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CONCEITO DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) 
IRA é definida como a redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente a diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, porém, ocorrem também distúrbios no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico. 
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA IRA 
IRA PRÉ-RENAL - Este quadro ocorre devido à redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular. Principais causas: hipotensão arterial, hipovolemia (hemorragias, diarréias, queimaduras).
2. IRA RENAL (Intrínseca ou estrutural) - A principal causa é a necrose tubular aguda. Outras causas: nefrites tubulo-intersticiais (drogas, infecções), pielonefrites, glomerulonefrites e necrose cortical (hemorragias ginecológicas, peçonhas).
3. IRA PÓS-RENAL (OBSTRUTIVA) - Secundárias a obstrução intra ou extra-renal por cálculos, traumas, coágulos, tumores e fibrose retroperitoneal.
III) QUADRO CLÍNICO 
História Clínica - É importante para estabelecer a causa subjacente (diminuição do volume extracelular, drogas, contrastes radiológicos, sepse), os fatores de risco (idade, disfunção renal prévia, co-morbidades) e a gravidade da IRA. 
Manifestações clínicas específicas são incomuns, mas febre, mal estar, "rash" cutâneo e sintomas musculares ou articulares podem estar associados a nefrites intersticiais, vasculites ou glomerulonefrites. Dor lombar ou supra-púbica, dificuldade de micção, cólica nefrética e hematúria podem sugerir IRA pós-renal. 
Exame físico - Sinais e sintomas da IRA dependem da causa e do grau de comprometimento da função renal, sendo frequentemente inespecíficos e mascarados pela doença de base. A observação de sinais de hipovolemia e hipotensão arterial ou sinais de obstrução do trato urinário auxiliam o diagnóstico diferencial de IRA pré ou pós-renal. 
CLASSIFICAÇÃO DA IRA QUANTO A DIURESE 
i. anúrica total: 0-20ml/dia 
ii. anúrica: 20 a 100ml/dia 
iii. oligúrica: 101 a 400ml/dia 
iv. não-oligúrica: 401 a 1200ml/dia 
v. poliúrica: 1201 a 4000ml/dia 
vi. hiperpoliúrica: > 4000ml
IV) DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - 
1. Sangue: Elevação de escórias nitrogenadas (uréia, creatinina, ácido úrico), acidose metabólica, hipo ou hipernatremia (cálcio), hiperpotassemia, hipo ou hipercalcemia e hiperfosfatemia e anemia normocítica e normocrômica. 
Urina: Avaliação de osmolalidade, sódio, creatinina, uréia e sedimento urinário.
3. Exames de Imagem: ultra-sonografia com doppler (tamanho, forma, ecogenicidade, simetria, número de rins, obstrução/estenose vascular e uropatia obstrutiva). 
4. Biópsia renal: Indicada apenas em casos selecionados. Estes incluem a causa desconhecida para o quadro, evolução atípica e/ou prolongada, suspeita de nefrite intersticial, necrose cortical, doença ateroembólica, glomerulonefrites agudas ou rapidamente progressivas e vasculites. 
Tratamento
Diurético
Aumenta a produção de urina para liberar o excesso de sal e água.
Procedimento médico
Hemodiálise
Uso de uma máquina e um filtro especial para limpar o sangue quando os rins já não podem fazer isso.
Diálise
Uso de uma máquina para limpar o sangue quando os rins já não podem fazer isso.
Insuficiência Renal Crónica (IRC)
Perda lenta progressiva, irreversível das funções renais 
Clearance de Creatinina
Uma forma mais direta de avaliação da função renal é através da determinação da clearance.
A clearance da creatinina numa pessoa normal saudável é 100-140 ml/min. Isto significa que cerca de 10% do sangue que passa pelos rins (aproximadamente 1200 ml/min) são completamente livres de creatinina. Isto diminui com a idade, sofrendo uma redução de 50% aos 70 anos.
 
Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
O método mais comum para estudar a função renal é calcular a taxa de filtração glomerular (TFG). Na prática clínica, a urina produzida durante um período de 24 horas é recolhida e o volume total e a concentração da creatinina são analisados. Durante este período de colheita da amostra, também é colhida uma amostra de sangue e analisada a concentração no plasma.
 
Que doenças podem provocar uma insuficiência renal crónica?
Glomerulonefrite
Pielonefrite
Rins poliquísticos
Diabetes
Hipertensão arterial
Uma doença importante que leva à insuficiência renal crónica é a glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos. Diabetes mellitus de longa data (15-20 anos), que dá origem a lesões estruturais nos rins. Para além destas causas, há muitas outras, incluindo: infecções das vias urinárias ascendentes, que em certos casos podem disseminar-se à pélvis do rim e causar pielonefrite. A hipertensão durante um período de tempo prolongado pode causar endurecimento dos pequenos vasos sanguíneos dos rins, ou seja, nefrosclerose. Algumas doenças congénitas provocam a destruição dos rins, como é o caso da doença renal poliquística.
 
Factores de risco
Nefropatia diabética. A hipertensão arterial, a nefropatia isquémica, a pielonefrite aguda, as glomerulonefrites e a doença renal poliquística autossómica dominante são outras doenças que estão na origem da Insuficiência renal crónica (IRC). 
 Sintomas da Doença Renal
Os sinais de doença renal aparecem gradualmente, pode nem notar o início destes sinais e sintomas. (Quando a função renal e inferior a 50% podem surgir os seguintes…)
Menor produção de urina; necessidade frequente de urinar, mesmo de noite.
Inchaço das mãos, pernas, em torno dos olhos.
Falta de ar.
Dificuldades em dormir.
Perda de apetite, náuseas e vómitos.
Hipertensão.
Sensação de frio e fadiga.
 
Entre as doenças que afectam os rins, a diabetes e a hipertensão são as mais frequentes. Seguem-se depois a glomerulonefrite (inflamação nas unidades funcionais dos néfrons) as doenças renais intersticiais, as hereditárias e as de causas desconhecidas, que representam 20% dos casos.
 
Diagnóstico de insuficiência renal crônica
Depuração (Clearance) da Creatinina, que permite comparar a creatinina urinária com a plasmática e concluir qual é o volume de plasma que, na unidade de tempo, é depurado de toda a sua creatinina. 
Tratamento
Procedimento médico
Hemodiálise
Uso de uma máquina e um filtro especial para limpar o sangue quando os rins já não podem fazer isso.
Diálise peritoneal
Uma terapia domiciliar que usa o revestimento natural do abdômen como um filtro para limpar o sangue quando os rins já não podem fazer isso.
Diálise
Uso de uma máquina para limpar o sangue quando os rins já não podem fazer isso.

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