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Cinomose
• Definição:
Doença infecto-contagiosa, de origem viral, que se
caracteriza em poder apresentar quadro clínico febril
bifásico e com sintomas e sinais respiratórios, digestivosbifásico e com sintomas e sinais respiratórios, digestivos
e nervosos.
Acomete principalmente os cães domésticos e também
espécies silvestres.
É uma das mais importantes enfermidades víricas do cão.
Sinonímia
Brasil
Cinomose 
Doença dos cães novos 
Doença do coxim áspero
Mundial
Monquillo
Esgana
Distemper
Hard pad disease
Maladie de Carré
Cimurro
Hundestaupe
Importância
Prejuízos aos criadores de cães
* América do Norte, no Norte da Europa e de* América do Norte, no Norte da Europa e de
forma crescente na Europa Central as criações de
Visões, Martas > afeta produção de pele
* Interfere na criação de animais “Pet” = Furão
Cinomose - Distribuição Mundial
Cinomose - Histórico
• Carré (1905) – Doença causada por vírus e não por agentes 
bacterianos.
• Lailaw & Dunkin (1928) – Desenvolvimento de Vacina e Soro 
específico para a doença.
• A partir de 1930 – Esclarecimento completo sobre a forma clínica e • A partir de 1930 – Esclarecimento completo sobre a forma clínica e 
etiológica da enfermidade.
• Goss et al. (1948) – Observação de inclusões celulares de forma 
arredondada a oval e com contorno irregular, através de coloração com 
hematoxilina e Eosina de esfregaços de conjuntiva e língua de cães doentes. 
Tais inclusões foram posteriormente denominadas “ Corpúsculos de 
Lentz”.
Cinomose – Agente etiológico
• Classificação
• Família Paramyxoviridae
• Gênero Morbillivirus
• Características Morfológicas
• Vírus RCA pleiomórficos, geralmente esféricos
• Medindo 150-300 nm de diâmetro
• Com Envelope de natureza lipídica e Cucleocapsídeo helicoidal
• Características Físicas• Características Físicas
• Inativado a 60 º C, em 30 minutos
• Radiação Solar inativa o vírus em horas
• Conserva-se em refrigeração ( 4 ºC) por meses.
• Conserva-se em congelamento ou liofilizado por anos
• Características Químicas
• Inativado em pH superior a 9 ou inferior a 4,5.
• Sensível ao Éter e demais solventes lipídicos.
• Desinfetantes de eleição – CaOH a 3%, Formol a 0,1% e Fenol a 0,7%.
Fig. 1
Fig. 2
Figura 1. - Esquema gráfico – Vírus da 
família Paramyxoviridae.
Fig. 3
Figuras 2 e 3. – Fotomicrografia em 
microscópio eletrônico.
Figuras obtidas em sites da Internet
Cinomose – Sistemas Hospedeiros
• Animais – Hospedeiros naturais
• Canidae – Cão, Raposa, Coiote, Lobo, Chacal. 
• Felidae – Gato, Leão e Tigre
• Viverridae – Mangusto, Civeta
• Mustelidae – Furão, Mink, Visão e Marta
• Ursidae – Urso• Ursidae – Urso
• Espécie mais sensível é o Furão, com mortalidade próxima a 100%.
• Células para Cultivo
• Células de Rim e Pulmão de Cão e de Furão.
• Adaptado ao cultivo em ovos embrionados, inoculação em Hamsters e 
Camundongos.
• Melhor método é o cultivo em macrófagos de cães ou de furão.
Figuras obtidas em sites da Internet
Cinomose – Patogenia
• Portas de Entrada
• Via Respiratória 
• Digestiva 
• Conjuntiva, por contato direto.
• Fontes de Infecção
• Corrimento Nasal
• Saliva, Fezes e Urina
• Água e alimentos contaminados por secreções de animais 
enfermos.
• Principais sítios de replicação
• Amígdalas, Placas de Peyer e Linfonodos.
VÍRUS SEMANA
TECIDO LINFÓIDE LOCAL (cervical)
TECIDO LINFÓIDE SISTÊMICO
PRIMEIRA
(dia 1)
PATOGÊNESE
Febre I (dia 2 e 3 até 7)
(dia 3 ao 6)
RESPOSTA IMUNE
HUMORAL E CEL.
RECUPERAÇÃO
TRATO RESPIRATÓRIO
TRATO DIGESTIVO
TRATO UROGENITAL
SINTOMATOLOGIA
ENCEFALITE SUB-AGUDA ÓBITO ENTRE 2 E 12
ou mais
SEGUNDA
(dia 9)
Febre II
SEGUNDA
(dia 9 ao 12)
Cinomose – Aspectos Epidemiológicos
• Taxa de Infecção é maior do que o número de animais que adoecem 
(vários animais se tornam subclinicamente infectados, eliminando 
vírus, sem serem diagnosticados).
• Cão há predileção por sexo ou raça.
• Cão há ocorrência sazonal
• Maior ocorrência em animais jovens (redução da taxa de anticorpos 
maternos recebidos). Maior ocorrência em cães com até 2 anos de maternos recebidos). Maior ocorrência em cães com até 2 anos de 
idade, raro em animais com mais de 6 anos.
• Reservatórios e transmissores são : cães e animais silvestres 
adoecidos e os animais portadores sãos, que se recuperam e podem 
infectar outros animais ou a próxima geração.
• As principais fontes de infecção são o ar, alimentos e água 
contaminados.
Principais sinais
Sistêmicos:
- conjuntivite
- pústulas ventrais
Forma digestiva:
- vômitos
QUADRO CLÍNICO
- vômitos
- enterite
- diarréia
Forma respiratória:
- rinite
- faringite catarral e purulenta
- Bronquite - broncopneumonia
A forma nervosa aparece na fase final:
- transtornos psíquicos;
- movimentos violentos;
- contrações tônico-clônicas generalizadas;
- mioclonias locais;
QUADRO CLÍNICO
- mioclonias locais;
- ataxias;
- paraplegias e tetraplegias;
- paralisias da mandíbula, da bexiga urinária e do reto;
- perda da percepção sensitiva; e automutilações.
Video by Professor Ray Hilborn, Glasgow Vet School, Bearsden 
Road, Bearsden, Glasgow, G61 1QH. Scotland, United Kingdom
Leão do Serengueti com vírus da cinomose –
Mioclonia bucal, convulsão e tetania.
Figuras obtidas em sites da Internet
Cinomose – Anatomia Patológica
• Inexistência de lesões características – dificuldade em confirmar 
diagnóstico através da necropsia.
• Principais lesões no trato respiratório – inflamações catarrais 
e/ou purulentas da nasofaringe, congestão e mais raramente 
broncopneumonia.
• Co Sistema nervoso pode se encontrar hiperemia e excesso de • Co Sistema nervoso pode se encontrar hiperemia e excesso de 
líquido cefalorraquidiano, geralmente sanguinolento.
• Presença de inclusões citoplasmáticas em forma arredondada, 
oval ou filamentosa e com contorno irregular, encontradas em 
células sanguíneas e / ou tecidos infectados “Corpúsculos de 
Lentz”.
CC
Figura A – Bronquíolo Obstruído por conteúdo inflamatório 
Figura B – Corpúsculo de Lentz em epitélio Bronquiolar.
Figura C – Corpúsculo de Lentz 
em células sanguíneas.
Figuras obtidas em sites da Internet
Cinomose – Diagnóstico
• Anamnese + Clínico
• Laboratorial
– Técnicas - Soroneutralização, Imunofluorescência, Fixação de Complemento, 
Imunoperoxidase e Elisa (pesquisa de IgG e IgM específicas.
– Material a coletar
• Animais vivos - Sangue, Suabes da região nasal, faringeana e conjuntival.• Animais vivos - Sangue, Suabes da região nasal, faringeana e conjuntival.
• Animais mortos – Tecidos linfáticos (Timo, Baço e Linfonodos), Bexiga Urinária, 
Pulmão, Intestinos, Cérebro e Rins.
• Diagnóstico Diferencial 
• Enfermidades que cursem em sintomatologia digestiva – Isosporose, Dipilidiose, 
Parvovirose, etc.
• Enfermidades que cursem em sintomatologia respiratória – Broncopneumonia 
verminótica, bacteriana isolada, etc.
• Enfermidades que cursem em sintomatologia nervosa – Intoxicações por clorados e 
clorofosforados.
Cinomose – Profilaxia e Tratamento
• Profilaxia
• Rigoroso esquema vacinal dos filhotes (3 doses, iniciando aos 45 dias 
de vida, e com intervalos entre doses de 28 dias).
• Avaliar acesso da ninhada ao colostro, e exposição.
• Evitar exposição dos filhotes à situações de risco até completar o 
esquema vacinal.
• Reforço Anual, quando adultos.
• Tratamento• Tratamento
• Aplicação de sorohiperimune específico
• Antibioticoterapia – (Cloranfenicol, Terramicina, etc)
• Antidiarréicos adsorventes – (Pectina, Caulim, etc)
• Antiperistálticos – (Buscopam ou Difenidramida)• Reidratação (Ringer ou Soro Glicosado)
• Antipiréticos
• Complexos vitamínicos
Cinomose – Prognóstico
• Reservado – Quando nas fases iniciais (digestiva 
e respiratória)
• Ruim – Quando em fase avançada e com graves 
lesões entéricas ou pneumônicas.
• Ruim - Na fase Nervosa, por ser 
comumentemente progressiva, levando a morte ou 
deixando seqüelas quando o animal sobrevive.

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