito um consenso do que é 4 uma pessoa negra ou perda e isso acarretou diversas situações nas quais uma pessoa negra não foi assim reconhecida e também uma pessoa visivelmente branca conseguiu se enquadrar na condição de negro, causando inúmeras contestações dos demais candidatos e falta da aplicação correta da legislação que diz respeito às cotas. Ademais, cabe ressaltar que, para efeitos de concurso público, além de ter que possuir os traços que caracterizam como negro, as leis relacionados ao assunto devem ser modificadas para exigir também uma condição de baixa renda, já que muitos negros possuem boas condições financeiras e de estudo, não necessitando, assim, de uma cota a fim de que consigam passar. Por conseguinte, é possível perceber que o assunto que envolve as cotas sociais e raciais gera muitos pontos favoráveis e contrários. De início, a instituição de cotas foi uma grande ação afirmativa, no entanto, após alguns acontecimentos, fica claro que a legislação atinente ao tema está desatualizada, na medida em que ocorre muitos casos polêmicos. Cabe ao Estado não só promover, mas também verificar a aplicação das cotas para que sejam alteradas as leis sobre o assunto, se necessário, a fim de que se construa um Brasil mais igualitário formalmente e materialmente. 6. Tópicos de Cálculo Numérico/ Noções de Cálculo Numérico – 6 Horas A matemática da descrição e da suficiência está relacionada à prática escolar o que acarreta afirmar que haverá atividades nas quais serão exigidas parcerias e atuações conjuntas dos docentes e discentes, criando-se, desse modo, um ambiente em que ocorre uma distribuição de papéis e objetivos específicos que serão realizados por todos os envolvidos. A matemática da descrição diz respeito aos modelos de situações-problema, tais como os realísticos - emanados da indústria e da ciência -, os educacionais - emanados da teoria da matemática e o seu desenvolvimento - e os contextuais - voltados para a teoria da matemática e a sua construção. A matemática da suficiência guarda relação com a acumulação de informações adquiridas e assimiladas por intermédio de estímulos de questionamentos e investigações. Logo, o critério da suficiência faz referência a um estudo mais integrado o qual procura despertar nos alunos um sentimento mais investigativo e pensativo. Logo, tendo em vista as explicações acima, pode-se afirmar que a matemática da descrição possui mais ligação com a disciplina de Cálculo Numérico e, por isso, os conteúdos desta oferecem mais ferramentas àquela, na medida em que os problemas e questões trazidos por essa disciplina estão relacionados com situações mais atinentes à realidade e que envolvem a indústria e várias outras ciências. 7. Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis – 24 Horas As disciplinas de Cálculo, dentro do curso de matemática, costumam ser bastante complexas e acarretam muitas desistências e dependências. Nesse sentido, é importante destacar que a introdução dessa disciplina, mesma de forma básica, ao ensino médio pode ser uma solução para que os alunos, quando ingressarem no ensino superior, tenham uma noção do que é o Cálculo. Assim, o professor deve procurar trazer o conteúdo teórico dessa disciplina e também aplicações práticas para fazer os alunos terem interesse pelo assunto. 5 Um primeiro exemplo prático é se utilizar dos conceitos de Cálculo para determinar a temperatura de determinado ponto da Terra. Ao lançar mão dos conceitos de x e y, do isolamento de variáveis e de três variáveis, como latitude, longitude e altitude, pode-se resolver esse problema e já mostrar para os alunos a aplicação prática do Cálculo em nosso cotidiano. Um outro exemplo é a utilização do conceito de Curvas de Nível que foi aprendido na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis. Observa-se que, nos vestibulares, no que concerne à disciplina de geografia, aparece o assunto de análise dos mapas topográficos, sendo que estes são uma aplicação da disciplina em tela à análise de relevo na geografia. Com isso, mostra-se aos alunos que o recurso de Cálculo facilita o trabalho para mostrar irregularidades na superfície, em que curvas próximas representam altitudes maiores e as mais distantes representam as mais planas. Portanto, percebe-se que a inserção da visualização em três dimensões, quando os alunos ainda se encontram no ensino médio, é fundamental para que se entendam alguns conceitos de Cálculo e também faça com que os alunos vejam a vinculação da matemática à realidade à qual pertencem, concluindo que esta é formado por objetos tridimensionais, além das figuras já conhecidas e estudadas - quadrados, triângulos, parábolas, etc. No que concerne a comentar a reflexão de algum colega no fórum que foi proposto pelo PCC, gostaria de ressaltar que, por já ter sido aprovado nessa disciplina, não é possível realizar a interação com um participante no fórum, já que este não está mais disponível para mim. Por isso, realizei apenas a postagem e comentário de algum exemplo de aplicação da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis proposto no PCC, como foi explicado e debatido ao longo deste texto. UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA Curso de Licenciatura em Matemática Prática como Componente Curricular (PCC) – Matemática Nome: André Aguiar Paes Leme RA: 1643119 Polo: Cruzeiro-SP Turma: 2016 PCC referente às disciplinas do 5º Semestre do curso de Matemática Disciplinas: Álgebra, Matemática Integrada, Física Geral, Metodologia do Trabalho Acadêmico, Análise Matemática e Prática de Ensino: Trajetória da Práxis (Total: 68 Horas) Sumário 1. Álgebra ............................................................................................................................................ 1 2. Matemática Integrada ................................................................................................................... 1 3. Física Geral ..................................................................................................................................... 2 4. Metodologia do Trabalho Acadêmico ........................................................................................... 2 5. Análise Matemática ........................................................................................................................ 3 6. Prática de Ensino: Trajetória da Práxis ....................................................................................... 3 1 1. Álgebra – 16 Horas O critério de divisibilidade diz respeitoàs regras que permitem verificar se o número inteiro é divisor de um outro número inteiro, baseando-se em propriedades da sua representação decimal. Para aprofundar mais esse assunto de maneira didática, serão apresentadas a seguir algumas dessas regras de divisibilidade. Em relação ao número 1, destaca-se que todo número é divisível por este. Em relação ao número 2, destaca-se que todo número par é divisível por este (Exemplo: 4, 6, 8, 10, ...). Em relação ao número 3, destaca-se que todo número é divisível por este, desde que a soma dos valores absolutos de seus algarismos resulte em um número divisível por 3 (Exemplo: 51 = 5 + 1 = 6, logo 51 é divisível por 3). Em relação ao número 4, destaca- se que todo número é divisível por este, desde que os dois últimos algarismos formem um múltiplo de 4, o penúltimo algarismo seja par e o último seja 0, 4 ou 8 ou o penúltimo algarismo seja ímpar e o último seja 2 ou 6 (Exemplo: 48, 1300, 50096). Em relação ao número 5, destaca-se que todo número é divisível por este, desde que o último algarismo seja 0 ou 5 (Exemplo: 60, 10, 55). Em relação ao número 10, destaca-se que todo número é divisível por este, desde que o último algarismo seja 0 (Exemplo: 30, 40, 50). Portanto, percebe-se que existem infinitos critérios de divisibilidade, sendo que foram salientados acima alguns desses critérios. O professor deve procurar ensiná-los da forma mais didática possível, com muitos exemplos e aplicações. No entanto, o profissional deve acalmar os discentes no sentido de que não é necessário decorar todos os critérios, tendo que saber, precipuamente, os principais e os mais usados na resolução de contas, quais sejam: o critério de divisibilidade do número 2, 5 e 10. Além disso, é dever do professor ensinar que, no caso de dúvidas na hora de fazer a conta de dividir, basta dividir o dividendo pelo divisor selecionado e ver se é possível dividir, pois, assim, não se cria tanta pressão nos alunos para que decorem todos os critérios. 2. Matemática Integrada – 12 Horas A proposta do site http://vamoscontar.ibge.gov.br/ é bem interessante, pois traz ideias e atividades aos futuros professores que poderão ser efetivadas em sala de aula, além de ser um lugar no qual se pode ter uma interação com outros educadores. Algumas atividades e propostas que chamam a atenção e que podem ser utilizadas de forma bem didática dentro da sala de aula são as seguintes: a população cresce, minha cidade e os municípios vizinhos, o gráfico das alturas dos alunos e a mediana. Todas essas propostas são muito interessantes, na medida em que promove uma boa interação entre aluno e professor e, ao mesmo tempo, é possível entender e aplicar os conceitos da matemática. Cabe destacar também que, por meio dessa atividade, o professor exercita o seu papel de bom profissional, visto que pesquisa novas formas de ensino e se utiliza da internet como meio de interação com outros professores e também de aprendizado próprio. 2 3. Física Geral – 24 Horas A física, bem como a matemática, está presente constantemente em nosso dia a dia e em nossas ações. Diante disso, é possível realizar vários experimentos em sala de aula para demonstrar aos alunos a aplicação concreta da física de modo a lhes despertar interesse nessa disciplina. Um experimento que pode ser utilizado é o da bola de tênis com a de basquete para analisar a velocidades delas antes do impacto e após este, de modo a se verificar a termodinâmica gerada a partir da colisão desses dois corpos. Outro experimento bem interessante é a ilusão gerada por um dragão como forma de demonstração da ótica, já que há um desenho de um dragão, com traços bem específicos, que possui olhos bem peculiares os quais constroem a sensação em que estes parecem estar observando e seguindo uma pessoa, independentemente da forma como se olha o desenho. Outro experimento é a análise da Tensão Superficial por meio de um copo, água e moedas. Nesse experimento, deve-se encher o copo de água, primeiramente, até a boca. Depois, deve-se colocar as moedas dentro do copo de água cuidadosamente uma a uma. Ao adicioná-las, é possível observar uma proeminência de água que começa a se elevar em relação à boca do copo, mas sem transbordar. Tal fenômeno é chamado de Tensão Superficial. Esta atua como uma “barreira” que impede que a água transborde, apesar de o corpo estar cheio. Isso acontece devido ao fato de a força de coesão das moléculas serem semelhantes, sendo atraídas pelas outras para baixo e para o lado delas, criando-se uma espécie de película. Portanto, percebe-se que a física está bastante presente em nosso cotidiano e pode ser demonstrada por vários experimentos simples. Ao realizá-los, os alunos podem se interessar mais pelos assuntos da física, na medida em que terão a possibilidade de verem a aplicação prática da física. Por isso, cabe ao docente estar atento a essa forma de ensino e procurar aplicá-la em sala de aula. 4. Metodologia do Trabalho Acadêmico – 8 Horas O século XXI é marcado por uma plena evolução tecnológica em que a internet e a informática ganharam imenso destaque. Houve a introdução de diversos benefícios, como os sites mais bem elaborados para a educação, grande disponibilidade de videoaulas, busca rápida de conteúdos. No entanto, existem também alguns malefícios trazidos por essa evolução, sendo o principal o fato de as pessoas criarem certa dependência dos aparelhos eletrônicos. A charge em questão exemplifica bem essa dependência, na medida em que expressa uma família em que a prioridade não é uma casa bem estruturada, mas sim um home theater. Ao se realizar a troca de um lar por um aparelho eletrônico mais moderno, constrói-se uma clara inversão de valores em que os familiares preferem morar embaixo da ponte e em uma situação precária a não ter um aparato eletrônico moderno. Nesse sentido, importa salientar que essa charge acontece muito em nossa atual realidade, sendo que os smartphones, por exemplo, ganham muita importância tanto para o status social da pessoa quanto para uma satisfação pessoal do indivíduo. Portanto, percebe-se que, atualmente, embora haja muitas melhorias advindas da informatização, há um grave problema que se agrava cada vez mais em nossa sociedade, qual seja: a dependência dos aparelhos eletrônicos 3 e a importância que lhes é dada em nossas vidas. Cabe às pessoas procurar outras atividades para lazer, como praticar esportes e ler um livro, para não tenderem ao ócio e tentarem preenchê-lo completamente com as redes sociais e os eletrônicos, de modo que estes gerem uma dependência nas pessoas. 5. Análise Matemática – 4 Horas A Análise Matemática não é uma novidade em nossa atualidade. Esta já vem desenvolvida desde o século XVII com repercussões a matemáticos ainda mais antigos. Um exemplo disso é o fato de a Análise Matemática estar presente nos primórdios matemáticos da antiga Grécia. Posteriormente, outros matemáticos gregos, como Eudoxo e Arquimedes, se utilizaram de maneira explícita dos conceitos de limite e convergência, quando estudaram o método de exaustão a fim de calcular áreas e volumes de regiões e sólidos. Ademais, o primeiro uso de infinitesimais aparece na obra O Método dos Teoremas Mecânicos, de Arquimedes, que foi redescoberta no século XX. Antes mesmo de tudo isso, ainda no século III d.C., o matemático chinês Liu Hui lançou mão do método de exaustão para descobrir a área de um círculo. Um tempo depois, no século V, o matemático Zu Chongzhi criou um método o qual, futuramente, viria a ser descoberto no oeste, sendo conhecido atualmente como princípio de Cavalieri, utilizado para encontrar o volume de uma esfera. Algum tempo depois,no século XII, o matemático indiano Bhaskara II forneceu exemplos de derivadas e se utilizou do que hoje se conhece como Teorema de Rolle. No século XVIII, Euler desenvolveu a ideia de função, sendo que a análise real teve o início de seus estudos pelo matemático boêmio Bernard que introduziu o conceito de continuidade em 1816. Aproximando-se mais de nossa atualidade, tem-se o matemático Cauchy que, em no século XIX, ajudou a assentar o cálculo infinitesimal por intermédio de fundamentos lógicos firmes. Ao lado disso, Poison, Liouville, Fourier estudaram as equações em derivadas parciais e a análise harmônica. Devido a essas contribuições somadas a inúmeros outros matemáticos, como Weierstrass, estabeleceu-se a ideia moderna de matemática e a sua respectiva análise. Tendo em vista o exposto acima, percebe-se que a matemática possui uma profunda história com diversas figuras importantes. Sua história é essencial para a formação do profissional do ensino, na medida em que fornece explicações de como os conhecimentos estudados surgiram e quem os inventou. Nesse contexto, a disciplina de Análise Matemática é de grande importância, pois ajuda o acadêmico a ampliar seus conhecimentos e ver a matemática de outra forma. 6. Prática de Ensino: Trajetória da Práxis – 4 Horas A comunicação é de extrema importância para o docente. Saber se comunicar é até mais importante que ter o conhecimento da matéria em si, já que de nada adianta tê-lo se não souber repassar o seu aprendizado aos alunos. 4 Nesse sentido, cabe destacar que, atualmente, a comunicação e a informática estão intrinsecamente conectadas. Cada vez mais os alunos estão adentrando nos meios tecnológicos o que faz os professores terem que aprender a lidar com a informática, pois precisam saber, por exemplo, qual linguagem é abordada nos meios computacionais para transmitir de maneira adequada e compreensível a mensagem que querem passar. Diante disso, é imprescindível que os professores busquem se atualizar sempre, na medida em que o ensino virtual ganha cada vez mais espaço e o docente não pode deixar de utilizar não só os benefícios trazidos pela informática, mas também a linguística utilizada por esta para saber se comunicar devidamente com seus alunos. Portanto, percebe-se que uma boa comunicação é indispensável para o docente que deseja ter uma grande carreira e também que a comunicação sofre muitas influências da tecnologia. Os alunos, por se utilizarem muito dos meios computacionais, como forma de estudo, precisam que os professores se adequem a esse ensino, fazendo com que estes desenvolvam conhecimentos em consonância com a tecnologia trazida pelo século XXI. Com efeito, o professor deve saber que uma boa prática da tecnologia irá auxiliá-lo em diversos momentos, quais sejam: planejamento das aulas, interação com os alunos, formação profissional, resolução de problemas no dia a dia, transmissão de seus conhecimentos aos alunos. UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA Curso de Licenciatura em Matemática Prática como Componente Curricular (PCC) – Matemática Nome: André Aguiar Paes Leme RA: 1643119 Polo: Cruzeiro-SP Turma: 2016 PCC referente às disciplinas do 6º Semestre do curso de Matemática Disciplinas: Complementos de Física, Probabilidade e Estatística, Complementos de Análise Matemática, Métodos de Pesquisa, Prática de Ensino: Reflexões e Tópicos de Atuação Profissional (Total: 60 Horas) Sumário 1. Complementos de Física ................................................................................................................ 1 2. Probabilidade e Estatística ............................................................................................................ 1 3. Complementos de Análise Matemática ........................................................................................ 2 4. Métodos de Pesquisa ...................................................................................................................... 4 5. Prática de Ensino: Reflexões ......................................................................................................... 5 6. Tópicos de Atuação Profissional ................................................................................................... 5 1 1. Complementos de Física – 24 Horas O estudo da física é de extrema importância para se entender diversos conceitos e acontecimentos do nosso dia a dia. Nesse sentido, observa-se que a matemática e a física se complementam, pois aquela, por exemplo, permite diversas simplificações de fórmulas desta. Um dos objetos de estudo da física é a energia cinética. Um exemplo desta, em nosso avanço tecnológico, é o KERS (Sistema de Recuperação de Energia Cinética). Este é um sistema elaborado pela empresa Magnetti Marelli, tendo como foco as equipes de fórmula um (F1). Nesse sistema, ocorre a transformação da energia produzida pelas frenagens dos carros em energia elétrica, logo, a energia mecânica gerada inicialmente é transformada em energia elétrica e guardada em baterias, sendo que essa energia elétrica pode ser utilizada, por exemplo, pelos pilotos em ultrapassagens e nas corridas de um modo geral. Um outro exemplo da aplicação da física é a energia gravitacional presente nas hidrelétricas. Nestas, as turbinas são colocadas em um nível mais baixo do que os reservatórios e, desse modo, por intermédio da gravidade, a água desce, impulsionando as turbinas a produzir energia. Assim, é possível ver a transformação da energia mecânica em energia elétrica. No que concerne à energia potencial elástica, destaca-se como um exemplo a utilização do arco e da flecha, na qual, lançando-se mão da energia elástica - arrastando-se o elástico contido no arco para trás - e se posicionando devidamente a flecha, esta é impulsionada à frente até o alvo almejado. Outro exemplo que não diz respeito à energia em si, mas é importante salientar, é a montagem de circuitos elétricos atinentes à iluminação residencial em que, por meio do valor de uma tensão e de uma corrente, é possível chegar ao valor de uma potência de determinado aparelho elétrico. Portanto, percebe-se que a física e a matemática estão intrinsecamente conectadas, na medida em que, em todos os exemplos citados acima, para se realizar de maneira adequada as atividades, utiliza-se a matemática para saber os valores encontrados e calculados ao longo do experimento da física, por exemplo. 2. Probabilidade e Estatística – 8 Horas Dados da Questão 1: Funcionário B realiza 25 atendimentos a cada 2 horas e meia (150 minutos). Funcionário C realiza 21 atendimentos a cada 3 horas e meia (210 minutos). Resolução da Questão 1: Para se descobrir quantos atendimentos os funcionários B e C realizam por hora, basta fazer uma Regra de Três simples: Funcionário B: 25 atendimentos – 150 minutos 2 x atendimentos – 60 minutos 150x = 1500 x = 1500 / 150 x = 10 Funcionário C: 21 atendimentos – 210 minutos y atendimentos – 60 minutos 210y = 1260 y = 1260 / 210 y = 6 Levando-se em conta os cálculos acima, percebe-se que o funcionário B realiza 10 atendimentos por hora, enquanto o funcionário C realizar 6 atendimentos por hora. Logo, o número de atendimentos, por hora, que o funcionário B realiza a mais que o funcionário C é 4, sendo a resposta da questão em tela a alternativa “a”. Dados da Questão 2: Quantidade de lixo reciclado na China: 30% de 300 = 90. Quantidade de lixo reciclado nos EUA: 34% de 238 = 80,92. Resolução da Questão 2: Levando-se em contaos valores acima, percebe-se que a diferença entre as quantidades de lixo recicladas na China e nos EUA em um ano, em milhões de toneladas, é 90 subtraído de 80,92, tendo como resultado dessa conta o valor de 9,08. Logo, a resposta da questão em tela é a alternativa “a”. Dados da Questão 3: A Questão 3 apresenta 3 itens para serem analisados e deve-se responder se são verdadeiros ou falsos. Resolução da Questão 3: Item “I” – Para resolver esse item, basta fazer uma regra de três entre os valores fornecidos e verificar se o aumento realmente foi maior que 1000%: 69,8 mil – 100% 781,6 mil – x% 3 69,8x = 78.160 x = 78.160 / 69,8 x = 1.119,77 (aproximadamente) Levando em conta os valores encontrados, percebe-se que o aumento foi de aproximadamente 1.019,77% (1.119,77% - 100%), que é maior do que 1000%. Logo, o Item “I” é verdadeiro. Item “II” – Para se descobrirem quantas matrículas a mais em cursos tecnológicos houve de um ano em relação a um anterior, basta subtraí-los, de acordo com o gráfico apresentado. 2010 - 2009 = 781,6 - 680,7 = 100,9. Levando em conta os valores encontrados, percebe-se que, em relação aos anos de 2009 e 2010, ocorreu um aumento de 100,9 mil matrículas. Logo, o Item “II” é verdadeiro. Item “III” - Para se descobrir a razão de matrículas no curso tecnológico presencial e a distância, basta dividir ambas os números fornecidos e simplifica-los. 10/25 (dividindo-se por 5) = 2/5. Levando em conta os valores encontrados, pode-se afirmar que, em 2010, a razão entre a distribuição de matrículas no curso tecnológico presencial e a distância foi de 2 para 5. Logo, o Item “III” é verdadeiro. Por todos os itens estarem corretos, a alternativa correta é a letra “e”. 3. Complementos de Análise Matemática – 8 Horas A Análise Matemática é objeto de estudos desde o século XVII, tendo vários matemáticos que a estudaram. Um exemplo de os estudos dessa disciplina serem antigos é o conceito trazido por Leibniz, em 1673, que acarretou diversos impactos positivos na matemática como um todo. O objetivo de Leibniz foi, a partir de uma determinada curva, designar e encontrar diversas variáveis geométricas levando em consideração essa curva. Essa ideia foi evoluindo gradualmente e se desvinculando de curvas particulares e se vinculando à ideia de dependência de uma variável à outra. Entretanto, ao longo do século XVIII, a o conceito de função se manteve, praticamente, restrito à ideia de uma variável - dependente - expressa por alguma fórmula em termos de outra ou outras variáveis - independentes. Em paralelo à definição de função, ocorreu o surgimento do conceito de continuidade. Na visão de Euler, considerava-se contínua a função a qual fosse expressa por apenas uma expressão analítica, enquanto, por 4 descontínua, entendia-se a função a qual fosse expressa por expressões diferentes em diferentes partes de seu domínio de função. A partir dessas definições, resultam-se interpretações contraditórias. Levando em consideração a expressão proposta pela atividade (y = tg x) e desenhando o gráfico da respectiva função, pode-se observar que a função se mostrou ser contínua, visto que, em toda a extensão da reta, a respectiva expressão não se alterou no plano cartesiano tanto no superior quanto no inferior. Ademais, é importante destacar que o formato do gráfico ficou semelhante à letra S em que a sua curva ficou exatamente no eixo das abcissas (eixo x). Com o exemplo proposto pela atividade, foi possível observar a contrariedade de Euler, já que embora a função seja, a princípio, contínua, por ser representada por apenas uma expressão analítica (y = tg x), essa função também é descontínua, na medida em que essa função pode ser representada por outras expressões e diferentes partes do seu domínio de função. Portanto, com apenas uma função, é possível verificar e comprovar as interpretações contraditórias produzidas por Euler. 4. Métodos de Pesquisa – 8 Horas A minha experiência com a matemática foi boa de um modo geral. Teve alguns momentos mais complicados no que tange ao aprendizado dela, mas, com os devidos estudos e dedicação, foi possível superar as dificuldades e aprender bem o conteúdo no final. Ao longo de todos os meus estudos, não foram encontrados muitos problemas relacionados a fazer as contas em si, aplicar fórmulas e resolver problemas. O que mais dificultou mesmo foram os assuntos atinentes à geometria e aos desenhos, pois possuo uma dificuldade para visualizar, desenhar e entender os objetos e os desenhos. No entanto, aplicando-se alguns conceitos matemáticos e deduções a partir de fórmulas, foi possível superar essa barreira e desenvolver bem o conteúdo matemático como um todo. No decorrer da minha formação escolar, destaco também uma professora que tive no ensino fundamental e que marcou bem a minha trajetória no ensino da matemática. O nome dela era Ângela e, nas primeiras aulas que tive com ela, houve muitas dificuldades para aprender o conteúdo, mas, depois de um tempo, pude perceber que era mais uma dificuldade minha de entender a forma como ela explicava e, por fim, consegui aprender bem os ensinamentos passados por ela e acabou sendo a melhor professora de matemática que tive ao longo dos meus estudos escolares. Um motivo para eu ter escolhido a matemática como curso superior é o fato de ter uma certa facilidade com números, equações, fórmulas e resolução de problemas, além de gostar muito de ensinar. Foram esses fatores que pesaram na minha escolha da matemática como curso para graduação, além do fato de já ter feito um curso técnico de eletroeletrônica o qual me fez desenvolver ainda mais a matemática. Como um futuro professor, irei procurar, ao máximo, agregar a parte informática do nosso mundo atual aos ensinamentos em sala de aula e ao planejamento das aulas. Há diversos recursos que podem ser feitos no PowerPoint, por exemplo, que podem ajudar e muito o ensino da matemática, como construção de gráficos, animações, resolução de exercícios, inserção de videoaulas junto ao conteúdo que irá ser ensinado. Para inserir esse tipo de ensino às aulas, utilizar-se-á um computador ou notebook junto aos programas direcionados para 5 a matemática, como o PowerPoint. Ademais, haveria uma explicação aos alunos de como se aplicar a matemática ao ensino para que estes também se utilizam da informática para melhorar os seus estudos e também para despertar a vontade de conhecimentos dos alunos. A introdução desse método ao ensino contribuiria para a matemática, por gerar uma integração entre a matemática e a informática. Um desafio dos professores, atualmente, é construir essa integração, na medida em que os alunos se utilizam cada vez mais da informática. Por isso, além de visar a um objetivo dos atuais docentes, que é se atualizar e se utilizar ao máximo possível dos recursos disponíveis para lecionar, colocar a informática dentro da matemática pode fazer com que os alunos aprendam melhor essa disciplina e, ao mesmo tempo, vejam a grande disponibilidade de ferramentas e programas presentes na internet que podem ajudar e muito em seus estudos. 5. Prática de Ensino: Reflexões – 4 Horas A prática pedagógica é um assunto complicado de se organizar e um grave problema que causa essa complicação é o fato de ainda se acreditar que existe apenas uma forma de ensino, não fazendo os professores expandirem as suas possibilidades de ensino quando presentes em sala de aula. Nesse sentido, observa-se que as escolas, quando desejam criar uma padronização dos estudos, acabam por sofrer muito. Com efeito, os professores não conseguemdesenvolver tanto a sua forma específica de ensino quanto introduzir novos conceitos e métodos de ensino. Com isso, os alunos, no final das contas, são os mais lesados devido a essa tentativa de se criar um padrão de ensino e estudo e os professores também são prejudicados, de certa forma, pois não podem desenvolver plenamente a prática da docência. No entanto, há ambientes em que ocorre justamente o contrário: os professores possuem liberdade para desenvolver métodos alternativos de ensino, mas não o fazem. Isso se devem ao fato de que muitos docentes ainda não desejam e não buscam se atualizar e nem mesmo se importam com os novos e inovadores métodos de ensino, fazendo com que, em alguns casos, os docentes também tenham certa parcela de responsabilidade no que concerne ao tema de padronização do ensino, pois se contentam com o comodismo e não querem enxergar que o ensino é alterado dia a dia. Portanto, percebe-se que organizar a prática pedagógica é uma árdua, visto que se exige uma atuação conjunta e harmônica da escola e dos professores. Cabe às instituições de ensino e aos docentes encontrar e desenvolver uma maneira para que essa atuação integrada ocorra a fim de que seja repassado aos alunos o melhor conteúdo das disciplinas com várias maneiras de se aprendê-las dentro de uma escola que respeite a diversidade de ensino, tendo professores atualizados quanto às novas práticas de ensino e buscando se desenvolver diariamente. 6. Tópicos de Atuação Profissional – 8 Horas Inicialmente, cabe destacar que, de certa forma, a afirmação de que “se o professor fizer uma pergunta em sala de aula cuja resposta possa ser achada no Google, a pergunta está errada” é um pouco retrógrada, pois, 6 atualmente, encontra-se tudo na internet praticamente. Logo, uma pergunta cuja resposta possa ser encontrada no Google não está necessariamente errada, já que muitas perguntas, embora presentes na internet, ainda são importantes para o ensino e para questionar os alunos em sala. No entanto, é importante salientar que o aluno não pode ficar restrito ao que o professor traz para a sala de aula, porque isso faz com que ocorra um empobrecimento do conteúdo e também não faz o aluno despertar interesse para aprender e buscar aprimorar seus estudos. Os discentes devem, continuamente, ir além do que é trazido pelos professores durante as aulas para que possam desenvolver seus estudos de uma maneira completa e plena. Nesse sentido, cabe aos professores incentivar e implantar essas ideias de pesquisa fora do ambiente escolar aos seus alunos a fim de que essa prática seja desenvolvida por estes. Além de enriquecer o conteúdo em sala de aula, tanto os alunos quanto os professores terão uma visão maior do que estão aprendendo e, com isso, ocorrerá um aprendizado conjunto entre docente e discente em que ocorrerá uma atualização praticamente momentânea do conteúdo. Ressalta-se que um outro meio de se criar uma pergunta que irá despertar o interesse dos alunos a procurar uma resposta é não fazer uma pergunta de maneira direta, mas sim tentar contextualizar uma situação. Um exemplo disso é quando um professor, em vez de perguntar aos seus alunos quem foi Pitágoras, procurar fazer a seguinte pergunta: os alunos concordam com os meios utilizados por Pitágoras para realizar os seus estudos? Assim, além de procurarem mais sobre o próprio Pitágoras e o que este estudou e desenvolveu, os alunos terão a oportunidade de expor as suas opiniões e o que iriam fazer se estivessem presentes na época do Pitágoras. Desse modo, haveria mais do que uma explicação de quem foi Pitágoras, sendo que haverá um maior enriquecimento do assunto por intermédio das opiniões dos alunos, fazendo com que tanto estes quanto o professor aprendam ainda mais o assunto abordado. Portanto, mesmo com a evolução da internet e dos equipamentos computacionais, ainda é possível fazer com que perguntas, presentes ou não na internet, façam os alunos e os professores aprenderem e atualizarem os conteúdos. PCC 1° Semestre 1. Matemática – 16 Horas 2. História da Matemática – 12 Horas 3. Informática – 24 Horas PCC 2° Semestre 1. Lógica Matemática – 8 Horas 2. Cálculo Diferencial de uma Variável – 24 Horas 3. Prática de Ensino: Observação e Projetos – 4 Horas 4. Geometria Plana – 18 Horas PCC 3° Semestre 1. Cálculo Integral de uma Variável – 24 Horas 2. Prática de Ensino: Integração Escola e Comunidade – 4 Horas 3. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica – 4 Horas 4. Didática Geral – 4 Horas 5. Geometria Espacial – 24 Horas 6. Geometria Analítica e Álgebra Linear – 24 Horas 7. Teoria dos Números – 8 Horas PCC 4° Semestre 1. Complementos de Álgebra Linear – 16 Horas 2. Matemática Interdisciplinar – 18 Horas 3. Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo – 4 Horas 4. Didática Específica – 4 Horas 5. Planejamento e Políticas Públicas da Educação – 4 Horas 6. Tópicos de Cálculo Numérico/ Noções de Cálculo Numérico – 6 Horas 7. Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis – 24 Horas PCC 5° Semestre 1. Álgebra – 16 Horas 2. Matemática Integrada – 12 Horas 3. Física Geral – 24 Horas 4. Metodologia do Trabalho Acadêmico – 8 Horas 5. Análise Matemática – 4 Horas 6. Prática de Ensino: Trajetória da Práxis – 4 Horas PCC 6° Semestre 1. Complementos de Física – 24 Horas 2. Probabilidade e Estatística – 8 Horas 3. Complementos de Análise Matemática – 8 Horas 4. Métodos de Pesquisa – 8 Horas 5. Prática de Ensino: Reflexões – 4 Horas 6. Tópicos de Atuação Profissional – 8 Horas
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