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AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 1 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 2016201620162016 1. FUNDAMENTOS LEGAIS O Imposto sobre propriedade territorial - ITR é um tributo instituído pela Constituição Federal através do incisoVI do artigo 153. A Lei nº 9.393/96 e suas alterações que rege o tributo ora tratado e o seu regulamento posteriormente se deu através do Decreto nº 4.382/2002 que dispõe sobre normas de tributação relativas ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e dá outras providências. Faz-se necessário destacar que as normas gerais e disciplinadora sobre o mencionado tributo estão contidas na Instrução Normativa SRF nº 256 de 2002. A disciplina Normativa da apuração e do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017, bem como do preenchimento e da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 2 2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ITR considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município. O ITR tem como principais características as seguintes: � O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, é de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. � O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse. � O imóvel que pertencer a mais de um município deverá ser enquadrado no município onde fique a sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado no município onde se localize a maior parte do imóvel. 3. IMUNIDADES � a pequena gleba rural, desde que o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título a explore só ou com sua família, e não possua outro imóvel � os imóveis rurais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios � os imóveis rurais pertencentes às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes; � os imóveis rurais das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, desde que vinculados às suas finalidades essenciais. 100 hectares se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense 50 hectares se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou naAmazônia Oriental 30 hectares � se localizado em qualquer outro município. Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a: São imunes do ITR: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 3 3. IMUNIDADES DO ITR As regiões e os municípios a que faz jus ao gozo da imunidade estão relacionados no Anexo I a esta Instrução Normativa SRF nº 256/2002 REGIOES E MUNICÍPIOS Para gozo da imunidade as instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, devem: INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEM FINS LUCRATIVOS � Não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; � Aplicar integralmente, no País, seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais; � Não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; � Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; � Conservar em boa guarda e ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; � apresentar, anualmente, declaração de rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal (SRF); � Assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para o gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de suas atividades, ou a órgão público; e Sujeita-se à incidência do imposto a pequena gleba rural que tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria. ÁREA EXPLORADA POR CONTRATO DE ARRENDAMENTO, COMODATO OU PARCERIA AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 4 3.3.3.3. ISENÇÕES DO ITR I. O imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: São ISENTOS do ITR: � A fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, fixados no § 1º do art. 2º da IN 256/02; e � Seja explorado por associação ou cooperativa de produção; � O assentado não possua outro imóvel; A B C 3.3.3.3. ISENÇÕES DO ITR II - O conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba fixado no § 1º do art. 2º da IN 256/02, desde que, cumulativamente, o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título: � não possua imóvel urbano. � O explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; e A B • Sujeitam-se ao pagamento do ITR os imóveis rurais que tenham áreas exploradas por contrato de arrendamento, comodato ou parceria. • Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maiores serviços. Notas: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 5 4. Municípios Conveniados com a União – Orientações Gerais De acordo com o art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.640/2016, a Receita Federal do Brasil, em nome da União, poderá celebrar convênio com o Distrito Federal e os municípios que assim optarem, para delegar as atribuições de fiscalização, inclusive a de lançamento de créditos tributários, e de cobrança relativas ao ITR. �A celebração de convênios: �Não poderá implicar redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. �Não prejudicará as competências supletivas da RFB de fiscalização, inclusive a de lançamento de créditos tributários, e de cobrança relativas ao ITR. � A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS NÃO ABRANGE: I - A competência da RFB para lançamento de multa por atraso na entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR); e II - O contencioso administrativo decorrente do exercíciodas atribuições delegadas. Nota: � As definições de hipótese de incidência, de imunidade, de isenção, de sujeito passivo, de domicílio tributário, de pagamento, de regra de apuração do ITR e de penalidade aplicáveis a propriedades rurais sob circunscrição do conveniado são as mesmas aplicáveis às demais propriedades rurais. � A obrigatoriedade, os termos, os locais, as formas, os prazos e as condições de apresentação da DITR ou de sua retificadora serão definidos pela RFB e aplicados a todos os imóveis rurais, independentemente de estarem ou não sob circunscrição de um conveniado. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 6 DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO Previamente à celebração do convênio, o ente federativo interessado deve dispor de: III - Servidor aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos para o cargo de que trata o inciso II, em efetivo exercício. I - Estrutura de tecnologia da informação suficiente para acessar os sistemas da RFB, que contemple equipamentos e redes de comunicação; II - Lei vigente instituidora de cargo com atribuição de lançamento de créditos tributários; e DA CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO � Da Protocolização e da Instrução da Opção A protocolização do termo de opção será exercida exclusivamente por meio eletrônico, com assinatura eletrônica do ente federativo optante, mediante utilização de certificado digital válido, no endereço eletrônico http://rfb.gov.br. A gestão do instrumento de convênio abrange: � a celebração; � a requisição de esclarecimentos e documentos por parte da RFB; � a juntada de formulários, requerimentos e outros documentos pelo optante ou conveniado; � a ciência de atos oficiais da RFB; � a denúncia; e � a realização de outros atos e procedimentos relativos ao convênio. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 7 V - declaração de que possui estrutura em tecnologia da informação adequada e suficiente para acessar os sistemas da RFB, que contemple equipamentos e redes de comunicação. DA APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO PELO CONVENIADO O ente federativo optante deverá juntar eletronicamente ao respectivo processo digital de gestão do instrumento de convênio: I - cópia de lei vigente instituidora de cargo com atribuição de lançamento de créditos tributários no seu âmbito distrital ou municipal, conforme o caso, publicada na respectiva imprensa oficial; II - indicação nominal dos servidores aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos para o cargo de que trata o inciso I e em efetivo exercício; III - cópia dos editais de abertura e de homologação do concurso público em que tenham sido aprovados os servidores indicados conforme o inciso II para provimento do cargo previsto na lei de que trata o inciso I, publicados na respectiva imprensa oficial; IV - atos de nomeação dos servidores para o cargo previsto no inciso I, em decorrência do concurso público de que trata o inciso III, publicados na respectiva imprensa oficial; Considera-se o convênio celebrado e vigente, por prazo indeterminado, a partir da data de publicação de seu extrato no Diário Oficial da União. DA VIGÊNCIA DO CONVÊNIO O ente conveniado fará jus a 100% (cem por cento) do produto da arrecadação do ITR, referente aos imóveis rurais nele situados, a partir do cadastramento dos seus servidores nos termos do art. 15 da IN RFB nº 1.640/2016. 5.5. DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DO ITR AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 8 CAPÍTULO II – INCIDÊNCIA DO ITR 1. Fato Gerador do ITR 2. Onde ocorre o fato gerador 3. Quando é devido o imposto 4. Sujeito ativo e passivo do ITR 5. Base de Cálculo e Alíquota do ITR 6. Contribuintes e responsáveis 7. Documentos que compõe a DITR REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA Abordaremos a seguir a regra-matriz de incidência tributária do Imposto Territorial Rural e seus aspectos. Primeiramente deveremos fazer breves considerações acerca deste imposto: � A principal função do Imposto Territorial Rural é a extrafiscalidade, pois este serve como um instrumento de combate aos latifúndios improdutivos. Definição: Latifúndios Improdutivos: Porção de terras que pouco ou nada produz. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 9 REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA � O ITR – Imposto Territorial Rural, é de competência da União, conforme o art. 153, VI, da Constituição Federal. � A Lei n° 9.393/12/1966 é a que disciplina o ITR. Com base nesta lei, que a definiremos a seguir a regra-matriz deste imposto, analisando os seus aspectos. Para que se entenda os contornos dados aos impostos, foi estabelecido pela doutrina alguns aspectos ou critérios que ajudam na compreensão das hipóteses de incidência tributária em cada caso. Vejamos: Aspecto quantitativo Quanto? Aspecto material Por quê? Aspecto temporal Quando? Aspecto espacial Onde? Aspecto pessoal Quem? REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 10 ASPECTO MATERIAL ASPECTO MATERIAL: O aspecto material do imposto territorial rural de acordo com a Lei nº 9.393/96 é: � a propriedade, � o domínio útil, ou � a posse de imóvel rural por natureza. Conforme dispõe o art. 29 do CTN - Código Tributário Nacional, o âmbito constitucional do ITR é a propriedade, o domínio útil ou posse de imóvel por natureza localizado fora da zona urbana do Município. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 11 DEFINIÇÃO DE PROPRIEDADE: Propriedade é o direito real que dá a uma pessoa (denominada então "proprietário") a posse de uma coisa, em todas as suas relações. É também o direito/faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, além do direito de reavê-la de quem injustamente a possua ou detenha. Conceito de domínio útil e posse: • Domínio útil: É titular do domínio útil aquele que adquiriu o imóvel rural por enfiteuse ou aforamento; • Posse: O ITR adota o instituto da posse tal qual definido pelo Código Civil. É possuidor a qualquer título aquele que tem a posse plena do imóvel rural, sem subordinação (posse com animus domini), seja por direito real de fruição sobre coisa alheia, como ocorre no caso do usufrutuário, seja por ocupação, autorizada ou não pelo Poder Público. A posse será justa se não for violenta, clandestina ou precária; será injusta se for: I - violenta, ou seja, adquirida pela força física ou coação moral; II - clandestina, isto é, estabelecida às ocultas daquele que tem interesse em tomar conhecimento; III - precária, quando decorre do abuso de confiança por parte de quem recebe a coisa, a título provisório, com o dever derestituí-la. A enfiteuse deriva diretamente do arrendamento por prazo longo ou perpétuo de terras públicas ou particulares. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 12 ASPECTO ESPACIAL ASPECTO ESPACIAL: O critério espacial ocupa-se da definição do lugar para a verificação do fato. No caso do Imposto Territorial Rural, sua incidência se dá sobre imóveis rurais. Conceito de imóvel Rural: Imóvel rural é uma área formada de uma ou mais matrículas de terras contínuas, do mesmo detentor (seja ele proprietário ou posseiro), podendo ser localizada tanto na zona rural quanto urbana do município. O que caracteriza o imóvel rural para a legislação agrária é a sua “destinação agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial.” Lei n.º 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, artigo 4.º, inciso I). AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 13 ASPECTO ESPACIAL: Para fins tributários está pacificado o entendimento no sentido da adoção do critério da localização para distinguir imóveis rurais de urbanos. Tal posicionamento é esposado pela Lei nº 9.393/1996 que regulamenta o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. O art. 32 do Código Tributário Nacional – CTN delimita o aspecto espacial da hipótese de incidência do IPTU e, por consequência e exclusão, o ITR: Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º - A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 14 Critério da Situação O imóvel que encontra-se situado dentro do perímetro urbano do município é considerado um imóvel urbano. O imóvel que encontra-se situado fora do perímetro urbano, é considerado um imóvel rural. � Em resumo podemos afirmar que a legislação municipal deverá delimitar sua zona urbana. � Para essa delimitação a lei municipal deverá considerar, ao menos, dois dos cinco requisitos descritos no parágrafo primeiro do artigo 32 do Código Tributário Nacional. � Com a delimitação das áreas de incidência do Imposto Territorial Urbano, ocorre também a delimitação, por exclusão, das áreas que estarão sujeitas ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 15 ASPECTO TEMPORAL ASPECTO TEMPORAL: O aspecto temporal é o momento exato em que ocorre o fato gerador, ou seja, o momento em que este fato se encontra consumado. No caso do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, a legislação é clara na fixação do momento em que se considera consumado o fato gerador em concreto da obrigação tributária, cuja incidência é de periodicidade anual, considerando-se ocorrido o fato gerador em 1º de janeiro de cada ano. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 16 Fundamentação Legal do Aspecto Temporal: de janeiro de cada ano”. Artigo 1º da Lei 9.393/96: “Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano”. Artigo. 2º do Decreto 4.382/02: “Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano”. Artigo 1º da Instrução Normativa SRF nº256/02: “Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano”. ASPECTO PESSOAL AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 17 ASPECTO PESSOAL: O aspecto pessoal visa caracterizar o sujeito ativo e o sujeito passivo da relação tributária, ou seja, visa caracterizar o ente político que possui competência para instituir o tributo, bem como caracterizar o sujeito que efetivamente realizou o fato gerador, que é o contribuinte. A seguir definição de sujeito passivo e sujeito ativo do ITR – Imposto Territorial Rural: A Constituição Federal, em seu artigo 153, inciso VI, determina a competência da União para instituir impostos sobre a propriedade territorial rural, conforme transcrito a seguir: SUJEITO ATIVO CREDOR "Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) VI - propriedade territorial rural". (...) § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (...) III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal”. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 18 A Constituição Federal determina também em seu artigo 2º inciso II a repartição das receitas tributáveis, conforme transcrito a seguir: "Art. 158. Pertencem aos Municípios: (...) II - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III”. Como podemos observar, a legislação estabelece que o ITR poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios que optarem, desde que esta opção não acabe por implicar em qualquer redução do imposto ou outra formade renúncia fiscal. Se os Municípios efetivarem a opção que determina a legislação, competirá aos mesmos à totalidade do produto da arrecadação do imposto no que se refere, logicamente, aos imóveis situados em seu território; Se os Municípios efetivarem a opção que determina a legislação, competirá aos mesmos à totalidade do produto da arrecadação do imposto no que se refere, logicamente, aos imóveis situados em seu território; O art. 119 do Código Tributário Nacional estabelece que o sujeito ativo da obrigação é o titular da competência para lançar e cobrar o tributo, aquele que detém a competência para exigir o adimplemento da obrigação. Deste modo, temos que o sujeito ativo da relação tributária relativa ao Imposto sobre a propriedade territorial rural poderá ser tanto a União quanto os Municípios, ou seja, aquele que estiver no exercício da capacidade tributária ativa. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 19 SUJEITO PASSIVO DEVEDOR O contribuinte do ITR é a pessoa física ou jurídica, inclusive condômino ou copossuidor, que na data da efetiva apresentação da declaração, seja: � proprietário do imóvel rural, ou seja, quem possui o direito de usar, gozar e dispor do imóvel e de reavê-lo de quem quer que injustamente o possua ou o detenha; � seja titular do domínio útil (enfiteuta ou foreira); ou � possuidora a qualquer título, inclusive o usufrutuário. Também é contribuinte do ITR a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro do ano a que se referira DITR e a data da sua efetiva apresentação, tenha perdido: � a posse do imóvel rural, pela imissão prévia ou provisória do expropriante na posse, em processo de desapropriação, tanto nos casos em que o expropriante seja pessoa jurídica de direito público, quanto de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público; � o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação, tanto nos casos em que o expropriante seja pessoa jurídica de direito público, quanto de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público; � a posse ou a propriedade do imóvel rural, em função de alienação ao Poder Público, inclusive às suas autarquias e fundações, bem assim às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 20 Ressalte-se que, no caso de desapropriação de imóvel rural por pessoa jurídica de direito público, deixa de ocorrer o fato gerador do imposto a partir da sua imissão prévia ou provisória na posse, ou da transferência definitiva da propriedade em seu favor, tendo em vista que o patrimônio do Poder Público é imune, não mais sendo cabível, então, falar em contribuinte. Entretanto, quando a desapropriação é efetivada por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público, continua havendo incidência do imposto após a imissão prévia na posse ou a transferência definitiva da propriedade em seu favor, sendo contribuinte o expropriante. ASPECTO QUANTITATIVO AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 21 ASPECTO QUANTITATIVO: O objetivo do estudo do aspecto quantitativo de um tributo é identificar qual o valor da prestação tributária, quando fixa, ou dos elementos que permitem sua apuração, quais sejam: a base de cálculo e a alíquota. A esmagadora maioria dos tributos presentes no sistema tributário nacional, assim como o ITR – Imposto Territorial Rural exige que sua apuração resulte da aplicação de uma alíquota sobre uma base de cálculo. BASE DE CÁLCULO DO ITR A base de cálculo do ITR é o Valor da Terra Nua Tributável (VTNt). O valor do ITR a ser pago é obtido mediante a multiplicação do VTNt pela alíquota correspondente, considerados a área total e o grau de utilização (GU) do imóvel rural. GU significa Grau de Utilização e é a relação percentual entre a área efetivamente utilizada pela atividade rural e a área aproveitável do imóvel rural; constitui critério, juntamente com a área total do imóvel rural, para a determinação das alíquotas do ITR. Então temos a seguinte fórmula: VTNt = Valor da Terra Nua (VTN) X (Área tributável / Área total do imóvel rural) AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 22 Curiosidade Como será definido o GU do imóvel na hipótese de inexistência de área aproveitável após deduzidas as áreas não tributáveis e as áreas ocupadas com benfeitorias úteis e necessárias? Na hipótese de inexistir área aproveitável após excluídas as áreas não tributáveis e as áreas ocupadas com benfeitorias úteis e necessárias, o GU não pode ser calculado e serão aplicadas as alíquotas correspondentes aos imóveis rurais com grau de utilização superior a oitenta por cento, observada a área total do imóvel. (Lei nº 9.393, de 1996, art. 11, § 1º; RITR/2002, art. 35, § 1º; IN SRF nº 256, de 2002, art. 35, § 1º) Para efeito do ITR – Imposto Territorial Rural - Terra nua é o imóvel por natureza ou acessão natural, compreendendo o solo com sua superfície e a respectiva mata nativa, floresta natural e pastagem natural. A legislação do ITR adota o mesmo entendimento da legislação civil. TERRA NUA: VALOR DA TERRA NUA (VTN) O Valor da Terra Nua (VTN) é o valor de mercado do imóvel rural, excluídos os valores de mercado relativos a: I - construções, instalações e benfeitorias; II - culturas permanentes e temporárias; III - pastagens cultivadas e melhoradas; IV - florestas plantadas. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 23 O VTN refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referir a DITR, e será considerado auto- avaliação da terra nua a preço de mercado. CONSTRUÇÕES, INSTALAÇÕES E BENFEITORIAS Incluem-se no conceito de construções, instalações e benfeitorias, para efeito de exclusão do VTN, os prédios, depósitos, galpões, casas de trabalhadores, estábulos, currais, mangueiras, aviários, pocilgas e outras instalações para abrigo ou tratamento de animais, terreiros e similares para secagem de produtos agrícolas, eletrificação rural, captação de água subterrânea, abastecimento ou distribuição de águas, barragens, represas, tanques, cercas e, ainda, as benfeitorias não relacionadas com a atividade rural. ALÍQUOTAS DO ITR A alíquota utilizada para cálculo do ITR é estabelecida para cada imóvel rural, com base em sua área total e no respectivo grau de utilização, conforme a seguinte tabela: ÁREA TOTAL DO IMÓVEL (em hectares) GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %) Maior que 80 Maior que 65 até 80 Maior que 50 até 65 Maior que 30 até 50 Até 30 Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00 Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00 Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30 Maior que 500 até 1.000 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70 Maiorque 1.000 até 5.000 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60 Acima de 5.000 0,45 3,00 6,40 12,00 20,00 AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 24 Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00 (dez reais). A apuração do ITR deve ser efetuada pelo contribuinte ou responsável, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, sujeitando-se a homologação posterior. CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEIS AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 25 CONTRIBUINTES É contribuinte do ITR aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, na data da efetiva apresentação da declaração, seja: a) proprietário; b) titular do domínio útil (enfiteuta ou foreiro); c) possuidor a qualquer título, inclusive o usufrutuário Também é contribuinte do ITR a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro do ano a que se referira DITR e a data da sua efetiva apresentação, tenha perdido: a) a posse do imóvel rural, pela imissão prévia ou provisória do expropriante na posse, em processo de desapropriação, tanto nos casos em que o expropriante seja pessoa jurídica de direito público, quanto de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público; b) o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação, tanto nos casos em que o expropriante seja pessoa jurídica de direito público, quanto de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público; c) a posse ou a propriedade do imóvel rural, em função de alienação ao Poder Público, inclusive às suas autarquias e fundações, bem assim às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto. Ressalte-se que, no caso de desapropriação de imóvel rural por pessoa jurídica de direito público, deixa de ocorrer o fato gerador do imposto a partir da sua imissão prévia ou provisória na posse, ou da transferência definitiva da propriedade em seu favor, tendo em vista que o patrimônio do Poder Público é imune, não mais sendo cabível, então, falar em contribuinte. Entretanto, quando a desapropriação é efetivada por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público, continua havendo incidência do imposto após a imissão prévia na posse ou a transferência definitiva da propriedade em seu favor, sendo contribuinte o expropriante. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 26 Curiosidade Quem é contribuinte em caso de imóvel rural dado em fideicomisso? Em caso de fideicomisso o contribuinte do ITR é o fiduciário. O fiduciário é proprietário do imóvel sob condição resolutiva, ao passo que o fideicomissário o é sob condição suspensiva. Portanto, enquanto não houver o implemento da condição suspensiva o fiduciário é o contribuinte do ITR. O fideicomisso somente pode ser constituído por testamento. No fideicomisso há, necessariamente, a participação de três pessoas: o fideicomitente (autor da liberalidade), o fiduciário ou gravado (pessoa que sucede em primeiro lugar e que é responsável por transmitir o bem ao fideicomissário no implemento de determinada causa) e o fideicomissário (pessoa à qual, por último, se transmite a herança ou o legado). (CC, arts. 1.951 e 1.953) RESPONSÁVEIS Podem ser pessoalmente responsáveis pelo crédito tributário do ITR: a) o adquirente ou remitente; b) o sucessor a qualquer título; ou c) o cônjuge meeiro e o espólio. Todavia, na hipótese de alienação do imóvel rural, não se configura a responsabilidade tributária do adquirente quando este for o Poder Público, incluídas suas autarquias e fundações, ou entidade privada imune do ITR, bem como dos demais adquirentes quando conste do título aquisitivo a prova de quitação do crédito tributário até então existente. Remitente: É aquele que praticou remição, que é o ato do devedor pagar dívida e resgatar o bem. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 27 TERRAS DEVOLUTAS E IMÓVEIS OBJETO DE ABANDONO Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em razão dos princípios da eficiência e da boa administração, a Secretaria da Receita Federal do Brasil deve ser municiada com dados cadastrais que espelhem a situação fundiária destas áreas, para fins de atualização e manutenção do CAFIR, durante o prazo de três anos a que se refere o art. 1.276 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, bem assim, após tal período, quando o imóvel for incorporado ao patrimônio público. A RFB pode obter as informações de todos os imóveis expropriados pelo Incra, no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SCNR), não existindo assim a compulsoriedade da obrigação tributária acessória por parte do Incra, ou seja, de apresentar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). Atenção: Caso o imóvel rural objeto de abandono não seja arrecadado pela União e também não se encontre na posse de outrem, a obrigação de apresentar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) continua sendo do proprietário que o abandonou. Curiosidade Qual a extensão da responsabilidade do sucessor? A responsabilidade de terceiro, por sucessão do contribuinte, tanto pode ocorrer quanto às dívidas tributárias preexistentes, quanto às que vierem a ser lançadas ou apuradas posteriormente à sucessão, desde que o fato gerador haja ocorrido até a data dessa sucessão. Os créditos tributários relativos ao ITR sub-rogam-se na pessoa do adquirente, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. (CTN, arts. 129 e 130) AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 28 RENÚNCIA DE PROPRIEDADE Após o registro em cartório do ato renunciativo, o imóvel rural fica sem dono conhecido, sendo que o primeiro que o possuir poderá adquiri-lo por usucapião, desde que cumpridos os requisitos legais. Nesse sentido, vale observar o seguinte: a) havendo possuidor, este terá a obrigação de apresentar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). Vale ressaltar que tal situação pode, inclusive, evidenciar que o ex- proprietário ficou de posse do imóvel renunciado, com o intuito de eximir-se de obrigações tributárias impostas. b) se a União estiver com a posse do imóvel renunciado, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em razão dos princípios da eficiência e da boa administração, cabe à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) municiar a Secretaria da Receita Federal do Brasil com dados cadastrais que espelhem a situação fundiária destas áreas, para fins de atualização e manutenção do Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR). Atenção: O renunciante permanecerá na condição de contribuinte do ITR, quanto aos fatos geradores ocorridos anteriormente ao registro do ato renunciativo,uma vez que, não tendo o imóvel sido objeto de aquisição, não se opera a sub-rogação prevista no art. 130, caput, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN). AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 29 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL RURAL O adquirente de imóvel rural responde pelo débito tributário existente. O crédito tributário, relativo a fato gerador ocorrido até a data da alienação do imóvel, sub-roga-se na pessoa do respectivo adquirente, salvo quando conste do título de aquisição a prova de sua quitação. Não obstante, não se aplica o instituto da sub-rogação à aquisição de imóvel rural pelo Poder Público, pelas suas autarquias e fundações, e pelas entidades privadas imunes do imposto, bem como em relação ao imóvel desapropriado por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para reforma agrária, seja a desapropriação promovida pelo Poder Público, seja por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público. Nesses casos, responde pelo pagamento do imposto o desapropriado ou o alienante, em relação aos fatos geradores ocorridos até a data da perda da posse ou até a data da transferência da titularidade. DESAPROPRIAÇÃO Não ocorre a sub-rogação do imposto na pessoa do expropriante porque a desapropriação é modo originário de aquisição da propriedade. Forma originária de aquisição da propriedade é aquela que nasce de uma relação direta entre o sujeito e a coisa; é causa autônoma, bastante para gerar o título constitutivo da propriedade por força própria. Portanto, diz-se originária a forma de aquisição quando a causa que atribui a propriedade a alguém não se vincula a nenhum título anterior. É o que ocorre na desapropriação, em que a transferência forçada do imóvel para o patrimônio do expropriante independe de qualquer vínculo com o título anterior de propriedade. Portanto, na expropriação é incabível falar em responsabilidade do sucessor, uma vez que não existe a figura do sucessor; o expropriante é considerado proprietário originário. Assim, por ficção legal, considera- se que o imóvel nunca antes teve dono. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 30 Curiosidade Por que inexiste sub-rogação do imposto na pessoa do adquirente do imóvel, na venda de imóvel rural para pessoa jurídica de direito público interno ou de direito privado imune? A propriedade de imóvel rural por pessoa jurídica de direito público ou pessoa jurídica de direito privado imune não constitui fato gerador do ITR, por expressa disposição constitucional. Como o fisco não pode cobrar imposto relativo aos bens que integram o patrimônio da pessoa jurídica imune, esta não pode assumir o ônus tributário de bens de terceiros, restando, assim, inaplicável o instituto da sub-rogação do crédito tributário na pessoa do adquirente imune. Cabe, portanto, ao alienante o pagamento do ITR relativo aos fatos geradores ocorridos até a data da alienação do imóvel à pessoa jurídica imune. IMÓVEL RURAL PERTENCENTE A ESPÓLIO No caso de imóvel rural pertencente a espólio, para fins do ITR, é responsável: a) o espólio, pelo imposto devido pela pessoa falecida até a data da abertura da sucessão; b) o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelo imposto devido pela pessoa falecida até a data da partilha, sobrepartilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 31 Documentos que compõem a DITR � As informações constantes no Diac integrarão o Cafir, cuja administração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar informações visando à sua atualização. � É dispensado o preenchimento do Diat no caso de imóvel rural IMUNE ou ISENTO do ITR. DOS DOCUMENTOS DA DITR A DITR correspondente a cada imóvel rural será composta pelos seguintes documentos: I - Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular; e II - Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 32 Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC DIAC Dados do Imóvel Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC DIAC Dados do Contribuinte AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 33 Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC Só é possível informar dados de até 12 (doze) aquisições totais. O adquirente deverá providenciar o cancelamento do NIRF em uma unidade da RFB caso não tenha feito. Só é possível informar dados de até 12 (doze) aquisições parciais. Só é possível informar dados de até 12 (doze) alienações parciais. Só é possível informar dados de até 3 (três) desapropriações ou alienações. DIAC Dados de Aquisições, Alienações e Desapropriações. Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT DIAT Dados da Área do Imóvel Rural. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 34 Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT DIAT Dados da Área Não Utilizada na Atividade Rural. Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT DIAT Cálculo do Valor da Terra Nua; Cálculo do Imposto; e Parcelamento. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 35 CAPÍTULO III – DITR - DECLARAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – REGRAS PARA CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO 1. Obrigatoriedade de apresentação da declaração 2. Imóvel rural sujeito a tributação 3. Imóveis rurais imunes e isentos 4. Prazos e meios de apresentação da DITR 5. Multa por atraso na entrega da DITR 6. Forma de preenchimento da declaração 7. DIAC – Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – Instruções de Preenchimento 8. DIAT - Documento de Informação e Atualização - Instruções de preenchimento 9. Apuração e pagamento do Imposto Territorial Rural Obrigatoriedade de apresentação c) um dos compossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvelrural; b) um dos condôminos, quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum; É POSSUIDORA a qualquer título a pessoa que tem a posse do imóvel rural, seja por direito real de fruição sobre coisa alheia, no caso da usufrutuária, seja por ocupação, autorizada ou não pelo Poder Público. Obs. Está obrigado a apresentar a DITR referente ao exercício de 2016 aquele que seja, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou isento: I - na data da efetiva apresentação: a) a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária; AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 36 Obrigatoriedade de apresentação II - a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de perdeu: II - a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2016 e a data da efetiva apresentação da declaração, perdeu: c) a posse ou a propriedade do imóvel rural, em função de alienação ao Poder Público, inclusive às suas autarquias e fundações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto; a) a posse do imóvel rural, pela imissão prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; b) o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; ou O contribuinte expropriado ou alienante, pessoa física ou jurídica, apresenta a DITR considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que este tenha sido, após 1º de janeiro de 2016, total ou parcialmente: a) desapropriado ou alienado a entidades imunes do ITR; ou b) desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 37 Notas: Está obrigado, também, a apresentar a DITR referente ao exercício de 2017 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à composse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) e sem que esse fato tenha sido comunicado à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para fins de alteração no Cafir, se enquadre em qualquer das hipóteses previstas nos incisos I a IV do caput. Obrigatoriedade de apresentação III - a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural nas hipóteses previstas no inciso II, desde que essas hipóteses tenham ocorrido entre 1º de janeiro e 29 de setembro de 2017; e IV - nos casos em que o imóvel rural pertencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o sucessor a qualquer título. Neste caso, a DITR deve ser apresentada em nome do espólio, mesmo em relação às declarações que deveriam ter sido apresentadas pelo de cujus e não o foram tempestivamente. IMÓVEL RURAL SUJEITO A APURAÇÃO DO IMPOSTO De acordo com o art. 5º da IN RFB nº 1.715/17, estão obrigadas a apurar o imposto na DITR, toda pessoa física ou jurídica, desde que o imóvel rural não se enquadre nas condições de imunidade ou isenção do ITR. I - desapropriado, ou alienado a entidades imunes do ITR; ou II - desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público. � A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata o inciso II do caput do art. 2º, da IN RFB nº 1.715/2017, apurará o imposto, no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que esse tenha sido, após 1º de janeiro de 2017, total ou parcialmente: OBSERVAÇÕES: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 38 IMÓVEIS DISPENSADOS DA APURAÇÃO DO ITR É dispensado da apuração do ITR e, portanto, do preenchimento do Diat, o imóvel rural: ISENTOIMUNE Ou Perda da IMUNIDADE A pequena gleba rural IMUNE, perde a IMUNIDADE caso tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria, sujeitando-se, assim, à apuração do ITR, sendo então obrigatório o preenchimento do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac) e do (Diat). Perda da ISENÇÃO O imóvel rural ISENTO, também, perde a isenção do ITR caso tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria, sujeitando-se, assim, à apuração do ITR, sendo então obrigatório o preenchimento do Diac e do Diat. PRAZOS DE APRESENTAÇÃO DA DITR De acordo com o art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017, o prazo para apresentação da DITR é de 14 de agosto a 29 de setembro de 2017. As declarações apresentadas pela Internet devem ser transmitidas até as 23h59min59s (horário de Brasília) de 29 de setembro de 2017. As declarações transmitidas após esse horário serão consideradas apresentadas em atraso. OBSERVAÇÕES AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 39 MEIOS DE APRESENTAÇÃO DA DITR A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de RECIBO gravado após a sua transmissão, em disco rígido de computador ou em mídia removível que contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utilização do programa ITR2017. A apresentação da DITR deve ser feita pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço http://idg.receita.fazenda.gov.br/ DO RECIBO DE ENTREGA DA DITR MULTA POR ATRASO NA ENTREGA � A multa da DITR é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º (primeiro) dia subsequente ao do final do prazo fixado para a entrega da DITR e, por termo final, o mês da sua entrega. A entrega da DITR após o prazo, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de: I - 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do recolhimento do imposto ou quota; ou II - R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR. OBS.: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 40 DA RETIFICAÇÃO DA DITR Caso a pessoa física ou jurídica constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões na DITRjá transmitida, poderá apresentar declaração retificadora, antes de iniciado o procedimento de lançamento de ofício: I - pela Internet, mediante a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou II - em mídia removível, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente, se após o 29/09/2017. • O contribuinte deve apresentar DITR retificadora relativa ao exercício de 2017 sem interrupção do pagamento do imposto. • A DITR retificadora tem a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionadas, se for o caso. • Para a elaboração e a transmissão de DITR retificadora deve ser informado o número constante no recibo de entrega da última declaração apresentada referente ao exercício de 2017. NOTAS Utilize o programa relativo ao exercício correspondente à declaração a ser retificada, que está disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Atenção: As declarações de exercícios anteriores devem ser transmitidas pela Internet, com o uso do programa de transmissão Receitanet, disponível no sítio da RFB, na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>, ou em mídia removível, tais como pen drive ou disco rígido externo, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente. DA RETIFICAÇÃO DA DITR exercícios anteriores AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 41 Forma de preenchimento da declaração O aplicativo utilizado para preenchimento da DITR é disponibilizado anualmente pela Receita Federal. Seu preenchimento é manual e as informações ali inseridas são de única responsabilidade do contribuinte. A seguir desenvolveremos um caso prático onde demonstraremos: � A forma de preenchimento da declaração; � Instruções gerais sobre o preenchimento da declaração; � Instruções de preenchimento do DIAC; � Instruções de preenchimento do DIAT; � Apuração e pagamento do Imposto. Apresentamos, a seguir, exemplo de cálculo do ITR, tendo como base os seguintes dados hipotéticos: CASO PRÁTICO: DESCRIÇÃO VALORES a) Área total do imóvel 220,0 ha b) Área ocupada c/ benfeitorias úteis e necessárias destinadas à atividade rural 30,0 ha c) Área de produtos vegetais 80,0 ha d) Área de pastagens 40,0 ha e) Área não utilizada na atividade rural 70,0 ha f) Valor de mercado do imóvel em 01-01-2016 (valor total) R$ 580.000,00 g) Valor de mercado das benfeitorias em 01-01-2016 R$ 90.000,00 h) Valor de mercado das culturas em 01-01-2016 R$ 300.000,00 Assim temos: Área Tributável O valor da área tributável corresponde à área total do imóvel, ou seja, 220,0 ha, uma vez que não existem áreas não tributáveis. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 42 Área Aproveitável Área tributável – Área ocupada c/ benfeitorias úteis e necessárias destinadas à atividade rural 220,0 ha – 30,0 ha = 190,0 ha Grau de Utilização (Área utilizada ÷ Área aproveitável) x 100 120,0 ha ÷ 190,0 ha x 100 = 63,2% O percentual obtido deve ser informado com a utilização da primeira casa decimal após a vírgula. Se o algarismo da 2ª casa for diferente de zero, arredonde o algarismo da 1ª para o imediatamente superior. Valor da Terra Nua Valor total do imóvel – Valor das benfeitorias – Valor das culturas R$ 580.000,00 – R$ 90.000,00 – R$ 300.000,00 = R$ 190.000,00 Valor da Terra Nua Tributável (Área tributável ÷ Área total do imóvel) x Valor da terra nua (220,0 ha ÷ 220,0 ha) x R$ 190.000,00 = R$ 190.000,00 Cálculo do Imposto Alíquota = 1,30% (conforme tabela constante no slide 34) R$ 190.000,00 x 1,30% = R$ 2.470,00 O imposto de R$ 2.470,00 poderá ser pago em quota única ou parcelado em até 4 quotas mensais de R$ 617,50 cada uma. PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO Apresentamos a seguir a Declaração do ITR preenchida com os dados do exemplo. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 43 PREENCHIMENTO DO DIAC - DADOS DO IMÓVEL RURAL Nesta ficha devem ser informados os dados relativos à identificação do imóvel rural que está sendo declarado. Preencha os campos dessa ficha de acordo com as seguintes instruções: Que tipo de declaração você pretende fazer? Marque Declaração Original, se esta declaração for a primeira a ser apresentada para o exercício de 2017, para este imóvel rural. Marque Declaração Retificadora, se esta declaração tiver por objetivo alterar outra já apresentada para o exercício de 2017, para este imóvel rural. Dados do Imóvel: Nome do Imóvel Rural - Informe o nome pelo qual o imóvel rural é conhecido. Área Total Imóvel - ha - Informe a área total do imóvel rural existente na data da efetiva apresentação da declaração, em hectares, utilizando-se a primeira casa decimal e desprezando-se as demais. Código Imóvel Incra - Informe o código do imóvel rural atribuído pelo Incra. Endereço ou indicações para a localização do imóvel - Informe o endereço completo da localização do imóvel rural. Tipo Logradouro - Selecione o tipo do logradouro, tais como colônia, estrada, núcleo, rodovia, trecho, vale etc. Logradouro - Informe o nome do logradouro, ou caso não exista, forneça indicações para a localização do imóvel rural. Distrito - Informe o distrito ou vila de localização do imóvel rural, se for o caso. UF - Selecione a sigla da Unidade da Federação (UF) a que pertence o município de localização do imóvel rural. Município de Localização (Domicílio Tributário) - Selecione o nome do município de localização do imóvel rural. O imóvel que pertencer a mais de um município deve ser enquadrado no município onde fique a sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado no município onde se localize a maior parte do imóvel. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 44 CEP - Informe o Código de Endereçamento Postal (CEP) do município do imóvel rural, com oito dígitos. O Contribuinte é - Clique no botão Pessoa Física ou Pessoa Jurídica de acordo com a condição do contribuinte. O Imóvel pertence a um condomínio? - Se o imóvel rural pertencer a condomínio, ou seja, a duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas, assinale SIM. Caso contrário, assinale NÃO. Imóvel imune ou isento do ITR? - Se o imóvel rural estiver imune ou isento do imposto, clique no botão SIM. Caso o imóvel rural não esteja nem imune nem isento do imposto, clique no botão NÃO. Há, nesta ficha, pelo menos um dado diferente do informado na respectiva ficha da Declaração de 2016 que não foi comunicado à RFB para fins de alteração no Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)? - Assinale SIM, se houve pelo menos uma alteração em relação aos dados informados na ficha “Dados do Imóvel Rural” da DITR 2016, que não foi comunicado à RFB para fins de alteração no CAFIR. Caso contrário, assinale NÃO. A SEGUIR: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470site: www.auditarauditoria.com 45 PREENCHIMENTO DO DIAC - IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nesta ficha devem ser informados os dados relativos à identificação do contribuinte. Preencha os campos dessa ficha de acordo com as seguintes instruções: Dados do Contribuinte - CPF/CNPJ Pessoa Física - Informe o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), com 11 dígitos. Se espólio, informe o número de inscrição no CPF da pessoa falecida. Pessoa Jurídica - Informe o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com 14 dígitos. Nome da Pessoa Física/Nome Empresarial Pessoa Física - Informe o nome completo do contribuinte. Se a Declaração for de espólio, informe o nome da pessoa falecida. Neste caso, preencha também os campos CPF do Inventariante e Nome do Inventariante Pessoa Jurídica - Informe o nome empresarial (firma, razão social ou denominação da pessoa jurídica) do contribuinte. Data Nascimento - Informe a data de nascimento do contribuinte, se pessoa física, com dois algarismos para o dia, dois para o mês e quatro para o ano. CPF do Cônjuge - Se o contribuinte for pessoa física, informe o número de inscrição no CPF do cônjuge ou do companheiro, com 11 dígitos. Partic. Condomínio (%) - Em caso de condomínio, informe o percentual de participação do declarante na área do imóvel, observando a situação existente na data da efetiva apresentação da declaração. Utilize a primeira casa decimal e despreze as demais. A situação em que alguém adquire parte de imóvel e não realiza delimitação no título da parte adquirida é considerada condomínio, caso o instrumento de transferência tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Endereço para a entrega de correspondência - Informe o endereço completo, preferencialmente urbano, para encaminhamento de correspondência, inclusive o CEP com oito dígitos. Se for o do imóvel rural, repita os dados do campo "Endereço ou Indicações para Localização do Imóvel" da ficha “Dados do Imóvel Rural”. Em caso de devolução de correspondência pelos Correios, o contribuinte está sujeito a intimação por edital, cujo não atendimento no prazo legal enseja a adoção pela RFB das medidas necessárias, à revelia do contribuinte. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 46 Se o imóvel pertence a espólio CPF do Inventariante - No caso de espólio, informe o número de inscrição no CPF do inventariante, com 11 dígitos. Nome do Inventariante - No caso de espólio, informe o nome completo do inventariante. Representante Legal - Preencha os campos “CPF do Repres. Legal” e “Nome do Representante Legal”, caso a declaração a ser apresentada refira-se a imóvel rural de pessoa incapaz ou de qualquer pessoa que tenha dado poderes específicos para outra representá-la perante a RFB. CPF do Repres. Legal - Informe o número de inscrição no CPF do representante legal, com 11 dígitos. Nome do Representante Legal - Informe o nome completo do representante legal. Alteração no Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR) Há, nesta ficha, pelo menos um dado diferente do informado na respectiva ficha da Declaração de 2016 que não foi comunicado à RFB para fins de alteração no Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR)? - Assinale SIM, se houve pelo menos uma alteração em relação aos dados informados na ficha “Dados do Imóvel Rural” da DITR2016, que não foi comunicado à RFB para fins de alteração no CAFIR. Caso contrário, assinale NÃO. A SEGUIR: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 47 AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 48 A ficha destinada a coletar informações adicionais sobre a atividade pecuária exercida pelo contribuinte, é de preenchimento obrigatório caso o imóvel rural que esteja sendo declarado tenha área igual ou superior a: a) 1.000ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; b) 500ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; e c) 200ha, se localizado em qualquer outro município. A área utilizada com a atividade pecuária de imóvel enquadrado nesses limites sujeita-se a índices de lotação por zona de pecuária. As áreas informadas nos campos 04, 05, 06, 11 e 12 devem ser expressas em hectares, utilizando-se a primeira casa decimal e desprezando-se as demais. INFORMAÇÕES SOBRE ATIVIDADE PECUÁRIA A SEGUIR: AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 49 CAPITULO IV - ATO DECLARATÓRIO AMBIENTAL – ADA 1. Prazo de Entrega do Ato Declaratório Ambiental – ADA 2. Geração do Ato Declaratório Ambiental – ADA AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 50 Prazo de Entrega do Ato Declaratório Ambiental – ADA A partir do Exercício de 2007 a declaração original do ADA passou a ser apresentada anualmente, de 1º de janeiro a 30 de setembro. No caso de declarações retificadoras o prazo se estende até 31 de dezembro. Assim, a partir do Ato Declaratório Ambiental – ADA – Exercício 2007 a apresentação passou a se dar com periodicidade ANUAL, no prazo de 1º/01 a 30/09, independentemente de declarações efetuadas em Exercícios anteriores (1997 a 2006) e/ou da ocorrência de alterações nas características dos imóveis rurais. Geração do Ato Declaratório Ambiental – ADA Para fins de exclusão das áreas não tributáveis da área total do imóvel rural, o contribuinte deve apresentar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declaratório Ambiental (ADA) a que se refere o art. 17-O da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, observada a legislação pertinente. O contribuinte cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), a que se refere o art. 29 da Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012, deverá informar na DITR o respectivo número do recibo de inscrição. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 51 Curiosidade Caso o contribuinte não tenha apresentado o ADA, quais as consequências em relação à DITR? Caso não tenha apresentado o ADA, o contribuinte não pode excluir da tributação na DITR as áreas de informação obrigatória em ADA, devendo ser paga a diferença de imposto que eventualmente deixou de ser recolhida em virtude da exclusão das referidas áreas, com os acréscimos legais cabíveis (multa e juros). (Lei nº 6.938, de 1981, art. 17-O, § 1º, com redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000, art. 1º) CAPÍTULO V – APLICAÇÃO PRÁTICA PREENCHIMENTO DA DITR. 1. Dados do imóvel rural �Nome do Imóvel Rural �Informe o nome pelo qual o imóvel rural é conhecido. �ÁreaTotal Imóvel - ha �Informe a área total do imóvel rural existentena data da efetiva apresentação da declaração, em hectares, utilizando-se a primeira casa decimal e desprezando-se as demais. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 52 Ficha de preenchimento obrigatório “dados do imóvel” 1. Dados do imóvel rural na DITR Conversor de Unidades de Medidas Agrárias � Selecione: “Ferramentas” “Conversor de Unidades de Medidas Agrárias”; � Informe a área a ser convertida; � Escolha a unidade de medida de área pretendida. � Com a Declaração a ser preenchida aberta, escolha o botão "Transportar", e em seguida clique no campo de área que receberá o transporte; A conversão da unidade de medida informada em hectares pode ser realizada através do conversor de medidas constante no programa DITR. Segue abaixo o passo a passo para conversão AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 53 1º PASSO 2º PASSO INFORMA A ARÉA DO IMOVEL ESCOLHA A UNIDADE DE MEDIDA 3º PASSO 4º PASSO CLIQUE NA NO CAMPO “AREA TOTAL” E DEPOIS EM “TRANSPORTAR” CLIQUE NA NO CAMPO “CANCELAR TRANSPORTE ” SE DESEJAR CANCELAR AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 54 Informe o número de inscrição no (CPF), com 11 dígitos. Se espólio, informe o número de inscrição no CPF da pessoa falecida. PREENCHIMENTO DO DIAC - IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nesta ficha devem ser informados os dados relativos à identificação do contribuinte. Preencha os campos dessa ficha de acordo com as seguintes instruções: Dados do Contribuinte CPF Pessoa Física CNPJ Pessoa Jurídica Informe o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com 14 dígitos. Se a pessoa falecida não for inscrita no CPF, a inscrição deve ser providenciada, exclusivamente nas unidades da RFB, pelo inventariante, cônjuge meeiro, companheiro ou sucessor a qualquer título. Nota: Se a Declaração for de espólio, informe o nome da pessoa falecida. Neste caso, preencha também os campos CPF do inventariante e Nome do inventariante. Atenção: Caso tenha havido alteração do seu nome e essa não tenha sido comunicada à RFB, providencie a atualização. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 55 � Data Nascimento � Informe a data de nascimento do contribuinte, se pessoa física, com dois algarismos para o dia, dois para o mês e quatro para o ano. � CPF do Cônjuge � Se o contribuinte for pessoa física, informe o número de inscrição no CPF do cônjuge ou do companheiro, com 11 dígitos. �Participação Condomínio (%) � Em caso de condomínio, informe o percentual de participação do declarante na área do imóvel, observando a situação existente na data da efetiva apresentação da declaração. Utilize a primeira casa decimal e despreze as demais. A situação em que alguém adquire parte de imóvel e não realiza delimitação no título da parte adquirida é considerada condomínio, caso o instrumento de transferência tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imóveis. � Endereço para a entrega de correspondência � Informe o endereço completo, preferencialmente urbano, para encaminhamento de correspondência, inclusive o CEP com oito dígitos. Se for o do imóvel rural, repita os dados do campo "Endereço ou Indicações para Localização do Imóvel" da ficha “Dados do Imóvel Rural”. Em caso de devolução de correspondência pelos Correios, o contribuinte está sujeito a intimação por edital, cujo não atendimento no prazo legal enseja a adoção pela RFB das medidas necessárias, à revelia do contribuinte. �Se o imóvel pertence a espólio � CPF do Inventariante � Nome do Inventariante • Se o inventariante ainda não tiver sido nomeado, informe o número de inscrição no CPF e o nome do cônjuge meeiro, do(a) companheiro(a) ou do sucessor a qualquer título. NOTA AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 56 DADOS DO CONTRIBUINTE PJ OU PF No preenchimento dos dados desta ficha deve ser observada a situação existente na data da efetiva apresentação da Declaração. Para incluir um condômino, clique em Novo; para editar um já informado, clique em Editar e para excluí-lo, clique em Excluir. Preencha os campos dessa ficha de acordo com as seguintes instruções: � Dados dos Condôminos Informe os números de inscrição no CPF ou no CNPJ dos condôminos que tenham as maiores participações na área do imóvel, até dez, exceto o declarante, em ordem decrescente de participação das suas respectivas áreas. � Preenchimento do Diac - Demais Condôminos Atenção: � Se o percentual de participação de cada condômino for igual, a indicação dos condôminos pode ser efetuada na ordem alfabética. AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 57 Tratando-se de imóvel em condomínio preencha esta ficha!Tratando-se de imóvel em condomínio preencha esta ficha! Para inclusão dos nomes dos condôminos que tenham as maiores participações na área do imóvel, até dez, exceto o declarante, em ordem decrescente de participação das suas respectivas áreas, observando a situação existente na data da efetiva apresentação da declaração clique na aba novo. Campo preenchido com até 10 condôminos AUDITAR AUDITORIA & CONSULTORIA Palestrante: João Paulo de Melo 08/08/2017 Rua Itauçu, 464, Morada Nova, Goiânia/GO Tel: 62 3922-5470 site: www.auditarauditoria.com 58 � Preenchimento do Diac - Aquisição/Alienação Dados da Aquisição de Área Total: Preencha os campos desta sub-ficha com as informações relativas a cada aquisição de área total de imóvel rural ocorrida após a data da efetiva apresentação da DITR de 2016, que, na data da efetiva apresentação da DITR2017, integre a área total do imóvel rural correspondente a esta declaração. � Se o imóvel rural foi inscrito no Cafir a partir de 1º de outubro de 2016, preencha esta sub-ficha se, após a inscrição, adquiriu área(s) total(is) de imóvel(is) rural(is) que, na data da efetiva apresentação da DITR2017, integre(m) a área total do imóvel rural correspondente a esta declaração. � Se ocorreram mais de doze aquisições de áreas totais, o contribuinte deve informar as doze aquisições de maior área. OBSERVAÇÃO � CPF / CNPJ do Alienante Informe o número de inscrição no CPF, com 11 dígitos, se pessoa física, ou o número de inscrição no CNPJ, com 14 dígitos, se pessoa jurídica, do alienante da área. � Data de aquisição: Informe a data da aquisição, com dois algarismos para o dia, dois para o mês e quatro para o ano. O programa ITR2017 somente aceita informação de aquisição total cuja data seja igual ou posterior a 23/08/2016. A data informada
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