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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Curso de Aromaterapia MÓDULO II Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 22 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO II As Fases de Interpretação de um aroma A identificação e interpretação do aroma passam basicamente por três fases: Recepção: o óleo essencial libera notas de cabeça; as mais voláteis. Se não fossem voláteis, não daria para aspirá-las. A molécula também deve ser hidrossolúvel, ou pelo menos parcialmente solúvel em água. As moléculas voláteis entram pelas narinas, são aquecidas, umidificadas e captadas pelos receptores no Eptélio Olfativo, que fica dentro da cabeça a altura das sobrancelhas. Transmissão: Não são as moléculas que carregam o cheiro que vão para o cérebro. Na realidade, essas moléculas odoríferas, acabam sendo eliminadas após sofrerem modificações químicas. O que vai para o cérebro é a informação contida no cheiro. A terceira e última fase é responsável pela identificação. O rinencéfalo é responsável pela recepção, condução e integração das sensações olfatórias. Ele é constituído de todas as estruturas relacionadas diretamente com a olfação. Bulbo olfativo: é nessa pequena estrutura sólida e ovóide onde ocorre a identificação do cheiro. Essa estrutura consegue distinguir-se o odor de queimado é de uma folha de papel ou de uma folha de árvore; mesmo que não estejamos olhando. 23 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Sistema Límbico O Sistema Límbico atua no controle de nossas atividades emocionais e comportamentais, assim como nos impulsos motivacionais. Em 1978, o neurologista francês Paul Broca observou que na superfície medial do cérebro dos mamíferos, logo abaixo do córtex, existe uma região constituída por núcleos de células cinzentas (neurônios). A qual ele deu o nome de lobo límbico (que traduz a idéia de círculo, anel), uma vez que ela forma uma espécie de borda ao redor do tronco encefálico. Esse conjunto de estruturas, mais tarde denominado sistema límbico, surgiu com a emergência dos mamíferos inferiores. É ele quem comanda certos comportamentos necessários à sobrevivência de todos os mamíferos. As Estruturas Cerebrais na formação das Emoções Algumas partes mais importantes do sistema límbico: Amígdala Essa é uma estrutura que fica dentro do cérebro dentro do sistema límbico. A amígdala participa de aspectos fundamentais do comportamento social. É a amígdala que nos da a sensação de prazer, de dor, nos faz alegre ou nos faz sofrer. Ela é como se fosse a sede de nossas emoções. A destruição experimental das amídalas (são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca 24 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como à visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo, mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão. Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior. Ela funciona de modo íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, apontando-se para fugir ou lutar. Hipocampo O Hipocampo é a estrutura envolvida com os fenômenos da memória de longa duração. Quando ambos os hipocampos (direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação. Tálamo O Tálamo é um centro de organização cerebral; como uma encruzilhada de diversas vias neuronais onde estas podem se influenciar mutuamente antes de serem redistribuidas. As suas ligações mais abundantes são, de longe, com o Córtex. A principal função do Tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do HTtronco cerebral TH e também de alguns vindos de centros superiores. Lá fazem HTsinapseTH com os axônios dos neurônios situados nesses locais, e daí partem novos axônios que vão efetuar ligações em nível de outros centros superiores, principalmente o HTCórtexTH. Quase todos os sinais 25 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ascendentes que vão para o Córtex fazem sinapse nos núcleos do Tálamo onde são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do HTolfatoTH. Hipotálamo É a parte mais importante do sistema límbico. Além de seu papel no controle do comportamento, o hipotálamo também controla várias condições internas do corpo, como a temperatura, o impulso para comer e beber, etc. Essas funções internas são em conjunto denominadas funções vegetativas do encéfalo e seu controle está relacionado com o comportamento. O hipotálamo mantém vias de comunicação com todos os níveis do sistema límbico. Desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e a tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e destes, aos núcleos pré- frontais, aumentando por um mecanismo de feedback negativo, a ansiedade, podendo até gerar um estado de pânico. O Conhecimento desse fenômeno tem importante sentido prático dos pontos de vista clínico e terapêutico. Giro Cingulado Situado na face medial do cérebro entre o sulco cingulado e o corpo caloso, que é um feixe nervoso que liga os 2 hemisférios cerebrais. Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua porção frontal coordena odores e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação 26 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores do comportamento agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em animais selvagens domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe desse giro (cingulomia),interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes. Tronco Cerebral Região responsável pelas reações emocionais. Na verdade, nos vertebrados inferiores, como os répteis e anfíbios, é responsável pelas respostas reflexas. As estruturas envolvidas são a formação reticular e o lócus cérulus, uma massa concentrada de neurônios secretores de nor-epinefrina. É importante assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas continuam participando não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono. Área Tegmental Ventral Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral que secreta dopamina. A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios da região dopaminérgica mesolímbica produzem sensações de prazer, algumas delas similares ao orgasmo. Indivíduos que apresentam por defeito genético a redução no número de receptores das células neurais dessa área tornam-se incapazes de se sentirem recompensados pelas satisfações comuns da vida e buscam alternativas "prazerosas" atípicas e nocivas, como por exemplo, alcoolismo, consumo de drogas, jogo desenfreado ou desenvolvem compulsão pela ingestão de alimentos doces. 27 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Septo Situado à frente do tálamo, por cima do hipotálamo. A estimulação de diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais distintos. Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal, onde estão localizados os centros do orgasmo (quatro para mulher e um para o homem). Certamente por isto, esta região se relaciona com as sensações de prazer, normalmente aquelas associadas às experiências sexuais. Área Pré-Frontal Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões com o tálamo, amígdala e outras estruturas subcorticais, explicam o importante papel que desempenha na expressão dos estados afetivos. Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração. Em alguns casos, a pessoa conquanto mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver problemas; mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré- frontal, para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade. Existe uma tendência universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição, etc.) as impressões positivas. Com o desenvolvimento da linguagem, nomes foram atribuídos a essas e a outras sensações, permitindo sua delimitação e explicitação a outros membros do grupo. Porém, até hoje, dada a existência de um componente subjetivo importante, difícil de ser comunicado, não existe uniformidade quanto à melhor terminologia a ser empregada para designar essas sensações. Assim é que se utilizam, de 28 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores maneira imprecisa e intercambiável, quase como sinônimos, os termos afeto, emoção e sentimento. Entretanto, assim pensamos, a cada uma dessas palavras deve ser atribuída uma definição precisa, em respeito à etimologia e às diferentes reações físicas e mentais que produzem. Afeto (do Latim affectus, significando afligir, abalar, atingir) é definido por Aurélio como sendo "um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos ou paixões, acompanhadas sempre da impressão de prazer, dor, de satisfação, insatisfação, agrado, desagrado, alegria ou tristeza". Curiosamente, existe uma tendência universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição, etc.) as impressões positivas. Assim, ao se dizer "sinto afeto por fulana" estou manifestando amor ou carinho; nunca raiva ou medo. Já em relação às emoções e sentimentos, o uso se aplica nos dois sentidos: "ela tem bons sentimentos; eu tenho sentido emoções desagradáveis”. Emoções (do Latim emovere, significando movimentar, deslocar) é como sua própria etimologia sugere: reações manifestas frente àquelas condições afetivas que, pela sua intensidade, mobilizam-nos para algum tipo de ação. Confrontando a opinião de vários autores, podemos dizer que as emoções se caracterizam por uma súbita ruptura do equilíbrio afetivo. Quase sempre são episódios de curta duração, com repercussões concomitantes ou consecutivas, leves ou intensas, sobre diversos órgãos, criando um bloqueio parcial ou total da capacidade de raciocinar com lógica. Isto pode levar a pessoa atingida a um alto grau de descontrole psíquico e comportamental. Por contraste, os sentimentos são tidos como estados afetivos mais duráveis, causadores de vivências menos intensas, com menor repercussão sobre as funções orgânicas e menor interferência com a razão e o comportamento. Exemplificando: amor, medo e ódio são sentimentos; paixão; pavor e cólera (ou ira) são emoções. Existem ainda, duas condições bem caracterizadas que, de certa forma, estão inseridas no contexto da vida afetiva, posto que, dependendo da intensidade dos afetos, elas podem resultar destes e, às vezes, com eles se confundirem. 29 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Estamos nos referindo aos distúrbios do humor, representados pelas depressões e euforias maníacas e a diminuição do estado de relaxamento mental com reação de alerta, representada pela ansiedade. Ao longo dos séculos, filósofos, médicos e psicólogos estudaram os fenômenos da vida afetiva, questionando sua origem, seu papel sobre a vida psíquica, sua ação favorecedora ou prejudicial à adaptação, seus concomitantes fisiológicos e seu substrato neuroendócrino. As manifestações afetivas teriam como causa última, a capacidade da matéria viva de responder a estímulos sobre ela incidentes. Existem duas teorias clássicas e antagônicas sobre a questão. A primeira, defendida, por Darwin e seus seguidores, prega que as reações afetivas seriam padrões inatos destinados a orientar o comportamento, com a finalidade de adaptar o ser ao Meio Ambiente e, assim, assegurar-lhe a sobrevivência e a da sua espécie. Os distúrbios orgânicos que podem acompanhar o processo seriam apenas uma conseqüência de natureza fisiológica. Em oposição, outros, como William James, afirmam que diante de um determinado estímulo, real ou imaginado, o organismo reagiria com uma série de alterações neurovegetativas, musculares e viscerais. A percepção de tais alterações originaria estados afetivos correspondente. Existe uma terceira posição, mais moderna, que propõe soluções de compromisso entre as duas teorias clássicas. É o caso de Lehmann, o qual afirma que o afeto é um fenômeno complexo, que se inicia por um processo central, a partir de uma causa interna ou externa. Ele se manifesta como uma alteração do "eu" e pode desencadear movimentos reflexos faciais e variadas alterações orgânicas. À medida que os sintomas corporais aumentam de intensidade, o afeto torna-se mais mobilizadore se define como uma emoção. Esta idéia encontra sustentação na clínica, no tratamento de pacientes com fobias de desempenho, os quais, diante de situações que temem (falar em público, por exemplo), apresentam palpitações, suores, dificuldade de respirar, etc. Alguns óleos essenciais como: sândalo, alfazema, tangerina, cipreste, ylang-ylang, ajudam no bloqueio dos 30 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores fenômenos neurovegetativos, “esvaziam” a ansiedade, permitindo maior controle da fobia. Os Óleos Essenciais Os óleos essenciais são substâncias complexas e voláteis extraídos de folhas, flores, frutos, madeira, cascas e raízes de ervas e árvores. Eles são compostos químicos naturais, porém, mais seguros do que as drogas farmacêuticas, mas de ação mais lenta, pelo que são mais recomendados como forma de tratamentos preventivo ou complementar. Os óleos essências têm cheiro e qualidade única, sua composição pode variar de acordo com a região de cultivo, o clima, a idade do terreno, o procedimento da colheita e o método de extração. A imagem que nos vem quando pensamos em óleo, é de algo pesado, que não se evapora, que vem de óleo de cozinha; mas este não é o caso dos óleos essências. As plantas frescas são de 75 a 100 vezes mais concentradas do que as plantas secas e representam uma função importante em sua bioquímica, agindo como reguladoras e mensageiras, protegendo assim contra ataques de fungos, parasitas e doenças, além de exercer um papel fundamental na fertilização, polinização e adaptação ambiental. Por ter uma complexidade química, o valor terapêutico dos óleos essências é inegável, ao contrário dos produtos quimicamente sintéticos, que atuam de um modo relativo ao composto químico ativo. Os principais grupos químicos que constituem os óleos essências e o uso aromático: Na saga química, temos três protagonistas principais: o Átomo de Carbono, de Hidrogênio e de Oxigênio. Os óleos essências pertencem a uma das três classes de compostos químicos: 31 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 1- Os Terpenos 2- Derivados Terpênicos 3- Compostos derivados de Fenilpropano. 1- Os Terpenos: Assim como o óleo essencial é o coração da aromaterapia, a molécula de isopreno é a pedra fundamental do óleo essencial. O Isopreno, de fórmula (C5H8)n, é o bloco da construção favorito da natureza para todos os óleos essenciais. Esse “n” subscrito na fórmula significa: Os terpenos têm número variado de moléculas de Isopreno que formam seu esqueleto. Os compostos terpênicos que os compõem têm consistência similar ao dos álcoois. Portanto, recebem também o nome de óleos voláteis em virtude dessa qualidade etérea. 2- Derivados Terpênicos: Quando os Hidrocarbonetos terpênicos sofrem a substituição dos átomos de hidrogênio por grupos funcionais (nos quais o oxigênio se liga ao átomo de carbono de diferentes maneiras), os terpenos viram Compostos Terpênicos. O tipo de substituição que ocorre impacta diretamente as propriedades medicinais, psicológicas e energéticas dos óleos essenciais. Grupos Funcionais mais importantes: UÉsteres Tem efeito fungicida, sedantes e antiespamódicos. Geralmente o Aroma é agradável, muito usado na produção de perfumes. Alguns representantes: bergamota, sálvia e lavanda. 32 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores UAldeídos terpênicos A ação é sedante, antiinfecciosa e anti-séptica. Estão presentes na melissa, no capim-limão e na citronela. UCetonas São descongestionantes em caso de asma, bronquite e resfriado. Alguns são tóxicos, portanto devem ser usados com cautela. Alguns óleos: funcho, gengibre e hissopo. UÁlcoois terpênicos A ação é anti-séptica, antiviral e estimulante do sistema imunológico. Estão presentes em alguns óleos como: rosa, pau-rosa, sândalo, gerânio e citronela. UFenóis De ação bactericida, desinfetante e estimulante, ajudam na limpeza de ferimentos e no tratamento de inflamação, eles podem ser altamente irritante à pele. Alguns óleos: cravo, tomilho e órego. UÓxidos São expectorantes e bactericidas, estão presentes, por exemplo, no alecrim e na melaleuca. UÁcidos De poder anti-séptico e diurético, podem ajudar a baixar a febre. 33 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Contêm vitaminas, fitormônios e antibióticos. Estão presentes no benjoim e na melissa. 3 – Derivados de Fenilpropano: Fenilpropano são compostos cuja estrutura tem um anel fenílico [-C6H5] com uma cadeia lateral de 3 carbonos (propano). A ligação dupla na cadeia lateral torna as moléculas ativas farmacologicamente; isto é, bastante reativas. Os óleos essenciais que contêm esses compostos devem ser diluídos porque são tóxicos quando usados em alta concentração ou por tempo prolongado. A ação é anti-séptica, fungicida e anestésica. São encontrados nos seguintes óleos: cravo e canela. Métodos de Extração O óleo essencial é a quintessência da planta da planta. É um trabalho árduo, porém compensador. Existem várias maneiras de se extrair os óleos. A opção de alguns fatores importantes: - Rendimento de cada método, - Aplicação final do óleo essencial, - Localização do óleo essencial na planta, - Maneira de preparar as plantas antes da extração. UDestilação a vapor A destilação a vapor é o método mais conhecido e mais comum dos Óleos Essências. É empregado para obter: óleos essências bastante voláteis, provenientes de folhas, flores, troncos e sementes. 34 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores O processo é feito em um destilador, onde partes frescas ou secas das plantas são colocadas. Em uma caldeira, o vapor circula através do material vegetal, proporcionando a quebra de corpúsculos intercelulares, que se abrem, liberando o óleo essencial. As moléculas dos óleos evaporam junto com o vapor de água, passando através da coluna, no alto do destilador, passando para a etapa do resfriamento, através do uso de uma serpentina, onde se condensa, juntamente com a água. A camada de óleo essencial é separada através da decantação, sendo que a água que se apresenta como subproduto de todo este processo, após a retirada do material ativo, é denominada água floral, destilado, hidrossol ou higrolato. Alguns óleos essências obtidos por destilação: Flores-Lavanda Folhas-Patchuli Madeira-Sândalo e Cedro UPrensagem e Obtenção à Frio São usados para a obtenção de óleos essenciais voláteis que se alteram com o calor, como os óleos de cascas de frutas cítricas. Assim, as frutas são espremidas por meio de uma prensa hidráulica, extraindo tanto o óleo essencial quanto o suco. Após a prensagem é feita a centrifugação da mistura, através da qual se separa o óleo essencial puro. O rendimento máximo que se consegue neste método é de aproximadamente 80% do conteúdo total do óleo. Só para se ter uma idéia, uma pessoa experiente consegue prepararapenas um pouco mais de meio litro por dia. A restrição básica é que as cascas a serem prensadas não tenham conservante, inseticida ou qualquer outro produto que por ventura possa vir a degradar a qualidade do óleo essencial. 35 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Alguns óleos essenciais obtidos por prensagem: Casca de Limão Casca de Bergamota Casca de Laranja UMaceração Na maceração, as folhas e flores são esmagadas até o ponto inicial da ruptura da glândula. Em seguida, são colocadas em gordura depurada (purificada e inodora) ou em óleo vegetal quente. A concentração se dá repetindo o processo. Portanto, coloca-se uma nova massa vegetal de folhas e flores dentro do óleo vegetal já aromatizado. O processo continua a ser repetido até a concentração de o óleo essencial ser a desejada. Pode levar até um mês para completar este ciclo. Temos então um óleo de massagem ou um excelente ungüento. UEnfloragem No método da enfloragem, basicamente, o que se faz é colocar uma camada de pétalas sobre uma de banha ou gordura depurada que repousa sobre uma placa de vidro. A gordura altamente purificada e inodora consiste normalmente de uma parte de sebo (duro) misturado a duas partes de toicinho (banha de porco) como 0,6% de benjoim usado como conservante. O processo é novamente repetido como se estivesse se fazendo um sanduíche. A troca das pétalas é repetida todos os dias. A freqüência depende da planta: pode ocorrer de três em três dias, até todos os dias, como no caso do Jasmim. O ponto de saturação pode durar até 10 semanas. Após esse período, a banha fica completamente saturada com o óleo essencial da flor. 36 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Exercícios: 1. É correto associar o sentido do olfato às Emoções? 2. Qual o principal método de produção do óleo essencial? Explique. 3. Óleos essenciais puros e adulterados são iguais? Explique. Ao final do módulo, você conhecerá as respostas corretas, porém antes, tente responder sem ver as respostas. Vivência: Comece preparando um ambiente tranqüilo para a sua meditação, longe de muitas interferências externas, arejado, limpo e que permita que você regule a luminosidade. Procure usar roupa confortável que lhe dê mobilidade, bem como se for ouvir música, que esta seja suave e em volume baixo. Deixe o ambiente em meia luz, coloque a música e sente-se confortavelmente. Relaxe os músculos e passe a respirar tranqüilamente de forma circular. A respiração circular consiste em inspirar o ar de modo que tórax e abdômen fiquem cheios de ar, depois expire todo o ar que puder sem dar pausa entre um movimento e outro. Faça isso lentamente, e logo sentirá em um estado de transe leve. De olhos fechados, perceba os aromas que compõem o ambiente. Identifique as fases da interpretação do aroma e perceba em si mesmo o tempo e os efeitos do cheiro. 37 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Respostas dos exercícios: 1. É correto associar o sentido do olfato às Emoções? Sim, pois o cheiro acessa o sistema límbico (sistema cerebral que atua no controle de nossas atividades emocionais e comportamentais, assim como nos impulsos motivacionais) em 5 segundos. 2- Qual o principal método de produção do óleo essencial? Explique A destilação a vapor é o método mais conhecido e mais comum de extração dos Óleos Essências. É empregado para obter óleos bastante voláteis, provenientes de folhas, flores, troncos e sementes. 3- Óleos essenciais puros e adulterados são iguais? Explique Não, pois os óleos essências contêm a estrutura pura da planta e tem função terapêutica, já os óleos alterados possuem composições químicas que apenas aromatizam os ambientes. ----------------------------------------- FIM DO MÓDULO II ---------------------------------------
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