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DIREITO CIVIL CONTRATOS CONTRATOS ATÍPICOS NÃO tem previsão expressa na legislação; Contratos LIVREMENTE ELABORADO; Não pode colocar qualquer coisa se for ilegal. CONTRATOS TÍPICOS São os RECONHECIDOS formalmente pelo Direito. NÃO é rígido, pois a lei deixa margem de inovação criadora às partes contratantes. EXEMPLOS Entrega de animal aos cuidados de 3º durante viagem. CONTRATO DE DEPÓSITO DEPOSITANTE SE NEGA A DEVOLVER? Ele é obrigado a devolver o bem, a não ser que surja despesas e o depositante se nega a pagar, ele então pode RETER o bem. DEPOSITANTE DEPOSITÁRIO Direito de preferência na hipótese de venda do imóvel. CONTRATO DE LOCAÇÃO LOCADOR LOCATÁRIO (tem preferencia de compra) 3º Interessado que pode subrogar-se nos direitos do credor. CONTRATO DE FIANÇA O que acontece se uma pessoa faz um contrato de seguro de vida e após 2 meses desenvolve depressão e 1 ano depois comete suicídio. Não houve má fé no ato do contrato. A seguradora tem que pagar? R: Se a seguradora prova que o mesmo agiu de má fé, ela não é obrigada a pagar. COMPRA E VENDA É o contrato em que uma pessoa, se obriga a transferir a outra o domínio da coisa corpórea ou incorpórea, mediante pagamento de certo preço em dinheiro ou valor fiduciário correspondente. Compra e Venda é a troca da coisa por dinheiro. Mais importante dos contratos; O OBJETO desse contrato é a transferência de um bem do vendedor ao comprador, mediante pagamento em dinheiro. Abandono do rem pro rem (coisa por coisa) e surgimento do rem pro pretio (coisa por dinheiro). CLASSIFICAÇÃO Bilateral ou Sinalagmático: obrigações a ambas as partes. Oneroso: repercussão econômica com a sua elaboração para ambas as partes. Aleatórios ou Comutativos: comutativos (prestações certas), aleatórios (risco de não ser certa). Consensual: consenso entre as partes. Formal ou Informal Instantâneo ou de Longa duração Paritário ou de Adesão: paritário (partes estão em pé de igualdade), contrato de adesão (somente uma das partes estipula as cláusulas). DOAÇÃO PURA E SIMPLES é a única que não é sanalágimatica. PARTES Devem ser capazes e devem, ainda, apresentar consentimento válido, isento de vícios. Além da capacidade civil, as partes, principalmente o vendedor, devem apresentar legitimação/aptidão específica (ex.: art. 1.647, I do CC). Obs.: “Nem todos os capazes estão aptos a praticar todos os atos da vida civil” Sendo o contrato de compra e venda um negócio jurídico, deve revestir-se de todos os requisitos para que possa ser considerado válido (Leia-se art. 104 CC). Assim, requer-se capacidade geral das partes para praticarem os atos da vida civil. Entretanto, nem todos os capazes estão legitimados a poderem firmar contratos de compra e venda. Em alguns casos, por exemplo, não poderá vender sem a outorga uxória. RES (A COISA) Algo susceptível de apreciação econômica. Contrato de compra e venda precisa dessa atribuição de valor. Se coisa se perde: indenização tem como base valor da coisa. Incorpórea é denominada cessão. Coisa deve estar disponível no comercio, deve poder ser comercializada. Obs: existem coisas que mesmo disponíveis não podem ser comercializadas. Por exemplo, pai que dá terreno ao filho e coloca clausula que bem não pode ser vendido, penhorado, ... é uma clausula de inaliebilidade. Art. 1848 e 1911. Deve ser individuada ou determinável, com exceção dos contratos aleatórios. Art. 483. Não existe antecipação de herança: Somente doação (antecipação da legítima) de ascendente para descendente. Pacta corvina: quando se negocia algo a uma possível herança, que possivelmente irei receber. Art. 426. Bens públicos não podem ser objetos de compra e venda, somente por desafetação para retirar impedimento por ser bem público e comprovado para onde valor vai, e depois poderá ser vendido. Todos os bens que não se depreciam com o tempo devem ser desafetados, os depreciáveis rapidamente que perderam valor econômico podem ser levados a leilão sem desafetar imóveis devem ser desafetados. Art 100. Imprescindível ter valor. Deve ser determinado ou determinável em moeda nacional. De coisas que estejam no Brasil só em moeda brasileira corrente. Art. 489: Será nulo contrato quando preço for determinado por apenas uma das partes, visa impedir preços cartelizados, arbitra preço e monopoliza. Pode ser deixada a fixação ao arbítrio de terceiro (art. 485 CC), que é tido por muitos como mandatário das partes ou perito. Ex.: na compra e venda de imóvel é comum a avaliação por imobiliária ou especialista. PRETIUM (PREÇOS) CONSEQUÊNCIAS JURIDICAS DA COMPRA E VENDA Art. 491 Art. 493 Art. 441 e 447 Art. 492, 494 e 236 Art. 490 e 502 - Vendedor não é obrigado entregar a coisa imediatamente se venda for a crédito (não tem haver com cartão de crédito). - Se partes combinarem pode entregar. - Em contrato de valores mais robustos. - Via de regra no domicilio do devedor. - Partes podem convencionar diferente. - Deve cumprir o que foi pactuado. - Obrigação de garantia. - Vícios redibitórios e evicção. - No caso de defeito oculto, sendo a venda conjunta, se há união entre as coisas vendidas o comprador pode rejeitar todas. - É responsável pelos riscos, via de regra, aquele que detém o domínio do objeto, até o momento da tradição ou do registro, portanto, transferido o domínio transfere-se a responsabilidade. - O artigo 490 no código civil dispõe de quem é a responsabilidade para o pagamento dessas despesas, salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição. DESPESAS E RISCOS DO CONTRATO Art. 490 a 492 - E sob a responsabilidade do vendedor as despesas com tradição. - Salvo estipulação em contrário, pois a norma só incide se não houver outra previsão contratual. - Art. 491 - O pagamento deve ser feito a vista se não foi estipulado de maneira diferente, mas se a venda for a prazo deve o vendedor entregar a coisa antes de receber o preço, a não ser em caso de insolvência do comprador, podendo ser substituído por caução ou garantia. - Art. 492 – até o momento da tradição a coisa perece ao vendedor, e o preço ao comprador. RESTRIÇÕES LEGAIS AS PARTES Art. 496 CC. Lembrar o caso da Doação que representa adiantamento de legítima Art. 544 CC; A venda de descendente para ascendente pode; O compromisso de compra e venda está inserido na proibição legal. A dação em pagamento (art. 357) também não pode; No caso de constituir uma hipoteca não há unanimidade na doutrina, sendo que a maioria entende que pode ser feita sem anuência. Mas abre espaço para fraude à lei; No caso de troca de valores desiguais, aplica-se a regra do art. 533, II (Observar se vai ser troca ou compra e venda). No art. 533 anula troca entre descendentes e ascendentes Se um dos herdeiros for menor, poderá o magistrado suprir a autorização, ouvido o MP, nomeando curador especial (art. 1692 CC); Na compra e venda se um descendente for menor, como pais são diretamente interessados; Atenção aos Enunciados 177 da III Jornada e 368 da IV Jornada de Direito Civil; Parte da doutrina entende que, por analogia, a regra do art. 496 deve ser também aplicada à união estável conforme dispõe o art. 1.725 da lei civil. Art. 497 CC = impedidos por lei; 1ª Venda de Ascendente a Descente: 2ª Venda de Bens sob Administração: CLAUSULAS ESPECIAIS OU PACTO ADJETO DA COMPRA E VENDA Art.505 Art. 506 Art. 507 Art. 508 Se novo proprietário for vender o bem deve oferecer para mim antes, que vendi a ele; Direito de recomprar bem móvel ou imóvel; Essa clausula só pode ser executada se estiver no contrato, diferente da preferencia na lei do inquilinato que legalmente deve dar preferencia ao inquilino se for vender coisa; Prazo: 180 dias para coisas imóveis e 2 anos para bens imóveis. Art. 514 e 515 Art. 516 RETROVENDA - Vendedor de coisa imóvel – móveis não entram; - Prazo de 3 anos; - O preço deve ser restituído e o comprador deve ser indenizado por benfeitorias necessárias; - É a execução de uma clausula do contrato – exerce um direito, por isso decadência, não perde direito de entrar com ação, perde direito em si; - Consignação em pagamento; - Domínio esta relacionado a se tornar legitimamente proprietário – ainda como possuidor só não tem todos os direitos; - Quando não tem domínio falta posse; - Não é clausula personalíssima, pode ser transmitida; - Se A vende para B, e coloca clausula, e A morre, o filho de A poderá herdar, isso faz parte do quinhão hereditário; - Clausula de retrovenda pode ser chamada de clausula de retrato ou clausula de resgaste; - Pode ser que venda não tenha sido feita por só de uma pessoa. PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA (PRELAÇÃO) - Não me anunciou ainda, mas fiquei sabendo que pessoa vai vender, posso intima-lo para ele não esquecer que tem aquela clausula; - Prazo: 180 dias (3 dias para resposta) para coisas móveis e 2 anos (60 dias para resposta) para bens imóveis; - Partes podem estipular prazo. Art. 517 Art. 519 Art. 520 Será aplicada na venda de coisa móvel, podendo o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago. O comprador tem a posse direta do bem, mas, tem o vendedor a propriedade, e esta é resolúvel, ou seja, a transferência se dá quando integralizado o preço. NO DETRAN VAI PARA MEU NOME porém aparecem baixo veiculo com reserva de domínio para fulano; Significa que a propriedade plena do bem não é minha; Enquanto não pagar tudo o carro não será todo meu – no documento domínio segue sendo dele; Com alienação fiduciária não é clausula especial, ??? diferença de uma para outra ???? instituições financeiras entram aqui; Reserva de domínio só para quem vende e também financia, quando tem 3 pessoas tem relação fiduciária. - Indivisibilidade do direito de preferencia; - Ou se faz sobre toda a propriedade ou não se faz sobre nada; - É sobre integralidade do bem. - Instituto da predestinação; - Se desapropriou imóvel e não deu destino social o antigo dono pode se movimentar par que bem volte para ele. - Não se transmite, não pode ser cedida; - Diferente da retrovenda. VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO TROCA OU PERMUTA Art. 533 - Troca coisa por coisa, não coisa por dinheiro. - Torna é o valor que volta, para comprador ou vendedor; - Valor da coisa que seja dada em troca deve ser superior a 50%; - Quem arca com as despesas do contrato aqui é os dois, meio a meio; - É oneroso, translativo porque se transfere bem, comutativo em regra
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