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QUESTÕES N2 DIREITO CIVIL - CONTRATOS

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CONTRATO DE COMPRA E VENDA:
Questão 1: Wagner, ao celebrar contrato de compra e venda com Wanderley, estipulou que seu irmão Urandi, credor de Wanderley, concederia moratória a este tão logo o contrato fosse celebrado. Diante da promessa da concessão de moratória (fato de terceiro), é correto afirmar que Wagner: Parte superior do formulário
Resposta: Responderá por perdas e danos perante Wanderley, se Urandi não lhe conceder moratória. Art. 439, CC Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.  Art. 440, do CC/02. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.
Questão 2: Nos contratos de compra e venda, é correto afirmar: Resposta Como regra, até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço, por conta do comprador. Fundamentação Art. 492. Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.
Questão 3: Defina venda com reserva de domínio: A venda de coisa móvel, na qual pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago. Fundamentação: Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.
Questão 4: A garantia contra evicção e vícios redibitórios vigora em todos os contratos, à EXCEÇÃO de qual contrato? Resposta: doação pura e simples. Em relação aos vícios redibitórios, o Código Civil refere-se expressamente às doações onerosas. "Cavalo dado não se olha os dentes". Fundamentação Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
Questão 5: O Código Civil prevê as disposições gerais para o contrato de compra e venda. De acordo com o Código Civil: Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório. "A compra de coisa futura, desde que determinável, é possível. Deve-se atentar que se a inexistência da coisa se der ex radice contractus (desde o momento da formação) não houve qualquer avença, do mesmo modo se a existência for, ab initio, impossível.  Mesmo que a coisa não venha a existir, mas podendo o intérprete concluir que se deu contrato aleatório (emptio spei), a avença manterá seus efeitos."
Questão 6: Quanto aos pactos adjetos à compra e venda, é correto afirmar: No instituto da retrovenda, o prazo máximo de decadência para que o vendedor resgate o imóvel alienado é de 3 anos, sendo admissível a pactuação por lapso menor (o art. 505 do CC fala em “prazo máximo de decadência de três anos”). A retrovenda só pode ser realizada em relação a bens imóveis  e se consubstancia em um compromisso de revender o bem ao anterior proprietário, se este assim o quiser, em um período máximo de 3 anos após a transmissão da propriedade. Trata-se de uma garantia prevista em benefício de pessoas que necessitam desfazer de seus bens, mas que desejam tê-los de volta posteriormente. Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.
Questão 7: José Roberto visitou o stand de vendas de uma construtora, em Porto Velho/RO, e adquiriu um dos apartamentos do empreendimento que seria construído. Assinou, portanto, um compromisso de venda e compra, pagando parte do valor à vista e o restante em 36 (trinta e seis) meses. Ao final do 36º mês, José Roberto quitou a última parcela, recebeu o termo de quitação e também recebeu as chaves do imóvel. Prometeu a construtora que outorgaria a escritura em até 30 (trinta) dias. Passado o prazo, José Roberto enviou notificação extrajudicial à construtora para requerer a outorga da escritura, recebendo como resposta que a construtora ainda não poderia outorgá-la, na medida em que o apartamento permanecia servindo de garantia (hipoteca) à instituição que financiou o empreendimento. O compromisso de venda e compra firmado entre a construtora e José Roberto não está registrado na matrícula do imóvel. A promessa de compra e venda precisa ser registrada em cartório para ser válida? Resposta: José Roberto já reúne todas as condições necessárias para pleitear judicialmente a adjudicação compulsória do imóvel. NÃO. A promessa de compra e venda é válida mesmo sem registro no cartório. Quando a promessa de compra e venda é registrada em cartório, esse compromisso passa a ter natureza jurídica de direito real à aquisição.
A importância do registro em cartório está na eficácia da promessa de compra e venda perante terceiros: • Se a promessa não foi registrada: ela é válida, mas produz efeitos apenas entre as partes.
CONTRATO DE TROCA, PERMUTA E ESTIMATÓRIO
 Questão 1: Correlacione a diferença entre a troca e permuta. R: A troca será feita por bens móveis por outros móveis, imóveis por imóveis e ainda por móveis por imóveis, sem haver compensação em dinheiro, então, havendo quantia em dinheiro com valor até metade do montante trata-se de permuta. 
Questão 2: Se tratando de troca de bem imóveis de valor superior a 30 (trinta) vezes o salário mínimo vigente no país, trata-se de um contrato solene, neste caso como as partes devem arcas com as custas? R: Fulcro artigo 533 (quinhentos e trinta e três), inciso I, não havendo impedimento ou exceções cada um dos contratantes pagará por metade das despesas com o instrumento da troca.
 Questão 3: em quais hipóteses são anuláveis a troca? R: Consta no artigo 533 (quinhentos e trinta e três), inciso II, é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento desde e se houver cônjuge do alienante. 
Questão 4: Quais são as regras que norteiam o contrato estimatório em relação a sua natureza jurídica? R: O contrato estimatório se assemelha a um mandato para vender com, com opção de restituir, é um contrato real que se aperfeiçoa com a entrega do bem, oneroso visto que ambas as partes obtêm proveito, comutativo porque não envolve risco e bilateral pois acarreta obrigações recíprocas.
 Questão 5: O senhor João consulta você como advogado e contou-lhe que procurou a Estelionatária Concessionaria de veículos para revender o seu Tesla ano 2017, elétrico, cor vermelha, placa EFG-002, com prazo de revenda de 03 meses, a concessionaria veio a notificar o senhor João que o carro enquanto recarregava veio uma chuva forte com raios e uma descarga danificou o carro a ponto de dar perda total, a concessionaria se eximindo de toda responsabilidade deixou o carro limpo e pronto a retirada para o senhor João. Qual a orientação deve ser dada em específico para este caso, apregoe a resposta conforme preceitua o Código Civil? R: Segundo os artigos 535 (quinhentos e trinta e cinco) a 537 (quinhentos e trinta e sete) incisos I e II, do Código Civil: I) “o consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a restituição da coisa, em sua integridade, se tornar impossível, ainda que por fato a ele não imputável”; 
CONTRATO DE DOAÇÃO:
Questão 1: João e Maria casaram-se, no regime de comunhão parcial de bens, em 2004. Contudo, em 2008, João conheceu Vânia e eles passaram a ter um relacionamento amoroso. Separando-se de fato de Maria, João saiu de casa em que morava com Maria e foi viver com Vânia, apesar de continuar casado com Maria. Em 2016, João, muito feliz em seu novo relacionamento, resolve dar de presente um carro 0 km da marca X para Vânia. Considerando a narrativa apresentada, sobre o contrato de doação celebrado entre João,doador, e Vânia, donatária, assinale a afirmativa correta. R. É plenamente valido, pois João e Maria já estavam separados de fato no momento da doação (art. 550 CC).
Questão 2: Conceitue animus donandi? Traduz-se como intenção de obter o domínio da coisa. (é uma expressão em latim que significa a intenção de dar).
Questão 3: A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, notadamente no que tange ao fato de o ato de declaração ter sido praticado na presença do tabelião e ter sido feita sua regular anotação em assentos próprios, o que não importa na veracidade quanto ao conteúdo declarado. A respeito desse tema, assinale a afirmativa correta. R. A escritura pública é essencial para a validade do pacto antenupcial, devendo ser declarado nulo se não atender à forma exigida em lei (art. 541 CC).
Questão 4: André possui um transtorno psiquiátrico grave, que demanda uso contínuo de medicamentos, graças aos quais ele leva vida normal. No entanto, em razão do consumo de remédios que se revelaram ineficazes, por causa de um defeito de fabricação naquele lote, André foi acometido de um surto que, ao privá-lo de discernimento, o levou a comprar diversos produtos caros de que não precisava. Para desfazer os efeitos desses negócios, o que André deve pleitear? A anulação do negócio, por causa transitória impeditiva de expressão da vontade (art. 171 CC).
Questão 5: Sônia, maior e capaz, decide doar, por instrumento particular, certa quantia em dinheiro em favor de seu sobrinho, Fernando, maior e capaz, caso ele venha, a se casar com Leila. Sônia faz constar, ainda, clausula de irrevogabilidade da doação por eventual ingratidão de seu sobrinho. Fernando, por sua vez, aceita formalmente a doação e, poucos meses depois, casa-se com Leila, conforme estipulado. No dia seguinte ao casamento, ao procurar sua tia para receber a quantia estabelecida, Fernando deflagra uma discussão com Sônia e lhe dirige grave ofensa física. A respeito da situação narrada, é correto afirmar que Fernando? Deve receber a quantia em dinheiro, em razão de ter casado com Leila e independente de ter dirigido grave ofensa física a Sônia.
4. CONTRATOS DE LOCAÇÃO DE COISAS:
Questão 1: Qual a diferença do contrato de locação e o contrato de comodato. Findo o contrato de locação, qual é a obrigação do inquilino ao restituir o imóvel de acordo com a lei do inquilinato: RESPOSTA: O contrato de locação de coisas o locador disponibiliza o uso e gozo de bem infungível, mediante pagamento de uma certa remuneração, no contrato de comodato, o comodante empresta coisa infungível ao comodatário, mas a título gratuito. De acordo com o Art. 23. Inciso - III da lei do inquilinato, o inquilino é obrigado ao final da locação, restituir o imóvel no estado em que recebeu, salvo as deteriorações decorrentes de seu uso normal.
Questão 2: Cite as modalidades de garantias que o locador pode exigir do locatário no contrato de locação. E quais as hipóteses o locador poderá cobrar o aluguel antecipado. RESPOSTA: As modalidades exigidas pelo locador no contrato de locação, é a fiança, caução e o seguro fiança. O locador poderá cobrar o aluguel antecipado, caso o locatário não disponha de nenhuma das modalidades de garantias exigidas por ele e no caso de locação por temporada. 
Questão 3: Camila, 21 anos, solteira firmou contrato de locação residencial com Barbara pelo prazo de 30 meses, ambas de comum acordo fixaram o preço mediante garantia fiança disponibilizado por Jaqueline. Poderá Camila antes do prazo convencionado devolver o imóvel¿ Indique o dispositivo. Explique. RESPOSTA: Como se trata de locação residencial, disciplinada pela lei do inquilinato, de acordo com seu Art. 4º, Camila poderá devolver o imóvel pagando a multa pactuada, proporcional ao período de cumprimento do contrato, ou na sua falta, a que for judicialmente estipulada. 
Questão 4: Mayara e Fabiano, ambos casados e advogados criminalistas, convencionaram contrato de locação residencial pelo prazo de 24 meses com Kallynka, mediante seguro caução. Kalynnka, como locadora, entregou o bem imóvel à Mayara e a Fabiano em estado de servir ao uso que é destinado. Mayara e Fabiano, por conta da profissão e com a autorização de Kallynka, decidiram instalar portão de segurança e redes de proteção no imóvel, que são consideradas benfeitorias uteis, que mesmo não sendo necessárias, valorizam o bem. Após alguns meses, o casal contratou uma empresa especializada em decoração de gessos, para realizar a benfeitoria voluptuosa no imóvel, já que queriam deixa-lo com a aparência mais agradável. Diante do exposto, terá Mayara e Fabiano direito de retenção nas benfeitorias realizadas no imóvel. Explique. RESPOSTA: Mayara e Fabiano só terão direito à indenização e a exercer o direito de retenção nas benfeitorias uteis. Na benfeitoria voluptuosa, não terão direito à indenização, mas no final da locação, a benfeitoria voluptuosa poderá ser retirada, caso não afete a estrutura e a substancia do imóvel. 
Questão 5: Locadora e locatária firmaram contrato para fins residenciais, por prazo determinado de 30 meses, A locatária cumpre com suas obrigações de acordo com a lei. MAS, a locadora pretende reaver o imóvel, antes da resolução do contrato, simplesmente porque não quer mais continuar com a relação contratual. Diante do exposto, poderá a locadora desfazer a relação contratual: RESPOSTA: Não, pois a lei do inquilinato ART. 46, diz que nas locações residenciais que fora ajustada por prazo determinado, o locador só poderá denunciar o contrato por meio de denúncia vazia, se a locação foi prorrogada por prazo indeterminado. 
5. QUESTÕES DE DIREITO CIVIL – EMPRÉSTIMOS:
Questão 1. O contrato de comodato se caracteriza como? Resposta: Empréstimo de uso, porque o bem deve ser restituído em sua individualidade, diferentemente do mútuo, que é empréstimo de consumo, cuja restituição deve ser feita pelo equivalente. 
Questão 2. Os contratos de mútuo e comodato têm em comum as seguintes características: Resposta: são contratos considerados reais, intuitu personae e não solenes. (São reais porque apenas se aperfeiçoam com a tradição. São intuito personae pois são feitos a uma pessoa específica. Não solenes porque não há nenhuma formalidade exigida em lei para sua concretização, podendo, inclusive, serem verbais). 
Questão 3. Segundo o ordenamento jurídico civilista, o ato de empréstimo gratuito de coisa não fungível, que se perfaz através da tradição do objeto é definido como: Resposta: Comodato. 
Questão 4. O término das relações contratuais por mútuo consenso das partes constitui. Resposta: Resilição do contrato. 
Questão 5. Tipo de contrato que está presente no comodato e no mútuo: Resposta: Os CONTRATOS REAIS. Que são aqueles que para seu aperfeiçoamento exigem além do acordo de vontades, também a entrega da coisa, que constitui o seu objeto
6. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
Questão 1: Qual o conceito de prestação de serviços? R- é um contrato bilateral, pelo qual uma das partes, (prestador) se obriga a prestar serviço a outra (tomador) mediante remuneração.
Questão 2: Explique como se dá a assinatura a rogo, conforme artigo 595 CC. R-Diz o artigo que, quando qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por duas testemunhas.
Questão 3: O que acontece com o contrato se não for estipulado a retribuição? R-Diz o artigo 596 CC, se não for estipulado em contrato e nem entre as partes, se acordarem, a retribuição deverá ser fixada por arbitramento conforme o costume, o tempo, e a qualidade do serviço prestado.
Questão 4: Explique o contrato com prazo determinado e como pode serresilido? R-O contrato com prazo determinado não pode ser acordado, com prazo superior a 4 anos. Ainda que as partes, tenham acordado prazo superior, esse contrato, será interpretado como menciona o artigo 598 CC. O contrato tem um prazo de vigência e deverá ser cumprido, o contrato poderá ser resilido unilateralmente por ambas as partes, desde que, se for por parte do prestador, este deverá pagar as perdas e danos, ao tomador. E se for resilido pelo tomador, este deverá pagar as retribuições vencidas e pagar por metade a remuneração que seria paga até o final do contrato.
Questão 5: Explique como se dá a extinção do contrato de prestação de serviços? R- A prestação de serviços se extingue pelas mesmas condições de um contrato que será: Pela morte das partes, Pelo escoamento do prazo, Pelo termino dos serviços, Pelo inadimplemento das obrigações e por força maior que impossibilite a execução dos serviços.
7. CONTRATO DE EMPREITADA:
Questão 1: Havendo firmado contrato de empreitada entre as partes, sendo que o empreiteiro subempreita a empreitada. Qual é o vínculo do contratado pela subempreita com o contratante (dono)? R: não há vinculo nessa modalidade, pois o contrato de empreitada é realizado entre o contratante (dono) e empreiteiro (contratado), permanecendo o vínculo da subempreitada com o empreiteiro (contratado).
Questão 2: Em quais situações poderá o contratante enjeitar a obra? R: se o empreiteiro se afastou das instruções recebidas ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza, podendo ainda o contratante recebê-la com abatimento no preço.
Questão 3: Quais as responsabilidades do empreiteiro? R: riscos da obra; solidez e segurança das construções; responsabilidade pela perfeição da obra; responsabilidade pelo custo dos materiais.
Questão 4: Quais os efeitos da extinção do contrato pela resilição unilateral do contratante? R: ele terá que pagar ao empreiteiro as despesas com materiais e mão de obra já efetuadas, mais indenização razoável, calculada em função do que ele teria ganho, se concluída a obra.
Questão 5: Na modalidade de empreitada de mão de obra ou lavor, quais as consequências do empreiteiro quanto aos materiais. R: se a coisa perece antes da entrega, sem culpa do empreiteiro, quem sofre a perda é o dono da obra, por conta de quem correm os riscos.
CONTRATO DE DEPÓSITO
Questão 1: Discorra sobre as características do contrato de Depósito. 
Unilateral: Em regra, pois obriga apenas o depositário em guardar e restituir o bem. Pode ser bilateral; admite-se remuneração. O contrato não se desnatura se o depositário realizar algum serviço na coisa (ex: lavar o veículo). 
-Gratuito: A regra é a gratuidade, exceto se houver convenção em contrário ou se o depositário o pratica por profissão. 
-Real: Efetiva-se com a entrega do bem móvel, exceto se o depositário já se encontrava na posse. 
-Temporário: Ao final do contrato, seja por tempo determinado ou indeterminado, o bem deve ser restituído (não há depósito perpétuo). 
-Intuitu personae: Decorre da confiança que o depositante tem no depositário. 
Questão 2: No que consiste as obrigações do depositante? 
-Entregar o bem móvel, exceto se o depositário já se encontrava na posse do mesmo. 
-Pagar a remuneração (se convencionada), reembolsando as despesas necessárias. 
-Exigir a conservação da coisa que entregou e sua restituição, com os acessórios, a qualquer tempo, mesmo que outro tenha sido estipulado. 
Questão 3: Defina e aponte quando o contrato de depósito voluntário pode ser aplicado. 
O contrato voluntário resulta de livre acordo entre as partes. Deve ser feito por escrito. Pode ser regular (recai sobre bens infungíveis) ou irregular (bens fungíveis). 
Questão 4: Disserte sobre o contrato de depósito judicial/sequestro. 
O contrato de depósito judicial/sequestro ocorre perante determinação judicial, que entrega a terceiro coisa litigiosa (móvel ou imóvel) para preservar sua incolumidade, até decisão da causa principal. 
Questão 5: O art. 652 do Código Civil aborda a questão do Depositário Infiel. Discorra sobre suas implicações no ordenamento jurídico brasileiro. Depositário infiel é um indivíduo que ficou responsável pela guarda de um bem que não lhe pertence e deixou que este bem desaparecesse, perecesse ou tenha sido roubado. Sobre suas implicações no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ser um artigo presente no Código Civil, não mais é aplicado. Segundo o Supremo Tribunal Federal, por meio da súmula vinculante 25, estendeu a proibição da prisão civil por dívida (art. 5º, LXVII, CF) à hipótese do depositário infiel: “é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. Como o pacto de São José da Costa Rica (que proíbe prisão civil por dívidas, exceto quanto ao inadimplemento de pensão alimentícia) conflita com a Constituição Federal, a solução é buscada no princípio pro homine. Ou seja, independente de sua hierarquia, prepondera sempre a norma de conteúdo mais favorável ao ser humano.
CONTRATO DE SEGURO:
Questão 1: Quando não há nomeação de beneficiário na apólice de seguro, qual o procedimento a ser tomado para o pagamento da indenização? R) Na falta de indicação da pessoa ou beneficiário, e segundo o art.792 do C.C., o valor a ser pago será de 50% ao cônjuge, desde que não sejam divorciados, e os outros 50% será repartido aos herdeiros. 
Questão 2: O que acontece se houver atraso nos pagamentos dos prêmios? R) O não pagamento do prêmio nas datas previstas poderá acarretar a suspensão ou até mesmo o cancelamento do seguro, prejudicando o direito à indenização, caso o sinistro ocorra após data de suspensão ou cancelamento. As condições gerais, na cláusula “pagamento de prêmio”, deverão informar em que hipóteses ocorrerão a suspensão ou cancelamento do contrato em razão da falta de pagamento do prêmio. 
Questão 3: As condições contratuais podem ser alteradas após a emissão da apólice? R) Sim. Mas, como qualquer alteração contratual, dependerá de comum acordo entre as partes (segurado e segurador). No caso de seguros coletivos, as alterações dependem da anuência expressa de ¾ do grupo interessado. 
Questão 4: Como se dá a extinção no contrato de seguro? R) A extinção no contrato de seguro pode se dar de seis maneiras: Decurso do prazo do contrato; Mútuo consentimento; Ocorrência do evento; Cessação do risco; Inexecução das obrigações contratuais; Por causas de nulidade ou anulabilidade. 
Questões 5: Quais são as principais modalidades do contrato de seguro? R) As principais modalidades são: Seguro de dano: O seguro de danos é aquele por meio do qual o risco segurado do patrimônio corresponde a indenização, e essa correspondente a eventual sinistro, não podendo se falar em valor superior ao sinistro, eis que não pode ocasionar o enriquecimento do segurado.
Seguro de pessoa: é a modalidade que garante, mediante o prêmio anual que se ajustar, o pagamento de certa soma a determinada pessoa, por morte, incapacidade ou acidente do segurado, podendo estipular-se igualmente o pagamento dessa soma ao próprio segurado, ou terceiro, se aquele sobreviver ao prazo de seu contrato.

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