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Aclerton Pinheiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA DO MÚSCULO LISO MESTRANDO EM FARMACOLOGIA Anticolinérgicos e Bloqueadores Neuromusculares MORFOLOGIA MICROSCÓPICA DO SNA Receptores Metabotrópicos Receptores Ionotrópicos www.themegallery.com Company Logo Content Anticolinérgicos TIPOS ANTICOLINÉRGICOS NICOTÍNICOS INDIRETOS: Inibem a liberação de ACh na fenda sináptica Q T O A O R E C E P T O R Q T O A O M O D O D E A Ç Ã O DIRETOS: exercem antagonismo farmacológico sobre o receptor colinérgico ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS Antagonistas Muscarínicos Atropina Escopolamina Homatropina Pirenzepina Ipratrópio Tiotrópio Tolterodina Ciclopentolato Atropa belladonna (erva-moura mortal) Histórico ÁTROPOS + BELLADONNA = Atropa belladonna Datura stramonium Figueira-do-inferno ou estramônio Hyoscyamus niger Meimendro negro ATROPINA ESCOPOLAMINA Histórico Datura stramonium Hyoscyamus niger F re q u ê n c ia C a rd ía c a T-SNARES V-SNARES EXOCITOSE EXOCITOSE Bloqueadores Neuromusculares Histórico Curare era utilizado por índios nas pontas de suas flechas na América do Sul; Não provocava relaxamento em quem consumia a caca; No final do século XVI algumas amostras foram enviadas para Europa; Em 1850 Claude Bernard demonstrou efeito na junção neuromuscular. Em 1935 King demonstrou a estrutura essencial da tubocurarina; Seu uso clínico teve início em 1932 por West, no tratamento de pacientes com tétano e distúrbios espásticos. Em 1942, Griffith e Johnson publicaram o primeiro ensaio com curare para produzir relaxamento muscular em anestesia geral; Histórico Tubocurarina Revisão Receptores Colinérgicos Muscarínicos (mAChR) Receptores Colinérgicos Nicotínicos (nAChR) Receptores Colinérgicos Receptores Nicotínicos Muscular (N1 ou Nm) Ganglionar Neuronal (N2 ou Nn) SNC Músculo Esquelético Medula Adrenal Revisão Receptores Nicotínico Revisão Anticolinérgicos Revisão ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS ANTICOLINÉRGICOS NICOTÍNICOS DIRETOS: exercem antagonismo farmacológico sobre o receptor colinérgico INDIRETOS: Inibem a liberação de ACh na fenda sináptica Q T O A O R E C E P T O R Q T O A O M O D O D E A Ç Ã O TIPOS Revisão Junção Neuromuscular (Mioneural/Placa Motora) Drogas utilizadas como adjuvantes anestésico, para produzir paralisia. Bloqueadores Não-despolarizantes: Bloqueadores Despolarizantes: Bloqueadores Neuromusculares Classificação BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Despolarizantes Não-despolarizantes FARMACODINÂMICA Bloqueadores Neuromusculares Classificação DURAÇÃO DE AÇÃO BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Prolongada Curta Intermediária Bloqueadores Neuromusculares Classificação ESTRUTURA QUÍMICA BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Alcalóides naturais Benzilisoquinolinas Esteróides de amônio Bloqueadores Neuromusculares Bloqueadores Não-Despolarizantes Derivados da Isoquinolina Atracúrio [Ação Intermediária] Doxacúrio [Ação Longa] Mivacurina [Ação Longa] Derivados Esteróides Pancurônio [Ação Longa] Piperacurônio [Ação Longa] Vecurônio[Ação Intermediária] Rocurônio [Ação Intermediária] Bloqueadores Neuromusculares Bloqueadores Não-Despolarizantes PANCURÔNIO GALAMINAATRACÚRIO CISATRACÚRIO VECURÔNIOROCURÔNIO Bloqueadores Neuromusculares DE50 (mg/kg) Longa Duração Pancurônio 0,036 Pipecurônio 0,021 d-Tubocurarina 0,23 Metocurina 0,14 Doxacúrio 0,012 Galamina 1,3 Alcurônio 0,11 Duração Inter. Rocurônio 0,147 Vecurônio 0,027 Atracúrio 0,12 Cisatracúrio 0,026 Curta Duração Mivacúrio 0,039 Bloqueadores Neuromusculares Farmacodinâmica dos BNM JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Ach se liga nos receptores nicotínicos: influxo de sódio e efluxo de potássio – despolarização e início do impulso elétrico (potencial de ação) Impulso elétrico causa abertura do canal de cálcio Impulso elétrico propagado ao longo do axônio- influxo de sódio e efluxo de potássio Impulso elétrico atravessa o sarcolema – ativa canais de cálcio do retículo sarcoplasmático – contração muscular Bloqueadores Neuromusculares NÃO DESPOLARIZANTE Bloqueiam a ligação da ACh e abertura dos canais iônicos ACh se liga nos receptores nicotínicos e promove a despolarização DESPOLARIZANTE Abertura persistente dos receptores nicotínicos - Despolarização sustentada BLOQUEIO NEUROMUSCULAR Farmacodinâmica dos BNM Bloqueadores Neuromusculares BLOQUEIO DESPOLARIZANTEBLOQUEIO NÃO-DESPOLARIZANTE Farmacodinâmica dos BNM Bloqueadores Neuromusculares BLOQUEIO DESPOLARIZANTE BLOQUEADORES DESPOLARIZANTES São na verdade, agonistas nocotínicos. Fase I: Despolarização persistente (fasciculação – excitação repetitiva) A despolarização da placa terminal é iniciada Sustentam a despolarização (-10 mV) Fase II: A Despolarização sustentada faz com que os canais de sódio voltagem-dependentes fiquem no estado inativado e os receptores colinérgicos fiquem dessensibilizados. Isso leva a um bloqueio da placa terminal (paralisia flácida). Farmacodinâmica dos BNM Bloqueadores Neuromusculares BLOQUEIO NÃO-DESPOLARIZANTE BLOQUEADORES NÃO DESPOLARIZANTES Se ligam no receptor nicotínico e competem com a acetilcolina. Doses mais altas: penetram nos poros dos canais iônicos causando bloqueio motor mais intenso Farmacodinâmica dos BNM Bloqueadores Neuromusculares Farmacocinética dos BNM Compostos Quaternários Pouco Absorvidos V.O Não Atravessam BHC V.D restrito Relaxantes Esteróides Metabolizados em 3-OH; 17-OH e 3,17-OH. 3-OH, possuem 40-80% da potência original da droga. Atracúrio e Cis-Atracúrio Degradação espontâne(Hoffman) Bloqueadores Neuromusculares Indicações Terapêuticas Intubação endotraqueal Relaxante muscular Cirúrgico Tétano Eletroconvulsoterapia Bloqueadores Neuromusculares Efeitos Adversos dos BNM nos Sistemas Sistema Cardiovascular Mivacúrio, Atracúrio, Pancurônio* e d-Tubocurarina Succinilcolina**. Respiratório Rapacurônio*, d-Tubocurarina e Mivacúrio Elevação da Pressão Intra-ocular, Intragástrica e Dor Muscular Succinilcolina Bloqueadores Neuromusculares Padrão de Bloqueio Bloqueadores Neuromusculares Miastenia Gravis Artigo BNM mais utilizados no Brasil BNM mais utilizados no NE Regime de administração dos BNM Uso de neostigmina p/ reversão Critérios de recuperação Boa respiração, capacidade de abrir os olhos, de apertar a mão e de levantar as pernas Principais Complicações Relatadas Conclusões Todos tem a mesma eficácia. Início e duração de efeito constituem importantes critérios de escolha. Diferem quanto ao perfil de efeitos adversos, especialmente os cardiovasculares. Em UTIs deve-se usar a menor dose possível do bloqueador neuromuscular, privilegiando a administração em bolo em detrimento da infusão contínua. Não se deve administrar continuamente por mais de 2 dias, a fim de evitar a paralisiapersistente após a interrupção do tratamento.
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