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Aromaterapia Portal Educação Módulo II

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
Curso de 
Aromaterapia 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO II 
 
 
As Fases de Interpretação de um aroma 
 
A identificação e interpretação do aroma passam basicamente por três 
fases: 
 
Recepção: o óleo essencial libera notas de cabeça; as mais voláteis. Se 
não fossem voláteis, não daria para aspirá-las. A molécula também deve ser 
hidrossolúvel, ou pelo menos parcialmente solúvel em água. As moléculas voláteis 
entram pelas narinas, são aquecidas, umidificadas e captadas pelos receptores no 
Eptélio Olfativo, que fica dentro da cabeça a altura das sobrancelhas. 
 
Transmissão: Não são as moléculas que carregam o cheiro que vão para 
o cérebro. Na realidade, essas moléculas odoríferas, acabam sendo eliminadas 
após sofrerem modificações químicas. O que vai para o cérebro é a informação 
contida no cheiro. 
 
A terceira e última fase é responsável pela identificação. O rinencéfalo é 
responsável pela recepção, condução e integração das sensações olfatórias. 
Ele é constituído de todas as estruturas relacionadas diretamente com a 
olfação. 
 
Bulbo olfativo: é nessa pequena estrutura sólida e ovóide onde ocorre a 
identificação do cheiro. Essa estrutura consegue distinguir-se o odor de queimado é 
de uma folha de papel ou de uma folha de árvore; mesmo que não estejamos 
olhando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
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Sistema Límbico 
O Sistema Límbico atua no controle de nossas atividades emocionais e 
comportamentais, assim como nos impulsos motivacionais. 
Em 1978, o neurologista francês Paul Broca observou que na superfície 
medial do cérebro dos mamíferos, logo abaixo do córtex, existe uma região 
constituída por núcleos de células cinzentas (neurônios). A qual ele deu o nome de 
lobo límbico (que traduz a idéia de círculo, anel), uma vez que ela forma uma 
espécie de borda ao redor do tronco encefálico. Esse conjunto de estruturas, mais 
tarde denominado sistema límbico, surgiu com a emergência dos mamíferos 
inferiores. É ele quem comanda certos comportamentos necessários à 
sobrevivência de todos os mamíferos. 
 
As Estruturas Cerebrais na formação das Emoções 
 
Algumas partes mais importantes do sistema límbico: 
 
Amígdala 
 
Essa é uma estrutura que fica dentro do cérebro dentro do sistema límbico. 
A amígdala participa de aspectos fundamentais do comportamento social. É a 
amígdala que nos da a sensação de prazer, de dor, nos faz alegre ou nos faz sofrer. 
Ela é como se fosse a sede de nossas emoções. 
 
A destruição experimental das amídalas (são duas, uma para cada um dos 
hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente 
indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. 
O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em 
humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca 
 
 
 
 
 
24 
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o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como à visão de 
uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo, mas não sabe se gosta ou 
desgosta da pessoa em questão. 
 
Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior. Ela funciona de 
modo íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo, gerando medo e 
ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, apontando-se para fugir ou 
lutar. 
 
Hipocampo 
O Hipocampo é a estrutura envolvida com os fenômenos da memória de 
longa duração. Quando ambos os hipocampos (direito e esquerdo) são destruídos, 
nada mais é gravado na memória. 
Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma 
ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher 
qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação. 
 
Tálamo 
O Tálamo é um centro de organização cerebral; como uma encruzilhada de 
diversas vias neuronais onde estas podem se influenciar mutuamente antes de 
serem redistribuidas. As suas ligações mais abundantes são, de longe, com o 
Córtex. 
A principal função do Tálamo é servir de estação de reorganização dos 
estímulos vindos da periferia e do HTtronco cerebral TH e também de alguns vindos de 
centros superiores. Lá fazem HTsinapseTH com os axônios dos neurônios situados 
nesses locais, e daí partem novos axônios que vão efetuar ligações em nível de 
outros centros superiores, principalmente o HTCórtexTH. Quase todos os sinais 
 
 
 
 
 
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ascendentes que vão para o Córtex fazem sinapse nos núcleos do Tálamo onde 
são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do HTolfatoTH. 
 
Hipotálamo 
É a parte mais importante do sistema límbico. Além de seu papel no 
controle do comportamento, o hipotálamo também controla várias condições 
internas do corpo, como a temperatura, o impulso para comer e beber, etc. Essas 
funções internas são em conjunto denominadas funções vegetativas do encéfalo e 
seu controle está relacionado com o comportamento. O hipotálamo mantém vias de 
comunicação com todos os níveis do sistema límbico. 
Desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes 
laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção 
mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e a tendência ao riso 
(gargalhada) incontrolável. De modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é 
menor na gênese do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados 
emocionais. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que 
produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e destes, aos núcleos pré-
frontais, aumentando por um mecanismo de feedback negativo, a ansiedade, 
podendo até gerar um estado de pânico. O Conhecimento desse fenômeno tem 
importante sentido prático dos pontos de vista clínico e terapêutico. 
 
Giro Cingulado 
Situado na face medial do cérebro entre o sulco cingulado e o corpo caloso, 
que é um feixe nervoso que liga os 2 hemisférios cerebrais. 
Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua 
porção frontal coordena odores e visões com memórias agradáveis de emoções 
anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação 
 
 
 
 
 
26 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
do comportamento agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em 
animais selvagens domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe desse 
giro (cingulomia),interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz 
o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes. 
 
Tronco Cerebral 
Região responsável pelas reações emocionais. 
Na verdade, nos vertebrados inferiores, como os répteis e anfíbios, é 
responsável pelas respostas reflexas. 
As estruturas envolvidas são a formação reticular e o lócus cérulus, uma 
massa concentrada de neurônios secretores de nor-epinefrina. É importante 
assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas continuam 
participando não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas 
também da manutenção do ciclo vigília-sono. 
 
Área Tegmental Ventral 
Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral que 
secreta dopamina. 
A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios da região 
dopaminérgica mesolímbica produzem sensações de prazer, algumas delas 
similares ao orgasmo. Indivíduos que apresentam por defeito genético a redução no 
número de receptores das células neurais dessa área tornam-se incapazes de se 
sentirem recompensados pelas satisfações comuns da vida e buscam alternativas 
"prazerosas" atípicas e nocivas, como por exemplo, alcoolismo, consumo de 
drogas, jogo desenfreado ou desenvolvem compulsão pela ingestão de alimentos 
doces. 
 
 
 
 
 
 
27 
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Septo 
Situado à frente do tálamo, por cima do hipotálamo. A estimulação de 
diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais 
distintos. 
Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal, onde estão localizados os 
centros do orgasmo (quatro para mulher e um para o homem). Certamente por isto, 
esta região se relaciona com as sensações de prazer, normalmente aquelas 
associadas às experiências sexuais. 
 
Área Pré-Frontal 
Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões 
com o tálamo, amígdala e outras estruturas subcorticais, explicam o importante 
papel que desempenha na expressão dos estados afetivos. 
Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas 
responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de 
abstração. Em alguns casos, a pessoa conquanto mantendo intactas a consciência 
e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver 
problemas; mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré-
frontal, para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam 
em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de 
alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não 
mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade. Existe uma tendência 
universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição, 
etc.) as impressões positivas. 
Com o desenvolvimento da linguagem, nomes foram atribuídos a essas e a 
outras sensações, permitindo sua delimitação e explicitação a outros membros do 
grupo. Porém, até hoje, dada a existência de um componente subjetivo importante, 
difícil de ser comunicado, não existe uniformidade quanto à melhor terminologia a 
ser empregada para designar essas sensações. Assim é que se utilizam, de 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
maneira imprecisa e intercambiável, quase como sinônimos, os termos afeto, 
emoção e sentimento. 
Entretanto, assim pensamos, a cada uma dessas palavras deve ser 
atribuída uma definição precisa, em respeito à etimologia e às diferentes reações 
físicas e mentais que produzem. Afeto (do Latim affectus, significando afligir, abalar, 
atingir) é definido por Aurélio como sendo "um conjunto de fenômenos psíquicos 
que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos ou paixões, 
acompanhadas sempre da impressão de prazer, dor, de satisfação, insatisfação, 
agrado, desagrado, alegria ou tristeza". Curiosamente, existe uma tendência 
universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição, 
etc.) as impressões positivas. 
Assim, ao se dizer "sinto afeto por fulana" estou manifestando amor ou 
carinho; nunca raiva ou medo. Já em relação às emoções e sentimentos, o uso se 
aplica nos dois sentidos: "ela tem bons sentimentos; eu tenho sentido emoções 
desagradáveis”. Emoções (do Latim emovere, significando movimentar, deslocar) é 
como sua própria etimologia sugere: reações manifestas frente àquelas condições 
afetivas que, pela sua intensidade, mobilizam-nos para algum tipo de ação. 
Confrontando a opinião de vários autores, podemos dizer que as emoções 
se caracterizam por uma súbita ruptura do equilíbrio afetivo. Quase sempre são 
episódios de curta duração, com repercussões concomitantes ou consecutivas, 
leves ou intensas, sobre diversos órgãos, criando um bloqueio parcial ou total da 
capacidade de raciocinar com lógica. Isto pode levar a pessoa atingida a um alto 
grau de descontrole psíquico e comportamental. Por contraste, os sentimentos são 
tidos como estados afetivos mais duráveis, causadores de vivências menos 
intensas, com menor repercussão sobre as funções orgânicas e menor interferência 
com a razão e o comportamento. Exemplificando: amor, medo e ódio são 
sentimentos; paixão; pavor e cólera (ou ira) são emoções. 
 
Existem ainda, duas condições bem caracterizadas que, de certa forma, 
estão inseridas no contexto da vida afetiva, posto que, dependendo da intensidade 
dos afetos, elas podem resultar destes e, às vezes, com eles se confundirem. 
 
 
 
 
 
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Estamos nos referindo aos distúrbios do humor, representados pelas depressões e 
euforias maníacas e a diminuição do estado de relaxamento mental com reação de 
alerta, representada pela ansiedade. 
Ao longo dos séculos, filósofos, médicos e psicólogos estudaram os 
fenômenos da vida afetiva, questionando sua origem, seu papel sobre a vida 
psíquica, sua ação favorecedora ou prejudicial à adaptação, seus concomitantes 
fisiológicos e seu substrato neuroendócrino. As manifestações afetivas teriam como 
causa última, a capacidade da matéria viva de responder a estímulos sobre ela 
incidentes. Existem duas teorias clássicas e antagônicas sobre a questão. A 
primeira, defendida, por Darwin e seus seguidores, prega que as reações afetivas 
seriam padrões inatos destinados a orientar o comportamento, com a finalidade de 
adaptar o ser ao Meio Ambiente e, assim, assegurar-lhe a sobrevivência e a da sua 
espécie. 
Os distúrbios orgânicos que podem acompanhar o processo seriam apenas 
uma conseqüência de natureza fisiológica. Em oposição, outros, como William 
James, afirmam que diante de um determinado estímulo, real ou imaginado, o 
organismo reagiria com uma série de alterações neurovegetativas, musculares e 
viscerais. A percepção de tais alterações originaria estados afetivos 
correspondente. Existe uma terceira posição, mais moderna, que propõe soluções 
de compromisso entre as duas teorias clássicas. É o caso de Lehmann, o qual 
afirma que o afeto é um fenômeno complexo, que se inicia por um processo central, 
a partir de uma causa interna ou externa. Ele se manifesta como uma alteração do 
"eu" e pode desencadear movimentos reflexos faciais e variadas alterações 
orgânicas. 
À medida que os sintomas corporais aumentam de intensidade, o afeto 
torna-se mais mobilizadore se define como uma emoção. Esta idéia encontra 
sustentação na clínica, no tratamento de pacientes com fobias de desempenho, os 
quais, diante de situações que temem (falar em público, por exemplo), apresentam 
palpitações, suores, dificuldade de respirar, etc. Alguns óleos essenciais como: 
sândalo, alfazema, tangerina, cipreste, ylang-ylang, ajudam no bloqueio dos 
 
 
 
 
 
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fenômenos neurovegetativos, “esvaziam” a ansiedade, permitindo maior controle da 
fobia. 
 
Os Óleos Essenciais 
 
Os óleos essenciais são substâncias complexas e voláteis extraídos de 
folhas, flores, frutos, madeira, cascas e raízes de ervas e árvores. Eles são 
compostos químicos naturais, porém, mais seguros do que as drogas 
farmacêuticas, mas de ação mais lenta, pelo que são mais recomendados como 
forma de tratamentos preventivo ou complementar. Os óleos essências têm cheiro 
e qualidade única, sua composição pode variar de acordo com a região de cultivo, o 
clima, a idade do terreno, o procedimento da colheita e o método de extração. 
A imagem que nos vem quando pensamos em óleo, é de algo pesado, que 
não se evapora, que vem de óleo de cozinha; mas este não é o caso dos óleos 
essências. As plantas frescas são de 75 a 100 vezes mais concentradas do que as 
plantas secas e representam uma função importante em sua bioquímica, agindo 
como reguladoras e mensageiras, protegendo assim contra ataques de fungos, 
parasitas e doenças, além de exercer um papel fundamental na fertilização, 
polinização e adaptação ambiental. Por ter uma complexidade química, o valor 
terapêutico dos óleos essências é inegável, ao contrário dos produtos 
quimicamente sintéticos, que atuam de um modo relativo ao composto químico 
ativo. 
Os principais grupos químicos que constituem os óleos essências e o uso 
aromático: 
 
Na saga química, temos três protagonistas principais: o Átomo de 
Carbono, de Hidrogênio e de Oxigênio. 
 
Os óleos essências pertencem a uma das três classes de compostos 
químicos: 
 
 
 
 
 
 
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1- Os Terpenos 
2- Derivados Terpênicos 
3- Compostos derivados de Fenilpropano. 
 
1- Os Terpenos: 
 
Assim como o óleo essencial é o coração da aromaterapia, a molécula de 
isopreno é a pedra fundamental do óleo essencial. O Isopreno, de fórmula (C5H8)n, 
é o bloco da construção favorito da natureza para todos os óleos essenciais. Esse 
“n” subscrito na fórmula significa: Os terpenos têm número variado de moléculas de 
Isopreno que formam seu esqueleto. Os compostos terpênicos que os compõem 
têm consistência similar ao dos álcoois. Portanto, recebem também o nome de 
óleos voláteis em virtude dessa qualidade etérea. 
 
2- Derivados Terpênicos: 
 
Quando os Hidrocarbonetos terpênicos sofrem a substituição dos átomos 
de hidrogênio por grupos funcionais (nos quais o oxigênio se liga ao átomo de 
carbono de diferentes maneiras), os terpenos viram Compostos Terpênicos. O tipo 
de substituição que ocorre impacta diretamente as propriedades medicinais, 
psicológicas e energéticas dos óleos essenciais. 
 
Grupos Funcionais mais importantes: 
 
UÉsteres 
Tem efeito fungicida, sedantes e antiespamódicos. Geralmente o Aroma é 
agradável, muito usado na produção de perfumes. Alguns representantes: 
bergamota, sálvia e lavanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UAldeídos terpênicos 
 
A ação é sedante, antiinfecciosa e anti-séptica. Estão presentes na melissa, 
no capim-limão e na citronela. 
 
UCetonas 
 
São descongestionantes em caso de asma, bronquite e resfriado. Alguns 
são tóxicos, portanto devem ser usados com cautela. Alguns óleos: funcho, 
gengibre e hissopo. 
 
UÁlcoois terpênicos 
 
A ação é anti-séptica, antiviral e estimulante do sistema imunológico. Estão 
presentes em alguns óleos como: rosa, pau-rosa, sândalo, gerânio e citronela. 
 
UFenóis 
 
De ação bactericida, desinfetante e estimulante, ajudam na limpeza de 
ferimentos e no tratamento de inflamação, eles podem ser altamente irritante à 
pele. Alguns óleos: cravo, tomilho e órego. 
 
UÓxidos 
 
São expectorantes e bactericidas, estão presentes, por exemplo, no alecrim 
e na melaleuca. 
 
UÁcidos 
 
De poder anti-séptico e diurético, podem ajudar a baixar a febre. 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Contêm vitaminas, fitormônios e antibióticos. Estão presentes no benjoim e 
na melissa. 
 
3 – Derivados de Fenilpropano: 
 
Fenilpropano são compostos cuja estrutura tem um anel fenílico [-C6H5] 
com uma cadeia lateral de 3 carbonos (propano). A ligação dupla na cadeia lateral 
torna as moléculas ativas farmacologicamente; isto é, bastante reativas. Os óleos 
essenciais que contêm esses compostos devem ser diluídos porque são tóxicos 
quando usados em alta concentração ou por tempo prolongado. 
 
A ação é anti-séptica, fungicida e anestésica. São encontrados nos 
seguintes óleos: cravo e canela. 
 
Métodos de Extração 
 
O óleo essencial é a quintessência da planta da planta. É um trabalho 
árduo, porém compensador. Existem várias maneiras de se extrair os óleos. A 
opção de alguns fatores importantes: 
- Rendimento de cada método, 
- Aplicação final do óleo essencial, 
- Localização do óleo essencial na planta, 
- Maneira de preparar as plantas antes da extração. 
 
UDestilação a vapor 
 
A destilação a vapor é o método mais conhecido e mais comum dos Óleos 
Essências. É empregado para obter: óleos essências bastante voláteis, 
provenientes de folhas, flores, troncos e sementes. 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
O processo é feito em um destilador, onde partes frescas ou secas das 
plantas são colocadas. Em uma caldeira, o vapor circula através do material 
vegetal, proporcionando a quebra de corpúsculos intercelulares, que se abrem, 
liberando o óleo essencial. As moléculas dos óleos evaporam junto com o vapor de 
água, passando através da coluna, no alto do destilador, passando para a etapa do 
resfriamento, através do uso de uma serpentina, onde se condensa, juntamente 
com a água. A camada de óleo essencial é separada através da decantação, sendo 
que a água que se apresenta como subproduto de todo este processo, após a 
retirada do material ativo, é denominada água floral, destilado, hidrossol ou 
higrolato. 
 
Alguns óleos essências obtidos por destilação: 
 
Flores-Lavanda 
Folhas-Patchuli 
Madeira-Sândalo e Cedro 
 
UPrensagem e Obtenção à Frio 
 
São usados para a obtenção de óleos essenciais voláteis que se alteram 
com o calor, como os óleos de cascas de frutas cítricas. Assim, as frutas são 
espremidas por meio de uma prensa hidráulica, extraindo tanto o óleo essencial 
quanto o suco. 
Após a prensagem é feita a centrifugação da mistura, através da qual se 
separa o óleo essencial puro. 
O rendimento máximo que se consegue neste método é de 
aproximadamente 80% do conteúdo total do óleo. Só para se ter uma idéia, uma 
pessoa experiente consegue prepararapenas um pouco mais de meio litro por dia. 
A restrição básica é que as cascas a serem prensadas não tenham 
conservante, inseticida ou qualquer outro produto que por ventura possa vir a 
degradar a qualidade do óleo essencial. 
 
 
 
 
 
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Alguns óleos essenciais obtidos por prensagem: 
 
Casca de Limão 
Casca de Bergamota 
Casca de Laranja 
 
UMaceração 
 
Na maceração, as folhas e flores são esmagadas até o ponto inicial da 
ruptura da glândula. Em seguida, são colocadas em gordura depurada (purificada e 
inodora) ou em óleo vegetal quente. A concentração se dá repetindo o processo. 
Portanto, coloca-se uma nova massa vegetal de folhas e flores dentro do óleo 
vegetal já aromatizado. O processo continua a ser repetido até a concentração de o 
óleo essencial ser a desejada. Pode levar até um mês para completar este ciclo. 
Temos então um óleo de massagem ou um excelente ungüento. 
 
UEnfloragem 
 
No método da enfloragem, basicamente, o que se faz é colocar uma 
camada de pétalas sobre uma de banha ou gordura depurada que repousa sobre 
uma placa de vidro. A gordura altamente purificada e inodora consiste normalmente 
de uma parte de sebo (duro) misturado a duas partes de toicinho (banha de porco) 
como 0,6% de benjoim usado como conservante. 
O processo é novamente repetido como se estivesse se fazendo um 
sanduíche. A troca das pétalas é repetida todos os dias. A freqüência depende da 
planta: pode ocorrer de três em três dias, até todos os dias, como no caso do 
Jasmim. O ponto de saturação pode durar até 10 semanas. Após esse período, a 
banha fica completamente saturada com o óleo essencial da flor. 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios: 
 
1. É correto associar o sentido do olfato às Emoções? 
2. Qual o principal método de produção do óleo essencial? Explique. 
3. Óleos essenciais puros e adulterados são iguais? Explique. 
 
Ao final do módulo, você conhecerá as respostas corretas, porém antes, 
tente responder sem ver as respostas. 
 
Vivência: 
 
Comece preparando um ambiente tranqüilo para a sua meditação, longe de 
muitas interferências externas, arejado, limpo e que permita que você regule a 
luminosidade. Procure usar roupa confortável que lhe dê mobilidade, bem como se 
for ouvir música, que esta seja suave e em volume baixo. 
Deixe o ambiente em meia luz, coloque a música e sente-se 
confortavelmente. 
Relaxe os músculos e passe a respirar tranqüilamente de forma circular. A 
respiração circular consiste em inspirar o ar de modo que tórax e abdômen fiquem 
cheios de ar, depois expire todo o ar que puder sem dar pausa entre um movimento e 
outro. Faça isso lentamente, e logo sentirá em um estado de transe leve. 
De olhos fechados, perceba os aromas que compõem o ambiente. Identifique 
as fases da interpretação do aroma e perceba em si mesmo o tempo e os efeitos do 
cheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Respostas dos exercícios: 
 
1. É correto associar o sentido do olfato às Emoções? 
Sim, pois o cheiro acessa o sistema límbico (sistema cerebral que atua no 
controle de nossas atividades emocionais e comportamentais, assim como nos 
impulsos motivacionais) em 5 segundos. 
 
2- Qual o principal método de produção do óleo essencial? Explique 
A destilação a vapor é o método mais conhecido e mais comum de extração 
dos Óleos Essências. É empregado para obter óleos bastante voláteis, provenientes 
de folhas, flores, troncos e sementes. 
 
3- Óleos essenciais puros e adulterados são iguais? Explique 
Não, pois os óleos essências contêm a estrutura pura da planta e tem função 
terapêutica, já os óleos alterados possuem composições químicas que apenas 
aromatizam os ambientes. 
 
 
 
----------------------------------------- FIM DO MÓDULO II ---------------------------------------

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