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CAMILA DA CRUZ DIALIA MARIA VIDAL DE OLIVEIRA LIDERANÇA ESCOLA TECNICA AUXILIAR.TECNICO DE ENFERMAGEM ENTERITE E EOSINOFÍLICA HORTOLÂNDIA - SP 2019 CAMILA DA CRUZ DIALIA MARIA VIDAL DE OLIVEIRA LIDERANÇA ESCOLA TECNICA AUXILIAR.TECNICO DE ENFERMAGEM ENTERITE E EOSINOFÍLICA . TRABALHO A PRESENTADO A ORIENTADORA VILMARA , COMO FORMA DE AVALIACAO PARA A FORMACAO DE AUX.TEC DE ENFERMAGEM DA ESCOLA LIDERANCA NA DICIPLINA DE NUTRIÇÃO DA ENFERMAGEM. HORTOLÂNDIA - SP 2019 SUMÁRIO ENTERITE Introdução......................................................................................... 4 1. Definição........................................................................................ 5 2.Fisiologia........................................................................................ 5 3.Causas............................................................................................ 5 e 6 Tipos de enterite..................................................................... 6 Tipos enterite incluem..............................................................7 4.Sitomatologia ................................................................................ 7 5.Tratamentos................................................................................... 8 6.Prevenção ...................................................................................... 9 7.Cuidados da Enfermagem..............................................................9 Promovendo o autocuidado durante as orientações...............9 8.Conclusão...................................................................................... 10 9.Referências Bibliográficas............................................................. 11 DOENÇAS EOSINOFÍLICAS Introdução........................................................................................ 12 1.Definição .......................................................................................13 1.Número baixo de eosinófilos..........................................................13 2.Número alto de eosinófilos................................................................13 e 14 3.Conclusão.........................................................................................15 4.Referências Bibliográficas ................................................................16 INTRODUÇÃO A enterite é uma inflamação do intestino delgado que pode se agravar e afetar o estômago, causando gastroenterite, ou o intestino grosso, levando ao aparecimento da colite. As causas da enterite podem ser o consumo de alimentos ou bebidas contaminadas com bactérias como Salmonela, vírus ou parasitas; alguns medicamentos como ibuprofeno ou naproxeno; uso de cocaína; radioterapia ou doenças autoimunes, como a Doença de Crohn. DEFINIÇÃO A enterite é uma inflamação do intestino delgado que pode se agravar e afetar o estômago, causando gastroenterite, ou o intestino grosso, levando ao aparecimento de enterocolite. Crianças, viajantes e pessoas que vivem em ambiente comunitário (presos, albergados, militares, asilados) tendem a desenvolver mais enterites pelo contato próximo Existem vários tipos de enterite. Os mais comuns são: Por infecção viral ou bacteriana Por radiação Ingestão de certos medicamentos Ingestão excessiva de álcool Causadas por doenças inflamatórias ou autoimunes como doença de Crohn ou colite ulcerativa Trauma no intestino Síndrome da má absorção (alimentos) Hipertireoidismo Intolerância a alguns alimentos FISIOLOGIA OU FISIOPATIA (entero-, intestino + -ite, inflamação) é um termo abrangente para inflamação na mucosa do intestino delgado. Geralmente causado por infecção alimentar, ou seja, consumo de bactérias, toxinas ou vírus patógenos em alimentos ou água. CAUSAS As causas da enterite podem ser o consumo de alimentos ou bebidas contaminadas com bactérias como Salmonella, vírus ou parasitas; alguns medicamentos como ibuprofeno ou naproxeno; uso de cocaína; radioterapia ou doenças autoimunes, como a Doença de Crohn. Os germes se estabelecem no intestino delgado e causam inflamação e inchaço. A inflamação também pode desenvolver no estômago (gastrite) e intestino grosso (colite). Os fatores de risco incluem doença familiar recente com sintomas intestinais, locais com falta de saneamento, beber água não tratada e contaminada, estar em contato com indivíduos que tenham tido história recente de diarreia, aumenta a chance de contrair enterite. https://i1.wp.com/biosom.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/10/enterite-1.jpg?ssl=1 Mas mesmo assim existem causas menos comuns, como: Alergia alimentar Síndrome de má absorção (incapacidade de digerir certos alimentos) Intolerância a alguns alimentos Hipertireoidismo Abuso de álcool Doenças inflamatórias do intestino Diabetes. TIPOS DE ENTERITE A enterite pode ser classificada de acordo com os seus tipos, que incluem: Enterite crônica ou aguda, dependendo do tempo em que a inflamação e os sintomas persistem no indivíduo; Enterite viral ou bacteriana, dependendo do microrganismo causador da doença; Enterite catarral que, além de inflamação do intestino, tem grande produção de muco amarelado que é excretado juntamente com a diarreia. TIPOS DE ENTERITE INCLUEM: Gastroenterite bacteriana Enterite por Campylobacter E. coli enterite Intoxicação alimentar Enterite por radiação Enterite por Salmonella Enterite por Shigella Intoxicação alimentar por Estafilococos aureus SITOMATOLOGIA Os principais sintomas de inflamação da enterite no intestino são dor abdominal, diarreia, febre, náuseas e vômito. Os sintomas podem começar horas ou dias depois de se tornar infectado. Se os sinais citados permanecer por mais de três dias ou se você tem suspeita de intoxicação alimentar, procure o pronto socorro. Esses sintomas incluem: Febre (acima de 38°C) Dor ou cólica no abdômen Falta de apetite Diarreia Náusea Vômito Perda de peso Dermatite perianal (pele ao redor do ânus) Hemorragia Sangue nas fezes Alguns sintomas mais graves que é sobre a desidratação da pessoa pode ocorrer devido a perca de liquido durante o suor, diarreia e até pelo vomito. Esses sintomas incluem: Sede severa Fadiga Fraqueza Letargia Tontura Falta de urina ou coloração escura TRATAMENTOS A base do trato da enterite é o suporte com hidratação (terapia de reidratarão oral com a ingestão muitos líquidos com eletrólitos e glicose). Pessoas com vômitos que não cessam devem procurar atendimento médico para hidratação venosa. A alimentação deve ser mantida, dando preferência a alimentos cozidos, o que facilita a digestão e absorção. Devemos evitar cafeína, alimentos gordurosos, alimentos muito temperados, leite e seus derivados e álcool. O tratamento da enterite consiste em: Repouso; Dieta à base de banana, arroz, compota de maçã e torradas, durante 2 dias; Ingestão de grandes quantidades de líquidos como água ou chá; Ingestão de soluções eletrolíticas à base de sódio e potássio para evitar a desidratação do organismo. Nos casos mais graves, pode ser necessária hospitalização para ser feita hidratação do organismo por via endovenosa. Em casos selecionados de diarreias infecciosas podemos lançar mão de antibióticos, prebióticos, probióticos, inibidores da secreção de eletrólitos pelo intestino e inibidores da motilidade intestinal. Os medicamentos mais usados para o tratamento: Androcortil Cipro Cefalotina Ciprofloxacino Decadron Doxiciclina Norfloxacino Prednisolona Predsim A enterite geralmente desaparece após 5 ou 8 dias e geralmente o tratamento envolve beber grandes quantidades de água para hidratar o organismo. PREVENÇÃO A principal medida preventiva da enterite é a lavagem frequente das mãos, especialmente depois de ir ao banheiro e quando você está trabalhando com os alimentos, você também podelimpar as mãos com produtos à base de álcool 60%. Além disso, é importante também: Fazer a limpeza e desinfecção de superfícies de cozinha, especialmente quando se trabalha com carne crua ou ovos Usar água filtrada, fervida ou tratada com cloro Limpar adequadamente os alimentos antes do consumo Evitar alimentos crus Armazenar os alimentos em condições adequadas (por exemplo, não devemos guardar os ovos na porta da geladeira). Use apenas utensílios limpos para comer ou manipular alimentos Cozinhe os alimentos completamente e corretamente. CUIDADOS DA ENFERMAGEM A prescrição está toda baseada em orientação em cada tópico aqui descrito e deixando claro para o paciente que ele será o protagonista do autocuidado. Obter padrão normal de eliminação intestinal em frequência e consistência. Aliviar a dor e cólicas antes ou após cada evacuação. Administrar analgésicos, se dor, conforme prescrição médica. Estimular a paciente para manter períodos de repouso evitando aumento de peristalse e do processo inflamatório. Verbalizar a necessidade de aderir ao esquema terapêutico e dietético adequado para a situação. Orientar quanto aos cuidados para prevenir os sintomas. Promover ensinamentos para detectar fatores precipitantes ou agravantes de situações de estresse. Incentivar a cliente a enfrentar as condições psíquicas e alterações físicas. · Manter peso adequado. Evitar fadiga. Reduzir a ansiedade. · Mostrar mecanismos eficazes de lidar com a situação. Adquirir conhecimento e entendimento do processo da doença. · Manter ausência de complicações. PROMOVENDO O AUTOCUIDADO DURANTE AS ORIENTAÇÕES A enfermeira avalia a compreensão sobre o processo patológico pelo paciente e sua necessidade de informações adicionais sobre o tratamento como medicamentos, dieta, e intervenções cirúrgicas. A enfermeira enfatiza a importância da nutrição adequada e uso das medicações prescritas, bem como sobre a não interrupção do tratamento de forma abrupta, principalmente os corticosteroides, evitando complicações CONCLUSÃO Doença inflamatória intestinal vem de grupo de doenças aonde se encontram a enterite regional também conhecida como doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa e formas intermediarias conhecidas como indiferenciadas. Dores abdominais, mal-estar, febre, diarreia, ausência da presença de bactérias intestinais. Os casos leves geralmente não precisam de tratamento. Medicamentos antidiarreicos podem ser contraindicados porque podem retardar a eliminação do germe do trato digestivo. Reidratação com soro de reidratação oral pode ser necessária se o corpo não tiver quantidade suficiente de líquidos (desidratação). Pessoas com diarreia (especialmente crianças pequenas) que estejam incapazes de beber líquidos por causa de náusea e vômitos, podem precisar de cuidados médicos e de fluidos via venal (fluídos intravenosos). Se você tomar diuréticos e desenvolver diarreia, você pode precisar parar de tomar o diurético. No entanto, nunca pare de tomar qualquer medicamento antes de consultar o seu médico. O seu médico poderá prescrever antibióticos se necessário. Pessoas com doença de Crohn frequentemente precisam tomar medicamentos anti-inflamatórios. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://biosom.com.br/blog/saude/enterite-inflamacao-no-intestino/ https://www.minhavida.com.br/saude/temas/enterite https://www.tuasaude.com/enterite/ http://www.cuidadosmil.com.br/artigo/69_001149/ http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/assistencia-de-enfermagem-nas-doencas-inflamatorias-intestinais/ https://ssl.adam.com/content.aspx?productId=125&pid=69&gid=001149&site=bestdoctors.adam.com&login=BEST4545 INTRODUÇÃO Eosinófilos são um tipo de glóbulo branco do sangue que desempenha um papel importante na resposta do organismo a reações alérgicas, asma e infecção por parasitas. Geralmente, os eosinófilos constituem menos de 7% dos glóbulos brancos circulantes (de 100 a 500 eosinófilos por microlitro de sangue). Essas células participam da imunidade protetora contra certos parasitas, mas também contribuem para a inflamação que ocorre em distúrbios alérgicos. Às vezes, os eosinófilos causam inflamação em certos órgãos, o que resulta em sintomas. DEFINIÇÃO Os eosinófilos são um tipo de célula de defesa do sangue produzido na medula óssea, que tem como objetivo defender o organismo contra a invasão de microrganismos estranhos, sendo muito importante para a ação do sistema imunológico. Para agir, os eosinófilos provocam reações de inflamação que atuam na defesa do corpo. NÚMERO BAIXO DE EOSINÓFILOS Um número reduzido de eosinófilos no sangue (eosinopenia) pode ocorrer na síndrome de Cushing, em infecções da corrente sanguínea (sepse) e no tratamento com corticosteroides. Entretanto, um número reduzido de eosinófilos geralmente não causa problemas, pois outras partes do sistema imunológico compensam adequadamente. Um número reduzido de eosinófilos geralmente é detectado por acaso quando se faz um hemograma completo por outros motivos. O tratamento da causa restaura o número normal de eosinófilos. NÚMERO ALTO DE EOSINÓFILOS As causas mais comuns de um número alto de eosinófilos (chamado eosinófilo ou hipereosinofilo) são: Distúrbios alérgicos Infecções por parasitas Determinados tipos de câncer Distúrbios alérgicos, incluindo asma, rinite alérgica, dermatite atópica e eczema, muitas vezes aumentam o número de eosinófilos. Muitos parasitas, principalmente os que invadem tecidos, causam eosinófilo. Os cânceres que causam eosinófilo incluem linfoma de Hodgkin, leucemia e distúrbios mieloproliferativos. Se o número de eosinófilos estiver somente ligeiramente elevado, as pessoas geralmente não têm sintomas, e o número alto de eosinófilos no sangue é descoberto apenas quando um hemograma completo é feito por outros motivos. Entretanto, às vezes, principalmente quando o número de eosinófilos é muito alto, o aumento causa inflamação dos tecidos e danos aos órgãos. Os órgãos mais frequentemente afetados são o coração, os pulmões, a pele e o sistema nervoso, mas qualquer órgão pode sofrer danos. Os sintomas estão relacionados ao órgão afetado. Por exemplo, as pessoas podem manifestar uma erupção cutânea quando a pele é afetada, sibilos e falta de ar quando os pulmões são afetados, falta de ar e fadiga (sintomas de insuficiência cardíaca) quando o coração é afetado ou dor de garganta e estômago quando o esôfago ou o estômago é afetado. Consequentemente, as doenças eosinófilos são diagnosticadas de acordo com o local em que os níveis de eosinófilos estiverem elevados: Pneumonia eosinófilos (pulmões) Cardiomiopatia eosinófilos (coração) Esofagite eosinófilos (esôfago) Gastrite eosinófilos (estômago) Enterite eosinófilos (intestino delgado) Colite eosinófilos (intestino grosso) Muitas vezes, as pessoas primeiramente fazem exames e são tratadas para as causas mais comuns de seus sintomas. Por exemplo, elas podem ser submetidas a exames para infecção e até mesmo receber antibióticos mesmo que não se constate nenhuma infecção. Como as pessoas continuam a ter sintomas depois do tratamento, os médicos muitas vezes coletam uma amostra de tecido para exame (biopsia) que mostrará eosinófilos dentro do órgão que foi afetado. O tratamento desses quadros clínicos frequentemente inclui corticosteroides orais. CONCLUSÃO Os eosinófilos são células sanguíneas que se desenvolvem na medula óssea e são responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam dos processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-dos-gl%C3%B3bulos-brancos/doen%C3%A7as-eosinof%C3%ADlicas
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