Prévia do material em texto
CURVAS VERTICAIS CURVAS VERTICAIS As curva verticais tem como finalidade a união de forma confortável e segura as rampas de aclive e as rampas de declive ou vice-versa. CURVAS VERTICAIS Comportamento dos veículos nas rampas - Veículos de passageiros perdem pouca velocidade em rampas de 4% a 5%. Em rampas de 3% a velocidade equipara-se a um trecho em nível. - Para os caminhões a perda de velocidade é muito alta que dependerá de vários fatores, como carga, velocidade de entrada na rampa, potência, distância da rampa, etc. CURVAS VERTICAIS Comportamento dos veículos nas rampas • Caminhões médios mantêm velocidades de 25 km/h em rampas de até 7% e pesados, velocidades 15 km/h. • Rampas superiores a 7% só devem ser utilizadas em estradas secundárias, com baixo volume de tráfego, devido a congestionamentos causados pela perda de velocidade dos caminhões. CURVAS VERTICAIS Classe de Projeto Relevo Plano Relevo Ondulado Relevo Montanhoso Classe 0 3 4 5 Classe I 3 4,5 6 Classe II 3 5 7 Classe III e IV A 4 6 8 Classe IV B 6 8 10 CURVAS VERTICAIS Rampas mínimas • Em trechos de difícil escoamento da água das chuvas no sentido transversal à pista, como em cortes extensos ou em pistas com guias laterais, o perfil deverá garantir inclinação mínima para o escoamento no sentido longitudinal. As rampas deverão possuir inclinação não inferior a 0,5% em estradas com pavimento de alta qualidade e 1% em estradas com pavimento de média e baixa qualidade. GREIDE O Greide consiste na representação do eixo da rodovia segundo um plano vertical, chamado de projeto em perfil ou projeto altimétrico. GREIDE Pontos singulares do Greide: PCV: ponto de curva vertical PIV: ponto de intercessão vertical PTV: ponto de tangente vertival Exercício Considerando que o greide esquematizado na figura abaixo, o PIV1 esteja localizado na estaca 7+0,00m e o PIV2 localizado na estaca 18+10,00m, qual é a declividade do trecho reto do greide entre PTV1 e o PVC2 sabendo-se que a cota do ponto correspondente ao PIV1 é 97,985m e o PIV2 é 89,935m ? GREIDE CONCORDÂNCIAS VERTICAIS Para a concordância dos trechos retos do greide que interceptam nos vértices (PIV), foram já empregadas, em projetos de rodovias e de ferrovias, quatro tipos de curvas: • Circular • Elipse • Parábola cúbica • Parábola de 2º grau CONCORDÂNCIAS VERTICAIS o = C . d2 (y = C . x2) C – Constante da parábola (m) o – Ordenada da parábola (m) d – Abcissa (m) CONCORDÂNCIA VERTICAIS Parâmetro de curvatura K: É o valor que caracteriza numericamente a parábola, permitindo ao projetista uma noção imediata a respeito da maior ou menor suavidade da curva. L – Comprimento da Parábola CONCORDÂNCIA VERTICAIS Diferença Algébrica entre rampas. • A > 0 – curva convexa • A < 0 – curva côncava CONCORDÂNCIA VERTICAIS Equação da parábola em função de K: y CONCORDÂNCIAS VERTICAIS á௫ L – Comprimento total da parábola (m) omáx – Ordenada máxima da parábola (m) A – Diferença Algébrica das declividades dos trechos retos do greide (%) CONCORDÂNCIAS VERTICAIS í௧ ଵ P – Ponto crítico (m) i – Declividade (%) – Diferença Algébrica das declividades dos trechos retos do greide (%) L – Comprimento da concordância (m) VISIBILIDADE NAS CURVAS VISIBILIDADE NAS CURVAS Para curvas convexas (Lmin≥D) • 𝟐 Para curvas convexas (Lmin≤D) • 2.D − Lmin – Comprimento mínimo da concordância A – Diferença algébrica de declividade D – Distância de visibilidade de parada VISIBILIDADE NAS CURVAS Para curvas côncavas (Lmin≤D) • 2.D − Para curvas côncavas (Lmin≥D) • 𝟐 Lmin – Comprimento mínimo da concordância A – Diferença algébrica de declividade D – Distância de visibilidade de parada VISSIBILIDADE NAS CURVAS Calcular as cotas do greide de uma curva vertical, sabendo-se que um primeiro trecho de inclinação constante com -3% tem como referencia inicial a estaca 541 com cota 367,280 e final da estaca na 548. O segundo trecho de inclinação constante de 4% tem referência inicial na estaca 548 e final na 557. Para o calculo da curva vertical de concordância entre os dois trechos deve-se considerar estaqueamento de 20m, distância de visibilidade de parada de 75m. VISSIBILIDADE NAS CURVAS ESTACA PONTOS COTAS DISTÂNCIA EQUAÇÃO GREIDE PP 541 367,280 0 367,280 542 366,68 20 366,68 543 366.08 40 366.08 544 365,48 60 365,48 PCV 545 364,88 80 0 364,88 546 364,28 100 0,117 364,397 547 363,68 120 0,467 364,147 PIV 548 363,08 140 1,05 364,13 549 362,48 160 1,867 364,347 550 361,88 180 2,917 364,797 PTV 551 361,28 200 4.2 365,48 552 220 366,08 553 240 366,68 554 260 367,28 555 280 367,88 556 300 368,48 557 320 369,08 VISSIBILIDADE NAS CURVAS Calcular as cotas do greide de uma curva vertical, sabendo-se que um primeiro trecho de inclinação constante com +2,5% tem como referência inicial a estaca 350 com cota 645,370m e final da estaca 357 (PIV). O segundo trecho de inclinação constante com -4% tem referência inicial na estaca 357 e final na 365. Para o calculo da curva vertical de concordância entre os dois trechos deve-se considerar estaqueamento de 20m, distância de visibilidade de parada de 100m. VISSIBILIDADE NAS CURVAS ESTACA PONTOS COTAS DISTÂNCIA EQUAÇÃO GREIDE PP 350 645,370 0 645,370 351 645,870 20 645,870 352 646,370 40 646,370 PCV 353 646,870 60 0 646,870 354 647,370 80 0,081 647,289 355 647,870 100 0,325 647,545 356 648,370 120 0,731 647,639 PIV 357 648,870 140 1,30 647,57 358 649,370 160 2,03 647,34 359 649,870 180 2,926 646,944 360 650,370 200 3,982 646,388 PTV 361 650,870 220 5,2 645,67 362 240 644,87 363 260 644,07 364 280 643,27 365 300 642,47